993 resultados para Escolas de samba Rio de Janeiro


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A utilizao do lodo de esgoto para fins agrcolas e florestais tem se apresentado como a alternativa mais adequada para a sua disposio final, tanto do ponto de vista ambiental quanto do agronmico, principalmente em processos de recuperao de reas degradadas, pois transforma um rejeito em importante insumo agrcola. Este trabalho apresentou como objetivo principal verificar a viabilidade da aplicao do lodo produzido pela Estao de Tratamento de Esgoto do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (ETAR-APOIO) no processo de revegetao de uma rea degradada, denominada Jazida do Itacolomi, situada na rea patrimonial do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Foram introduzidas duas espcies vegetais Mimosa caesalpiniifolia (Sabi) e Mimosa bimucronata (Maric) na rea experimental, adubadas com doses de lodo de esgoto equivalentes a 0,00; 2,85; 5,70; 11,40 e 22,80 t ha-1. Alteraes na fertilidade do solo foram avaliadas atravs das seguintes variveis: valor pH, teor de matria orgnica, capacidade de troca catinica (CTC) e disponibilidade de macro e micronutrientes. O comportamento das espcies vegetais mediante s doses de lodo de esgoto foi avaliado atravs de medies da altura e do dimetro das copas das mudas. Os resultados obtidos indicaram que o processo de revegetao empregado na recuperao de reas degradadas pode tornar-se uma alternativa vivel para a disposio final do lodo de esgoto. Observou-se tambm que a adio do lodo de esgoto ao solo aumentou consideravelmente os teores de matria orgnica, nitrognio, fsforo e clcio, bem como a CTC e em menor extenso os teores de magnsio e potssio, em contrapartida houve pouca alterao no pH do solo. No foi observado efeito depressivo, causado por qualquer dose de lodo, sobre o desenvolvimento de Mimosa caesalpiniifolia e Mimosa bimucronata.

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O conhecimento do uso atual e cobertura do solo imprescindvel em qualquer projeto de caracterizao e monitoramento ambientais, permitindo demarcar os diferentes usos da terra e vegetao, bem como subsidiar o planejamento e gesto ambientais. O presente trabalho abrange a totalidade do Estado do Rio de Janeiro, compreendido entre os meridianos 410 e 450 de longitude Oeste e os paralelos 200 30? e 230 30? de latitude Sul, estendendo-se por aproximadamente 44.000 km2. Tem como objetivo inventariar e mapear o estado atual da ocupao dos solos, distinguindo e quantificando os principais tipos de uso do solo e de cobertura vegetal, apresentados numa escala generalizada de 1:250.000. Para tal, fez-se um mapeamento preliminar com base nos padres espectrais das imagens de satlite Landsat ETM7+, cedidas pela EMATER-RJ, utilizando-se de diferentes algoritmos de classificao espectral. Durante a elaborao da verso final do Mapa de Uso Atual e Cobertura Vegetal dos Solos do Estado do Rio de Janeiro, foram viagens de verificao in situ a fim de esclarecer dvidas e subsidiar ajustes e modificaes posteriores. O trabalho de pr-processamento, interpretao e classificao das imagens para a produo e edio final do Mapa de Uso Atual e Cobertura Vegetal realizou-se no perodo de maro de 2002 a fevereiro de 2003, pelas equipes tcnicas da CPRM (Servio Geolgico Brasileiro), Diviso de Geoprocessamento - DIGEOP, Departamento de Informaes Institucionais (DEINF) e o Laboratrio de Geoinformao da Embrapa Solos. Foram identificadas e mapeadas 13 grandes classes de uso e ocupao do solo, algumas delas subdivididas em tipos, assim classificadas e distribudas: 1 ? Mata Atlntica (Remanescente/Secundria e Ciliar); 2 ? Mangue (Mangue e Mangue Degradado); 3 ? Restinga; 4 - Pecuria (Pastagem Plantada e Campo / Passtagem em Zona mida); 5 ? Agricultura; 6 ? Reflorestamento; 7 ? Afloramento de Rocha; 8 ? Solo Exposto; 9 ? Corpo d?gua; 10 ? Salina; 11 ? Extrao de Areia / Minerao; 12 ? Praia e Duna; 13 ? rea Urbana.

