802 resultados para Diabetes Mellitus Experimental
Resumo:
Introdução: Estudos têm demonstrado que doenças crônicas e alterações metabólicas podem atuar como fator de aceleração na degeneração do sistema auditivo decorrente da idade. Todavia, os estudos sobre a associação entre a perda auditiva com o diabetes mellitus (DM) e com a hipertensão arterial (HA) em idosos mostraram conclusões controversas. Sendo assim, novos estudos sobre este assunto são necessários, a fim de esclarecer o efeito destas doenças crônicas sobre o sistema auditivo. Objetivos: Comparar uma audiometria inicial (A1) com uma audiometria sequencial (A2) realizada com um intervalo de 3 a 4 anos em uma população de idosos portadores de DM e/ou HA; realizar um estudo comparativo entre quatro grupos de idosos: grupo controle (GC), formado por idosos sem alterações crônicas, grupo de idosos portadores de DM; grupo de idosos portadores de HA, grupo de idosos portadores de DM e HA. Métodos: Foi realizado um levantamento em 901 prontuários do Estudo Longitudinal de Saúde Auditiva do Adulto (ELSAA), de indivíduos atendidos no Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo, no período de 2009 a 2015. De acordo com os critérios de inclusão, foram selecionados 100 indivíduos para participarem da presente pesquisa. A avaliação inicial (A1), constando de anamnese, audiometria tonal e imitânciometria foram utilizadas e foi feita uma nova avaliação audiológica (A2) após o período de 3 a 4 anos. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos: 20 indivíduos portadores de DM (grupo DM), 20 indivíduos portadores de HA (grupo HA), 20 indivíduos portadores de DM e HA (grupo DMHA) e 40 indivíduos não portadores de DM nem de HA (GC). Para cada grupo estudo (HA, DM e DMHA), foram selecionados indivíduos (entre os 40 do GC) de forma a parear as características referentes a idade e sexo. Foram utilizados os testes estatísticos ANOVA, teste exato de Fisher e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 0,05. Foi também calculada a odds ratio, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para nenhum dos grupos; sendo assim, as orelhas direita e esquerda foram agrupadas para as outras comparações. Na comparação da média de aumento anual dos limiares auditivos da primeira avaliação A1 com a segunda avaliação A2 entre os grupos, pode-se observar que para o grupo DM, não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das frequências avaliadas, quando comparado ao seu respectivo controle; para o grupo HA foram observadas diferenças significantes a partir de 4kHz, bem como tendência à diferença estatisticamente significante em 3 kHz, quando comparado a seu respectivo controle. Já para o grupo DMHA, quando comparado a seu grupo controle, foram observadas diferenças significantes nas frequências de 500, 2k, 3k e 8kHz, além de tendência à diferença estatisticamente significante em 4k e 6kHz. Considerando-se os casos novos de perda auditiva, pode-se observar que houve diferença estatisticamente significante apenas para o grupo HA, para as frequências altas. Verificou-se também que, para as frequências altas (3k a 8kHz), os números de casos novos de perda auditiva foram sempre maiores nos grupos estudo quando comparados aos seus respectivos controles. Na comparação das médias dos limiares auditivos, tanto na avaliação A1 quanto na avaliação A2, observou-se que os grupos estudo (DM, HA e DMHA) apresentaram limiares auditivos mais prejudicados, quando comparados a seus respectivos grupos controle. Na comparação entre os grupos apenas para a avaliação A2, pode-se observar que para as frequências altas, houve associação estatisticamente significante entre apresentar as condições clínicas (DM, HA e DMHA) e a presença de perda auditiva. A OR para DM foi de 5,57 (2,9-14,65), para HA foi de 4,2 (1,35-13,06) e para DMHA foi de 5,72 (1,85-17,64). Conclusão: Verificou-se que os idosos portadores de DM, HA ou ambos apresentaram limiares auditivos mais rebaixados quando comparados a seus respectivos grupos controle, principalmente nas altas frequências, o que sugere que estas patologias podem ter um efeito deletério sobre a audição. Além disso, nota-se que o grupo HA apresentou limiares auditivos piores para a maioria das frequências e foi o que apresentou maior queda dos limiares auditivos no segmento de 3 a 4 anos, quando comparado aos outros dois grupos estudo (DMHA e DM), sugerindo que dentre as três condições estudadas, a hipertensão parece ser a que teve maior influência sobre a audição
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Introducción: En España, cerca del 14% de la población es diabética y el 95% corresponde a DM2. Un pobre control glucémico provoca un aumento de la morbilidad y mortalidad. Tres son los pilares en el tratamiento de la DM2: la dieta, la medicación y el ejercicio físico, sin embargo, el potencial de la prescripción de entrenamiento físico no ha sido totalmente explotado. Objetivo: Analizar el efecto de las distintas modalidades de ejercicio físico (AE, RT, Combo, INT) en el control glucémico en pacientes con diabetes mellitus tipo 2. Métodos: La búsqueda bibliográfica se realizó en 3 bases de datos electrónicas (Pubmed, Scopus y Proquest), incluyendo publicaciones desde enero de 2011 hasta mayo de 2014, que realizaran la intervención con AE, RT, Combo o INT, y que midieran la glucemia a través de la glucosa capilar, CGMS o HbA1c. Resultados: Del total de 386 artículos encontrados, 14 cumplieron los criterios de inclusión. Estos artículos fueron clasificados atendiendo a la modalidad de ejercicio físico de la intervención (AE, RT, Combo, INT), y en función de si analizaban el control glucémico como consecuencia del entrenamiento a largo plazo o tras una sesión de entrenamiento. Conclusiones: El AE, RT, Combo e INT muestran eficacia en el control glucémico tanto en el entrenamiento prolongado como en las 24-48h post-entrenamiento. Es necesaria la prescripción de un entrenamiento estructurado con una frecuencia, volumen e intensidad determinados para lograr beneficios en el control glucémico. El combo es la modalidad que obtiene mejores resultados a través del entrenamiento a largo plazo.
