727 resultados para Hematoma Epidural Espinal
Resumo:
TORRES, F ; FILHO, M.S. ; ANTUNES, C. ; KALININE, E. ; ANTONIOLLI, E. ; PORTELA, Luis Valmor ; SOUZA, Diogo Onofre ; TORT, A. B. L. . Electrophysiological effects of guanosine and MK-801 in a quinolinic acid-induced seizure model. Experimental Neurology , v. 221, p. 296-306, 2010
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Foram realizados estudos empregando-se analgésicos por via epidural e subcutânea em cadelas de diferentes raças e idades, submetidas à castração mediante celiotomia. Vinte animais foram tranquilizados e anestesiados com tiletamina-zolazepam, e aleatoriamente distribuídos em quatro grupos (n=5), de acordo com o fármaco e a via de administração. Os do grupo morfina (GM) foram submetidos à anestesia epidural no espaço lombossacro, com morfina (0,1mg/kg) associada ao cloreto de sódio a 0,9%. Aos do grupo xilazina (GX), foram administrados xilazina (0,2mg/kg) e cloreto de sódio a 0,9%. Os do grupo meloxicam (GME) receberam 0,2mg/kg do anti-inflamatório meloxicam associado ao cloreto de sódio a 0,9%, injetado pela via subcutânea. Os do grupo-controle (CG) receberam apenas cloreto de sódio a 0,9%. O volume final para as injeções epidurais foi padronizado para 0,3mL/kg. A mensuração inicial da concentração de cortisol plasmático, do ritmo cardíaco, da frequência respiratória e os parâmetros comportamentais foram registrados imediatamente antes do procedimento cirúrgico (M1). Registros adicionais foram apresentados às 2, 6, 12 e 24 horas após o procedimento cirúrgico (M2, M3, M4 e M5, respectivamente). As variáveis comportamentais foram avaliadas por meio de sinais clínicos e seus respectivos escores. em GX foram observadas depressão respiratória, bradicardia e concentração de cortisol mais alta do que o registrado no GM. A analgesia obtida pelo meloxicam foi considerada ineficiente. É possível concluir que a morfina, via epidural, promoveu menor incidência de efeitos colaterais e melhor analgesia e bem-estar animal.
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ObjectiveTo evaluate and compare the postoperative analgesia provided by epidural lidocaine, lidocaine/morphine or lidocaine/tramadol in dogs following elective orchiectomy.Study designProspective experimental trial.AnimalsThirty-six mongrel dogs aged 2-8 years old, weighing 6.6-22 kg.MethodsThe dogs received 6.0 mg kg-1 of lidocaine combined with 1.0 mg kg-1 of tramadol, 0.1 mg kg-1 of morphine or 0.01 mL kg-1 of 0.9% NaCl epidurally. Analgesia was assessed at 4, 8, 12, 18 and 24 hours (T4, T8, T12 and T24) after the offset of lidocaine using a scale composed of physiologic and behavioral parameters. Rescue analgesia with morphine (0.2 mg kg-1, IM) was performed if the evaluation score exceeded 10 during the postoperative period. The scores over time were analyzed using the Friedman's two-way analysis of variance and the comparison between groups was made by the Kruskal-Wallis test with statistical significances accepted if p < 0.05.ResultsThere were no differences in the pain scores between the morphine and tramadol groups over time and no rescue analgesia was administered. In the NaCl group, rescue analgesia was needed at T4, T8 and T12. Within this group, the final evaluation times (T18 and T24) had lower pain scores than at T4, T8 and T12.Conclusions and clinical relevanceEpidural lidocaine/tramadol provided an analgesic effect comparable to that of epidural lidocaine/morphine during the first 12 hours after surgical castration without substantial side effects, suggesting that tramadol may be an effective postoperative analgesic in dogs submitted to this surgical procedure.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este trabalho teve como objetivo estudar as alterações microvasculares intraneurais aguda em nervo isquiático de rato submetido a esmagamento por diferentes cargas. Foram utilizados 60 ratos machos da linhagem Wistar, distribuídos em grupos experimentais de acordo com a injeção de vasos e com a carga de esmagamento. Os nervos isquiáticos direitos foram isolados e submetidos ao esmagamento com cargas (0,5 Kg, 1 Kg, 5 Kg, 10 kg e 15 kg) por 10 minutos e os nervos isquiáticos esquerdos foram utilizados como controle. Após esmagamento, os animais foram submetidos à cateterização da aorta abdominal e injeção dos vasos, em seguida 30 nervos direitos e esquerdos foram fixados em formol 10%, desidratados e diafanizados para análise longitudinal dos vasos intraneurais e os restantes retirados em toda a sua extensão, cortados em 3 fragmentos, congelados em isopentano em gelo seco e armazenados em freezer -70°C, seccionados transversalmente para análise e contagem dos vasos intraneurais. As análises macroscópica e microscópica mostraram regiões de hematoma endoneural e epineural nas diferentes cargas de esmagamento. A análise morfométrica sugere que a lesão aos vasos intraneurais foi proporcional à carga de esmagamento, causando hematoma endoneural e epineural, que cria microambiente desfavorável para a regeneração das fibras nervosas.