992 resultados para Crianças abandonadas - Legislação
Resumo:
O presente trabalho aborda o tema A contribuio da famlia para as possibilidades de incluso das crianças com Sndrome de Down. uma pesquisa com caracterstica de investigao qualitativa e enfoque metodolgico de estudo de caso. O estudo inclui trs famlias que tm filhos com Sndrome de Down, na faixa etria entre trs e cinco anos, freqentando classe de Educao Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propsito de analisar a contribuio da famlia para as possibilidades de incluso de crianças com Sndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construo de memria de vida das famlias. Na compreenso dos dados foi possvel observar as mltiplas relaes construdas nos grupos familiares, procurando aproximar as descries, feitas pelos pais e as consideraes, identificadas nos estudos dos tericos que fundamentam o trabalho. O contedo descrito nas falas seguiu a seguinte seqncia, para observao e registro: relao estrutura organizativa da famlia e primeiras reaes no nascimento do filho com Sndrome de Down, alternativas encontradas pela famlia, para aceitao e superao do trauma de ter um filho com Sndrome de Down, atitudes diante da situao de ter um filho com Sndrome de Down e relao entre as atitudes dos pais e as caractersticas cognitivas dos filhos com Sndrome de Down Diante da interpretao dos dados, o entendimento de as famlias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de incluso de crianças com Sndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento no somente para as crianças com Sndrome de Down, como tambm para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criana como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem includos na escola de todos.
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Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar aspectos socioafetivos em um programa de abrigamento de crianças de zero a quatro anos desenvolvido por uma ONG. A metodologia adotada foi a descrio etnogrfica. A teoria psicanaltica foi utilizada para interpretao do material referente s categorias emergentes identificadas. A forma como se apresenta o exerccio das funes materna e paterna na situao de abrigamento foi observada. O trabalho de campo envolveu exame de documentos, observao participante e entrevistas semi-estruturadas, sendo empregada anlise de contedo do material das entrevistas. O pensamento de Freud, Winnicott, Kohut e Lacan foi adotado como referencial terico. O modelo de avaliao proposto atingiu seus objetivos, permitindo a formulao de sugestes para o aprimoramento das condies do abrigamento oferecido s crianças.
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Resumo no disponvel.
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Objetivo: A trombose da veia porta uma causa importante de hiper-tenso porta em crianças e adolescentes, porm, em uma proporo importante dos casos, no apresenta fator etiolgico definido. O objetivo desse estudo determinar a freqncia de deficincia das protenas inibidoras da coagulao protenas C, S e antitrombina e das mutaes fator V Leiden, G20210A no gene da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase em crianças e adolescentes com trom-bose da veia porta, definir o padro hereditrio de uma eventual deficincia das pro-tenas inibidoras da coagulao nesses pacientes e avaliar a freqncia da deficin-cia dessas protenas em crianças e adolescentes com cirrose. Casustica e Mtodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 14 crianças e adolescentes com trombose da veia porta, seus pais (n = 25) e dois gru-pos controles pareados por idade, constitudos por um grupo controle sem hepato-patia (n = 28) e um com cirrose (n = 24). A trombose da veia porta foi diagnosticada por ultra-sonografia abdominal com Doppler e/ou fase venosa do angiograma celaco seletivo. A dosagem da atividade das protenas C, S e antitrombina foi determinada em todos os indivduos e a pesquisa das mutaes fator V Leiden, G20210A da pro-trombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase, nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta, nos pais, quando identificada a mutao na criana, e nos controles sem hepatopatia. Resultados: Foram avaliados 14 pacientes caucasides, com uma mdia e desvio padro de idade de 8 anos e 8 meses 4 anos e 5 meses e do diagnstico de 3 anos e 8 meses 3 anos e seis meses. Metade dos pacientes pertenciam ao gnero masculino. O motivo da investigao da trombose da veia porta foi hemorra-gia digestiva alta em 9/14 (64,3%) e achado de esplenomegalia ao exame fsico em 5/14 (35,7%). Anomalias congnitas extra-hepticas foram identificadas em 3/14 (21,4%) e fatores de risco adquiridos em 5/14 (35,7%) dos pacientes. Nenhum pa-ciente tinha histria familiar de consanginidade ou trombose venosa. A deficincia das protenas C, S e antitrombina foi constatada em 6/14 (42,9%) (p < 0,05 vs con-troles sem hepatopatia), 3/14 (21,4%) (p > 0,05) e 1/14 (7,1%) (p > 0,05) pacientes com trombose da veia porta, respectivamente. A deficincia dessas protenas no foi identificada em nenhum dos pais ou controles sem hepatopatia. A mutao G20210A no gene da protrombina foi identificada em um paciente com trombose da veia porta e em um controle sem hepatopatia (p = 0,999), mas em nenhum desses foi identificado a mutao fator V Leiden. A mutao C677T da metileno-tetraidrofo-lato redutase foi observada na forma homozigota, em 3/14 (21,4%) dos pacientes com trombose da veia porta e em 5/28 (17,9%) controles sem hepatopatia (p = 0,356). A freqncia da deficincia das protenas C, S e antitrombina nos pacientes com cir-rose foi de 14/24 (58,3%), 7/24 (29,2%) e 11/24 (45,8%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia), sendo mais freqente nos pacientes do subgrupo Child-Pugh B ou C, que foi de 11/12 (91,7%), 5/12 (41,7%) e 9/12 (75%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia). Concluses: A deficincia de protena C foi freqente nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta e no parece ser de origem gentica. A deficincia de protena S, antitrombina e as presenas das mutaes G20210A da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase foram observadas mas no apresentaram diferena estatstica significativa em relao ao grupo controle sem hepatopatia. O fator V Leiden no foi identificado. Os resultados deste estudo sugerem que a deficincia da protena C pode ocorre como conseqncia da hiper-tenso porta. Os distrbios pr-trombticos hereditrios no parecem apresentar um papel importante em relao trombose nas crianças e adolescentes estudadas.
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Esta tese apresenta dados de um estudo descritivo exploratrio com crianças em situao de rua da cidade de Ribeiro Preto, interior do Estado de So Paulo. Foi abordada, atravs de uma perspectiva ecolgica, a temtica da infncia, abrangendo seus significados e determinaes para estas crianças, questes de temporalidade e da identificao, descrio e significao de atividades cotidianas em situao de rua. A amostra foi composta por dez crianças com idades entre oito e onze anos, de ambos os sexos. Com base nos pressupostos terico-metodolgicos da Teoria dos Sistemas Ecolgicos e na reviso da literatura nas reas da Histria, Psicologia e Psicopatologia do Desenvolvimento foram criados quatro instrumentos de pesquisa (entrevista scio-demogrfica, jogo de sentenas incompletas sobre a infncia, entrevista semi-estruturada sobre o tempo e gravuras sobre atividades cotidianas em situao de rua), aplicados na prpria situao de rua. Os dados mostram: a) a diversidade da rua enquanto ambiente de desenvolvimento, b) a presena de contatos familiares freqentes na vida das crianças, c) a defasagem escolar caracterstica, d) a infncia definida dentro de parmetros ideais propostos no macrossistema, e) a vivncia do tempo estruturada em rotinas onde a cronologia no se encontra presente de forma incisiva, f) as atividades cotidianas abrangendo diferentes significaes, com expresses de diversos afetos e opinies sobre o viver a situao de rua. A Teoria dos Sistemas Ecolgicos sustenta a anlise destes dados dentro de parmetros de integrao entre as dimenses Tempo, Pessoa, Processo e Contexto, viabilizando a valorizao da criao de instrumentos que favoream a descrio e anlise da realidade pelos prprios participantes da pesquisa e a proposta e sustentao de projetos de interveno nesta realidade.
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Dentro de um enfoque vygotskyano, o presente estudo investigou a passagem da heterorregulao para a auto-regulao nas interaes de mes/pais-criana. Mais especificamente, procurou identificar os primrdios do aparecimento da autonomia na criana e as situaes interativas que a fazem manifestar-se. Participaram do estudo 12 famlias, compostas por pai, me e criana. As crianças eram de ambos os sexos e tinham 2 anos de idade. Elas permaneceram dez minutos com cada um dos pais, explorando objetos no-familiares em sesses de observao em que as dades foram filmadas. Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando-se a estatstica descritiva e inferencial; e qualitativa, atravs da microanlise. Os resultados no apresentaram diferenas significativas em relao a ambos, os comportamentos indicativos de htero e auto-regulao dos pais e das mes e os comportamentos das crianças na interao com os pais e com as mes. Tambm mostraram que aos 2 anos de idade j possvel observar os primrdios da passagem da htero para a auto-regulao, sugerindo relao entre tipo de interao - heterorregulao indireta -, desenvolvimento cognitivo da criana e a passagem da htero para a auto-regulao. Discute-se os resultados, mostrando que o processo de interao moldado nem pelas caractersticas dos pais nem pelas caractersticas da criana, mas pela criao de um espao intersubjetivo na interao adulto-criana que, por sua vez, reflete as prticas do grupo cultural, representado pela classe social.
