1000 resultados para Matéria seca
Resumo:
De uma plantação bem conduzida de milho doce (Zea mays var. saahirata) cv. Contibrasil situada sobre um Latossolo Vermelho Escuro Orto, série "Luiz de Queiroz" de alta fertilidade natural no município de Piracicaba, SP, foram coletadas plantas aos 45, 60, 75, 90 e 105 dias após a germinação. As plantas foram divididas em folhas novas, velhas, colmo, pendão e espigas. O material após sofrer os processos necessários foi seco, pesado e analisado para N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn por métodos convencionais de laboratório. Os autores concluíram que: aumento de peso de matéria seca total é contínua até o final do ciclo; a acumulação de macronutrientes pela planta inteira obedece a seguinte ordem decrescente: N, K, P,Ca=S e Mg; o maior acúmulo de macronutrientes no final do ciclo ocorre no colmo, com exceção do N que é acumulado em maior quantidade nas espigas; o acúmulo de micronutrientes pela planta inteira obedece a seguinte ordem decrescente: Fe, Mn, Cu, Zn e B; o maior acúmulo de micronutrientes no final do ciclo ocorre no colmo; a exportação de nutrientes pela espiga representa 26,15% do total de nutrientes contidos na plantação.
Resumo:
Um ensaio foi conduzido para se determinar o efeito da omissão de macronutrientes e de boro e zinco em solução nutritiva, na avaliação do crescimento e sintomatologia de carência destes elementos. As plântulas foram cultivadas até a obtenção dos sintomas. As plantas foram coletadas e divididas em folhas novas, folhas velhas, colmos, pendões, palhas e espigas. O material foi seco e analisado quimicamente. Os autores observaram uma redução na produção de matéria seca das diversas partes em função da omissão dos nutrientes do meio nutritivo. A redução obedeceu a seguinte ordem decrescente: -N, -P, -K e em menor escala -Ca, -Mg, -Zn, -B, e -S. Os níveis analíticos encontrados nas folhas novas em plantas bem nutridas e desnutridas foram: N% 1,29-0,72: P% 0,17-0,03; K% 1,33-0,15; Ca% 0,90-0,74; Mg% 0,36-0,03; S% 0,20-0,08; B ppm 39-21; Zn ppm 3-4. Os níveis analíticos encontrados nas folhas velhas em plantas bem nutridas e desnutridas foram: N% 0,54-0,48; P% 0,05-0,02; K% 1,12-0,08; Ca% 1,05-0,70; Mg% 0,54-0,03; S% 0,13-0,10; B ppm 58-25; Zn ppm 2-10. Foram descritos os sintomas de carência de todos os elementos pesquisados.
Resumo:
Com a finalidade de estudar a extração de macro e micronutrientes durante o desenvolvimento do alho-porró, em condições de campo, foi feita a coleta de materiais a cada 20 dias, num ciclo total de 170 dias, quando cada planta atingiu o peso de 12,87 g de matéria-seca. Para uma população de 166.667 plantas por ha, a quantidade de nutrientes extraídos foi: N-115,36 kg, P-7,88 kg, K-55,16 kg, Ca-13,14 kg, Mg-7,69 kg, S-7,10 kg, B-38,89g, Cu-17,77 g, Fe-1165,49 g, Mn-52,09 g e Zn-47,15 g.
