1000 resultados para Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia
Resumo:
Environmental education started to be discussed since the intensification of the human activity, as a consequence of the industrial revolution. In Brazil, the proposal has gained attention due to the National Environmental Policy, which suggested inserting environmental education in all education levels and later as a crosscutting topic pervading the contents offered in all courses, according to the National Curricula Parameters. Faced with such a challenge, this work aimed to identify how environmental concerns is being considered in physical education licentiate courses at Rio Grande do Norte. For this purpose, we have adopted a descriptive method starting from interviews with coordinators of six institutions offering a physical education licentiate degree (UFRN, UNI-RN, UNIFACEX, FANEC, and UERN – Mossoró and Pau dos Ferros Campi), the application of a questionnaire with 30% of graduating students in the second half of 2015, and observations from the pedagogical projects and syllabi of the institutions that have provided such documents. Results have pointed out the acknowledgement of students and coordinators on the importance of addressing environmental concerns in physical education. However, coordinators and students contradict each other in all investigated institutions. According to the coordinators, environmental education effectively is in some courses of the curriculum as a mandatory requirement from the Brazilian National Ministry of Education. Nonetheless, in practice, most graduating students have no knowledge about environmental education in their courses, stating that they do not have training suited to meet these concerns. When requested to exemplify how they would deal with environmental education, a fragile education to address this topic in their future workspaces was revealed, showing uncritical activities. Despite the obligatoriness in the educational context already exists for decades and the importance of this topic revealed in the speeches of professionals, environmental education is still shy in physical education curricula and education courses, thereby showing the need of a curricular restructuration and a new understanding on this topic, as well as making it to be more present in the daily activities of the future teachers who should take it into consideration in their classes.
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Environmental education started to be discussed since the intensification of the human activity, as a consequence of the industrial revolution. In Brazil, the proposal has gained attention due to the National Environmental Policy, which suggested inserting environmental education in all education levels and later as a crosscutting topic pervading the contents offered in all courses, according to the National Curricula Parameters. Faced with such a challenge, this work aimed to identify how environmental concerns is being considered in physical education licentiate courses at Rio Grande do Norte. For this purpose, we have adopted a descriptive method starting from interviews with coordinators of six institutions offering a physical education licentiate degree (UFRN, UNI-RN, UNIFACEX, FANEC, and UERN – Mossoró and Pau dos Ferros Campi), the application of a questionnaire with 30% of graduating students in the second half of 2015, and observations from the pedagogical projects and syllabi of the institutions that have provided such documents. Results have pointed out the acknowledgement of students and coordinators on the importance of addressing environmental concerns in physical education. However, coordinators and students contradict each other in all investigated institutions. According to the coordinators, environmental education effectively is in some courses of the curriculum as a mandatory requirement from the Brazilian National Ministry of Education. Nonetheless, in practice, most graduating students have no knowledge about environmental education in their courses, stating that they do not have training suited to meet these concerns. When requested to exemplify how they would deal with environmental education, a fragile education to address this topic in their future workspaces was revealed, showing uncritical activities. Despite the obligatoriness in the educational context already exists for decades and the importance of this topic revealed in the speeches of professionals, environmental education is still shy in physical education curricula and education courses, thereby showing the need of a curricular restructuration and a new understanding on this topic, as well as making it to be more present in the daily activities of the future teachers who should take it into consideration in their classes.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Esta pesquisa é uma análise de Currículo dos Cursos de Pedagogia da Universidade Federal de Alfenas-MG e o curso de licenciatura em Educaçao Física do Instituto Federal de Educaçao, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais que tem como objetivo verificar se ambos os cursos contemplam na abordagem teórica e prática e a formaçao necessária para a atuaçao no ensino infantil. Para a análise de documentos, selecionei as disciplinas que tinham palavras e expressoes relacionadas com a educaçao do corpo na Educaçao Infantil, e também disciplinas que tinham ênfase na prática de ensino, destaquei três grupos importantes para a Educaçao Infantil previsto pelo RCNEI (2008) e adicionei também outras categorias importantes para o trabalho na Educaçao Infantil. Ao analisar as matérias selecionadas, conclui que apesar do número das disciplinas sobre a Educaçao Infantil no curso de pedagogia ser maior, o curso nao consegue suprir as finalidades da Educaçao Física que tecem sobre a cultura corporal, sendo necessário a interaçao das duas formaçoes para que possam se completar, pois é direito da criança uma educaçao de qualidade, que forneça todos os subsídios para sua formaçao
