999 resultados para Crescimento desenvolvimento
Resumo:
O estudo objetivou avaliar o efeito de adubos orgnicos de diferentes origens, empregados como fontes de nitrognio, sobre a atividade vegetativa das plantas de tangerineira (cv Clemenules/Poncirus trifoliata) durante a fase inicial de desenvolvimento e atributos qumicos e microbiolgicos do solo, nas condies pedolgicas e climticas da regio de Pelotas-RS. O experimento foi conduzido durante dois anos (2002-2003), utilizando-se de plantas de 18 meses de idade, em vasos de 35 kg de capacidade, irrigadas por gotejamento, com seis repeties, sendo cada unidade experimental constituda por uma planta. Os tratamentos confrontados foram os seguintes: Controle (sem adubao); Adubao mineral (AM); Vermicomposto (VC); Vermicomposto + sangue bovino seco (VC + SB) e Resduo da indstria de transformao de sucos ctricos (RITC). Ao final de cada estao vegetativa, foram avaliados os seguintes parmetros biomtricos: rea de seo do porta-enxerto, altura da copa, nmero de brotaes, folhas totais produzidas por planta e massa fresca e seca das folhas. Ao fim do experimento, trs plantas de cada tratamento foram desplantadas, separados os principais rgos, determinando-se a rea total das folhas produzidas, a massa fresca e seca dos ramos principal e secundrios e das razes, separadas em grossas e finas. Na mesma poca, amostras de solo de cada vaso foram coletadas e utilizadas para as anlises qumicas e microbiolgicas. Em ambos os anos, foram coletadas folhas avaliando-se a concentrao dos macronutrientes. Os efeitos mais marcantes sobre o desenvolvimento das plantas foram observados naquelas em que, alm do vermicomposto (VC), foi fornecido periodicamente sangue seco (VC + SB). No solo desses tratamentos, tambm foi observado aumento do teor de nitrognio total e da atividade microbiana do solo, avaliada pela respirao basal. O aporte de sangue seco (VC + SB) supriu satisfatoriamente as necessidades de N ocorrido nas plantas fertilizadas com adubo orgnico mesmo que estas ltimas tenham recebido, no binio de experimentao, cerca de 40% a menos de nitrognio em relao s plantas adubadas com a fonte mineral (AM). Por isso, os tratamentos VC e RITC induziram um efeito limitado no desenvolvimento das plantas, enquanto, provavelmente, estas duas ltimas fontes, e nas quantidades utilizadas, no forneceram suficientemente nitrognio disponvel para suprir a demanda das plantas. De maneira geral, a concentrao dos macronutrientes foliares foi adequada em relao ao P, K, Ca e Mg e abaixo do normal para o N, demonstrando a elevada exigncia desse nutriente na fase inicial de crescimento e desenvolvimento de tangerineiras cv. Clemenules.
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Mudas de mirtilo apresentam crescimento inicial lento e baixo ndice de sobrevivncia. Dentre os fatores envolvidos na produo de mudas, a qualidade do substrato um fator de grande importncia. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de mudas de mirtilo, em diferentes composies de substrato, durante os meses de dezembro de 2005 a maro de 2006. Foram utilizadas mudas da cultivar Georgiagem, do grupo highbush, oriundas de multiplicao in vitro. Foram utilizados sete diferentes substratos para a formao das mudas: T1 - Plantmax (100%); T2 - Plantmax + perlita (1:1); T3 - solo + composto industrial + perlita (1:1:1); T4 - solo + casca de arroz + terra (1:1:2); T5 - solo + composto industrial + vermiculita (1:1:1); T6 - casca de accia + terra (1:2); T7 - accula de pnus + terra - (1:2). Foram avaliados: altura das plantas; acmulo de matria seca da parte area e raiz, e anlise qumica dos substratos. A composio do substrato influenciou no desenvolvimento das mudas de mirtilo. Os melhores resultados foram observados em substratos com pH cido. Conclui-se que os substratos accula de pnus + terra, Plantmax, Plantmax + perlita e casca de arroz + terra apresentaram melhores resultados.
