999 resultados para Educação e Estado Rio de Janeiro (Estado)


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So discutidos os procedimentos propostos no estudo-piloto de confiabilidade e validao do segmento de sade mental do questionrio BOAS. Sugere-se a necessidade de se ajustar os instrumentos numa primeira etapa pela anlise pormenorizada de cada entrevista, com o propsito de prepar-los para a etapa posterior de um estudo de confiabilidade e validao, onde prevalecer uma abordagem de carter quantitativo. So propostos alguns delineamentos para estudos de confiabilidade e validade para pesquisa epidemiolgica.

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No mbito de uma investigao sobre os determinantes de mortalidade infantil na regio metropolitana do Rio de Janeiro, RJ (Brasil) durante um ano, foram estudadas e comparadas as declaraes de bito com as informaes disponveis nos pronturios e boletins hospitalares, de uma amostra de crianas. Objetivou-se avaliar a qualidade do preenchimento dessas declaraes para alertar os profissionais de sade para sua utilizao como documento gerador de dados para elaborao e avaliao de programas de sade e no apenas como exigncia legal para o sepultamento. Apenas 52,3% das declaraes mantiveram a mesma causa bsica aps consulta ao pronturio. A necrpsia foi realizada em apenas 42,8% dos bitos neonatais e 71,5% dos ps-neonatais, ocorridos fora do ambiente hospitalar. Foram avaliados: idade e grau de instruo da me, intervalo de tempo e exame complementar, peso ao nascer e necrpsia, cujo grau de preenchimento das declaraes ficou muito aqum do necessrio, evidenciando as limitaes das estatsticas oficiais de mortalidade que se baseiam nessas informaes.

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INTRODUO: A doena meningoccica (DM) continua merecendo avaliaes quanto a sua multicausalidade endmica e epidmica e seu comportamento evolutivo, nos diferentes locais. MATERIAL E MTODOS: Partindo da padronizao da investigao epidemiolgica da DM no Municpio do Rio de Janeiro a partir da epidemia da dcada de 70, foram analisados 4.155 casos notificados de 1976 a 1994, atravs de estudo retrospectivo, descritivo e analtico, com base nas fichas de investigao epidemiolgica da Secretaria Municipal de Sade. Os testes utilizados para anlise estatstica foram: o chi, o de Wilcoxon-Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: O estudo resultou na definio de trs perodos, classificados como ps-epidmico (1976/79), endmico (1980/86) e epidmico (1987/94), diferenciados pelas taxas de incidncia e pelo sorogrupo do meningococo predominante. As taxas de incidncia mdias por perodo no municpio foram, respectivamente, de 3,51; 1,67 e 6,53 casos/100.000 habitantes. Os sorogrupos A e C predominaram no perodo ps-epidmico, o B e o A no endmico e o B no epidmico. A letalidade mdia praticamente no se modificou no decorrer do tempo, mas variou segundo o hospital de internao, tendo sido sempre menor no hospital estadual de referncia em relao aos demais pblicos e privados. CONCLUSO: As maiores taxas de incidncia e letalidade corresponderam aos menores de um ano e o risco de adoecer foi maior no sexo masculino. Os maiores coeficientes de incidncia tenderam a ocorrer nas mesmas reas do municpio, nos trs perodos epidemiolgicos, e a populao que reside em favelas teve um risco de adoecimento duas vezes maior.

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OBJETIVO: Estudo descritivo da morbidade por acidentes de trnsito (atropelamentos, colises e outros) em hospitais, tendo como objetivo a caracterizao das vtimas, dos diferentes agravos sofridos e do atendimento prestado. MTODOS: Foram estudados dois hospitais municipais do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Definiram-se como acidentes de trnsito os eventos: atropelamentos, colises e "outros acidentes de trnsito". A coleta de dados referiu-se ao atendimento dos meses de maio (Hospital 1) e junho (Hospital 2) de 1996 e foi realizada por sete equipes que se revezaram em plantes de 12 horas ao longo de todo perodo estudado, perfazendo 24 horas/dia de coleta. As causas declaradas pelos pacientes ou, na impossibilidade deste, pelo socorrista ou acompanhante, foram a fonte de classificao dos eventos. RESULTADOS: Foram atendidos 320 casos no Hospital 1 e 290 no Hospital 2. Em ambos os hospitais, os homens foram os mais atingidos (69,3%) e a faixa etria mais afetada foi a de 20 a 39 anos (60,5% no Hospital 1 e 47,5% no Hospital 2). Dos 610 casos, a maioria foi devido a atropelamentos (49,3%), seguidos pelas colises (35,6%) e "outros acidentes" (15,1%). CONCLUSES: A anlise da distribuio dos casos e do tipo de atendimento demandado corrobora a sugesto de uma melhor organizao das equipes, maior rigor no registro hospitalar e os aspectos que deveriam ser mais enfatizados nas campanhas de preveno.