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Esta pesquisa é uma análise de Currículo dos Cursos de Pedagogia da Universidade Federal de Alfenas-MG e o curso de licenciatura em Educaçao Física do Instituto Federal de Educaçao, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais que tem como objetivo verificar se ambos os cursos contemplam na abordagem teórica e prática e a formaçao necessária para a atuaçao no ensino infantil. Para a análise de documentos, selecionei as disciplinas que tinham palavras e expressoes relacionadas com a educaçao do corpo na Educaçao Infantil, e também disciplinas que tinham ênfase na prática de ensino, destaquei três grupos importantes para a Educaçao Infantil previsto pelo RCNEI (2008) e adicionei também outras categorias importantes para o trabalho na Educaçao Infantil. Ao analisar as matérias selecionadas, conclui que apesar do número das disciplinas sobre a Educaçao Infantil no curso de pedagogia ser maior, o curso nao consegue suprir as finalidades da Educaçao Física que tecem sobre a cultura corporal, sendo necessário a interaçao das duas formaçoes para que possam se completar, pois é direito da criança uma educaçao de qualidade, que forneça todos os subsídios para sua formaçao
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Esta pesquisa é uma análise de Currículo dos Cursos de Pedagogia da Universidade Federal de Alfenas-MG e o curso de licenciatura em Educaçao Física do Instituto Federal de Educaçao, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais que tem como objetivo verificar se ambos os cursos contemplam na abordagem teórica e prática e a formaçao necessária para a atuaçao no ensino infantil. Para a análise de documentos, selecionei as disciplinas que tinham palavras e expressoes relacionadas com a educaçao do corpo na Educaçao Infantil, e também disciplinas que tinham ênfase na prática de ensino, destaquei três grupos importantes para a Educaçao Infantil previsto pelo RCNEI (2008) e adicionei também outras categorias importantes para o trabalho na Educaçao Infantil. Ao analisar as matérias selecionadas, conclui que apesar do número das disciplinas sobre a Educaçao Infantil no curso de pedagogia ser maior, o curso nao consegue suprir as finalidades da Educaçao Física que tecem sobre a cultura corporal, sendo necessário a interaçao das duas formaçoes para que possam se completar, pois é direito da criança uma educaçao de qualidade, que forneça todos os subsídios para sua formaçao
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O conteúdo de ciências no Ensino Fundamental dos ciclos I e II é ministrado por um professor polivalente com formação em Pedagogia. Sua formação deve possibilitar uma visão global do fenômeno educativo, o que implica a construção de conhecimentos múltiplos e contextualizados, porém com pouco aprofundamento. Este trabalho objetiva identificar as opiniões e dificuldades de licenciandos de Pedagogia a respeito dos conteúdos de Ciências nos dois primeiros ciclos do Ensino Fundamental, mediado por dois questionamentos: Com relação aos conteúdos de ciências ministrados no I e II ciclos, você os considera fácil ou difícil? Sendo solicitado que justificasse sua resposta; De acordo com seus conhecimentos sobre ciências, cite as principais dificuldades que você teria (tem/teve) em ensinar ciências nos ciclos I e II. Participaram do estudo 29 licenciandas da turma de Ensino das Ciências Naturais II do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Com relação ao questionamento referente à consideração dos conteúdos de ciências, 52% das licenciandas consideraram fácil, 31% difícil e 17% não responderam a questão. Foram identificadas três categorias de respostas: processo de elaboração do planejamento (20,5% fácil e 20,5% difícil), nível de conhecimento dos alunos (7% fácil e 0% difícil) e natureza dos conteúdos abordados (14% fácil e 10,5% difícil). Foram classificadas três categorias distintas em relação às dificuldades em ensinar ciências: natureza dos conteúdos abordados (50%), aspectos metodológicos (25%), e conhecimento básico (25%). A análise dos resultados revelou que a principal dificuldade das licenciandas em Pedagogia quanto à aplicabilidade do ensino de ciências nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental esta diretamente relacionada à falta de conhecimento básico destes conteúdos, que somente foram estudados por elas no Ensino Básico, indicando a necessidade de incorporação de abordagens de conteúdos de ciências no currículo do curso de Pedagogia.