Resumo:
A ctividade pecuária em Cabo Verde, sobretudo dos ruminantes está estreitamente associada à agricultura de sequeiro praticada pelas explorações familiares. Mais de 99% das unidades de exploração pecuária são do tipo familiar tradicional, que praticam a pequena pecuária como actividade complementar à agricultura. Um dos condicionantes maiores para produção e a produtividade da pecuária nacional é a existência de um défice forrageiro estrutural que condiciona a actividade pecuária, sobretudo dos ruminantes, fazendo com que as necessidades do efectivo pecuário ultrapasse a capacidade de produção forrageira do país. Esta situação é ainda mais preocupante pelo facto dos resíduos da agricultura de sequeiro constituírem, de uma maneira geral, a principal fonte de matéria seca para a alimentação animal. Para além da sua importância histórica a actividade pecuária é de uma importância fundamental para a segurança alimentar da população rural Cabo-verdiana, e constitui também um forte potencial na dinâmica de desenvolvimento socioeconómico das ilhas e particularmente na economia rural. A aposta feita nos últimos anos na melhoria das condições de exploração pecuária (manejo, instalações adequadas, sanidade, alimentação e introdução de raças, etc.) tem permitido, aumentar a produtividade do rebanho e o surgimento de pequenos negócios ligados à comercialização de carnes, leite e seus derivados podendo ter aberto o caminho para a dinamização deste sector com forte potencial para o desenvolvimento socioeconómico da actividade caprina nacional. O fomento de alguma actividade de transformação de produtos da pecuária, com algum esforço na proliferação de queijarias familiares, que produzem queijos de boa qualidade para o mercado interno e a possibilidade de se continuar com a introdução de tecnologias reprodutivas (Inseminação artificial) viradas para o melhoramento genético e à melhoria da produtividade dos rebanhos promete vir a ter um papel preponderante nessa aposta que é colocada em matéria de inovação no sector pecuário. As estratégias de intervenção definidas estão baseadas na abordagem participativa e na descentralização das responsabilidades na implementação das medidas que se impõem ao desenvolvimento do sector, onde o envolvimento e participação efectiva dos criadores , das instituições e das organizações privadas, cooperativas e locais são os principais parceiros na implementação desta estratégia e como tal deverá privilegiar intervenções, que: * Aumentem e preservem a capacidade produtiva dos recursos utilizados na alimentação animal, * Sustentem um programa de melhoramento animal com implicações no aumento da produtividade e diminuição do efectivo animal (sobretudo dos ruminantes) , * Equacionem o enquadramento e a assistência técnica, definindo um quadro de responsabilidade e de participação das unidades familiares de exploração pecuária, das instituições e das organizações privadas, cooperativas e locais. João Fonseca Coordenador Nacional da Pecuária.
Resumo:
Um experimento para avaliar a eficiência agronômica de fertilizantes fosfatados fluidos e sólidos foi desenvolvido em casa de vegetação no Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP, em Piracicaba (SP), de junho a outubro de 1992. Plantas de milho foram cultivadas durante 30 dias, por três cultivos sucessivos, em vasos contendo 1 kg de dois latossolos vermelho-amarelos com diferentes capacidades de retenção de fósforo. Os fosfatos na forma fluida - ácido fosfórico e suspensão coloidal 10-30-00 e sólida - fosfato monoamônico e superfosfato triplo foram aplicados no primeiro cultivo nas doses 0, 70, 140 e 210 mg kg-1 de P2O5 (0, 30,6, 61,2 e 91,8 mg kg-1 de P). Avaliaram-se os tratamentos pelo rendimento de matéria seca, pela absorção de fósforo e pelos índices: de eficiência agronômica (IEA) e equivalente em superfosfato triplo (EqST). Os resultados indicaram não haver diferenças entre as fontes fosfatadas fluidas e sólidas quanto ao seu efeito sobre a produção de matéria seca e absorção de fósforo pelas plantas de milho. Entretanto, a aplicação de doses crescentes dos fosfatos aos solos promoveu aumentos significativos no rendimento de matéria seca e absorção de fósforo. Em ambos os solos, a eficiência agronômica dos fertilizantes fosfatados fluidos e sólidos foi semelhante.
Limitações nutricionais para a cultura do arroz irrigado em solo orgânico da região Norte Fluminense
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As limitações nutricionais de um solo orgânico para a cultura do arroz irrigado por inundação, cv. Inca, foram identificadas em casa de vegetação em Lavras (MG) de dezembro/94 a junho/95. Coletou-se o material do solo utilizado na região Norte Fluminense, constituindo os tratamentos de testemunha (solo natural), completo (N, P, K, calcário, S, B, Co, Cu, Mo e Zn), e completo menos um nutriente de cada vez. Os resultados permitem concluir que a omissão de N e K reduziu a produção de matéria seca pela parte aérea do arroz, quando colhida na maturação dos grãos, em 28 e 24%, respectivamente, em relação ao completo. Não se observou decréscimo na matéria seca (maturação), quando houve omissão de fósforo, calcário, enxofre e micronutrientes da adubação. Na ausência de N, K e Zn, o acúmulo desses nutrientes na parte aérea das plantas de arroz foi inferior ao do tratamento completo.