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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BACKGROUND: The N-methyl-D-aspartate receptor antagonist ketamine and its active enantiomer, S(+)-ketamine, have been injected in the epidural and subarachnoid spaces to treat acute postoperative pain and relieve neuropathic pain syndrome. In this study we evaluated the effects of a single dose of preservative-free S(+)-ketamine, in doses usually used in clinical practice, in the spinal cord and meninges of dogs.METHODS: Under anesthesia (IV etomidate (2 mg/kg) and fentanyl (0.005 mg/kg), 16 dogs (6 to 15 kg) were randomized to receive a lumbar intrathecal injection (L5/6) of saline solution of 0.9% (control group) or S(+)-ketamine 1 mg/kg(-1) (ketamine group). All doses were administered in a volume of 1 mL over a 10-second interval. Accordingly, injection solution ranged from 0.6% to 1.5%. After 21 days of clinical observation, the animals were killed; spinal cord, cauda equine root, and meninges were removed for histological examination with light microscopy. Tissues were examined for demyelination (Masson trichrome), neuronal death (hematoxylin and eosin) and astrocyte activation (glial fibrillary acidic protein).RESULTS: No clinical or histological alterations of spinal tissue or meninges were found in animals from either control or ketamine groups.CONCLUSION: A single intrathecal injection of preservative-free S(+)-ketamine, at 1 mg/kg-1 dosage, over a concentration range of 6 to 15 mg/mL injected in the subarachnoid space in a single puncture, did not produce histological alterations in this experimental model. (Anesth Analg 2012;114:450-55)
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso espinhal de opióides pode causar alguns efeitos indesejáveis, dentre os quais, o mais freqüente é o prurido que, apesar de sua baixa morbidade, pode proporcionar desconforto intenso ao paciente e prolongar o período de internação. O objetivo deste estudo foi avaliar diversas opções terapêuticas no tratamento profilático do prurido após administração de sufentanil por via subaracnóidea. MÉTODO: Foram distribuídos de maneira aleatória, por sorteio, 100 pacientes a serem submetidos à intervenção cirúrgica não-obstétricas em cinco grupos, de acordo com o tratamento utilizado: controle (ausência de tratamento - C); droperidol 2,5 mg (D); nalbufina 10 mg (N); associação dos medicamentos anteriores (DN) e ondansetron 8 mg (O). O prurido foi avaliado quantitativamente 30 minutos, 1, 2, e 3 horas após a administração subaracnóidea de sufentanil. RESULTADOS: Os grupos C e O apresentaram incidência significativamente maior de prurido em relação aos grupos D, N e DN. Entretanto, não houve diferença significativa na necessidade de tratamento específico com naloxona entre os grupos tratados. CONCLUSÕES: O tratamento profilático do prurido neste estudo, independentemente do fármaco utilizado, diminuiu sua intensidade e limitou a necessidade de tratamento específico com naloxona.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Ainda não está bem estabelecida a concentração de lidocaína que é potencialmente capaz de determinar lesão no tecido nervoso. O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos sobre a medula espinhal e as meninges, de concentrações crescentes de lidocaína administrada por via subaracnóidea, em injeção única através de agulha de Quincke. MÉTODO: Após a aprovação da Comissão de Ética em Experimentação Animal, 40 cães adultos foram anestesiados com fentanil e etomidato e submetidos a punção subaracnóidea com agulha de Quincke 22G 21/2 para introdução de 1 mL, em 10 segundos, de solução glicosada a 7,5% - Grupo 1; lidocaína a 5% em solução glicosada a 7,5% - Grupo 2; lidocaína a 7,5% em solução glicosada a 7,5% - Grupo 3; lidocaína a 10% em solução glicosada a 7,5% - Grupo 4. Após a recuperação da anestesia venosa, foram observados, no período em que os animais estavam em vigência do bloqueio subaracnóideo, a presença de bloqueio motor, o tônus do esfíncter anal (normal ou relaxado) e o nível de bloqueio sensitivo nos