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O conteúdo de ciências no Ensino Fundamental dos ciclos I e II é ministrado por um professor polivalente com formação em Pedagogia. Sua formação deve possibilitar uma visão global do fenômeno educativo, o que implica a construção de conhecimentos múltiplos e contextualizados, porém com pouco aprofundamento. Este trabalho objetiva identificar as opiniões e dificuldades de licenciandos de Pedagogia a respeito dos conteúdos de Ciências nos dois primeiros ciclos do Ensino Fundamental, mediado por dois questionamentos: Com relação aos conteúdos de ciências ministrados no I e II ciclos, você os considera fácil ou difícil? Sendo solicitado que justificasse sua resposta; De acordo com seus conhecimentos sobre ciências, cite as principais dificuldades que você teria (tem/teve) em ensinar ciências nos ciclos I e II. Participaram do estudo 29 licenciandas da turma de Ensino das Ciências Naturais II do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Com relação ao questionamento referente à consideração dos conteúdos de ciências, 52% das licenciandas consideraram fácil, 31% difícil e 17% não responderam a questão. Foram identificadas três categorias de respostas: processo de elaboração do planejamento (20,5% fácil e 20,5% difícil), nível de conhecimento dos alunos (7% fácil e 0% difícil) e natureza dos conteúdos abordados (14% fácil e 10,5% difícil). Foram classificadas três categorias distintas em relação às dificuldades em ensinar ciências: natureza dos conteúdos abordados (50%), aspectos metodológicos (25%), e conhecimento básico (25%). A análise dos resultados revelou que a principal dificuldade das licenciandas em Pedagogia quanto à aplicabilidade do ensino de ciências nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental esta diretamente relacionada à falta de conhecimento básico destes conteúdos, que somente foram estudados por elas no Ensino Básico, indicando a necessidade de incorporação de abordagens de conteúdos de ciências no currículo do curso de Pedagogia.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2016.
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A importância da educação ambiental vem crescendo desde a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972. Portanto, está atrelada à tomada de consciência sobre os crescentes problemas ambientais em escala local, regional e global. Sua genealogia mais específica pode ser encontrada no seminário realizado pela Unesco em Belgrado, em 1975, no qual foram decididos os objetivos e as diretrizes básicas da educação ambiental, cristalizados na Carta de Belgrado. As conclusões do Relatório Brundtland, publicado em 1987, e a realização da Rio-92 aumentaram a preocupação com a educação ambiental, que então passou a ser contemplada nas legislações nacionais. No Brasil a lei n. 9.795/99 regulamentou a educação ambiental tanto na educação formal quanto na informal e os Parâmetros Curriculares Nacionais contemplaram o meio ambiente como tema transversal no ensino básico. Este trabalho pretende verificar as possibilidades da educação ambiental como tema transversal no ensino de Geografia na escola básica brasileira. Pretende também discutir seus limites num mundo onde há crescente demanda por recursos naturais, crescente consumismo, e que, portanto, tem aumentado os impactos ambientais em diversas escalas geográficas. Parece que há uma expectativa exagerada sobre as possibilidades da educação ambiental.
