631 resultados para MIGRAINE HEADACHE
Resumo:
O Eupatorium ayapana Vent., da família Asteraceae, conhecida popularmente como japana é utilizada em infusões, decocção, banhos e chá, com ação sedativa, febrífuga, estimulante e tônica, utilizada também no combate à insônia, dor de cabeça, dor de garganta, diarréia, etc., sendo muito utilizada pela população amazônica. Este estudo avaliou a ação de diferentes doses do extrato hidroalcoólico de Eupatorium ayapana Vent (EHAEA) sobre o comportamento de ratos Wistar, na faixa etária de 2 meses. Foram utilizados 8 grupos de ratos machos (n= 7-10), divididos em controle, droga padrão de ação ansiolítica (diazepam), droga padrão de ação antidepressiva (fluoxetina) e 5 doses do extrato (100, 200, 400, 600, 800 mg/Kg), que foram solubilizados com tween 80 a 1%. A administração do extrato foi realizada de forma aguda por gavagem. No teste de toxicidade oral realizado, verificou-se que o extrato não é tóxico. Os testes comportamentais utilizados foram: o campo aberto, o Labirinto em Cruz Elevado (LCE) e o nado forçado. Após os testes comportamentais foi realizada a coleta de sangue na região do plexo retroorbital dos ratos, para avaliação dos níveis de estresse oxidativo como: Capacidade Antioxidante Total, malondialdeído (MDA) e NO, e também a ação antioxidante total do EHAEA. Os resultados obtidos no teste do campo aberto demonstraram atividade do tipo ansiolítica, resultado confirmado com o teste do LCE. No teste do Nado Forçado, o EHAEA demonstrou ação do tipo antidepressiva. Nos testes de nocicepção, o qual se utilizou camundongos, ocorreu atividade antinociceptiva no teste de contorção abdominal induzido, nas doses de 200, 400, 600 e 800 mg/Kg. Na avaliação da bioquímica oxidativa, observou-se que não ocorreu dano oxidativo nos grupos tratados com o EHAEA, os níveis de NO permaneceram inalterados nas doses de 200, 400 e 600 mg, e a capacidade antioxidante total mostrou-se aumentada. Com estes resultados apresentados, o presente trabalho pretende contribuir com futuros trabalhos, haja vista, serem escassos os trabalhos na área comportamental, de nocicepção e estresse oxidativo com esta espécie vegetal, e que estudos posteriores possam reforçar o uso do extrato da japana na medicina popular.
Resumo:
Na Amazônia as plantas medicinais são um dos principais recursos para o tratamento de diversas doenças, dado o contexto cultural, o acesso, confiabilidade e baixo custo em comparação aos medicamentos industriais. Nesse contexto, encontra-se o Distrito de Marudá, no Município de Marapanim, a 160 Km da capital Belém, onde é comum o uso de plantas medicinais para o tratamento de agravos à saúde. O Brasil registra vários levantamentos de espécies vegetais utilizadas na fitoterapia popular de um grupo humano, aplicando-se metodologias etnoorientadas como etnobotânica e etnofarmácia, para inventariar a flora. Este trabalho objetiva investigar a prática da fitoterapia popular pelos moradores do bairro do Sossego, incluindo um grupo de mulheres denominado Erva Vida no Distrito de Marudá - PA, ilustrando a importância das plantas medicinais para este grupo humano em termos culturais, econômicos e ambientais. Para isso realizou-se um levantamento etnofarmacêutico visando identificar as plantas medicinais utilizadas pela população local. Foram entrevistados 18 praticantes da fitoterapia popular (pessoas detentoras de conhecimento sobre as plantas medicinais) que foram indicados pela própria comunidade do bairro do Sossego, seguindo a técnica bola-de-neve ou “Snow Ball”. As mulheres do Grupo Erva Vida, por também serem detentoras de conhecimentos sobre as plantas medicinais também foram entrevistadas. Foram citadas 96 etnoespécies de uso medicinal, segundo as informantes, elas distribuem-se em 44 famílias, destacando-se a Lamiaceae, com 11 etnoespécies (11,70%) e Asteraceae, com 7 etnoespécies (7,44%). O agravo mais citado é a febre, tratada com a planta anador que possui a maior Frequência relativa de alegação de uso (FRAPS), com 100% das indicações, seguida da arruda com 88% para tratar a dor de cabeça. Estas duas plantas apresentam potencial para mais estudos farmacológicos para validar suas alegações de uso popular. O presente trabalho registra o saber popular sobre a fitoterapia popular praticada no bairro do Sossego, Marudá – Marapanim, PA e traz subsídios para futuros projetos para o desenvolvimento de arranjos produtivos locais com fitoterápicos e para a utilização de remédios preparados pelo Grupo Erva Vida na atenção básica a saúde no Distrito assim induzindo o Desenvolvimento Local em Marudá.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Salmonella Typhi é o agente da febre tifóide (doença caracterizada por febre, cefaléia, mialgia, artralgia, diarréia ou constipação), cujo quadro pode se complicar e levar o paciente a óbito. No Brasil, a febre tifóide é endêmica nas regiões Norte e Nordeste, com surtos ocorridos nos meses de intenso calor. OBJETIVO: Analisar e comparar a variabilidade genética de S. Typhi isoladas de surto e casos esporádicos de febre tifóide ocorridos em determinado período na cidade de Belém (PA). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisadas 20 amostras de S. Typhi: 10 isoladas de um surto ocorrido no bairro do Guamá, Belém, entre os meses de dezembro/2005 e março/2006, e 10 de casos esporádicos ocorridos em diferentes localidades da mesma cidade e no mesmo período do surto. A caracterização genética foi realizada pela análise do perfil de macrorrestrição obtido pela enzima XbaI e definido por eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). RESULTADOS: A análise de XbaI-PFGE das amostras estudadas demonstrou uma similaridade genética de 83% a 100%. CONCLUSÃO: Este estudo pôde demonstrar a relação clonal das amostras S. Typhi causadoras de surto e de casos esporádicos de febre tifóide ocorridos na cidade de Belém no período de dezembro/2005 a março/2006.
