864 resultados para Perversão sexual Psicanálise lacaniana


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Violncia sexual contra a mulher uma das expresses da violncia baseada no gnero, que tem como origem o desequilbrio de poder existente entre homens e mulheres, com maior ou menor intensidade, em todos os pases do mundo. Atualmente reconhecida como um problema de direitos humanos pela ONU, incluindo a violncia emocional, fsica e sexual. A prevalncia de violncia sexual muito difcil de determinar, mas provavelmente afeta pelo menos um tero das mulheres alguma vez na vida. Tem variadas conseqncias sobre a sade fsica, mental e ginecolgica da mulher, as que dependem em grande parte do atendimento recebido logo aps a violncia. Infelizmente, a maior parte dos servios de emergncia no esto preparados para prestar atendimento adequado. O atendimento deve ser multidisciplinar e incluir anamnese e exame clnico cuidadosos utilizando exames laboratoriais, tratamento das leses fsicas e da crise emocional, preveno da gravidez e de doenas de transmisso sexual, includos HIV/AIDS e com seguimento de pelo menos seis meses.

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OBJETIVO: identificar disfunes sexuais em pacientes com cncer de colo uterino submetidas radioterapia exclusiva pela tcnica de braquiterapia de alta taxa de dose. MTODOS: foi realizado um estudo descritivo do tipo corte transversal no perodo de janeiro a junho de 2004. O estudo envolveu 71 pacientes selecionadas de acordo o perfil estabelecido e que vinham sendo seguidas no ambulatrio de plvis do Hospital do Cncer de Pernambuco. Os dados foram coletados a partir de um questionrio estruturado, complementado por um exame ginecolgico visando investigar queixas de disfuno sexual aps a radioterapia. Foi utilizado o programa estatstico Epi-Info 6.04 para processamento e anlise dos dados. A anlise descritiva foi feita pela mdia, mediana, valores mximo e mnimo. Para anlise bivariada foram realizados os testes de homogeneidade marginal e McNemar, considerando um nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: das complicaes ginecolgicas identificadas, destacam-se fibrose, estenose e atrofia vaginais (98,6, 76,1 e 71,8% dos casos, respectivamente). As disfunes sexuais identificadas foram: frigidez e falta de lubrificao, de excitao e de orgasmo, que ocorreram em 76,1% dos casos, falta de libido em 40,8% e vaginismo em 5,6% dos casos. CONCLUSES: as disfunes sexuais so freqentes em pacientes com cncer do colo uterino avanado tratadas com radioterapia exclusiva utilizando o protocolo de braquiterapia de alta taxa de dose. Ateno especfica deve ser dada anamnese sexual e ao exame ginecolgico durante o acompanhamento destas pacientes.

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OBJETIVO: traduzir e validar o Female Sexual Function Index (FSFI) para grvidas brasileiras. MTODOS: participaram da pesquisa 92 gestantes assistidas em ambulatrio de pr-natal de baixo risco, com diagnstico da gravidez confirmado por ultra-sonografia precoce. Inicialmente, traduzimos o questionrio FSFI para a lngua portuguesa (do Brasil), de acordo com os critrios internacionais. Foram realizadas adaptaes culturais, conceituais e semnticas do FSFI, em funo das diferenas da lngua, para que as gestantes compreendessem as questes. Todas as pacientes responderam duas vezes ao FSFI, no mesmo dia, com dois entrevistadores diferentes, com intervalo de uma hora de uma entrevista para a outra. Em seguida, 7 a 14 dias depois, o questionrio foi novamente aplicado numa segunda entrevista. Foram avaliadas a confiabilidade (consistncia interna intra e interobservador) e a validade do construto (para demonstrar que o questionrio avalia a funo sexual). RESULTADOS: adaptaes culturais foram necessrias para obtermos a verso final. A consistncia interna intra-observador (alfa de Chronbach) dos diversos domnios oscilou de moderada a forte (0,791 a 0,911) e a consistncia interobservador variou de 0,791 a 0,914. Na validao do construto, foram obtidas correlaes de moderada a forte entre os escores finais (gerais) do FSFI e do Quociente Sexual Feminino (QS-F), que tem a capacidade de avaliar a funo sexual feminina. CONCLUSES: o FSFI foi adaptado lngua portuguesa e cultura brasileira, apresentando significante confiabilidade e validade, podendo ser includo e utilizado em futuros estudos da funo sexual de grvidas brasileiras.