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Enquadramento: Vários estudos apontam que em contexto de Cuidados de Saúde Primários (CSP), programas organizados de cuidados de enfermagem podem promover significativamente melhores resultados de saúde em pessoas com diabetes. O Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes estabelece, como objetivo, uniformizar as práticas profissionais em prol de uma efetiva qualidade clínica, organizacional e satisfação das pessoas com diabetes. A Federação Internacional de Diabetes e a OMS enfatizam a necessidade de os programas nacionais de saúde implementarem guias de boas práticas baseadas em evidência para a prevenção e controlo da DM. Tendo como principal problema a inexistência de uma orientação específica que norteie as intervenções a prestar na consulta de enfermagem à pessoa com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em CSP o presente trabalho teve por objetivos: (I) Consensualizar intervenções que devem ser realizadas pelos enfermeiros na consulta à pessoa com DM2 em CSP, (II) Elaborar uma Norma de Orientação Clinica (NOC) baseada em evidência científica para orientação da consulta de enfermagem à pessoa com DM2 em CSP. Metodologia: Foi realizado um Painel de Delphi, para a obtenção de consenso, acerca das intervenções a serem realizadas na consulta de enfermagem à pessoa com DM2 em CSP. Para suportar em evidência científica as intervenções obtidas por consenso e, consequentemente, elaborar a NOC utilizámos o Processo ADAPTE, que permite a adaptação de Normas já existentes através de uma abordagem sistemática para a aprovação e/ou modificação destas1. Resultados: Elaboração de uma NOC adaptada baseada em evidência científica, para suporte à consulta de enfermagem à pessoa com DM2 em CSP.
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Includes bibliographies.
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Bibliographical foot-notes.
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Mode of access: Internet.
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Bibliographical footnotes.
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Purpose of review Heart failure and diabetes mellitus are frequently associated, and diabetes appears to potentiate the clinical presentation of heart failure related to other causes. The purpose of this review is to examine recent advances in the application of tissue Doppler imaging for the assessment of diabetic heart disease. Recent findings Recent studies have documented that both myocardial systolic and diastolic abnormalities can be identified in apparently healthy patients with diabetes and no overt cardiac dysfunction. Interestingly, these are disturbances of longitudinal function, with compensatory increases of radial function-suggesting primary involvement of the subendocardium, which is a hallmark of myocardial ischemia. Despite this, there is limited evidence that diabetic microangiopathy is responsible-with reduced myocardial blood volume rather than reduced resting flow, and at least some evidence suggesting a normal increment of tissue velocity with stress. Finally, a few correlative studies have shown association of diabetic myocardial disease with poor glycemic control, while angiotensin converting enzyme inhibition may be protective. Summary Tissue Doppler imaging (and the related technique of strain rate imaging) appears to be extremely effective for the identification of subclinical LV dysfunction in diabetic patients It is hoped that the recognition of this condition will prompt specific therapy to prevent the development of overt LV dysfunction.