Resumo:
Dapsona é uma sulfona sintética que é utilizada como um antibiótico em seres humanos e animais para prevenir e tratar doenças, incluindo hanseníase, tuberculose, malária, e pneumonia por Pneumocystis carinii e encefalites por Toxoplasma gondii em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), bem como em doenças anti-inflamatórias como dermatite herpetiforme. No entanto, este fármaco também está associado com vários efeitos adversos, incluindo a hemólise relacionada com a dose, metemoglobinemia, psicose, neuropatia periférica, agranulocitose, anemia aplástica, síndrome de hipersensibilidade, síndrome de sulfona, e outros. Destes efeitos, a metemoglobinemia é o mais comum efeito adverso da dapsona, que leva a anemia funcional e hipóxia celular com sintomas de cianose, dores de cabeça, fadiga, taquicardia, fraqueza e tonturas. Assim, esta revisão sumariza informações relevantes sobre a estrutura, mecanismo de ação, indicação clínica, e reações adversas de dapsona.
Resumo:
Pós-graduação em Reabilitação Oral - FOAR
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Aims: To compare the effectiveness of adding cyclobenzaprine, tizanidine, or placebo to patient education and a self-care management program for patients with myofascial pain and specifically presenting with jaw pain upon awakening. Methods: Forty-five patients with a diagnosis of myofascial pain based on the guidelines of the American Academy of Orofacial Pain participated in this 3-week study. The subjects were randomly assigned into one of three groups: placebo group, TZA group (tizanidine 4 mg), or CYC group (cyclobenzaprine 10 mg). Patients were evaluated for changes in pain intensity, frequency, and duration by using the modified Severity Symptoms Index and changes in sleep quality with the use of the Pittsburgh Sleep Quality Index. Data were analyzed by ANOVA and post-hoc or nonparametric statistical tests as appropriate. Results: All three groups had a reduction in pain symptoms and improvement of sleep quality based on a comparison of pretreatment and treatment scores. However, no significant differences among the groups were observed at the posttreatment evaluation. Conclusion: The use of tizanidine or cyclobenzaprine in addition to self-care management and patient education was not more effective than placebo for the management of patients with myofascial jaw pain upon awakening.
