999 resultados para Obesidade Mulheres
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a efetividade do exerccio fsico como complemento teraputico no tratamento da depresso. MTODOS: Este ensaio clnico teve a participao de pacientes mulheres atendidas pelo SUS no Hospital Universitrio de Maring em tratamento com antidepressivos (n = 18: GC = 9; GE = 9). O delineamento do estudo foi elaborado com duas sesses de hidroginstica/semana, durante 12 semanas. O instrumento utilizado foi a Escala de Hamilton para Depresso, aplicado ao incio, aps 12 semanas de interveno e aps 6 meses de finalizao do ensaio clnico. Para anlise estatstica, utilizaram-se os Testes de Wilcoxon e de Mann-Whitney. RESULTADOS: Os escores de depresso reduziram-se no grupo experimental aps 12 semanas (32,66 3,12 para 24,88 2,13 pontos, p = 0,007*) e no ocorreu diferena estatisticamente significativa no grupo controle (31,11 3,51 para 30,22 3,04 pontos, p = 0,059). Aps 6 meses, no houve diferenas estatisticamente significativas para o grupo controle (31,11 3,51 para 30,22 2,81 pontos, p = 0,201). No entanto, o grupo experimental regressou aos nveis iniciais de depresso (32,66 3,12 para 29,66 1,22 ponto, p = 0,027*). CONCLUSO: Neste estudo preliminar, as pacientes submetidas prtica de exerccios fsicos associada ao tratamento convencional para depresso evidenciaram melhora significativa em relao quelas que no praticaram exerccios fsicos. Os efeitos dos exerccios fsicos sobre os sintomas depressivos desapareceram com a interrupo dos exerccios fsicos na avaliao do seguimento de 6 meses.
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Embora cresa o nmero de mulheres com abuso ou dependncia alcolica, elas ainda permanecem como alvo no prioritrio na tomada de deciso dos gestores de polticas pblicas. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil sociodemogrfico de mulheres com abuso ou dependncia do lcool, identificar o consumo alcolico, as intervenes teraputicas realizadas e alguns fatores que poderiam estar relacionados ao abandono precoce do tratamento nesta populao. METDOS: Foram includas 192 mulheres que procuraram pela primeira vez tratamento na Unidade de Pesquisa em lcool e Drogas (UNIAD) da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP), no perodo de 2000 a 2006. As informaes foram coletadas nos pronturios das pacientes, as quais foram separadas em dois grupos, usando-se como critrio o abandono de tratamento. RESULTADOS: No houve diferena significativa nas caractersticas sociodemogrficas da populao estudada. Em ambos os grupos houve predomnio de solteiras, com primeiro grau incompleto e situao de desemprego. O consumo dirio de destilados foi significantemente maior no grupo abandono gradual (p < 0,002). O grau de dependncia grave foi significantemente maior (p < 0,001) nos dois grupos em relao aos graus leve e moderado. A quantidade de lcool ingerida por semana, o uso de medicao coadjuvante e a necessidade de atendimento psiquitrico prvio foi significantemente maior no grupo abandono gradual (p < 0,001 e p < 0,002), respectivamente. CONCLUSO: Mulheres usurias de lcool que desistiram do tratamento no primeiro ms quando comparadas s no desistentes fizeram mais uso de fermentados ou a associao deste com destilados, consumiram menos unidades de lcool por semana, usaram menos medicaes coadjuvantes e procuraram menos tratamentos prvios.