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OBJETIVO: avaliar as repercusses das cirurgias de correo de distopia genital sobre a funo sexual feminina, bem como os resultados anatmicos ps-operatrios, e detectar possveis correlaes entre eles. MTODOS: estudo prospectivo realizado entre outubro de 2004 e setembro de 2006. Foram includas 43 mulheres sexualmente ativas com distopia genital com indicao de cirurgia de reconstruo do assoalho plvico. No pr-operatrio e trs e seis meses aps a cirurgia, as pacientes responderam ao questionrio de avaliao do comportamento sexual e escalas analgicas para quantificao do grau de desejo, excitao e satisfao, alm de se submeterem a exame fsico para graduao da distopia genital. Para anlise dos resultados, utilizaram-se os testes de simetria de Bowker, Wilcoxon, t de Student, chi2 e anlise de varincia (ANOVA), quando indicados, com limite de significncia estatstica de 5% (p<0,05). RESULTADOS: as 43 mulheres completaram o seguimento de trs e seis meses aps a cirurgia, mas duas perderam os parceiros. Houve melhora significativa na qualificao da vida sexual (p=0,03). Dispareunia (25,6% no pr-operatrio versus 17,1% no ps-operatrio), incmodo (27,9 versus 0%), embarao (20,9 versus 0%) e medo (2,3 versus 0%) melhoraram de forma significativa (p<0,001). As escalas analgicas de desejo (5 versus 7, p=0,001), excitao (6 versus 8, p<0,001) e satisfao com a vida sexual (5 versus 7, p<0,001) tambm apresentaram melhora significativa. Houve melhora significativa entre os estdios clnicos do pr-operatrio e seis meses aps a cirurgia (p<0,001). No houve correlao significativa entre as alteraes nas dimenses vaginais e a mudana na funo sexual. CONCLUSES: aps cirurgias de reconstruo do assoalho plvico, houve melhora significativa na qualificao da vida sexual e no estadiamento clnico das distopias. No entanto, no houve correlao entre estes indicadores.

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OBJETIVO: descrever a idade de incio da atividade sexual (sexarca) e a sua associao com a idade das mulheres com a infeco por papilomavrus humano (HPV) e com as alteraes citolgicas no exame de papanicolaou. MTODOS: mulheres da populao geral foram recrutadas para participar de um estudo de rastreamento de cncer cervical e leses pr-malignas. Aps a aplicao de questionrio comportamental, foram submetidas ao rastreamento com gia cervical e teste para DNA de HPV de alto risco, por meio de Captura Hbrida 2. Este projeto faz parte do Latin American Screening Study, que envolve mulheres do Brasil e da Argentina, e os dados aqui apresentados referem-se aos centros brasileiros nas cidades de Porto Alegre, So Paulo e Campinas. RESULTADOS: de 8.649 mulheres entrevistadas, 8.641 relataram atividade sexual prvia e foram includas na anlise. A mdia de idade no momento da entrevista foi de 38,1&plusmn;11,04 anos, com incio da atividade sexual em mdia aos 18,5&plusmn;4,0 anos. Identificamos que a idade do incio da atividade sexual aumenta de acordo com o aumento da faixa etria no momento da entrevista, isto , mulheres mais novas relataram sexarca mais precoce que mulheres mais velhas (p<0,001). Em relao infeco por HPV de alto risco, do total de mulheres que haviam iniciado as relaes sexuais, 3.463 foram testadas, com 17,3% de positividade para HPV. Notadamente, em todos os centros, as mulheres com idade ao incio da atividade sexual abaixo da mdia da populao entrevistada apresentaram positividade maior para HPV (20,2%) do que as mulheres com sexarca em idade acima da mdia (12,5%) - Odds Ratio (OR)=1,8 (IC95%=1,5-2,2; p<0,001). Em relao citologia, mulheres com sexarca abaixo da mdia de idade apresentaram tambm maior percentual de citologia alterada > ou = ASC-US (6,7%) do que mulheres com sexarca em idade maior que a mdia (4,3%) - OR=1,6 (IC95%=1,3-2,0; p<0,001). CONCLUSES: a infeco por HPV e a presena de alteraes citolgicas identificadas no rastreio de leses cervicais em uma populao assintomtica estiveram significativamente associadas idade mais precoce no incio das relaes sexuais. Ademais, identificamos tambm que as mulheres desta amostra apresentaram diminuio da idade ao incio da atividade sexual, nas ltimas dcadas, sugerindo importante causa para o acrscimo da prevalncia de HPV e as leses decorrentes desta infeco.