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A presente tese o informe final de um estudo realizado no Centro Universitrio UNIVATES, na cidade de Lajeado, que investigou as relaes e os efeitos comportamentais de crianças com sndrome de Down e de crianças com deficincia auditiva em conjunto com crianças normais, participantes de um Programa de Psicomotricidade Relacional. A investigao teve por sustentao terica, conhecimentos sobre a sndrome de Down e a deficincia auditiva, estudos sobre o desenvolvimento humano, da construo do vocabulrio psicomotor e a perspectiva de Vygotsky sobre o desenvolvimento de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais. Por ser um estudo de corte qualitativo, utilizou a metodologia do tipo descritivo de estudo de caso, que contou com cinco crianças protagonistas do estudo, trs crianças com sndrome de Down, uma destas do sexo feminino, e duas com deficincia auditiva, ambas do sexo masculino. A investigao contemplou observaes diretas dos participantes nas intervenes educativas (descritivas e com pautas determinadas), realizao de entrevistas, memoriais descritivos, elaborao de dirio de campo e a anlise documental das crianças protagonistas do estudo. A anlise das informaes e a discusso dos resultados foram realizadas a partir das variveis: manifestaes da sndrome de Down e da deficincia auditiva e comportamentos evidenciados pelas crianças protagonistas do estudo, a imitao e o ritmo do grupo das crianças como estmulo e evoluo dos processos mentais, a ao pedaggica como mediadora das relaes entre as crianças, o toque corporal como exerccio de afetividade e as repercusses relacionais no comportamento das crianças integrantes do grupo. O estudo demonstrou que a interveno pedaggica da prtica da psicomotricidade relacional em conjunto com um grupo de crianças misto gerou mudanas nas relaes e nos efeitos comportamentais de jogo e de exerccio das crianças protagonistas do estudo, bem como repercutiu no comportamento relacional das demais crianças integrantes do grupo.
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Esta tese teve como objetivos investigar: (1) as mudanas relacionadas idade no controle de fora e torque isomtrico em crianças de diferentes idades em trs tarefas manipulativas distintas, e (2) as diferenas no controle de fora e torque isomtrico, assim como nas respostas neuromusculares, entre crianças com e sem DCD de idade relacionadas em trs tarefas manipulativas distintas. Neste sentido, foi realizado um ensaio terico sobre a criana com Desordem Coordenativa Desenvolvimental (DCD), alm de dois estudos experimentais que tm em comum a anlise da estrutura da resposta do sistema motor em relao performance das crianças com e sem DCD, em trs tarefas manipulativas distintas de controle de fora e torque isomtrico, contnuo e constante. No primeiro estudo, foram investigadas as mudanas desenvolvimentais no controle motor usando um delineamento transversal de pesquisa com crianças de 7, 9 e 11 anos de idade, as quais foram incentivadas a manter o controle de fora e torque durante vinte segundos nas tarefas de presso digital, preenso digital em pina e torque em preenso digital. Os resultados demonstraram que a performance melhorou com o avano da idade, devido capacidade do sistema sensrio-motor apresentar uma resposta mais irregular e com um perfil de freqncias mais distribudas. No segundo estudo, o controle de fora e torque entre crianças com e sem DCD, com nove anos de idade, foram investigadas. Os participantes realizaram as mesmas tarefas do estudo desenvolvimental e, alm disso, respostas neuromusculares foram mapeadas Os resultados no revelaram uma variabilidade maior e irregularidade menor no grupo com DCD nas tarefas de presso digital e preenso digital em pina. No entanto, na tarefa de controle de torque em preenso digital, foi identificada uma maior variabilidade e menor irregularidade na resposta motora do grupo com DCD. Os resultados no revelaram uma variabilidade maior e irregularidade menor no grupo com DCD nas tarefas de presso digital e preenso digital em pina. No entanto, na tarefa de controle de torque em preenso digital, foi identificada uma maior variabilidade e menor irregularidade na resposta motora do grupo com DCD. Os resultados da anlise das respostas neuromusculares sugerem o uso de estratgias distintas entre os grupos, todavia, tais achados no foram conclusivos.