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OBJETIVO: Avaliar amostra de todas as mulheres com diagnstico de transtorno psictico primrio que receberam medida de segurana e estavam em hospital de custdia e tratamento psiquitrico em regime de internao (n = 8), em virtude de homicdio ou tentativa de homicdio (artigo 121 do Cdigo Penal Brasileiro). MTODOS: Trata-se de um estudo de srie de casos. Foi realizado o levantamento retrospectivo de dados por meio de registros periciais e pareceres de equipes de assistncia. O diagnstico psiquitrico final foi realizado com base na entrevista psiquitrica e observao dos registros, utilizando-se os critrios diagnsticos do DSM-IV-TR. Houve aplicao de questionrio padronizado e escala das sndromes positiva e negativa (PANSS). RESULTADOS: Sete pacientes receberam diagnstico de esquizofrenia e uma de transtorno esquizoafetivo. A maioria das vtimas (n = 6, 60%) era membro familiar das pacientes. Foi encontrado que 37,5% (n = 3) das pacientes tinham histria prvia de comportamento violento. De acordo com a avaliao da percia psiquitrica inicial, cinco (62,5%) pacientes da amostra total apresentavam sintomatologia psictica no momento desta avaliao. As alucinaes auditivas foram os sintomas psicticos mais comuns. CONCLUSO: O estudo de fatores motivadores do comportamento homicida pode fornecer conhecimentos para o estabelecimento de intervenes teraputicas em mulheres com transtornos mentais que apresentem risco para este ou outros comportamentos violentos.
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OBJETIVO: Compreender a vivncia de familiares que frequentam o grupo de apoio Al-Anon diante da experincia do alcoolismo. MTODO: A pesquisa foi realizada com 6 mulheres, das 10 convidadas, que frequentam o grupo de autoajuda Al-Anon. A coleta de dados se deu atravs de entrevistas semiestruturadas. Os referenciais terico e metodolgico que embasaram a anlise qualitativa foram o Interacionismo Simblico e a Teoria Fundamentada nos Dados, em seus passos iniciais. RESULTADOS: Os dados resultaram em 3 categorias conceituais: 1) Negando o alcoolismo e sofrendo suas consequncias; 2) Buscando ajuda, aprendendo com o grupo; e 3) Esperando a cura, experimentando a sobriedade e enfrentando as recadas. Alm do apoio da prpria famlia e da religio, as mulheres apontaram a importncia do grupo de autoajuda para ampar-las no enfrentamento dos problemas decorrentes do alcoolismo. CONCLUSO: Esperamos que os resultados desta pesquisa possam contribuir para a valorizao do suporte oferecido pelo Al-Anon, estimular novos estudos na rea e fortalecer, entre os profissionais de sade, o reconhecimento do grupo como recurso importante de apoio efetivo s famlias.
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar o perfil dos estados de humor de mulheres com fibromialgia, bem como analisar sua associao com caractersticas sociodemogrficas e clnicas. MTODOS: Cento e seis participantes responderam ao Questionrio Sociodemogrfico e Clnico (QSDC) e Escala de Humor de Brunel (BRUMS). O QSDC constitudo por perguntas sobre dados pessoais e aspectos clnicos, enquanto o BRUMS avalia o humor por meio de seis fatores, a saber: tenso, depresso, raiva, vigor, fadiga e confuso mental. Os dados foram tratados com estatstica descritiva e por meio dos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: As variveis negativas do humor estiveram em nveis elevados, em especial a tenso, a depresso, a fadiga e a confuso mental, enquanto o vigor esteve baixo. Verificou-se ainda que as participantes mais jovens que trabalham com diagnstico de depresso e, principalmente, as que possuam maior nmero de sintomas relacionados fibromialgia apresentavam humor mais deprimido do que seus pares. CONCLUSO: Mulheres com fibromialgia apresentaram tendncia de humor deprimido, sendo que essa caracterstica se apresentou associada a fatores sociodemogrficos e clnicos.
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OBJETIVOS: Verificar a prevalncia de insatisfao corporal em universitrios de diferentes reas de conhecimento, bem como a relao com sexo e com estado nutricional. MTODOS: A amostra foi composta por universitrios da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) de diferentes reas de conhecimento. O Body Shape Questionnaire (BSQ) e a Escala de Silhuetas para adultos avaliaram a insatisfao corporal. Massa corporal e estatura autorreferidas foram utilizadas para o clculo do ndice de massa corporal (IMC). Para as anlises estatsticas, foram realizados testes de associao, comparao e regresso logstica. RESULTADOS: Dos 535 estudantes, com mdia de idade de 20,82 3,03 anos, 245 eram do sexo masculino. A mdia do BSQ foi de 68,00 28,74, sendo 88,9% livres de insatisfao. Porm, pela escala de silhuetas, 76,6% foram considerados insatisfeitos. Os estudantes da rea de sade e humanas foram, sem significncia, mais insatisfeitos que alunos de exatas. As mulheres em relao aos homens (p < 0,05) e aqueles com sobrepeso/obesidade (OR: 3,174; p = 0,000) tiveram a maior frequncia na classificao de insatisfao corporal. CONCLUSO: A maioria dos jovens mostrou-se livre de insatisfao corporal, no havendo relao com a rea de estudo, porm as universitrias com IMC mais elevado apresentaram-se mais insatisfeitas com sua imagem corporal.