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OBJETIVO: traduzir para o portugus, adaptar culturalmente e validar o questionrio Female Sexual Function Index (FSFI). MTODOS: dois tradutores brasileiros, cientes dos objetivos desta pesquisa, preparam duas verses do FSFI para o portugus, as quais foram retro-traduzidas por outros dois tradutores ingleses. As diferenas foram harmonizadas e pr-testadas em um estudo piloto. As verses finais do FSFI e de outro questionrio, o Short-Form Health Survey, j vertido e publicado em portugus, foram simultaneamente administradas a cem pacientes. Foram testadas as propriedades psicomtricas do FSFI, como confiabilidade (consistncia interna e teste-reteste) e validades de construto. O reteste foi realizado aps quatro semanas, a partir da primeira entrevista. RESULTADOS: o processo de adaptao cultural no alterou a verso em portugus do FSFI comparado ao original. O alfa de Cronbach padronizado do questionrio foi 0,96; avaliado por domnios, variou de 0,31 a 0,97. Como medida de confiabilidade teste-reteste, foi aplicado o coeficiente de correlao intra-classes, que foi considerado forte e idntico (1,0). O coeficiente de correlao de Pearson entre o FSFI e o Short-Form Health Survey foi positivo, mas fraco na maioria dos domnios afins, variando de 0,017 a 0,036. CONCLUSES: a verso do FSFI foi traduzida para o portugus e adaptada culturalmente e vlida para avaliao da resposta sexual das mulheres brasileiras.

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OBJETIVO: elaborar e validar um questionrio para medir os diferentes domnios da funo sexual nas mulheres brasileiras ps-menopausa. MTODOS: participaram deste estudo 251 mulheres entre 2 e 15 anos aps menopausa. Foi examinada a reprodutibilidade/confiabilidade do instrumento pelos coeficientes de correlao linear, intraclasse e concordncia de Lin. A consistncia interna foi examinada pelo coeficiente &#945; de Cronbach. A verificao da face, contedo e construto seguiram diretrizes tericas clssicas para validao de testes. RESULTADOS: foi gerado um instrumento inicial com 57 itens estruturados em nove domnios. Foram eliminados 14 (24,5%) questes por baixa correlao com a escala total ou pequeno poder de discriminao. A forma final com 43 itens demonstrou excelente reprodutibilidade (r=0,719; IC95%=0,690-0,750; pc=0,887; IC95%=0,850-0,930; p<0,001) e confiabilidade. A consistncia interna da escala foi excelente (&#945; de Cronbach 0,951) e cerca de 60% dos avaliadores confirmaram as validades de face e contedo. O exame da validade de construto mostrou adequao do instrumento (&#945;=0,951). CONCLUSES: concluiu-se que o questionrio proposto adequado para examinar a funo sexual feminina em mulheres ps-menopausa.

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OBJETIVO: verificar se h diferena na prevalncia de disfuno sexual e nos escores dos domnios da funo sexual entre um grupo de mulheres atendido no servio pblico e outro atendido no privado, e apurar se h associao entre disfuno sexual e renda familiar e escolaridade. MTODOS: estudo transversal no qual foram includas 201 mulheres sexualmente ativas, com idade de 18 a 45 anos, das quais 90 foram atendidas no servio pblico e 111, no setor privado. Avaliaram-se idade, estado civil, uso de anticoncepo hormonal, renda e escolaridade, e todas as mulheres foram submetidas ao ndice da Funo Sexual Feminina (IFSF), instrumento utilizado para avaliao da sexualidade. Para anlise estatstica, foi utilizado o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences) verso 15.0, aplicando-se o teste do &#967;2 para variveis categricas e o t de Student para amostras independentes. RESULTADOS: a comparao entre os grupos (setor pblico versus setor privado) no mostrou diferena significativa na prevalncia de disfuno sexual (20 e 23,4%, p=0,5) nem nos escores dos domnios sexuais: desejo (3,91,3 e 3,81,0, p=0,6), excitao (4,50,8 e 4,40,9, p=0,5), lubrificao (5,21,2 e 5,00,9, p=0,1), orgasmo (5,01,2 e 4,91,1, p=0,5), satisfao (5,21,2 e 5,11,0, p=0,9), e dor (5,31,1 e 5,21,0, p=0,8). A disfuno sexual ocorreu em 28% das mulheres com renda entre dois e quatro salrios mnimos, 17,5% daquelas com renda maior ou igual a cinco salrios e em 14,3% daquelas com renda menor ou igual a um salrio (p=0,1). Em relao escolaridade, a disfuno ocorreu em 30,2% das mulheres com ensino fundamental, 24,2% daquelas com ensino mdio e 13,4% e das mulheres com ensino superior (p=0,09). CONCLUSES: no se observou diferena significativa na prevalncia de disfuno sexual e nos escores dos domnios sexuais entre os grupos, nem associao de disfuno sexual com renda ou escolaridade.

