1000 resultados para Metabolismo Energético Teses
Resumo:
O trabalho objetivou avaliar os efeitos de diferentes raes comerciais com alto nvel energético na incidncia de ascite em frangos de corte. Foram utilizadas 1.200 aves de uma mesma linhagem comercial (Hubbard), distribudas em 12 boxes, segundo um delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e trs repeties de 100 aves cada. Os tratamentos foram constitudos por trs diferentes raes comerciais trituradas (B, C e D) comparadas com o controle, uma rao farelada inicial (A), do primeiro ao 39 dia de idade. No houve diferenas entre os tratamentos quanto ao consumo, peso e ganho de peso das aves. em relao converso alimentar, o tratamento C apresentou resultado significativamente melhor; entretanto, foi observada neste mesmo tratamento, a maior taxa de mortalidade. O maior motivo dos bitos registrados foi a sndrome asctica. Conclui-se que existe um favorecimento de surto de ascite pelas raes com melhor converso alimentar nas aves.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar a incidncia de ascite em avs, matrizes e frangos de corte, de uma mesma linhagem comercial, alimentados com rao de alto nvel energético, de um dia a 39 dias de idade. Todas as aves foram criadas como frangos de corte, recebendo rao ad libitum com 3.050 kcal/EM; foram utilizadas aves da linha fmea e linha macho e frangos de corte. Um total de 2.700 aves foram usadas, alojadas ao acaso em um galpo experimental de 8x76 m, utilizando-se 27 boxes de 3x3,5 m, com 100 aves por diviso, sendo trs repeties por tratamento, em esquema fatorial. A incidncia de ascite no dependeu da categoria gentica das aves.
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
O presente estudo visou avaliar a ingesto alimentar, ganho de peso e metabolismo muscular da glicose em ratos submetidos ao treinamento aerbio durante recuperao de desnutrio protica. Para isso, 60 ratos da linhagem Wistar, machos, foram separados nos grupos normoprotico (NP) e hipoprotico (HP), de acordo com a dieta NP (17% de protena) ou HP (6% de protena), respectivamente, recebida do desmame (21 dias) aos 90 dias de idade. Todos os animais passaram ento, a receber a dieta NP e foram submetidos (treinado TRE) ou no (sedentrio - SED) ao treinamento fsico, que consistiu de corrida em esteira rolante, 25m/min, 50 minutos ao dia, cinco dias na semana, durante 30 dias, compondo os grupos NP-SED, NP-TRE, HP/NP-SED e HP/NP-TRE. Foi avaliado o metabolismo da glicose em fatias de msculo sleo incubado em presena de insulina (100miU/L) e glicose (5,5mM, contendo [C14] glicose e [H] 2-deoxiglicose). A ingesto alimentar diria (g/100g de peso corporal) do grupo HP/NP-TRE (24,39 4,07) foi maior do que o grupo HP/NP-SED (21,62 4,69). O ganho de peso (g) foi semelhante nos grupos HP/NP-TRE (203,80 34,03) e HP/NP-SED (214,43 30,54). No houve diferena entre estes dois grupos quanto aos parmetros: captao de glicose, oxidao de glicose e sntese de glicognio pelo msculo sleo. Desse modo, pudemos concluir que o treinamento aerbio no teve impacto sobre a recuperao nutricional, visto que no houve diferenas metablicas ou somticas entre animais recuperados em presena ou ausncia do treinamento.