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De um estudo sobre tendncia epidemiolgica da tuberculose infantil no Municpio do Rio de Janeiro, RJ, foram extrados dados importantes observados na populao estudada. Os resultados mostraram aumento da incidncia de tuberculose infantil no municpio, com indicadores epidemiolgicos muito acima da mdia do Pas.

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OBJETIVO: Observar a evoluo das taxas de fecundidade e identificar o papel da gravidez na adolescncia como fator de risco para o baixo peso ao nascer (BPN). MTODOS: Em uma amostra de nascimentos provenientes do Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos (SINASC/RJ), entre 1996 e 1998, os fatores determinantes do BPN foram analisados em dois grupos de mes, de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos. Foram estimadas as associaes entre as variveis pela razo dos produtos cruzados -- Odds Ratio (OR) e respectivos intervalos de confiana. Utilizaram-se tambm procedimentos de regresso logstica. RESULTADOS: O BPN foi significativamente maior entre o grupo de mes adolescentes do que no grupo de 20-24 anos. O pr-natal no foi realizado em 13% das adolescentes, enquanto 10% do outro grupo no tiveram atendimento. Quando realizado o pr-natal, as adolescentes tiveram menos consultas. No grupo de adolescentes, o percentual de prematuros foi significativamente maior que no outro grupo. Foram observadas diferenas por tipo de maternidade (pblicas/privadas), com predomnio de uso das pblicas pelas adolescentes. A anlise de regresso logstica mostrou que existe um efeito da idade materna na explicao do BPN, mesmo quando controlado por outras variveis CONCLUSES: Os achados sugerem que investigaes sobre os mecanismos explicativos da associao entre o BPN e a gravidez na adolescncia devem ser realizadas, abrangendo fatores socioculturais como pobreza e marginalidade social, assim como os de natureza biolgica e de alimentao na gravidez.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e a intensidade de fluorose dentria em crianas com idade entre 7 e 12 anos. MTODOS: A populao de estudo foi constituda por 266 crianas matriculadas em uma escola pblica do Municpio do Rio de Janeiro, RJ. As crianas tinham idades entre 7 e 12 anos e foram selecionadas pelo mtodo de amostragem aleatria simples. Todos os exames foram feitos entre os meses de agosto e dezembro de 1999 por um nico examinador treinado e calibrado (Kappa = 0,92). Depois da obteno do consentimento dos pais, as crianas tiveram seus incisivos superiores permanentes inspecionados sob luz natural. Os dentes foram previamente limpos e secos com rolos de algodo. Os critrios de Russel foram empregados, no diagnstico diferencial, entre fluorose dentria e opacidades decorrentes de outras causas. O ndice de Thylstrup e Fejerskov foi utilizado na determinao da intensidade de fluorose. RESULTADOS: A prevalncia de fluorose foi igual a 7,9% (IC 95%, 5,0-11,8). A intensidade variou de 1 a 3, sendo que 77% dos dentes afetados tiveram registros de grau 1. CONCLUSO: A fluorose dentria no se constitui em problema de sade pblica para a populao estudada.

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Relata-se a freqncia de vegetais Bromeliaceae e de outros criadouros com plantas positivos para Aedes aegypti durante dois ciclos operacionais (tratamento focal) consecutivos no Municpio do Rio de Janeiro, RJ, cujos perodos foram de 12 de novembro de 2000 a 9 de maro de 2001 e 12 de maro de 2001 a 15 de junho de 2001. O trabalho destaca as implicaes epidemiolgicas oriundas da crescente utilizao dessas plantas para fins decorativos.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Sade do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.