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Este trabalho, desenvolvido em casa de vegetação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em Campos (RJ), no primeiro semestre de 1996, objetivou avaliar a importância dos fungos micorrízicos arbusculares (FMAS) no processo de transferência de N do feijão para o milho, utilizando o isótopo 15N. Foram construídos três tipos de vasos especiais, divididos em três seções, A, B e C, com 2 dm³ de capacidade: sem barreira, com tela de nylon de 40 ∝m (permitiu a passagem de hifas fúngicas, mas não a de raízes) e com tela de nylon de 1 ∝m (não permitiu a passagem de hifas e raízes) entre as seções B e C. Adicionaram-se 25 mg kg-1 de N somente na seção A de cada vaso, utilizando-se, como fonte (15NH4)2SO4. Duas plantas de feijão pré-germinadas e inoculadas com Rhizobium tropici foram plantadas com suas raízes divididas entre as seções A e B. Após 10 dias, efetuou-se o plantio do milho, diretamente, na seção C dos vasos, e a inoculação micorrízica nos tratamentos com o FMA foi feita pela adição de propágulos de Glomus etunicatum somente na seção C. O experimento foi coletado 35 dias após o transplantio do feijão, e os resultados demonstraram que a colonização micorrízica se mostrou satisfatória, tanto no milho quanto no feijão. A presença da micorriza aumentou a produção de matéria seca, conteúdo de 15N e P da parte aérea das plantas de milho. A transferência direta de 15N do feijão para o milho através do micélio fúngico foi de 16,6%; a transferência indireta envolvendo o FMA - ou seja, a absorção do 15N excretado pelas raízes do feijão na solução do solo que foi absorvido e transferido através do micélio do FMA para o milho - foi de 34,1%; e a transferência indireta não envolvendo o FMA - ou seja, a absorção de 15N pelas raízes de milho da solução do solo sem envolvimento do FMA - foi de 49,3%.
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Com o objetivo de avaliar a disponibilidade de fósforo em amostras de solos representativos da Amazônia, desenvolveu-se um experimento em casa de vegetação do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Piracicaba (SP), de outubro de 1993 a março de 1994, utilizando-se amostras da camada superficial de cinco solos (LA-médio, LA-argiloso, LA-muito argiloso, PV-argiloso e PV-muito argiloso). Foram usados, como fontes de P, superfosfato triplo, termofosfato yoorin em pó, termofosfato yoorin semi-acabado e fosfato natural da Carolina do Norte, nas doses de P equivalentes a 0, 40, 80 e 120 mg kg-1 de solo. Caupi e arroz foram usados como plantas-testes, e os resultados de produção de matéria seca e de P acumulado na parte aérea foram correlacionados com os de teores de P nas amostras de cada solo. A extração de P foi efetuada por meio dos métodos da resina trocadora de ânions, Mehlich-1, Mehlich-3 e Bray-I. Os resultados obtidos demonstraram que o extrator Mehlich-1 extraiu grandes quantidades de fósforo nos tratamentos com fosfato natural da Carolina do Norte. Independentemente da fonte de fósforo utilizada, o extrator Mehlich-3 apresentou as melhores correlações com o caupi e o arroz. Os extratores Mehlich-3 e Bray-I apresentaram maior sensibilidade às variações de solo. O extrator Mehlich-3 mostrou-se adequado na avaliação da disponibilidade de fósforo para as plantas, em diferentes condições de solos e fontes de fósforo.
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A disponibilidade de fósforo em amostras dos solos Aquatibia (solo aluvial) e Hoda (podzólico vermelho-amarelo eutrófico), incubados com quantidades crescentes de materiais orgânicos (palha de cevada, parte aérea de feijão-caupi, esterco de curral e lodo de esgoto), foi estimada por três métodos químicos e pela atividade das enzimas fosfatase ácida e fosfodiesterase, no Departamento de Ciências do Solo e Ambientais da Universidade da Califórnia/Riverside, de janeiro a novembro de 1985. Em estudo em casa de vegetação, a produção de matéria seca e a quantidade de P absorvida pela parte aérea de plantas de milho cultivadas nos solos que receberam os mesmos materiais orgânicos foram determinadas. A disponibilidade de P medida pela extração com água correlacionou-se, significativamente, apenas quando o esterco de curral e o lodo de esgoto foram adicionados aos solos Aquatibia e Hoda, respectivamente. A resina de troca aniônica e o Mehlich 1 foram os métodos mais indicados para determinar a disponibilidade de P para o milho quando os solos receberam quantidades crescentes dos materiais orgânicos. As altas quantidades de P extraídas pela resina de troca aniônica do solo com alta capacidade de adsorção de P indicaram que esse método foi o que melhor considerou os fatores intensidade e capacidade do solo. A atividade da enzima fosfodiesterase do solo revelou ser um bom índice para a determinação do P disponível para o milho, quando os solos receberam a adição do feijão-caupi e do esterco de curral.
