995 resultados para Couto, Mia 1955. A varanda do frangipiani
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Publicación bilingüe (Español e inglés)
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O século XIX, mais do que qualquer outra época, experimentou a gestação da maioria de nossos projetos de nação, estruturados a partir da emancipação polÃtica da nova pátria. Diversos intelectuais militaram nessa árdua tarefa de desenhar uma nova face de um Brasil com identidade própria, embora calçada sob um viso europeu. Entre esses gestores da nova identidade brasileira, um dos mais importantes foi o General José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898), homem de Estado, polÃtico do Império e folclorista. Nesta dissertação, busco circunscrever a principal obra de Couto de Magalhães, O Selvagem (1876), nos cânones romântico e evolucionista de sua época, dentro de um projeto de "civilização" dos Ãndios da Amazônia e o conseqüente momento de integração cultural desses povos e seus descendentes à população brasileira. Por mais que a principal justificativa da obra fosse um estudo sobre a incorporação do indÃgena à s atividades rentáveis da economia nacional, o autor acabou por enfatizar a compreensão da lÃngua como estratégia fundamental para atração pacÃfica das populações tidas então com "selvagens". Transitando entre o inventário racial e a tradução cultural dos grupos indÃgenas brasileiro, Couto de Magalhães buscava valorizar esse arsenal lingüÃstico como o mais verdadeiro e autêntico representante da nacionalidade brasileira. A análise é feita no sentido de entender quais os limites da tentativa de tradução que o autor se propôs a fazer das lendas indÃgenas para o mundo dos brancos, no intuito de legitimar sua escolha do Ãndio como sÃmbolo de nossa identidade.
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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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O trabalho procura analisar o diário Ãntimo de José Vieira Couto de Magalhães, destacado polÃtico e intelectual do Brasil da segunda metade do século XIX, como registro etnográfico que ao mesmo tempo informa sobre questões prementes daquela época e evidencia o esforço de um indivÃduo especÃfico no sentido de conferir a si próprio um pouco de consistência, muito embora o diário esteja repleto de sinais de incompletude. A partir da noção do diário Ãntimo como prática cultural de constituição de si mesmo, faz-se uma discussão a respeito do efeito de verdade presente nesse tipo de escrita e as implicações para uso da fonte nas Ciências Sociais. Discute-se os temas mais evidentes ao longo do registro Ãntimo do autor: corpo, saúde e doença. Ao escrever sobre si mesmo, Couto de Magalhães evidencia o processo de educação das necessidades e das atividades corporais em muitos homens à época e, como ele dialogava com o ideal de famÃlia burguesa e higiênica que marcou o século XIX, registra a leitura de temas como homossexualismo, sonhos, casamento e medicina. O diário mostra ainda a preocupação do autor em encontrar equilÃbrio entre corpo e mente, que lhe permitisse alcançar seu ideal de moderação, além do esforço em construir e legar ao futuro uma determinada imagem de si próprio.
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O artigo discute as contribuições da obra de Michel Foucault para a compreensão dos registros Ãntimos que o general brasileiro José Vieira Couto de Magalhães fez em seu próprio diário, escrito em sua maior parte em Londres, na segunda metade do século XIX, época supostamente marcada pelos rigores repressivos da moral vitoriana. Ao registrar detalhadamente sua intimidade, seus sonhos eróticos hetero e homossexuais, bem como condutas e paixões sexuais consideradas à quela época como desviadas da normalidade, o diário Ãntimo de Couto de Magalhães constitui um reforço da crÃtica à "hipótese repressiva" desenvolvida por Foucault em seu projeto de uma história da sexualidade. Por outro lado, evidencia-se a legitimidade dos diários Ãntimos enquanto fonte de pesquisa nas ciências sociais.