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2003

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Oito reas representativas do Estado do Rio de Janeiro foram selecionadas para caracterizao e amostragem por classe de solo e uso atual, para fins de estudo de estimativa da magnitude do estoque de carbono orgnico sequestrado pelos solos, bem como a sua distribuio vertical nos perfis de solos e a distribuio espacial na paisagem. Dezesseis (16) perfis de solo foram caracterizados, amostrados e analisados quanto composio qumica e condies fsicas, compreendendo anlises completas, granulomtrica, densidade do solo e de partculas, e distribuio vertical do carbono orgnico nos perfis, s profundidades de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm.

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O desenvolvimento desta dissertao est vinculado ao projeto de RAD (recuperao de reas degradadas) do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, sendo seu objeto o processo de recuperao da vooroca do Morro do Radar. Atravs da realizao de uma investigao do comportamento hidrolgico desta vooroca aps a implantao do projeto, buscou-se fornecer informaes que possam constituir um subsdio avaliao dos efeitos das prticas adotadas A metodologia utilizada compreendeu seis etapas: avaliao das variaes da topografia local; monitoramento da precipitao; monitoramento da intercepo das chuvas promovida pelas copas arbreas e pela serrapilheira; avaliao das propriedades fisico-hdricas dos solos em diferentes profundidades; avaliao dos potenciais matriciais e das cargas totais nos solos nas mesmas profundidades, atravs de grficos e construo de mapas de equipotenciais; avaliao da relao entre os condicionantes locais e o desempenho das prticas de RAD. Os valores de intercepo pelas copas arbreas e pela serrapilheira revelaram uma proteo eficaz do solo contra o impacto direto das guas pluviais. Os resultados de condutividade hidrulica mostraram uma boa relao com o comportamento das cargas de presso e totais. Com relao expanso e contrao da zona de saturao, observou-se que a umidade antecedente est condicionando de forma decisiva o processo de expanso. Foi encontrada tambm ao longo de todas as discusses grande influncia da topografia sobre os processos de recuperao, o que indica a importncia do planejamento adequado da reconformao do talude. As reas com menores declives apresentaram uma recuperao proporcionalmente mais rpida, o que se relacionou tanto ao estabelecimento da cobertura vegetal e incorporao de serrapilheira, quanto prpria dinmica hidro-erosiva inerente.

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Bacias hidrogrficas so consideradas unidades de gesto e planejamento ambiental para monitoramento hidrolgico, conservao do solo e disciplinamento do uso da terra, devido a importncia na produo de gua em qualidade e quantidade. A Poltica Nacional dos Recursos Hdricos (Lei n0 9433 de 1997, Decreto n0 2612 de 1998) tem como finalidade organizar a gesto de BH entre usurios de gua que envolvem setores produtivos e da sociedade civil, em diferentes esferas administrativas, e que exige uma subdiviso do territrio em grandes bacias, sub-bacias e microbacias hidrogrficas. Para o estado do Rio de Janeiro existem delineamentos em regies especficas, resultantes do programa de despoluio da baa de Guanabara (PDBG) e do projeto GEROE. Para uma compartimentao em unidades de gesto ambiental com maior escala, e para todo o estado do Rio, foi executada uma delimitao automtica com posterior edio, sendo estas bacias parametrizadas com a finalidade de indicar o seu grau de vulnerabilidade por meio de uma tcnica de suporte a deciso conhecida como anlise multicritrio. O resultado indica que as bacias mais vulnerveis concentram-se na regio noroeste e norte do estado, sendo que as que apresentaram maior grau de vulnerabilidade acompanham o rio Paraba do Sul da regio central do estado at sua foz, sendo considerada, portanto, uma indicao de reas para programas de recuperao ambiental.