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OBJETIVO: Comparar a funcao sexual de gravidas adultas saudaveis a de mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) no terceiro trimestre da gravidez. MTODOS: Estudo transversal com dois grupos de gestantes em acompanhamento pre-natal. Foram criterios de inclusao: idade materna .20 anos, idade gestacional .28 semanas, relacionamento heterossexual com o mesmo parceiro ha pelo menos 6 meses e ser alfabetizada. Os criterios de exclusao foram: presenca de intercorrencias clinicas e/ou obstetricas que contraindicassem atividade sexual; hipertensao arterial controlada por medicamentos; gravidez resultante de estupro; parceiro sexualmente indisponivel ou ausente no ultimo mes; internacao hospitalar no ultimo mes; uso de cremes vaginais nos ultimos 30 dias; gestacao gemelar; uso regular de alcool e/ou drogas ilicitas; uso de medicamentos que interferissem na funcao sexual. Oitenta e sete pacientes preencheram os criterios de selecao e participaram do estudo. Para avaliacao da funcao sexual destes grupos utilizou-se o questionario Quociente Sexual . Versao Feminina (QS-F). Testes X e t de Student foram utilizados para comparar diferencas entre os grupos, com valores p<0,05 considerados estatisticamente significantes. A analise estatistica foi realizada com o software Instat 3. RESULTADOS: A idade gestacional media nos dois grupos era de 34 semanas. Nao foram detectadas diferencas significantes nos escores medios totais do QS-F nos dois grupos (62,5 saudaveis vs 62,8 DMG, p=0,9). Aproximadamente metade das participantes (47 e 47,5% das saudaveis e DMG, respectivamente, p=0,9) teve escores totais de ate 60 na escala do QS-F, o que indica comprometimento em algum dos dominios avaliados (desejo e satisfacao sexual, excitacao, orgasmo, dispareunia e vaginismo). CONCLUSES: A prevalencia de comprometimento do desempenho sexual foi alta em gestantes no terceiro trimestre, nao diferindo significativamente entre mulheres saudaveis e aquelas com DMG.

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OBJETIVO: Avaliar a influncia dos sintomas climatricos na funo sexual de mulheres de meia-idade. MTODOS: Estudo populacional de corte transversal, com amostra de 370 mulheres entre 40 e 65 anos, atendidas nas Unidades Bsicas de Sade da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Aplicou-se um questionrio referente s caractersticas sociodemogrficas, clnicas e comportamentais das mulheres. A funo sexual foi avaliada pelo Female Sexual Function Index (FSFI), enquanto os sintomas do climatrio pelo Menopause Rating Scale (MRS). RESULTADOS: No grupo estudado, 67% das mulheres apresentaram risco de disfuno sexual (FSFI&#8804;26,5). Todos os domnios do FSFI (desejo, excitao, lubrificao, orgasmo, satisfao e dor) apresentaram escores mais baixos nas mulheres com risco de disfuno sexual (p<0,001). Os domnos excitao, orgasmo e dor foram os que mais contriburam para os baixos escores do FSFI. Os sintomas somatovegetativos, urogenitais e psicolgicos do MRS apresentaram-se mais elevados nas mulheres com risco de disfuno sexual, sendo significativos para todas as comparaes (p<0,001). A anlise de regresso logstica revelou que as chances de mulheres com riscos de disfuno sexual apresentarem fogachos, humor depressivo, problemas sexuais e ressecamento vaginal foram, respectivamente, 2,1 (IC95% 1,2 - 3,5); 2,4 (IC95% 1,5 - 4,1); 2,3 (IC95% 1,4 - 3,8) e 2,2 (IC95% 1,3 - 3,6) vezes maior, quando comparadas quelas sem risco. CONCLUSO: Os sintomas climatricos parecem influenciar a funo sexual de mulheres na meia-idade.