Resumo:
Com o objetivo de verificar o efeito do uso da torta de filtro e da vinhaça, como corretivos, na recuperação de um solo salino-sódico, realizou-se um experimento em casa de vegetação, no período de julho a outubro de 1993, em um solo aluvial, eutrófico, textura franco-arenosa do Perímetro Irrigado de São Gonçalo (PB). Os tratamentos originaram-se de um fatorial 2² x 2, sendo o fatorial 2² a combinação de ausência e presença de gesso e de torta de filtro e 2, a lixiviação do solo com água de chuva ou vinhaça após a incorporação dos corretivos. Os tratamentos foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. Os corretivos (gesso equivalente a 50% da sua necessidade e torta de filtro, na proporção de 30 g kg-1) foram incorporados em 6,1 dm³ de solo, realizando-se, posteriormente, lixiviação diária, durante 20 dias, para observar o volume de solução percolado, a condutividade elétrica, o pH, a concentração e a quantidade de sódio lixiviado em função do tempo. Após essa etapa, retiraram-se amostras de solo, nas profundidades de 0-10 e 10-19 cm, para determinação de sódio e potássio trocáveis e, em seguida, avaliaram-se os efeitos dos tratamentos no desenvolvimento de arroz, cultivar EMPASC 101, determinando-se a percentagem de germinação, altura em intervalos quinzenais, número de perfilhos e massa da matéria seca da parte aérea aos 60 dias. Com o gesso + torta de filtro, obtiveram-se os melhores resultados, tanto na recuperação do solo como no desenvolvimento do arroz. A aplicação do gesso, isoladamente, apresentou os melhores resultados, quando comparada à da torta de filtro. A lixiviação com a vinhaça mostrou resultados superiores aos apresentados pela água de chuva, em todos os tratamentos, indicando a possibilidade de recuperação dos solos salino-sódicos com o uso da vinhaça, sem incorporação de corretivo convencional.
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Com vistas em obter variedades de trigo mais eficientes na absorção e, ou, utilização de fósforo, é importante a investigação das causas da maior eficiência de certas variedades. Realizou-se um experimento em solução nutritiva, com quatro concentrações de fósforo (1,6; 4,8; 12,9 e 32,3 µmol L-1), comparando cultivares considerados eficientes (Toropi e IAC 5) e ineficientes (IAS 20 e CNT 8) quanto à absorção de fósforo, translocação e utilização do nutriente, matéria seca produzida e morfologia das raízes (comprimento, raio médio e área superficial). O cultivo foi realizado em outubro e novembro de 1993, em casa de vegetação da Faculdade de Agronomia da UFRGS (Porto Alegre-RS). As variedades não se diferenciaram quanto ao conteúdo de fósforo na planta. Não houve relação entre a absorção de fósforo e a morfologia das raízes. Os cultivares Toropi e IAC 5 mostraram-se mais eficientes na utilização de fósforo, bem como na translocação desse nutriente para a parte aérea.
Resumo:
O experimento foi desenvolvido em solução nutritiva, em condições de casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras, e teve, como objetivo, avaliar a influência de diferentes proporções de NH4+:NO3- sobre o crescimento, nutrição e eficiência de utilização de nitrogênio na fase inicial de crescimento de três cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) Rio Tibagi, Eriparsa e Carioca. Mediu-se a resposta a 4 mmol L-1 de nitrogênio, suprido nas proporções de NH4+:NO3- de 0:4, 1:3, 2:2, 3:1 e 4:0, por meio da matéria seca de raiz e parte aérea, bem como os teores de P, S, Ca, Mg, K e a avaliação da eficiência de utilização de nitrogênio. Os cultivares de feijoeiro foram afetados pela relação NH4+:NO3-. A maior produção de matéria seca foi verificada com o suprimento de amônio e nitrato, em igual proporção. Com o predomínio de nitrato, os cultivares Carioca e Rio Tibagi mostraram maior e menor eficiência de utilização de N, respectivamente. O suprimento exclusivo de amônio, para os cultivares de feijoeiro estudados, resultou em sérios prejuízos ao sistema radicular, com conseqüente redução na absorção de nutrientes, notadamente de cálcio.