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Para a produo de mudas de qualidade, necessria a utilizao de substratos com propriedades fsicas, qumicas e biolgicas que condicionem a germinao adequada das sementes e o estabelecimento das mudas. Neste sentido, foi realizado um experimento no Centro de Cincias Agrrias, da Universidade Federal da Paraba, com o objetivo de avaliar o crescimento e a composio mineral de mudas de mangabeiras (Hancornia speciosa) em substratos compostos por diferentes propores de fibra de coco (0% a 40%), esterco bovino (0% a 25%), terra vegetal (25% a 70%) e 15% de areia, fertilizados com superfosfato triplo (0; 5,5 e 11 g dm-3). A terra vegetal e a fibra de coco exerceram efeitos benficos s mudas com o aumento de suas propores no substrato. A adio do esterco e do superfosfato triplo inibiu a produo de matria seca e a rea foliar das mudas. Houve aumento dos teores de nutrientes nas mudas com o aumento da concentrao de esterco nos substratos. Pela estimativa dos resultados, o substrato que proporciona maior crescimento e composio mineral mais equilibrada nas mudas de mangabeira deve ser constitudo por 14% de esterco, 56% de terra vegetal, 15% de fibra de coco, 15% de areia e 4 g dm-3 de superfosfato triplo.
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O uso de coberturas uma estratgia de manejo do solo que pode influenciar no desenvolvimento de plantas de espcies frutferas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da macieira, na fase de implantao de um pomar, em resposta ao uso de diferentes materiais e plantas de cobertura de solo. O pomar foi implantado em 2003, em Vacaria-RS, com a cv. Galaxy, sendo conduzido no sistema de produo orgnico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com trs repeties, envolvendo os seguintes tratamentos nas linhas de plantio: testemunha (sem manejo da cobertura do solo), capina, plstico preto, sombrite, serragem de pnus, accula de pnus, palha de capim-rabo-de-burro, azevm, aveia-preta, aveia-preta + ervilhaca, aveia-preta + nabo-forrageiro, azevm + trevo-branco + espcies espontneas e roada. A cobertura do solo por plantas espontneas foi avaliada mensalmente no perodo de primavera-vero, durante dois anos, sendo relacionada com o desenvolvimento da macieira. Os tratamentos capina, plstico preto, accula de pnus e palha de capim-rabo-de-burro mantiveram a cobertura do solo por plantas espontneas inferior a 20 %. A altura e o dimetro das plantas de macieira diminuram medida que aumentou a cobertura do solo por plantas espontneas, evidenciando competio entre ambas.
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A propagao da amoreira-preta pode ser feita atravs de estacas de raiz, lenhosas ou herbceas, ou atravs de tcnicas de cultura de tecidos. Entretanto, pouco se sabe sobre o crescimento e desenvolvimento inicial de mudas micropropagadas de amoreira-preta. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento inicial de plantas micropropagadas de amoreira-preta, previamente aclimatizadas, provenientes do laboratrio de cultura de tecidos da Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS. O tratamento avaliado foi o fator cultivar, sendo Guarani, Tupy, Xavante e Selees avanadas 6 e 12, com quatro repeties, sendo cada unidade experimental composta por cinco plantas, 25 plantas por bloco, totalizando 100 plantas. Aps 52 dias em casa de vegetao (25-01-2007), as plantas foram retiradas dos sacos de plstico, e tiveram seu sistema radicular lavado e seccionado na altura do colo, sendo avaliadas as variveis nmero de folhas altura da parte area e comprimento do sistema radicular (cm), medidos do colo ao pice da maior ramificao e do colo ao pice da maior raiz, respectivamente e peso da massa fresca e seca da parte area e da raiz (g). Nas condies em que o trabalho foi realizado, a seleo 6 e a cultivar Guarani apresentaram, respectivamente, o maior nmero mdio de folhas. O maior comprimento mdio da parte area das plantas de amoreira-preta foi observado na cultivar Tupy. No houve diferena significativa para o comprimento mdio do sistema radicular bem como para a massa fresca e seca da parte area e do sistema radicular entre as cultivares e selees avanadas de amoreira-preta.to inicial expexpresso em comprimento de haste e, consequentemente, maior vigor durante esta fase, podendo assim ser indicada como material com maiores possibilidades de sucesso para implantao de um pomar de amoreira-preta em comparao aos demais materiais estudados.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo de abacaxizeiros 'Prola' e 'Smooth Cayenne' nas condies edafoclimticas de Santa Rita, Estado da Paraba. Foram realizados dois experimentos, um para cada cultivar, em Espodossolo Ferrocrbico de textura arenosa, entre junho de 2003 e setembro de 2004. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos (avaliaes aos 4; 6; 8; 10 e 12 meses aps o plantio) e cinco repeties. Foram avaliadas as variveis de altura da planta, produo de matria fresca e seca de razes, caule e folhas e de matria fresca da folha 'D' na poca de induo floral. Os resultados mostraram que as plantas da cv. Prola apresentaram maiores valores de altura (133 e 100 cm), matria fresca (263 e 255 g) e seca de raiz (80 e 60 g), matria fresca (310 e 200 g) e seca de caule (86 e 20 g) em relao cv. Smooth Cayenne. O acmulo de matria fresca e seca das folhas intensificou-se a partir dos oito meses aps o plantio, sendo maior para a cv. Prola, e obedeceu seguinte sequncia: D>C>B>A. As plantas das duas cultivares apresentaram valores de matria fresca da folha 'D' na poca de induo floral superiores a 80 g (118 g para a 'Prola' e 81 g para a 'Smooth Cayenne'), demonstrando a possibilidade de antecipao desta prtica.