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OBJETIVO: Analisar o padro temporal dos bitos e internaes, no perodo de 1995 a 1998, associadas diarria em crianas menores de cinco anos de idade para subsidiar aes especficas de preveno e controle dessa doena. MTODOS: Os dados foram obtidos do Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Internaes Hospitalares (SIH) do Ministrio da Sade. As sries mensais de internaes e de bitos por diarria foram decompostas em componentes de tendncia linear estocstica, sazonalidade determinstica e irregularidades mediante a aplicao dos modelos estruturais para anlise de sries temporais. RESULTADOS: Os nveis de ambas as sries apresentaram mudanas ao longo do tempo, com declnio mais perceptvel na srie de internaes. A variao das taxas de inclinao foi constante para cada uma das sries, em mdia, a menos 5,3 internaes por ms (p-valor <0,001) e menos um bito por ms (p-valor <0,1), respectivamente. Na anlise dos resduos do modelo de internaes, observou-se mudana no nvel da tendncia em janeiro de 1996. O componente sazonal de ambos os modelos foi estatisticamente significante (p-valor <0,0001), sendo maio e junho os meses com maior excesso de internaes e bitos. Os pressupostos de normalidade e de independncia temporal dos resduos no puderam ser rejeitados ao nvel de 0,05. CONCLUSES: Os resultados sugerem a predominncia da etiologia viral das diarrias moderadas e graves. Neste caso, a vacinao especfica a medida mais eficaz na preveno e controle, sendo necessrios estudos de eficcia de novas candidatas vacina contra o rotavrus no Brasil.

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OBJETIVO: Detectar doena ou infeco tuberculosa em comunicantes de pacientes com tuberculose pulmonar. MTODOS: Estudo descritivo, transversal, realizado em centro municipal de sade da cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 184 crianas e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade, comunicantes de tuberculosos, no perodo de maro de 1995 a maro de 1997. Os comunicantes foram submetidos avaliao clnico-radiolgica, teste tuberculnico e baciloscopia de escarro, quando possvel. Os doentes foram submetidos quimioterapia anti-tuberculose e os infectados quimioprofilaxia. Foi pesquisada a viragem tuberculnica nos comunicantes no reatores ao teste tuberculnico por meio de um segundo teste realizado aps oito semanas e, quando presente, a quimioprofilaxia era instituda. RESULTADOS: A casustica foi composta por 98 meninos e 86 meninas, com idades variando entre 0 e 15 anos. Segundo o critrio de Gomez, 26,9% das crianas eram desnutridas. Em relao fonte de infeco, 170 (92,4%) foram intradomiciliares, das quais 66,5% eram os pais. A vacinao BCG foi constatada em 98,4% crianas e 14,7% haviam sido revacinadas. O teste tuberculnico foi reator forte em 110/181 crianas. Consideraram-se infectadas pelo M. tuberculosis 76 (41,3%) crianas e detectaram-se 25 (13,6%) casos de tuberculose pulmonar, dos quais sete (28%) estavam assintomticos. Houve maior adoecimento quando o comunicante convivia com mais de uma fonte de infeco (p=0,02). CONCLUSES: A deteco de doena e de infeco tuberculosa foi elevada na populao estudada. O controle de comunicantes deve ser enfatizado, pois permite o diagnstico de tuberculose em crianas ainda assintomticas e identifica infectados, os quais podem se beneficiar da quimioprofilaxia.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informao sobre bito por infarto agudo do miocrdio nos sistemas de informao hospitalar e de mortalidade. MTODOS: Foram analisados dados sobre mortalidade hospitalar por infarto agudo do miocrdio, em 2000, utilizando as bases de dados do Sistema de Informao de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informao Hospitalar (SIH/SUS); e numa segunda etapa utilizaram-se de dados obtidos de levantamento direto de pronturios mdicos de dois hospitais do Sistema nico de Sade no municpio do Rio de Janeiro. Foi feita comparao entre pronturios, declaraes de bitos e formulrios de autorizao de internao hospitalar. Utilizou-se para confirmao do diagnstico de infarto agudo do miocrdio critrios da Organizao Mundial de Sade. A concordncia entre as informaes presentes na declarao de bito, autorizao de internao hospitalar e pronturios foi utilizado o teste de Kappa de Cohen e o coeficiente de correlao intraclasse (ICC). RESULTADOS: O total de bitos hospitalares por infarto agudo do miocrdio registrados no SIM expressivamente maior que no SIH/SUS. Foram identificados trs fontes que explicam grande parte da discrepncia observada: ausncia de emisso de autorizao de internao hospitalar (32,9%), notificao de outro diagnstico principal no SIH/SUS (19,2%) e subnotificao do bito na autorizao de internao hospitalar (3,3%). O diagnstico de infarto foi confirmado em 67,1% dos casos de notificados na declarao de bito. A sensibilidade da informao sobre bito por infarto do miocrdio foi de aproximadamente 90% em ambos os sistemas de informao analisados. CONCLUSES: Os resultados mostraram ser necessrio implementar medidas voltadas para a melhoria da qualidade da informao no SIH/SUS, tais como a padronizao de critrios para emisso da autorizao de internao hospitalar nas emergncias e o treinamento das equipes dos sistemas de registro.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da ateno durante o processo de trabalho de parto de acordo com normas da Organizao Mundial de Sade. MTODOS: Trata-se de estudo do tipo caso-controle, realizado em duas maternidades: pblica e conveniada com o Sistema nico de Sade, no Municpio do Rio de Janeiro. A amostra foi composta por 461 mulheres na maternidade pblica (230 partos vaginais e 231 cesreas) e por 448 mulheres na maternidade conveniada (224 partos vaginais e 224 cesreas). De outubro de 1998 a maro de 1999, foram realizadas entrevistas com purperas e reviso de pronturios. Foi construdo escore sumarizador da qualidade do atendimento. RESULTADOS: Observou-se baixa freqncia de algumas prticas que devem ser encorajadas, como presena de acompanhante (1% na maternidade conveniada, em ambos os tipos de parto), deambulao durante o trabalho de parto (9,6% das cesreas na maternidade pblica e 9,9% dos partos vaginais na conveniada) e aleitamento na sala de parto (6,9% das cesreas na maternidade pblica e 8,0% das cesreas na conveniada). Prticas comprovadamente danosas e que devem ser eliminadas como uso de enema (38,4%), tricotomia, hidratao venosa de rotina (88,8%), uso rotineiro de ocitocina (64,4%), restrio ao leito durante o trabalho de parto (90,1%) e posio de litotomia (98,7%) para parto vaginal apresentaram alta freqncia. Os melhores resultados do escore sumarizador foram obtidos na maternidade pblica. CONCLUSES: As duas maternidades apresentam freqncia elevada de intervenes durante a assistncia ao parto. A maternidade pblica, apesar de atender clientela com maior risco gestacional, apresenta perfil menos intervencionista que maternidade conveniada. Procedimentos realizados de maneira rotineira merecem ser discutidos luz de evidncias de seus benefcios.