Resumo:
No presente estudo foram comparadas as respostas metablicas agudas ao exerccio em ratos alimentados com dieta padro e base de espirulina. Ratos Wistar jovens foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta: controle (C) (dieta padro) e espirulina (S) (dieta base de espirulina). Ao final do perodo experimental (cinco semanas) os animais foram submetidos a uma sesso aguda de exerccio de natao (20 minutos, suportando sobrecarga equivalente a 5% do peso corporal) para avaliao do lactato sanguneo, glicose, insulina, protenas, albumina e cidos graxos livres (AGL) sricos. Amostras do msculo gastrocnmio e fgado foram utilizadas para determinao dos teores de glicognio e lipdeos. Ambos os grupos C e S apresentaram aumento da glicemia e dos AGL, queda da insulinemia e reduo dos teores de glicognio muscular e heptico ps-exerccio. A lactacidemia durante o exerccio foi superior no grupo S em relao ao C. Conclui-se que o padro de respostas ao exerccio agudo dos grupos C e S foi semelhante. Contudo, a protena da dieta pareceu influenciar aspectos do metabolismo glicdico.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar se as concentraes de glicose e insulina em jejum so reguladas pela aptido cardiorrespiratria (VO2mx), independentemente dos efeitos genticos. MTODOS: Dados de 38 pares de gmeos monozigticos (11 a 18 anos) foram analisados transversalmente. Os participantes foram submetidos a um teste de esforo mximo com ergoespirometria aberta (MedGraphics VO2000 - Medical Graphics Corp., St. Paul, MN) e coleta de sangue para estimar a concentrao de glicose e insulina em jejum. A zigosidade foi determinada por intermdio da investigao de concordncia dos gmeos em relao a 15 marcadores genticos polimrficos. Nove pares demonstraram diferena mdia intrapar para o consumo mximo de oxignio 10mL.kg-1.min-1 e foram divididos em dois grupos, de alta e baixa aptido. Os grupos foram comparados a partir do teste pareado de Wilcoxon, tendo em vista a assimetria dos dados. RESULTADOS: em mdia, os gmeos do grupo de alta aptido apresentaram consumo mximo de oxignio 17% superior (13,53,7mL.kg-1.min-1) a seus irmos menos aptos. No houve diferena entre os grupos para as concentraes de insulina (36,534,6 versus 25,313,7mg/dL; p<0,813), porm, os gmeos mais aptos demonstraram menor concentrao de glicose do que seus contrapares menos aptos (82,97,3 versus 86,77,6mg/dL; p<0,010). CONCLUSES: Neste estudo, caracterizado como caso-controle (gmeos monozigticos discordantes), o irmo com menor aptido cardiorrespiratria apresentou maior concentrao de glicose em jejum, sugerindo que a baixa aptido cardiorrespiratria est associada a distrbios no metabolismo de glicose.
Estimativa do custo energético e contribuio das diferentes vias metablicas na canoagem de velocidade
Resumo:
O desempenho na canoagem de velocidade depende da capacidade de o organismo regenerar ATP em grandes quantidades e a altas taxas, a partir das diferentes vias metablicas. Assim, o objetivo do presente estudo foi combinar dois modelos bioenergéticos, um genrico denominado de potncia crtica e outro especfico para a canoagem, proposto por Zamparo et al. (1999), na tentativa de produzir estimativas de aptido aerbia e anaerbia para essa modalidade, bem como estabelecer estimativas no-invasivas da contribuio dos sistemas aerbio e anaerbio para diferentes distncias percorridas. Para tanto, 11 atletas de canoagem (16,0 1,2 anos; 174,0 2,4cm; 65,2 4,4kg), do sexo masculino, percorreram diferentes distncias (500, 1.000 e 1.790m), na mxima velocidade possvel, em embarcaes do tipo K-1, em um lago com guas calmas. As informaes obtidas foram inicialmente convertidas em quantidades geradas de trabalho (kJ) e potncia interna (W). Posteriormente, os valores individuais estimados foram aplicados s trs equaes preditivas da potncia crtica (PCrit) e capacidade de trabalho anaerbio (CTAnaer). Por fim, os valores produzidos foram transformados em unidades de equivalentes de oxignio para a estimativa da contribuio aerbia (equivalente de O2 para a PCrit x tempo para a distncia) e anaerbia (equivalente de O2 para a CTAnaer x tempo para a distncia), nas diferentes distncias. A contribuio aerbia relativa encontrada para as diferentes distncias analisadas (500, 1.000 e 1.790m) foi de 60,6, 78,6 e 89,4%, respectivamente. Os resultados encontrados confirmaram as informaes produzidas anteriormente por outras investigaes, o que sugere que os procedimentos adotados neste estudo podem fornecer estimativas confiveis sobre a participao das vias energticas no desempenho de canoagem.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
A doena heptica, alcoolismo e desnutrio so condies comumente associadas que interferem no metabolismo de micronutrientes. Como resultado da doena heptica pode ocorrer menor estocagem e converso de vitaminas nas suas formas ativas, e m digesto e/ou m absoro. H ainda o agravante do lcool diminuindo a ingesto e absoro de micronutrientes em virtude da reduo da ingesto diettica e de sua associao com doena do intestino delgado ou pancretica. Outras causas de deficincias seriam: tratamento com drogas, peroxidao lipdica, dficit protico, maior excreo urinria e aumento da necessidade e degradao de nutrientes. Como conseqncias dessas deficincias, esses pacientes apresentam usualmente anemia, esteatose heptica, estresse oxidativo e imunossupresso.