Resumo:
O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental São Manuel da Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, em Latossolo Vermelho-Amarelo fase arenosa, no ano de 1996, com o objetivo de estudar o efeito da adubação potássica e da época de colheita na produtividade de canola (Brassica napus L. var. oleifera Metzg.). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas constituíram-se de duas doses de potássio (0 e 40 kg ha-1 de K), e as subparcelas, de sete épocas de colheita, realizadas em intervalos semanais, no período de 112 a 154 dias após a semeadura. A adubação potássica não favoreceu o crescimento das plantas e a produtividade de sementes de canola, porém acarretou maior retenção das síliquas nas colheitas realizadas aos 147 e 154 dias da semeadura. A época de colheita não resultou em benefício consistente ao rendimento de sementes. O máximo de matéria seca da parte aérea das plantas foi atingido aos 112 dias da semeadura, e o das sementes, aos 126 dias, na presença da adubação potássica.
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O trabalho foi desenvolvido numa área de produção comercial de cana-de-açúcar, situada no município de Piracicaba (SP), numa associação de Podzólico Vermelho-Amarelo + solo litólico, no período de novembro de 1994 a março de 1995. Essa área vem sendo explorada com cana-de-açúcar há, aproximadamente, 30 anos e apresentava diversos sulcos de erosão. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade espacial de atributos de crotalária juncea (Crotalaria juncea L.) e de solo em uma área sob condições de erosão severa. A área foi arada e gradeada com incorporação de 4 t ha-1 de calcário, antes da semeadura a lanço de 30 kg ha-1 de semente de crotalária juncea. Uma parcela de 50 x 70 m foi amostrada de acordo com uma malha de 5 por 5 m, totalizando 140 pontos. Foram avaliados atributos químicos do solo superficial (0,00-0,20 m) e subsuperficial (0,20-0,40 m), sua granulometria e a espessura de solo remanescente (ES) - definida como a camada do solo acima do horizonte C, além da produtividade de matéria seca (MS) e altura da crotalária juncea (ALTPL). Os valores de atributos maiores ou menores que quatro desvios-padrões da média foram descartados. A colheita da parte aérea da crotalária foi realizada no início de sua floração, em miniparcelas de 2 x 2,5 m, e calculada a matéria seca. A dependência espacial dos atributos estudados foi avaliada por semivariogramas escalonados. Esses apresentaram dependência espacial, com exceção do P (0,00-0,20 m) e K nas duas camadas. Os atributos puderam ser agrupados em três categorias homogêneas quanto ao alcance do semivariograma: atributos químicos do solo (12 a 32 m) < componentes de planta (25 a 32 m) < frações granulométricas (32 a 42 m). Os atributos que melhor explicaram a produtividade da crotalária juncea foram H + Al, valor T e saturação por bases.
Resumo:
O efeito de sistemas de preparo do solo e doses de nitrogênio na produção de matéria seca total da parte aérea, palhada e de grãos e no nitrogênio acumulado por plantas de milho cultivadas sob irrigação foi avaliado em ensaio de campo em um Latossolo Vermelho-Escuro sob vegetação de cerrado, em uma área experimental da EMBRAPA - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, Sete Lagoas (MG), no período de novembro de 1995 a junho de 1996. Os sistemas de preparo do solo estudados foram: plantio direto, plantio convencional com arado de discos e plantio convencional com arado de aiveca. As doses de nitrogênio, 0, 60, 120 e 240 kg ha-1 de N, foram aplicadas em cobertura. As maiores produções de matéria seca e de grãos e o nitrogênio acumulado foram obtidos sob o sistema de plantio direto. As plantas não responderam linearmente à aplicação de N, considerando a produção de palhada e de grãos. No sistema de plantio direto, na dose de 60 kg de N ha-1, ocorreu maior eficiência de utilização do N pela cultura, constatada pela maior recuperação do N aplicado.