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OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemogrfico e comportamental dos parceiros sexuais, a proporo daqueles inadequadamente tratados e os motivos da no realizao do tratamento. MTODOS: Estudo quantitativo cuja coleta de dados ocorreu de maio a outubro de 2008, em cinco maternidades pblicas de Fortaleza, Cear. Foram aplicados questionrios s parturientes internadas com sfilis que informaram ter parceiro sexual fixo. Foram analisadas as variveis sociodemogrficas e as relacionadas comunicao, diagnstico e tratamento dos parceiros sexuais. Os dados foram digitados no programa Statistical Package for the Social Sciences e foram analisados por meio de distribuies de frequncias, de medidas de tendncia central e de disperso. RESULTADOS: Participaram do estudo 56 parturientes. Os parceiros sexuais tinham mdia de idade de 29 anos, menos de 7 anos de estudo (50%), atividade laboral (82,1%), renda familiar inferior a 1 salrio-mnimo (6,4%). Eram o pai da criana 92,9 e 69,6% moravam com a parturiente. Faziam uso de lcool e drogas 50 e 12%, respectivamente. Foram comunicados do diagnstico 75,0% parceiros, a comunicao foi feita pela prpria mulher em 78,6% casos e ficaram sabendo do resultado do exame de VDRL antes ou durante o pr-natal, 59,5%. No revelaram o diagnstico 25,0% mulheres e os motivos alegados foram: desconhecer a importncia do tratamento do parceiro (50,0%), no ter estado com este parceiro aps o diagnstico (42,9%) e estar brigada (7,1%). Dos que souberam do diagnstico antes ou durante o pr-natal, 56,0% foram tratados e 6 (42,8%) foram considerados adequadamente tratados. Dentre os que no receberam tratamento, 63,6% se recusaram por no se sentir doentes, no acreditar no tratamento e medo de injeo. CONCLUSES: Os parceiros so comunicados do diagnstico de sfilis da gestante; entretanto, poucos so adequadamente tratados.

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OBJETIVO: Avaliar em gestantes saudveis no segundo trimestre a associao entre funo sexual e qualidade de vida, e funo sexual e satisfao sexual. MTODOS: Estudo transversal com 51 gestantes em acompanhamento em ambulatrio de pr-natal de baixo risco. A funo sexual foi aferida por meio do Quociente Sexual - Verso Feminina (QS-F). A qualidade de vida e a satisfao sexual foram avaliadas pelo Instrumento Abreviado de Avaliao de Qualidade de Vida da Organizao Mundial da Sade (WHOQOL-bref). Os critrios de incluso foram idade gestacional entre a 15 e a 26 semana, idade materna igual ou superior a 20 anos, mnimo de 5 anos de educao escolar, ter parceiro fixo h pelo menos 6 meses, ter tido relao sexual com penetrao vaginal nos ltimos 15 dias. Foram excludas mulheres vtimas de violncia sexual, com histria pregressa ou atual de depresso, antecedente de aborto habitual ou complicaes na gestao atual (amniorrexe prematura, trabalho de parto prematuro ou hemorragia). Para a anlise dos dados foram utilizados os testes do &#967; e exato de Fisher e p<0,05 foi considerado significante. A anlise estatstica foi realizada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: A maioria das gestantes (64,8%) obteve o QS-F de "regular a excelente" e 58,8% classificaram sua qualidade de vida como "boa". Assinalaram que estavam satisfeitas com a vida sexual 35,3% das gestantes, e 15,7% estavam muito satisfeitas. O estudo mostrou que existe associao entre QS-F "nulo a ruim" com qualidade de vida "ruim" (p=0,002) e que QS-F "regular a bom" e "bom a excelente" esto associados com "satisfao" e "muita satisfao" sexual (p<0,001). CONCLUSO: A funo sexual est associada qualidade de vida e satisfao sexual em gestantes saudveis, no segundo trimestre da gestao.