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A cincia tem avanado no debate sobre as relaes de gnero, todavia ainda repousa sobre desnveis entre homens e mulheres, o que os conduz a escolhas e motivaes distintas no mbito da sua carreira acadmica e cientfica. Com as exigncias da internacionalizao da educao, novos desafios se impem para as mulheres, sobretudo, em relao sua insero no contexto das estratgias polticas adotadas para atender dinmica global da educao. Dentre estas estratgias, encontra-se a mobilidade acadmica internacional, cujo objetivo estimular o envio de estudantes e pesquisadores para centros de pesquisa no estrangeiro. O sistema brasileiro de Cincia e Tecnologia vem alargando investimentos neste setor, com a distribuio de bolsas de pesquisa para os diversos graus. Mas qual a representao feminina neste cenrio e quais os significados que atribuem a esta prtica da mobilidade? A partir de um inqurito realizado com 52 mulheres brasileiras em mobilidade acadmica na Universidade do Minho, inscritas em cursos de ps-graduao, este estudo objetivou traar um perfil destas estudantes e pesquisadoras, abordando as suas caractersticas pessoais, sociais, culturais e acadmicas, alm das principais motivaes subjetivas que definem a escolha por este tipo de mobilidade.
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OBJETIVO: Avaliar a presena de fatores de risco cardiovascular, com nfase na hipertenso e na adiposidade corporal, em alcoolistas abstinentes ou no abstinentes em tratamento. MTODO: Trata-se de um estudo transversal com 65 pacientes alcoolistas em tratamento no CAP-Sad. O grau de dependncia do lcool foi avaliado pelo SADD (Short Alcohol Dependence Data) e o uso de outras drogas, pelo ASSIST (Alcohol Smoking and Substance Involvement Screening Test). Foram avaliados o perfil bioqumico e o antropomtrico dos usurios. RESULTADOS: Participaram do estudo 42 homens e 23 mulheres. A maioria dos participantes (67,74%) apresentou dependncia alcolica grave, com uso de lcool associado principalmente a cigarro (66,15%). A mdia da circunferncia da cintura (CC) foi significativamente maior entre os abstinentes, em comparao aos no abstinentes (AB: 88,15 15,95 x NA: 81,04 9,86; p = 0,03). Pacientes abstinentes h mais tempo tiveram maior sobrepeso/obesidade e adiposidade abdominal (CC) do que os no abstinentes e abstinentes recentes, com razo de chances de 5,25. Os abstinentes apresentaram razo de chances de 3,38 para %GC acima da mdia, independente do tempo de abstinncia. CONCLUSO: Pacientes alcoolistas abstinentes apresentam mais sobrepeso/ obesidade, adiposidade corporal (%GC) e abdominal (CC) do que os no abstinentes. importante o acompanhamento multiprofissional no tratamento de alcoolistas com abordagem para fatores de risco cardiovasculares, principalmente evitando o ganho de peso.
Violncia contra a mulher ou mulheres em situao de violncia? Uma anlise sobre a prevalncia do fenmeno
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Objetivo Refletir sobre as possíveis diferenças entre os termos “violência contra mulher” e “mulheres em situação de violência” com base na análise da ocorrência de violência íntima. Métodos Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 640 mulheres com idade entre 20 e 64 anos, em quatro unidades de Saúde da Família do município de Nova Iguaçu (RJ). Para aferição do evento, foi utilizada a versão em português do instrumento Revised Conflict Tactics Scales, que avaliou as formas – e suas interseções – de violência física, psicológica e sexual sofridas e perpetradas pelas mulheres ao menos uma vez na vida. Resultados Estimou-se a prevalência das três formas de violência íntima praticadas contra a mulher (9,8%; IC95%: 7,5/12,1), pela mulher (4,5%; IC95%: 2,9/6.1) e nos casos que a mulher foi vítima ou perpetradora dos atos (13,1%; IC95%: 10,5/15,7), assumindo-se neste trabalho como violência no casal. Conclusão Na tentativa de melhor entender a dinâmica da violência íntima, seria oportuno considerar a mobilidade de papéis na relação do casal para além da demarcação de gênero – histórica e por vezes imobilizadora – entre vítima e agressor.