diferentes dermátomos das regiões cervical, torácica, lombar e sacral. Os animais permaneceram em cativeiro por 72 horas. Foram avaliados o tônus do esfíncter anal, a motricidade das patas posteriores, a sensibilidade dolorosa nas patas anteriores e posteriores e nos dermátomos sacrais, lombares e torácicos. Após serem sacrificados por eletrocussão sob anestesia, foram retiradas porções lombar e sacral da medula espinhal e das meninges para exame histológico por microscopia óptica. RESULTADOS: Nenhum animal dos Grupos 1 e 2 apresentou lesões clínicas ou histológicas. Três animais do Grupo 3 apresentaram alterações motoras nas patas posteriores e relaxamento do esfíncter anal. Nestes, foram observados focos de necrose na região posterior (dois cães) e necrose em faixa em toda a superfície medular (um cão). em um outro animal deste grupo, no qual foram notados focos de necrose, em área inferior a 5% do campo histológico não foram encontradas alterações clínicas. Sete animais do Grupo 4 apresentaram alterações clínicas (paralisia ou diminuição de força muscular nas patas posteriores, relaxamento do esfíncter anal) e histológicas (necrose na faixa da superfície medular ou focos de necrose de tecido nervoso). CONCLUSÕES: Neste estudo, a lidocaína em concentrações superiores a 7,5%, em injeção única, administrada no espaço subaracnóideo por meio de agulha de Quincke, determinou alterações histológicas sobre a medula espinhal, mas não sobre as meninges.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O rápido progresso obtido nas técnicas cirúrgicas e anestésicas nos últimos anos proporcionou extraordinário aumento das indicações de procedimentos invasivos. Por outro lado, com o envelhecimento da população, o período de recuperação pós-operatória passou a ser motivo de maior preocupação da equipe de saúde. Para tanto, novas técnicas de analgesia foram criadas e desenvolvidas e, dentre elas, destaca-se a Analgesia Controlada pelo Paciente (ACP). em nosso país, o Serviço de Dor Aguda (SEDA) da Disciplina de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos, do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, utiliza há muitos anos esta técnica de analgesia. Com a finalidade de atestar a qualidade do serviço prestado, a pesquisa objetiva verificar a eficácia e segurança do método, assim como identificar e caracterizar a população atendida. MÉTODO: de modo retrospectivo, foram avaliados 679 pacientes tratados pelo SEDA, exclusivamente com o método de ACP, durante três anos. Os pacientes foram incluídos na análise aleatoriamente, sem restrições quanto à idade, ao sexo, ao tipo de cirurgia e considerando-se unicamente a possibilidade de indicação da ACP. Foram estudados os seguintes atributos: sexo, idade, tipo de cirurgia, intensidade da dor, dias de acompanhamento, analgésicos utilizados, vias de administração, ocorrência de efeitos colaterais e complicações da técnica. RESULTADOS: 3,96% dos pacientes submetidos a cirurgias e 1,64% dos internados no período observado foram acompanhados com técnica ACP. A cirurgia torácica foi a mais freqüentemente atendida, com 25% dos pacientes. A morfina foi o medicamento mais utilizado (54,2%), sendo a via peridural a preferencial (49,5%). A escala numérica verbal média foi de 0,8 (0-10). Os efeitos colaterais ocorreram em 22,4% dos doentes tratados. CONCLUSÕES: Os resultados foram considerados excelentes quanto à qualidade da analgesia, embora com ocorrência de efeitos colaterais indesejáveis, tendo havido boa aceitação da técnica de analgesia pelas clínicas atendidas.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ropivacaína foi introduzida na prática clínica há pouco mais de dez anos, associando-se a baixo risco de complicações do sistema nervoso central e cardiovascular. O objetivo destes relatos é apresentar um caso de parada cardíaca e outro de toxicidade neurológica, após injeção intravascular acidental da ropivacaína, durante a realização de anestesias peridurais. RELATO DOS CASOS: Trata-se de duas pacientes submetidas a cirurgias plásticas estéticas sob anestesia peridural torácica com ropivacaína a 0,5%. Durante a realização da técnica, uma delas apresentou parada cardíaca em assistolia e a outra, toxicidade neurológica. Prontamente atendidas, ambas apresentaram rápida recuperação, tendo sido possível a realização dos respectivos atos cirúrgicos. CONCLUSÕES: O reconhecimento e o tratamento rápidos da injeção intravascular acidental, bem como as características farmacológicas da ropivacaína foram decisivos, em ambos os casos, na boa recuperação das pacientes.