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A autora toma como base romances de autores de lÃngua portuguesa - O ano da morte de Ricardo Reis (1984), do português José Saramago, Nove noites (2002), do brasileiro Bernardo Carvalho, e O outro pé da sereia (2006), do moçambicano Mia Couto - para estudar as relações entre literatura e história na produção literária contemporânea. A obra investiga a intertextualidade presente nos romances, ou seja, a relação entre linguagens, uma vez que esses autores construÃram as narrativas ficcionais de suas obras recorrendo a elementos de origem histórica, como textos literários, textos históricos, notÃcias jornalÃsticas, fotos, cartas e depoimentos atribuÃdos a figuras históricas. Da intertextualidade resultaria um plano discursivo mais amplo, que extrapola efetivamente o campo dos textos reaproveitados pelos romances. Apoiada em teorias literárias que discutem o modo intertextual, a autora foca sua análise em cada um dos romances. Na obra do escritor português, permeada de releituras de fatos da história de Portugal ocorridos em 1936 e da poesia de Ricardo Reis, heterônomio do poeta Fernando Pessoa, a obra revela os meios pelos quais Saramago coloca em discussão dois mitos lusitanos: Salazar e o próprio Pessoa. Em Nove noites, que remete à passagem do etnólogo norte-americano Buell Quain pelo Brasil e de sua morte na floresta amazônica em 1939, o livro detecta a discussão sobre o mito do bom selvagem que revestiu o Ãndio brasileiro. Já na obra do moçambicano Mia Couto, cuja narrativa é entremeada de fragmentos de escritos históricos de 1560 e de ditados populares, entre outros textos, percebe-se a reflexão sobre a reapresentação da história da exploração do continente africano por colonizadores portugueses e também pelos próprios africanos
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Pós-graduação em História - FCHS
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This article aims to analyses the anti-Communism in the period between 1955 and 1958 in Londrina, Paraná, from the event march of Production which was reported by Folha de Londrina in 1958. We’ll use as methodological the discourse analysis of French substantiated in studies of Pêcheux (1997) and the mechanisms for structuring of antiCommunism discourse of Catholic Londrina leaders from the 1950s. Starting on survey of documentary sources and bibliographical, specially texts produced by representatives of Catholic church in Northern Paraná during the period of proposed analysis. We intend to analyse Catholic anti-Communism from point of view of its elements. The complexity of the political historical period of reference of this article shows how about communism in Folha de Londrina is linked to a discourse on other prebuilt discourses. This article is built in three steps: the first one is JK Years: Anti-Communism while legitimizing the development policy that we will produce an analysis of JK government that stood against to communism while conception of society and economic and political structures. The second one is the multifaceted anti-Communism in Brazil. We focus on the theoretical discussion on the concept of anti-Communism pointing out many Brazilian facets interpretation. The last one , faith and power: Anti-Communism sense and Catholic church in Londrina (1955-1958) will systematize texts of Catholic leaders about communism and finally analyze them with the proposed theoretical framework of discourse analysis.
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Pós-graduação em História - FCHS
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O objetivo deste estudo foi discutir a transmissão psÃquica geracional em duas obras do escritor Mia Couto: Antes de nascer o mundo (2009) e Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), e no conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa (1962). As três obras são narradas pelos filhos e destacam a famÃlia como epicentro de uma trama de segredos, interditos e culpabilizações transmitidos de uma geração a outra, possibilitando a compreensão de que o seio familiar permite não apenas a organização das experiências emocionais, mas a também a transmissão de aspectos intersubjetivos aos quais nem sempre as personagens têm acesso. Os segredos ou a não revelação das verdadeiras histórias dos personagens são apenas uma das formas de transmissão, pois, mesmo ocultando o interditado, transfere-se algo, de modo que o não revelar também é uma maneira de destacar o interdito, aquilo que ainda não foi elaborado e que, por conseguinte, não recebeu inscrição psÃquica.
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<p>[ES] En este trabajo se analiza la creación y funcionamiento de la ComisarÃa General de Excavaciones Arqueológicas de España desde sus inicios en 1939 hsta su sustitución por el Servicio Nacional de Excavaciones Arqueológicas en 1955 en el contexto polÃtico de la dictadura franquista. Nos centraremos en el estudio de su organigrama, el sistema de reclutamiento de los colaboradores y los problemas que surgieron en algunos casos y explicaremos el marco legal en el que la ComisarÃa desarrolló su labor.</p>
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Programa de doctorado: Restauración y rehabilitación arquitectónica