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Objetivo Analisar a associação entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns em profissionais nutricionistas da rede pública de hospitais do município do Rio de Janeiro. Métodos Estudo seccional, com 289 nutricionistas de hospitais públicos do município do Rio de Janeiro, de outubro de 2011 a agosto de 2012. Foi utilizado o índice de massa corporal (kg/m2) pela aferição de peso e altura, e os transtornos mentais comuns (TMC) pelo General Health Questionnaire (GHQ-12). Variáveis sociodemográficas (SES), laborativas e de saúde também foram incluídas no estudo. Resultados As prevalências de sobrepeso, de obesidade e de TMC foram de 32,3%, 15,3% e 37,7%, respectivamente. A análise múltipla não apresentou associação significativa após o ajuste pelas variáveis SES, laborativas e de saúde (OR = 0,60; IC95% 0,32-1,10 para sobrepeso e OR = 1,09; IC95% 0,50-2,37 para obesidade). Conclusão Não encontramos associação entre sobrepeso, obesidade e TMC. Entretanto, as prevalências desses eventos na população estudada foram consideradas altas, o que aponta para a necessidade de estratégias de prevenção e promoção da saúde por se tratar de uma população de trabalhadoras envolvidas com o cuidado da população.
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Objetivo Identificar a preocupação com a forma do corpo de estudantes de Farmácia-Bioquímica e sua relação com variáveis sociais e laborais e com o estado nutricional. Métodos Participaram 346 discentes com média de idade de 20,2 (DP = 2,4) anos, sendo 278 (80,3%) do sexo feminino. Utilizou-se o Body Shape Questionnaire (BSQ). As validades fatorial e convergente e a consistência interna (α) do BSQ foram estimadas. Utilizaram-se como índices de ajustamento o qui-quadrado pelos graus de liberdade (χ2/gl), o Comparative Fit Index (CFI), o Normed Fit Index (NFI) e o Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA). O escore médio de preocupação com a forma do corpo foi obtido por meio de algoritmo gerado na análise fatorial confirmatória. Para comparar os escores médios segundo as variáveis de interesse, utilizou-se Análise de Variância (ANOVA). Resultados O BSQ apresentou, para a amostra de estudo, adequada validade (χ2/gl = 3,29; CFI = 0,87, NFI = 0,82, RMSEA = 0,08) e confiabilidade (α = 0,97) após ajustamento. Verificou-se que as mulheres (p < 0,001) apresentaram maior preocupação com a forma do corpo que os homens. Além disso, os estudantes que avaliaram o curso como pior que as expectativas iniciais (p = 0,048), que consomem medicamentos por causa dos estudos (p < 0,001), que já pensaram em desistir do curso (p = 0,002) e foram classificados com sobrepeso/obesidade (p < 0,001) também apresentaram alta preocupação com a forma do corpo. Conclusão As varáveis sexo, avaliação em relação ao curso, ingestão de medicamentos por causa dos estudos, pensamento em desistir do curso e o estado nutricional apresentaram relação significativa com a preocupação com a forma do corpo entre os estudantes.