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O trabalho aqui apresentado foi desenvolvido na disciplina de estágio supervisionado IV do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará. A pesquisa teve o intuito de incentivar os alunos de escolas públicas através do ensino de Geografia a ingressarem na Universidade. O índice de aprovação de alunos de escolas públicas no vestibular é muito inferior aos de escola particular, muitos alunos de escolas públicas nunca nem ouviram falar em vestibular, não tem interesse, daí surgiu a idéia de desenvolver essa pesquisa em escolas públicas, para desenvolvermos atividades que incentivem a continuação dos estudos e que o Ensino Médio seja a ponte entre a Educação Básica e o Ensino Superior. Para tanto se utilizou como fundamentação teórica alguns autores que trabalham a cerca do ensino de Geografia, bem como o ensino em geral. Outra fonte básica para fundamentação teórica foram documentos que legalização o ensino como os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e noticias no site do MEC em relação ao ENEM e ao Sistema Unificado de Seleção, que foi adotado pelas universidades federais como forma de ingresso. Ao longo da pesquisa viu-se como o ensino de Geografia pôde viabilizar essa ascensão dos alunos do ensino médio ao superior. Utilizou-se recursos para facilitar o ensino de geografia e tentarmos atrair os alunos para a continuidade dos estudos e mostrá-los que a geografia (os fenômenos) está no espaço vivido. Dessa maneira a pesquisa buscou mostrar os jovens a importância de se cursar um ensino superior através do ensino de geografia e com uso de materiais diferenciados tentou-se dinamizar as atividades facilitando a relação professor/ aluno.
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A metodologia de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é um assunto bastante conhecido e referenciado por todos, pois é uma exigência acadêmica estabelecida pelas diretrizes curriculares do Ministério da Educação (MEC) e, além disso, um veículo de reflexão sobre os interesses na formação e no exercício profissional. É através dele que você adquire as condições necessárias para avaliar seus avanços quanto à organização de suas práticas de aprendizagem, às referências teórico-metodológicas assumidas durante o curso e à realização do projeto de pesquisa com o acompanhamento dos orientadores e o reconhecimento da banca examinadora. Nessa primeira parte, o conteúdo do módulo de elaboração do TCC foi dividido em três unidades para facilitar a condução do seu processo do estudo. Na segunda parte você encontrará mediante opção prévia as formas de desenvolvimento de pesquisa do seu TCC. O módulo é transversal ao curso e será desenvolvido em dois momentos: este que você vai desenvolver com enfoque na elaboração do tema aos objetivos do estudo e o outro com as orientações específicas para as opções do trabalho como: prática assistencial, investigação ou revisão de literatura conforme as exigências de construção de um trabalho científico.