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O trabalho foi realizado no ripado e na rea de Fruticultura do Departamento de Produo Vegetal da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), e teve por objetivo avaliar o desenvolvimento de maracujazeiro-amarelo enxertado por enxertia hipocotiledonar, sobre seis porta-enxertos de passifloraceas em Jaboticabal-SP. Foram utilizados sete tratamentos, sendo seis tratamentos com porta-enxertos: P. edulis, P. caerulea, P. alata, P. gibertii, P. coccinea, P. cincinnata e um tratamento com p-franco de P. edulis. Para todos os tratamentos, a variedade-copa utilizada foi o maracujazeiro-amarelo 'FB 200'. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 03 repeties. A parcela foi constituda de uma linha de quatro plantas (20m lineares). A conduo foi realizada conforme os tratos culturais recomendados para a cultura. As caractersticas avaliadas foram altura das plantas, dimetro da regio da enxertia, dimetro do enxerto, dimetro do porta-enxerto, relao enxerto/porta-enxerto, produo, nmero e peso mdio de frutos. As plantas p-franco apresentaram melhor desenvolvimento que as enxertadas, e as plantas do porta-enxerto P. caerulea foram as de pior desenvolvimento. J as plantas do porta-enxerto P. coccinea apresentaram a menor velocidade de crescimento, apesar de bastante vigorosas.
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A carambola apresenta boas perspectivas de comercializao, devido ao crescente aumento na demanda por frutas, tanto no mercado interno como no externo, sendo uma opo promissora de cultivo. Porm, as principais reas de produo de carambola esto localizadas em regies caracterizadas por solos cidos, com baixa saturao por bases e, frequentemente, possuem alumnio e mangans em quantidades suficientemente altas para limitar o desenvolvimento normal dos vegetais em geral. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do mangans no crescimento e na composio qumica da caramboleira, assim como na massa seca das plantas. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, constitudos de 4 doses de Mn (0; 0,5; 25 e 50 mg L-1 de Mn), 4 pocas de coleta (30; 60; 90 e 120 dias aps o emprego das doses de Mn) e 3 repeties, em mudas conduzidas em soluo nutritiva. Foram avaliados tanto aspectos biolgicos como nutricionais das mudas de caramboleira, a fim de identificar a dose mais adequada de Mn e seus efeitos no crescimento dessa frutfera. As doses de Mn e as pocas de coleta influenciaram nos teores e no acmulo de Mn, assim como a massa seca, em funo do rgo analisado. Ocorreu aumento linear nos teores e acmulos de Mn com o incremento das doses de mangans em todas as estruturas. Houve aumento na eficincia de absoro de Mn com o incremento das doses, entretanto diminuio na eficincia de transporte e utilizao do Mn. Os parmetros biolgicos avaliados apresentaram as maiores mdias na concentrao de 0,5 mg L-1 de Mn.
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A micropropagao de plantas extremamente til na multiplicao de novas cultivares em larga escala. O abacaxizeiro 'Vitria' uma cultivar com a importante caracterstica de ser resistente fusariose. Aps cultivo in vitro e aclimatizao, possvel produzir mudas de diferentes tamanhos, entretanto um tamanho-padro tem sido utilizado para comercializao. O uso de mudas de diferentes estdios de crescimento, aps a aclimatizao, pode interferir na qualidade final das mudas para o plantio no campo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos diferentes tamanhos de mudas do abacaxizeiro 'Vitria', aps aclimatizao, na qualidade dessas aps o perodo de aclimatao. Foram selecionadas mudas micropropagadas do abacaxizeiro 'Vitoria', aclimatizadas em casa de vegetao com diferentes tamanhos, e estas foram plantadas em canteiros a cu aberto para aclimatao, por um perodo de 150 dias. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 5x2, correspondentes a cinco perodos de aclimatizao das mudas (30; 60; 90; 120 e 150 dias) e a duas pocas de avaliao (incio e aos 150 dias da aclimatao). Os tratamentos foram avaliados em relao ao nmero de folhas, rea foliar, altura da planta, dimetro de roseta, comprimento da folha mais desenvolvida, massa seca e massa fresca da parte area. Para as condies deste experimento, verificou-se que mudas com 60; 90; 120 e 150 dias aps aclimatizao apresentam condies para aclimatao.