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Objetivo Este estudo teve como objetivo adaptar a Cocaine Selective Severity Assessment (CSSA) para o português do Brasil e verificar as propriedades psicométricas do instrumento em uma amostra de usuárias de crack. Métodos Após as etapas de tradução e adaptação, 125 mulheres usuárias de crack, internadas em uma unidade pública de desintoxicação, foram avaliadas. Para caracterização da amostra e análise das validades concorrente, de construto e preditiva, foram utilizados os seguintes instrumentos: SCID-I, ASI-6, BDI-II e CCQ-B. Resultados A análise fatorial exploratória identificou cinco fatores, com níveis adequados de consistência interna tanto para os fatores quanto para o escore geral da CSSA. Quanto à validade concorrente, a CSSA vai ao encontro de instrumentos já utilizados na clínica e em pesquisas. Em relação à validade de construto e preditiva, a CSSA pode ser sensível ao declínio dos sintomas de abstinência durante o processo de desintoxicação do crack. Conclusões Nossos achados foram além da tradução e adaptação da CSSA, proporcionando testes de validade e sugerindo que a CSSA é um instrumento confiável na avaliação dos sintomas de abstinência do crack.
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OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiolgicos, clnicos e teraputicos de idosos com doenas cardiovasculares (DCV), no Brasil. MTODOS: Idosos com DCV, atendidos em 36 servios de Cardiologia e Geriatria do Brasil, foram investigados atravs de questionrio aplicado aos que tinham consulta marcada para o perodo analisado (um ms). RESULTADOS: Estudados 2196 idosos de 65 a 96 anos, sendo 60% mulheres e analisados os fatores de risco: sedentarismo (74%), presso arterial (PA) elevada (53%), LDL colesterol aumentado (33%), colesterol total aumentado (30%), obesidade (30%), HDL-colesterol diminudo (15%), diabetes (13%) e tabagismo (6%). Observou-se maior prevalncia nas mulheres, com trs ou mais fatores de risco. O principal motivo de consulta foi a PA elevada (48%). Teste ergomtrico e cinecoronariografia, foram mais solicitados para os homens. Os diagnsticos mais comuns foram hipertenso arterial sistmica (HAS) (67%) e insuficincia coronria (ICo) (29%). Os medicamentos mais utilizados foram diurticos (42%). CONCLUSO: Foi observada alta prevalncia de fatores de risco (93%), principalmente nas mulheres; sedentarismo, como fator de risco mais freqente, aumentando de prevalncia com a idade; HAS, como principal motivo de consulta e diagnstico; menor investigao e diagnstico de ICo em mulheres; diurticos, como os frmacos mais freqentemente prescritos; insuficincia cardaca como principal doena associada a internao (31%) e atendimento de emergncia (10%).
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Dissertao de mestrado em Crime, Diferena e Desigualdade
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OBJETIVO: Avaliar a influncia da idade, da gravidade da doena e das intervenes teraputicas na maior letalidade hospitalar do infarto agudo do miocrdio (IAM) em mulheres. MTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, envolvendo 388 pacientes com IAM (50 bitos). Foram avaliadas, como possveis explicaes para a associao entre sexo e letalidade hospitalar do IAM, as variveis: idade (<60 vs > ou = 60 anos), durao de sintomas, classe de Killip, tipo de IAM (com ou sem ondas Q), comorbidades, histria de acidente vascular cerebral e intervenes teraputicas para o IAM (cido acetil-saliclico, betabloqueadores e agentes trombolticos). Modelos de regresso logstica foram usados para avaliar a influncia de potenciais variveis confundidoras na associao entre sexo e letalidade hospitalar do IAM. RESULTADOS: A letalidade hospitalar do IAM foi mais alta em mulheres (19,5% vs 9,4%) do que em homens (odds ratio (OR)= 2,34; IC 95%= 1,12-4,47). Embora as mulheres fossem significantemente (p<0,01) mais idosas, a associao entre sexo e morte reduziu-se em apenas 15% aps ajuste para idade (OR= 1,99; IC 95 %= 1,07-3,67). Esta associao tornou-se mais fraca ao se considerar a gravidade da doena na admisso (OR= 1,84; IC 95%= 0,90-3,74) e intervenes teraputicas para o IAM (OR= 1,50; IC= 0,67-3,38). CONCLUSO: Diferenas de idade no podem explicar completamente a maior letalidade do IAM em mulheres. A gravidade da doena na admisso e diferenas de abordagem teraputica devem desempenhar importante papel na maior letalidade hospitalar do IAM em mulheres.