Resumo:
Aims: To evaluate the severity of temporomandibular disorders (TMD) of women in the municipality of Araraquara (Brazil) as well as the contribution of the perception of oral health, mandibular functional limitation, and sociodemographic variables on the severity of TMD. Methods: The participants were interviewed by telephone. Information regarding age, marital status, economic level, education, and use and type of dental prostheses was surveyed. To evaluate TMD severity, mandibular functional limitation and perception of oral health, Fonseca's Anamnesic Index (IAF), the Mandibular Function Impairment Questionnaire (MFIQ), and the General Oral Health Assessment Index (GOHAI) were used. To evaluate the contribution of these variables on TMD severity, a structural equation model (SEM) was fitted to the data and assessed by usual goodness-of-fit indices. Results: A total of 701 women with a mean age of 44.36 years (SD = 16.31) participated. According to the IAF, 59.6% (95% confidence interval = 56.00%-63.2%) of the women were classified as having TMD, of which 63.9% presented light, 26.8% moderate, and 9.3% severe TMD. Mandibular functional limitation was low in 91.0% of the women, moderate in 7.1%, and severe in 1.9%. Goodness-of-fit for the structural model was adequate. The predictors explained 43% of the variation in the TMD severity, with significant contributions of the variables dental prostheses (beta = -.008; P = .006), perception of oral health (beta = -.43; P < .001), and mandibular functional limitation (beta = .014; P = 014). Conclusion: The severity of TMD among Brazilian women was greater in non-users of dental prostheses and was also associated with greater mandibular functional limitation and poor perception of oral health.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
We surveyed subjective symptoms of 600 patients referred to the Occlusion and Craniomandibular Dysfunction Center of the School of Dentistry, Campus of São José dos Campos São Paulo, Brazil. We have only considered those symptoms reported by the patients as major complaints. Our purpose on this project was to draw a profile of the disease considering sex, age and incidence of the symptoms that presented themselves or associated with others. Findings were that we found a significant larger number of women, 82.83%, comparing with 17.17% of men. Most of the patients belonged to the third decade, followed by the fourth and second. The most frequent symptom was pain on TMJ region, 42%, followed by TMJ noises, 26.6%, facial pain, 15.5%, earache, 14.5% and headache, 12.1%. The symptom TMJ noises showed to be statistically more significant in men, while headaches, pain in the neck region and temporary locking were more frequent in women. The most frequent association between two symptoms was: TMJ noises with TMJ pain, earache with headache and TMJ pain with earache. There was no statistical difference between sexes. The most frequent association of three symptoms was: TMJ noises together with TMJ pain and pain or difficulty in chewing
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
BackgroundThe success of epidural anaesthesia depends on correct identification of the epidural space. For several decades, the decision of whether to use air or physiological saline during the loss of resistance technique for identification of the epidural space has been governed by the personal experience of the anaesthesiologist. Epidural block remains one of the main regional anaesthesia techniques. It is used for surgical anaesthesia, obstetrical analgesia, postoperative analgesia and treatment of chronic pain and as a complement to general anaesthesia. The sensation felt by the anaesthesiologist from the syringe plunger with loss of resistance is different when air is compared with saline (fluid). Frequently fluid allows a rapid change from resistance to non-resistance and increased movement of the plunger. However, the ideal technique for identification of the epidural space remains unclear.ObjectivesTo evaluate the efficacy and safety of both air and saline in the loss of resistance technique for identification of the epidural space.To evaluate complications related to the air or saline injected.Search methodsWe searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (2013, Issue 9), MEDLINE, EMBASE and the Latin American and Caribbean Health Science Information Database (LILACS) (from inception to September 2013). We applied no language restrictions. The date of the most recent search was 7 September 2013.Selection criteriaWe included randomized controlled trials (RCTs) and quasi-randomized controlled trials (quasi-RCTs) on air and saline in the loss of resistance technique for identification of the epidural space.Data collection and analysisTwo review authors independently assessed trial quality and extracted data.Main resultsWe included in the review seven studies with a total of 852 participants. The methodological quality of the included studies was generally ranked as showing low risk of bias inmost domains, with the exception of one study, which did not mask participants. We were able to include data from 838 participants in the meta-analysis. We found no statistically significant differences between participants receiving air and those given saline in any of the outcomes evaluated: inability to locate the epidural space (three trials, 619 participants) (risk ratio (RR) 0.88, 95% confidence interval (CI) 0.33 to 2.31, low-quality evidence); accidental intravascular catheter placement (two trials, 223 participants) (RR 0.90, 95% CI 0.33 to 2.45, low-quality evidence); accidental subarachnoid catheter placement (four trials, 682 participants) (RR 2.95, 95% CI 0.12 to 71.90, low-quality evidence); combined spinal epidural failure (two trials, 400 participants) (RR 0.98, 95% CI 0.44 to 2.18, low-quality evidence); unblocked segments (five studies, 423 participants) (RR 1.66, 95% CI 0.72 to 3.85); and pain measured by VAS (two studies, 395 participants) (mean difference (MD) -0.09, 95% CI -0.37 to 0.18). With regard to adverse effects, we found no statistically significant differences between participants receiving air and those given saline in the occurrence of paraesthesias (three trials, 572 participants) (RR 0.89, 95% CI 0.69 to 1.15); difficulty in advancing the catheter (two trials, 227 participants) (RR 0.91, 95% CI 0.32 to 2.56); catheter replacement (two trials, 501 participants) (RR 0.69, 95% CI 0.26 to 1.83); and postdural puncture headache (one trial, 110 participants) (RR 0.83, 95% CI 0.12 to 5.71).Authors' conclusionsLow-quality evidence shows that results do not differ between air and saline in terms of the loss of resistance technique for identification of the epidural space and reduction of complications. Applicability might be compromised, as most of the results described in this review were obtained from parturient patients. This review underlines the need to conduct well-designed trials in this field.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Anestesiologia - FMB