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A busca por uma alimentao saudvel tem aumentado o consumo de frutas e hortalias, proporcionando maior aceitao das fruteiras do cerrado no mercado. Visando obteno de mudas de qualidade, este trabalho avaliou a formao de mudas do jatobazeiro-do-cerrado em diferentes ambientes protegidos e substratos, na UEMS, Aquidauana, no perodo de novembro de 2008 a maro de 2009. Foram utilizados trs ambientes protegidos: estufa plstica de polietileno transparente, viveiro de tela de sombreamento e viveiro telado com malha termorrefletora; e seis substratos: solo, Plantmax, fibra de coco fina, fibra de coco chips, vermiculita e composto orgnico. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com esquema de parcelas subdivididas (split-plot) e dez repeties. Houve interao entre ambiente de cultivo e substrato na formao de mudas de jatob-do-cerrado. Na estufa agrcola, indica-se a utilizao do Plantmax e, nos telados, recomenda-se a vermiculita. O Plantimax promoveu crescimento uniforme das mudas, em todos ambientes, especialmente na estufa agrcola. O substrato com 100% de composto orgnico no indicado na formao de mudas de jatob-do-cerrado. O ndice de Qualidade de Dickson um bom indicador do padro de qualidade das mudas.
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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de inseticidas reguladores de crescimento de insetos (RCI) sobre ovos, lagartas e adultos de G. molesta, em laboratrio. Os inseticidas avaliados foram lufenurom e novalurom (4,0g de i.a. 100L-1) metoxifenozida e tebufenozida (9,6g de i.a. 100L-1) e uma testemunha (gua destilada). Em aplicao antes da oviposio, somente o metoxifenozida causou mortalidade significativa de ovos (26,3%), quando comparado testemunha. A aplicao dos inseticidas sobre ovos com diferentes idades (24; 48 e 72 horas) apresentou variaes na mortalidade da espcie em funo do inseticida e tempo de desenvolvimento embrionrio. Somente metoxifenozida e novalurom reduziram a viabilidade de lagartas que eclodiram dos ovos tratados, com um mximo de 35,9 e 39,5% de viabilidade larval quando aplicados em ovos de 48-72 horas, respectivamente. O tratamento dos frutos de ma com inseticidas causou mortalidade significativa das lagartas, contudo no foram observadas diferenas entre os inseticidas, tanto para lagartas pequenas (eficincia mdia de 47,2%), quanto para lagartas de 3-4 instar (mdia de 45,3%). Lufenurom reduziu sua eficcia com o aumento do tamanho da lagarta. A ingesto de lufenurom, metoxifenozida, novalurom, tebufenozida e por adultos de G. molesta reduziu a fecundidade e a fertilidade, porm a longevidade dos adultos somente foi afetada negativamente pela ingesto de metoxifenozida e tebufenozida.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre trs porta-enxertos em rea sem histrico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no municpio de Adamantina-SP, no perodo de abril de 2006 a junho de 2007, adotando-se o delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 2 + 1 tratamento adicional, com quatro repeties. Os fatores avaliados foram trs porta-enxertos: Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, em dois sistemas de enxertia, a hipocotiledonar e a convencional por garfagem tipo fenda cheia, e um tratamento adicional, sem enxertia. Utilizou-se como copa o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims). Avaliaram-se o dimetro do caule do porta-enxerto, o dimetro do caule do enxerto, o comprimento de entren, o comprimento dos ramos secundrios, o nmero de ramos tercirios, o nmero de frutos, a massa mdia de frutos, a produtividade e as fitomassas verde e seca das plantas. Observou-se que as trs espcies estudadas podem ser utilizadas como porta-enxertos para o maracujazeiro-amarelo, com diferentes nveis de compatibilidade. P. edulis demonstrou maior compatibilidade como porta-enxerto por apresentar-se superior aos demais na maioria dos parmetros analisados. Plantas enxertadas sobre P. gibertii apresentaram menor vigor, menor crescimento vegetativo, frutos com menor massa e menor produtividade. A enxertia hipocotiledonar resultou em maior massa mdia de frutos e maior produtividade no maracujazeiro-amarelo.