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O objeto parte do Conceito Ampliado de Saúde para explorar a criação do SUS com seus conceitos de universalidade, integralidade e participação popular. Retrata brevemente a evolução da saúde de 1941 até 1986, chegando até as Leis Orgânicas da Saúde, implementadas em 1990. Mostra que em 1993 a proposta de Programa de Saúde da Família tenta dar forma para a Atenção Básica, mas que somente em 1996 aparecem os polos de capacitação, formação e educação permanente, e que finalmente em 1997, com apoio do Banco Mundial, a expansão do SUS sofre uma grande aceleração. É também mencionado que em 2001 os cursos de graduação da saúde passam a ter uma nova lei de diretrizes curriculares e que em 2003 foi criada a Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SEGTES). Termina mostrando que com as mudanças na formação, a ênfase passou a ser no Pró-Saúde e na criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), garantindo a educação permanente dos profissionais de saúde com a criação da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS). Unidade 3 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O tópico aborda o referencial pedagógico, apresentando a opção do curso pela pedagogia problematizadora e pela educação para o trabalho, promovendo uma visão contextualizada do indivíduo com vistas a equilibrar a preocupação com parâmetros técnicos e a atuação mecânica, comum na área de saúde, procurando, assim, levar o profissional a questionar o que é relevante para resolução adequada dos problemas, tratando o usuário de forma participativa e dialógica. Seguindo os parâmetros da EaD, em obediência ao Decreto 5.622, Art. 13, é mostrado que o curso tem o compromisso de explicitar sua concepção pedagógica; seu currículo, a quantidade de vagas; o sistema de avalição; as atividades presenciais obrigatórias; o estágio curricular obrigatório; a defesa presencial de Trabalho de Conclusão de Curso; atividades em laboratórios científicos e controle de frequência. Unidade 2 do módulo 1 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Premissas iniciais O tópico apresenta as três premissas condicionantes da possibilidade de construção do SUS: a primeira origina-se do movimento da Medicina Social, no século XIX, estabelecendo a determinação social das condições de saúde e da visão contrária, que veio a se constituir o modelo hegemônico unicausal, advinda da teoria pasteuriana, estabelecendo como causa das doenças, exclusivamente, à contaminação por bactérias, dissociando as condições de saúde de suas causas sociais; a segunda está na base do modelo médico norte americano do início do século XX, ao criar um novo paradigma de ensino da medicina, baseado na unicausalidade, biologista, hospitalocêntrico, fragmentário e positivista, possibilitando o surgimento do complexo médico industrial; a terceira decorre da contestação do Círculo de Viena, pondo abaixo a teoria positivista, por meio do entendimento de que existe um processo permanente de desvelamento, do qual decorre o princípio do conhecimento máximo, que permite explorar, superar e incorporar novos conhecimentos ao saber anteriormente constituído. Tópico 2 – Condições de instalação do modelo brasileiro O tópico historia que: na década de 1960, coexistiam no Brasil a incipiente medicina sanitarista de campanhas, a cargo do MS e a medicina previdenciária, oferecida às categorias profissionais pelos seus IAPs, ficando a população pobre dependente dos hospitais de caridade, ligados à Igreja; o advento do Golpe Militar, a diminuição de verbas para o MS, e as mudanças de orientação provocam crescimento de epidemias e decréscimo das condições de saúde; o retrocesso no ensino da medicina, formando profissionais segundo a lógica capitalista de mercado, conforme o modelo flexneriano, suprimindo a disciplina de terapêutica, tornando médicos reféns do tecnicismo da indústria de fármacos e equipamentos, fortalecendo o complexo médico industrial, capaz de influenciar os três poderes por meio de lobby. É apresentado, também, o contra movimento que, na década de 1970, devido à crise mundial do petróleo e à necessidade de novas saídas para crescentes problemas de na área de saúde abriram espaço para uma corrente de profissionais dispostos a lutar contra o modelo unicausal e o complexo médico industrial – o Movimento de Reforma Sanitária – proveniente da Medicina Social, reivindicando recursos para a medicina preventiva e denunciando gastos indevidos apenas com a atenção curativa em esquemas altamente corrompidos. Juntamente com outros grupos, obtêm conquistas como REME, CEBES, a 1ª Residência em Saúde Comunitária, em Porto Alegre, e o 1º Encontro, em