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As organizaes tm duas metas dentro de suas estruturas ticas: obter vantagem competitiva e alcanar legitimidade empresarial. Portanto, adotam uma ampla gama de posturas para equilibrar o resultado econmico e a responsabilidade social empresarial. medida que as organizaes se orientam por uma cultura corporativa, reafirmam os valores e ideologias que distinguem determinados grupos dos outros. A interao com o fator cidadania, agrega valor na obteno de uma sociedade voltada para o bem e a satisfao social. Todavia, as organizaes enfrentam, algumas vezes, ameaas que desafiam a legitimidade de sua existncia ou de suas aes. O interesse desta pesquisa o de descrever e analisar os desafios ticos confrontados pela Universidade Catlica Dom Bosco UCDB/ MS, frente nova legislação vigente para as Universidades Comunitrias. A pesquisa realizada caracteriza- se como estudo de caso. Os dados foram coletados em fontes primrias e secundrias; as informaes foram analisadas qualitativamente, sendo criados distintos sistemas de categorizao do contedo das informaes. Os resultados revelam que os desafios ticos confrontados pela organizao, atuam como catalisador de novas posturas e estratgias, e os valores compartilhados funcionam como fonte de inovao, visando a manuteno da responsabilidade social de sua ao comunitria.
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Introduo: A etiologia da otite mdia com efuso ainda no est completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patognese. Demonstrou-se que a reao em cadeia da polimerase (PCR) superior ao exame cultural para detectar espcies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite mdia com efuso em reas geogrficas distintas essencial para a implementao de tratamentos racionais, quando necessrios. Objetivos: Determinar a prevalncia do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efuses de orelha mdia de crianças com otite mdia recorrente e otite mdia com efuso crnica que foram submetidas miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriolgicos em crianças menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistncia penicilina dos germes isolados. Mtodos: Analisaram-se 128 amostras de efuses de orelha mdia de 75 crianças entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (mdia = 34,7 meses). Pacientes com otite mdia recorrente tinham efuso documentada por 6 semanas e aqueles com otite mdia com efuso crnica, por 3 meses. Os pacientes no tinham sinais de otite mdia aguda ou infeco do trato respiratrio e no estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspirao do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriolgicos foram iniciados em menos de 15 minutos aps a obteno da efuso e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para anlise posterior pela PCR. Utilizou-se um mtodo de PCR simultnea para a deteco de quatro patgenos. A anlise estatstica foi efetivada com o teste 2 de McNemar, teste 2 com correo de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactrias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patgenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis no foi isolado em cultura. A PCR identificou bactrias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efuses com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensvel que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqentemente em otite mdia recorrente do que em otite mdia com efuso crnica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianças menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistncia, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes penicilina. Concluses: A prevalncia das bactrias na otite mdia com efuso em um grupo de crianças brasileiras semelhante quelas relatadas em outros pases, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patgenos principais da orelha mdia. Essa prevalncia sugere que bactrias podem desempenhar um papel na patognese da otite mdia com efuso. Os resultados mostram que a PCR mais sensvel na deteco de bactrias na efuso da orelha mdia, comparada com cultura, e essencial para a identificao do A. otitidis. O elevado percentual de deteco do A. otitidis sugere mais investigaes sobre sua atuao no incio e no prolongamento de doenas da orelha mdia. O S. pneumoniae foi mais freqente em otite mdia recorrente do que em otite mdia com efuso crnica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianças menores de dois anos. A resistncia penicilina por parte do pneumococo e da moraxela semelhante relatada em outros pases, ao passo que a produo de -lactamase pelo hemfilo mais baixa que aquela referida em bactrias isoladas em amostras de efuses de otite mdia com efuso.
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Esta pesquisa investigou o processo de coping de crianças e adolescentes frente a eventos estressantes e fatores pessoais e scio-ecolgicos relacionados a este processo. O primeiro estudo investigou as estratgias de coping e o estilo atribucional a partir de eventos estressantes relatados por crianças (N=56; M=8,8 anos). Dois outros estudos investigaram relaes entre estratgias de coping, eventos de vida, estilo atribucional, depresso, desempenho escolar e redes sociais de apoio. Participaram crianças e adolescentes institucionalizados (n=105; M=10,6 anos) ou que moravam com a famlia (n=110; M=9,9 anos). No foram identificados efeitos significativos das variveis pessoais sobre as estratgias de coping. Os resultados apontaram uma variao, na utilizao das estratgias de coping, conforme a idade e o tipo de interao entre os participantes do evento. Observou-se que as estratgias utilizadas evoluem com a idade, de mais passivas e dependentes (inao e busca de apoio) para mais ativas e independentes (ao agressiva e ao direta). Nos eventos que envolveram conflitos com adultos, as estratgias de aceitao, evitao e expresso emocional foram mais utilizadas, enquanto que com pares (irmos e colegas) as estratgias de ao agressiva e busca de apoio social foram mais freqentes, demonstrando a importncia da avaliao da situao estressora
Resumo:
Resumo no disponvel.
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Resumo no disponvel.