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O presente trabalho teve como objetivo determinar a atividade de diferentes concentraes de leos essenciais e extratos vegetais sobre o crescimento de Ralstonia solanacearum e a incidncia do moko em mudas de bananeira. Foram avaliadas diferentes concentraes de leos essenciais de citronela, eucalipto citriodora, cravo-da-ndia e gengibre: 1,25%; 3,5%; 3,75% e 5% e de extratos de cravo-da-ndia, gengibre, canela e melo-de-so-caetano: 5%, 10%, 15% e 20%, medindo-se o halo de inibio da bactria, aps 48 horas. O leo de eucalipto e os extratos de melo-de-so-caetano, cravo-da-ndia e canela no apresentaram efeito sobre a bactria. O extrato de gengibre, os leos de citronela, de cravo e de gengibre inibiram o crescimento de R. solanacearumem todas as concentraes testadas, destacando-se o leo de cravo como o melhor tratamento, seguido por extrato de gengibre. Mudas de bananeira foram pulverizadas com os leos de citronela, gengibre e cravo (3,75%) e extrato de gengibre (20%), aplicando-se 10 ml da soluo por planta. Oito dias aps, as mudas foram inoculadas com o patgeno (10(8) cel/mL). O leo de citronela proporcionou o melhor resultado, com 100% de controle da doena, porm as folhas das plantas, com esse tratamento, apresentaram sintomas de fitotoxidez. O leo e o extrato de gengibre foram semelhantes na eficincia de controle do moko (50%), e o leo de cravo apresentou menor eficincia (25%).
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O desenvolvimento do fruto de pessegueiro resultado da diferenciao e do crescimento das paredes do ovrio aps a fecundao. A persistncia e o crescimento do fruto na planta dependem das relaes exatas entre os hormnios auxina, giberelina e citocinina que condicionam o desenvolvimento dos frutos, caracterizado por uma curva dupla sigmoide, com trs estdios distintos. O presente trabalho teve por objetivo conhecer o comportamento dos frutos e das sementes do pssego Aurora e da Nectarina Sunraycer durante todo o seu ciclo de desenvolvimento. O crescimento dos frutos e das sementes durante o ciclo foi determinado semanalmente, coletando-se 30 frutos de dez diferentes plantas em ramos previamente identificados. As sementes foram separadas do fruto para a determinao do peso fresco (PF) e do peso seco (PS). O crescimento dos frutos da variedade Sunraycer d-se de forma contnua e acelerada desde a florao at a maturao, sugerindo um curto perodo ou a inexistncia do Estgio II de crescimento. Para a variedade Aurora, a curva de crescimento diferenciada nos trs estdios (I, II e III). O raleio dos frutos deve ser feito at o incio do estdio II, para a variedade Aurora e Sunraycer. As sementes das variedades Aurora e Sunraycer atingem seu tamanho mximo no estgio I de crescimento do fruto. O aumento de peso seco na semente, para a variedade Sunraycer, praticamente inexistente no estdio III, enquanto para a variedade Aurora ocorre o maior aumento de peso seco que vai at a maturao do fruto.
Resumo:
O abacaxizeiro cv. Vitria uma nova cultivar lanada recentemente com a relevante caracterstica de ser resistente fusariose e tem sido distribuda para os produtores atravs de mudas produzidas in vitro. A aclimatao fase fundamental para o preparo destas mudas antes do plantio no campo. O uso de mudas de diferentes estdios de crescimento, aps a aclimatizao, pode interferir na qualidade final das mudas para o plantio no campo, otimizando ou mesmo inviabilizando o sistema de produo. O objetivo deste trabalho foi avaliar as estimativas de crescimento de diferentes tamanhos de mudas produzidas in vitro e aclimatizadas em casa de vegetao, do abacaxizeiro cv. Vitria, durante a fase de aclimatao em canteiros a cu aberto, por um perodo de 150 dias. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 7x5, correspondentes a sete pocas de avaliao (0; 30,; 60; 90; 120; 150 e 161 dias aps transplantio para aclimatao) e cinco estdios de desenvolvimento das mudas, representados por E-1, E-2, E-3, E-4 e E-5 (20; 30,; 60; 90 e 150 dias de aclimatizao, respectivamente). Os tratamentos foram avaliados em relao ao nmero de folhas, altura da planta e dimetro de roseta ao longo do perodo de aclimatao. Para as condies desse experimento, verifica-se que mudas do estdio 2; 3; 4 e 5podem ser aclimatadas por um perodo mnimo de 120 dias, sem perda de qualidade para o plantio, e a taxa de crescimento pode ser ajustada a regresses quadrticas de terceiro graus, com elevados ndices de determinao (R).