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OBJETIVO: Analisar a sobrevida e os principais fatores prognsticos entre os pacientes com tumor de Wilms unilateral. MTODOS: A coorte de estudo incluiu 132 casos de tumor de Wilms unilateral em menores de 15 anos de idade matriculados em servio de oncologia peditrica, de janeiro de 1990 a dezembro de 2000. Curvas de sobrevida foram confeccionadas utilizando-se o mtodo de Kaplan-Meier e fatores prognsticos foram analisados pelo modelo de riscos proporcionais de Cox. RESULTADOS: A estimativa de sobrevida global em cinco anos foi 84,6%. As probabilidades de sobrevida para os estdios I, II, III e IV foram de 100%; 94,2%; 83,2% e 31,3%, respectivamente. A taxa de sobrevida para os pacientes com: histologia favorvel foi de 89,4%, para aqueles com anaplasia focal 66,7 % e com anaplasia difusa 40%. Todos os pacientes com doena em estdio IV e anaplasia difusa foram a bito (n=4). Todos os pacientes com doena em estdio I, independente da histologia, permaneceram vivos at o final do perodo de seguimento. CONCLUSES: Entre as variveis escolhidas para o modelo final apenas o estadiamento e a histologia permaneceram associados ao elevado risco de bito enquanto que os casos na faixa etria entre 24 e 47 meses apresentaram melhor prognstico que os demais. Esses resultados mostram a importncia do diagnstico em fases iniciais da doena e que a histologia fundamental para orientar a terapia adequada.

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A interveno sobre a tuberculose no Rio de Janeiro, Brasil, revela atualmente uma intensificao e alargamento das articulaes de pessoas, organizaes e instituies envolvidas. Para compreender este processo, recorri ao mapeamento de arenas e mundos sociais. Os mundos sociais definem-se pela partilha de objetivos e de aes, constituindo unidades de ao coletiva. Para atingir os seus objetivos precisam de interagir com outros mundos sociais. Os espaos onde interagem sobre temas de comum interesse, mas sobre os quais tm perspetivas e at objetivos diferentes, denominam-se arenas. O estudo revelou que a arena da tuberculose no Rio de Janeiro se ampliou na ltima dcada, aumentando e diversificando os mundos sociais envolvidos, atravs do trabalho poltico de pessoas e organizaes locais, nacionais e internacionais, isto , atravs da atribuio de poder a determinadas instncias com base na valorizao tica de objetivos comuns. Este trabalho poltico tem vindo a implicar a interseo com as arenas do Sistema nico de Sade e do VIH-Sida. A ampliao da arena da tuberculose redefine a prpria doena e as formas de intervir sobre ela. Os apoios socioeconmicos para as/os pacientes, o tratamento de comorbidades, os direitos humanos, bem como outras questes que extravasam a perspetiva biomdica, integram agora as agendas da tuberculose. Neste processo, os intervenientes alargam tambm as fronteiras da ao na sade.