Resumo:
A escassez de valores confiveis de energia metabolizvel tem limitado o uso do leo cido de soja como fonte de energia, nas raes de aves. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da idade da ave e do mtodo de determinao nos valores de energia metabolizvel do leo cido de soja comercial. No primeiro e segundo ensaios, foi utilizado o mtodo da coleta total de excretas, com pintos de 12 a 20 dias de idade e com galos adultos, respectivamente. No terceiro ensaio, foi utilizado o mtodo Sibbald com galos adultos. em todos os ensaios, utilizou-se uma rao-referncia e uma rao-teste, composta por 10% de leo cido de soja e 90% da rao de referncia. No mtodo da coleta total de excretas, a energia metabolizvel aparente corrigida determinada foi de 7.488 e de 8.610 kcal kg-1 de matria seca para pintos e galos, respectivamente. A energia metabolizvel verdadeira corrigida, determinada pelo mtodo Sibbald, com galos, foi de 8.195 kcal kg-1 de matria seca. Os valores de energia metabolizvel, determinados com galos, foram superiores aos determinados com pintos. Portanto, na formulao de raes para aves, deve-se considerar as diferenas nos valores energéticos do leo cido de soja, para aves jovens e adultas.
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Correspondendo a apenas 2% do peso corpreo, o crebro apresenta taxa metablica superior maioria dos demais rgos e sistemas. A maior parte do consumo energético enceflico ocorre no transporte inico para manuteno do potencial de membrana celular. Praticamente desprovido de estoques, os substratos energéticos para o encfalo so fornecidos necessariamente pela circulao sangunea.O suprimento desses substratos sofre tambm a ao seletiva da barreira hemato-enceflica (BHE). O principal substrato, que a glicose, tem uma demanda de 150 g/dia (0,7 mM/g/min). A metabolizao intracelular parece ser controlada pela fosfofrutoquinase. A manose e os produtos intermedirios do metabolismo (frutose 1,6 bifosfato, piruvato, lactato e acetato) podem substituir, em parte, a glicose, quando os nveis sangneos desta encontram-se elevados. Quando oxidado, o lactato chega a responder por 21% do consumo cerebral de Ov em situaes de isquemia e inflamao infecciosa, o tecido cerebral passa de consumidor a produtor de lactato. Os corpos cetnicos tambm podem reduzir as necessidades cerebrais de glicose desde que oferecidos em quantidades suficientes ao encfalo. Entretanto, devem ser considerados como um substrato complementar e nunca alternativo da glicose, pois comprometem a produo cerebral de succinil CoA e GTP. Quanto aos demais substratos, embora apresentem condies metablicas, no existem demonstraes consistentes de que o crebro produza energia a partir dos cidos graxos sistmicos, mesmo em situaes de hipoglicemia. de maneira anloga, etanol e glicerol so considerados apenas a nvel de experimentao. A utilizao dos aminocidos dependente da sua captao, limitada tanto pela baixa concentrao sangnea, como pela seletividade da BHE. A maior captao ocorre para os de cadeia ramificada e destes, a valina. A menor captao a de aminocidos sintetizados no crebro (aspartato,gluconato e alanina). Todos podem ser oxidados a CO, e H(2)0. Entretanto, mesmo com o consumo de glicose reduzido a 50%, a contribuio energtica dos aminocidos no ultrapassa 10%. Para manter o suprimento adequado de glicose e oxignio, o fluxo sangneo cerebral da ordem de 800 ml/min (15% do dbito cardaco). O consumo de O, pelo crebro equivalente a 20% do total consumido pelo corpo. Esses mecanismos, descritos como controladores da utilizao de substratos energéticos pelo crebro, sofrem a influncia da idade apenas no perodo perinatal, com a oxidao do lactato na fase pr-latente e dos corpos cetnicos, no incio da amamentao.
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
O estresse hdrico afeta profundamente o metabolismo celular vegetal. Neste trabalho, objetivou-se quantificar os efeitos da deficincia hdrica e sua recuperao sobre a atividade das enzimas do metabolismo do nitrognio: redutase do nitrato (RN), glutamina sintetase (GS) e glutamato sintase (GOGAT) e sobre o acmulo de prolina em plantas dos gentipos de milho BR 2121 e BR 205. O experimento foi conduzido em casa de vegetao, sob o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeties, utilizando-se vasos que continham 14,3kg de solo. Os tratamentos consistiram da combinao dos dois gentipos e quatro intervalos entre irrigaes (1, 3, 5 e 7 dias). No dia da avaliao (49 dias aps emergncia), os tratamentos com intervalos entre 3 e 7 dias, haviam sido irrigados no dia anterior, caracterizando-se portanto como recuperao da deficincia hdrica leve e severa, respectivamente. As extraes e anlises foram realizadas utilizando-se a terceira folha baspeta completamente expandida. As atividades das enzimas estudadas no diferiram entre os tratamentos de estresse hdrico, controle e recuperao do estresse moderado, entretanto as plantas sob recuperao do estresse severo apresentaram atividade enzimtica superior das plantas controle. O acmulo de prolina livre nas folhas aumentou com o estresse hdrico e respondeu recuperao do estresse apresentando reduo. de modo geral, a atividade enzimtica e o acmulo de prolina apresentaram respostas inversas dentro dos tratamentos.