São Paulo. Tópico 3 – Ventos de Mudança O tópico demonstra que, de 1976, até hoje, verifica-se uma tensão entre as forças do complexo médico industrial e o movimento sanitarista, sendo apontados como marcos de vitórias desse último: as 7ª e 8ª Conferência Nacional de Saúde, propiciando o debate multidisciplinar e inclusivo; a proposta da PREV-Saúde; a fusão MPS/MS; a criação dos Postos de Saúde, como orientação para a medicina social; o PAIS, a criação do INAMPS, sob a presidência de Hésio Cordeiro e a reativação da FIOCRUZ, sob a direção de Sérgio Arouca – figuras emblemáticas das lutas da Medicina Social e do Movimento de Reforma Sanitária. Tais eventos são, assim, considerados berço de uma política ministerial que veio a se tornar a matriz do SUS e da atual orientação política traduzida pelo lema: Saúde: direito de todos e dever do Estado. Tópico 4 – O SUS No tópico, é historiada a origem do SUS, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, na qual é discutido o conceito ampliado de saúde, como resultante das condições alimentares, habitacionais, ambientais, de renda, trabalho e emprego, posse e cultivo da terra, transporte e assistência dos serviços de saúde, ou seja, das formas de organização social e produção, defendendo sua contextualização histórica e a determinação social. É, também, apontado que, na Constituição de 1988, pela 1ª vez, na Carta Magna, a saúde é declarada direito universal, em 1992, são criados os NOBs, e, em 1993, após o impeachment de Collor, o 1º Programa de Saúde da Família (PSF) dá forma à atenção básica; em 1996 são criados os Polos de Capacitação Formação e Educação Permanente, responsáveis pela rápida multiplicação de equipes capazes de atender às premissas do SUS de: atenção básica, promoção de saúde, acolhimento, visitas domiciliares, educação em saúde, trabalho em equipes multidisciplinares de alta resolutividade, rumo a universalidade e equidade. Tópico 5 – O SUS na última década O tópico mostra a atuação, desde 2002, de grandes equipes no PSF que, embora com problemas, ampliou o número de residências multiprofissionais em Saúde da Família para 20, com Polos de Capacitação e 50 cursos de especialização. Mostra, também: a necessidade de modificar a formação acadêmica na área de saúde de modo a romper com o paradigma flexneriano unicausal, apontando, como passo importante nesse sentido, a nova lei de Diretrizes Curriculares nos Cursos de Graduação em Saúde, formando profissionais críticos, reflexivos e humanistas de alta resolutividade; o redimensionamento, em 2003, no MS, do Departamento de Atenção Básica e da Secretaria de Gestão do Trabalho em Educação de Saúde (SGTES); o foco na integralidade em atenção básica, disseminando uma nova cultura de consensos, posturas e escuta da população por meio de iniciativas como os Polos de Educação Permanente, Pró-Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DGES com suas 3 dimensões: educação popular, educação técnica e educação superior), Humaniza SUS, Ver SUS e Aprender SUS; a política conjunta MS/MEC que, em 2004, realiza a mudança na formação universitária por meio do eixo Práticas de Integralidade em Saúde, para mudança curricular, destronando o pensamento hegemônico e direcionado a ênfase dos cursos para a formação de recursos humanos multidisciplinares, para atuar em equipes com 14 diferentes formações profissionais, residências em Medicina da Família e da Comunidade, programa Telessaúde, Rede de Atendimento Básico, expansão do quadro e da variedade de profissionais dos Núcleos de Atenção a Saúde da Família (NASFs). Tópico 6 – Últimos avanços e embates para a consolidação do SUS Neste tópico, são mostrados os últimos grandes avanços, como a regulamentação de aspectos centrais para a consolidação das diretrizes organizativas da Rede de Atenção á Saúde (RAS) a regulamentação dos NASFs, assim como novos parâmetros de financiamento e serviços, ressaltando também a existência de diversos embates revelando diferentes concepções e interesses, como por exemplo, os relacionados à destinação de verbas federais para a saúde. O tópico reforça, também, que, para o Programa Nacional de Atenção Básica, a Saúde da Família é estratégia e linha de atuação prioritária, que deve se configurar como processo progressivo e singular, considerando e incluindo as especificidades locorregionais, resgatando a ideia da rede hierarquizada e regionalizada de saúde, para o cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população, sendo o primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, com equipe multidisciplinar de base resolutiva, coordenando o cuidado e ordenando as redes. Unidade 3 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.