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There is evidence for the role of genetic and environmental factors in feline and canine diabetes. Type 2 diabetes is the most common form of diabetes in cats. Evidence for genetic factors in feline diabetes includes the overrepresentation of Burmese cats with diabetes. Environmental risk factors in domestic or Burmese cats include advancing age, obesity, male gender, neutering, drug treatment, physical inactivity, and indoor confinement. High-carbohydrate diets increase blood glucose and insulin levels and may predispose cats to obesity and diabetes. Low-carbohydrate, high-protein diets may help prevent diabetes in cats at risk such as obese cats or lean cats with underlying low insulin sensitivity. Evidence exists for a genetic basis and altered immune response in the pathogenesis of canine diabetes. Seasonal effects on the incidence of diagnosis indicate that there are environmental influences on disease progression. At least 50% of diabetic dogs have type 1 diabetes based on present evidence of immune destruction of P-cells. Epidemiological factors closely match those of the latent autoimmune diabetes of adults form of human type 1 diabetes. Extensive pancreatic damage, likely from chronic pancreatitis, causes similar to28% of canine diabetes cases. Environmental factors such as feeding of high-fat diets are potentially associated with pancreatitis and likely play a role in the development of pancreatitis in diabetic dogs. There are no published data showing that overt type 2 diabetes occurs in dogs or that obesity is a risk factor for canine diabetes. Diabetes diagnosed in a bitch during either pregnancy or diestrus is comparable to human gestational diabetes.
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Impaired coronary flow reserve is widely reported in diabetes mellitus (DM) but its effect on myocardial contrast echocardiography (MCE) is unclear. We sought to identify whether DM influences the accuracy of qualitative and quantitative assessment of coronary artery disease (CAD) using MCE in 83 patients who underwent coronary angiography (60 men, 27 with DM; 56 +/- 11 years;). Destruction replenishment imaging was performed at rest and after combined dipyridamole-exercise stress testing. Ischemia was identified by the development of new wall motion abnormalities, qualitative MCE (new perfusion defects apparent 1 second after flash during hyperemia), and quantitative MCE (myocardial blood flow reserve < 2.0 in the anterior circulation). Qualitative and quantitative assessment of perfusion was feasible in 100% and 92% of patients, respectively. Significant left anterior descending coronary stenosis (> 50% by quantitative angiography) was present in 28 patients (including 8 with DM); 55 patients had no CAD (including 19 with DM). The myocardial blood flow reserve was reduced in patients with coronary stenosis compared with those with no CAD (1.6 +/- 1.1 vs 3.8 +/- 2.5, p < 0.001). Among patients with no CAD, those with DM had an impaired flow reserve compared with control patients without DM (2.4 +/- 1.0 vs 4.5 +/- 2.8, p = 0.003). In conclusion, DM significantly influenced the quantitative, but not the qualitative, assessment of MCE, with a marked reduction in specificity in patients with DM. (c) 2005 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Objective: To compare the effects of a 4-month strength training (ST) versus aerobic endurance training (ET) program on metabolic control, muscle strength, and cardiovascular endurance in subjects with type 2 diabetes mellitus (T2D). Design: Randomized controlled trial. Setting: Large public tertiary hospital. Participants: Twenty-two T21) participants (I I men, I I women; mean age +/- standard error, 56.2 +/- 1.1 y; diabetes duration, 8.8 +/- 3.5y) were randomized into a 4-month ST program and 17 T2D participants (9 men, 8 women; mean age, 57.9 +/- 1.4y; diabetes duration, 9.2 +/- 1.7y) into a 4-month ET program. Interventions: ST (up to 6 sets per muscle group per week) and ET (with an intensity of maximal oxygen consumption of 60% and a volume beginning at 15min and advancing to a maximum of 30min 3X/wk) for 4 months. Main Outcome Measures: Laboratory tests included determinations of blood glucose, glycosylated hemoglobin (Hb A(1c)), insulin, and lipid assays. Results: A significant decline in Hb A, was only observed in the ST group (8.3% +/- 1.7% to 7.1% +/- 0.2%, P=.001). Blood glucose (204 +/- 16mg/dL to 147 +/- 8mg/dL, P <.001) and insulin resistance (9.11 +/- 1.51 to 7.15 +/- 1.15, P=.04) improved significantly in the ST group, whereas no significant changes were observed in the ET group. Baseline levels of total cholesterol (207 +/- 8mg/dL to 184 +/- 7mg/dL, P <.001), low-density lipoprotein cholesterol (120 +/- 8mg/dL to 106 +/- 8mg/dL, P=.001), and triglyceride levels (229 +/- 25mg/dL to 150 +/- 15mg/dL, P=.001) were significantly reduced and high-density lipoprotein cholesterol (43 +/- 3mg/dL to 48 +/- 2mg/dL, P=.004) was significantly increased in the ST group; in contrast, no such changes were seen in the ET group. Conclusions: ST was more effective than ET in improving glycemic control. With the added advantage of an improved lipid profile, we conclude that ST may play an important role in the treatment of T2D.