885 resultados para Columna vertebral


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RESUMO - Introdução: Os distúrbios osteomioarticulares envolvem diversas condições donde se destacam a lombalgia e a escoliose, a primeira considerando o fato que a sua prevalência tem vindo a aumentar em adolescentes consistindo num problema crescente de saúde pública que envolve custos indiretos e a escoliose pela ausência de estudos nacionais. Diversos fatores físicos, genéticos, mecânicos, comportamentais e ambientais podem estar envolvidos na patogénese das lombalgias e escolioses. O ambiente escolar, incluindo as posturas adotadas pelos alunos e o transporte das mochilas escolares, e alguns hábitos de estilos de vida constituem fatores que podem contribuir para o desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares. Este estudo também aborda o estado ponderal, nomeadamente o excesso de peso e a obesidade, pois este é referido frequentemente como um potencial fator de risco destes distúrbios osteomioarticulares (apesar de ainda apresentar controvérsia na literatura), além de ser, por si só, atualmente considerado como um dos mais graves problemas de saúde pública a nível mundial. Objetivos do estudo: (1) determinar a prevalência pontual, anual e ao longo da vida de lombalgia, assim como a prevalência de escoliose em adolescentes da região do Algarve; (2) identificar os fatores associados ao desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares; (3) determinar a prevalência de excesso de peso e de obesidade e explorar a sua eventual associação com a prevalência de lombalgia e escoliose em adolescentes; (4) comparar os resultados obtidos nos diferentes métodos antropométricos (Índice de massa corporal - IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal) e verificar a sua concordância. Material e métodos: O desenho deste estudo foi de natureza observacional, analítico e transversal. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde do Algarve, pela Direção Regional de Educação do Algarve, pela Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, Ministério da Educação e Ciência, e pelas Direções dos Agrupamentos de Escolas que participaram do projeto. A amostra incluiu 966 adolescentes da região do Algarve, sul de Portugal, com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos (12,24±1,53 anos), sendo 437 (45,2%) do sexo masculino e 529 (54,8%) do feminino. O método de amostragem foi aleatório estratificado, com base nos concelhos da região do Algarve, assumindo que poderia existir heterogeneidades geográficas. Os instrumentos de medida foram aplicados num único momento (2011/2012) e incluíram o Questionário de Lombalgia e Hábitos Posturais para caracterizar a presença de lombalgia e os hábitos posturais adotados pelos alunos em casa e na escola, o escoliómetro para avaliar a presença de escoliose, a balança, o estadiómetro (sendo posteriormente calculado o IMC), o adipómetro e a fita métrica. A análise dos dados incluiu técnicas de estatística descritiva, gráficas e analíticas aplicadas à todas as variáveis em estudo. Para determinar a associação entre as variáveis do estudo foi utilizada a estatística inferencial, nomeadamente o teste de independência do Qui-quadrado. Para analisar as correlações entre as medidas obtidas com os métodos antropométricos (na sua forma quantitativa), foi utilizado o coeficiente de Spearman. A influência das diversas variáveis na presença de lombalgia foi aferida através de regressões logísticas binárias, sendo os resultados apresentados como odds ratios brutos e ajustados e respetivos intervalos de confiança. Resultados: O presente estudo revelou uma elevada prevalência de lombalgia (anual: 47,2%; pontual: 15,7%; ao longo da vida: 62,1%). As raparigas apresentaram 2,05 de probabilidade de apresentar lombalgia comparativamente aos rapazes (IC 95%: 1,58-2,65; p<0,001), assim como os alunos com idades mais avançadas (13-16 anos) comparativamente aos mais novos (10-12 anos) que tiveram 1,54 de chances (IC 95%: 1,19-1,99; p=0,001). Os alunos que indicaram adotar uma postura de sentado com a coluna vertebral posicionada incorretamente apresentaram 2,49 de probabilidade de revelar lombalgia (IC 95%: 1,91-3,24; p<0,001), os alunos que afirmaram se posicionar de forma inadequada para assistir televisão ou jogar videojogos tiveram a probabilidade de 2,01 (IC 95%: 1,55- 2,61; p<0,001) e aqueles que adotaram a postura de pé incorretamente tiveram 3,39 de chance de apresentar lombalgia (IC 95%: 2,19-5,23; p<0,001). A escoliose esteve presente em 41 (4,2%) alunos. As raparigas apresentaram a maior prevalência (4,5% versus 3,9%) do que os rapazes e o mesmo foi observado nas raparigas que apresentaram a menarca tardia (8,6% versus 3,3%) e os que foram classificados como magros (7,1%), não sendo no entanto estas diferenças estatisticamente significativas. Relativamente à prevalência de excesso de peso e obesidade, os valores variaram de 31,6%, 61,4% e 41,1% de acordo com a medição do IMC, pregas cutâneas e circunferência abdominal, respetivamente. Os valores obtidos com a avaliação dos três métodos antropométricos apresentaram um elevado alto grau de correlação entre o IMC e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,712), entre o IMC e circunferência abdominal (p<0,001; r=0,884) e entre a circunferência abdominal e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,701). Conclusões: O presente estudo revelou valores de prevalência de lombalgia semelhante a estudos anteriores sendo que os alunos com idade mais avançada, ou do sexo feminino ou aqueles que adotavam a postura sentada e de pé de forma inadequada ou os que transportavam indevidamente a mochila escolar apresentaram a maior prevalência. Quanto à presença de escoliose, observou-se uma baixa prevalência não sendo verificada nenhuma associação significativa com os fatores analisados. Relativamente ao estado ponderal, verificou-se uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade, com a utilização dos três métodos antropométricos: IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal, tendo sido verificado um elevado grau de correlação entre estes três métodos antropométricos. Este estudo contribuiu para determinar a magnitude destes distúrbios osteomiarticulares nesta população específica, assim como seus possíveis fatores associados. De acordo os resultados obtidos no presente estudo, torna-se necessário ações de intervenção nas escolas, envolvendo não somente os alunos, mas toda a comunidade escolar, com o objetivo de prevenção destes distúrbios osteomioarticulares através da promoção de hábitos de vida saudável.

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Background/Purpose: The trabecular bone score (TBS), a novel graylevel texture index determined from lumbar spine DXA scans, correlates with 3D parameters of trabecular bone microarchitecture known to predict fracture. TBS may enhance the identification of patients at increased risk for vertebral fracture independently of bone mineral density (BMD) (Boutroy JBMR 2010; Hans JBMR 2011). Denosumab treatment for 36 months decreased bone turnover, increased BMD, and reduced new vertebral fractures in postmenopausal women with osteoporosis (Cummings NEJM 2009). We explored the effect of denosumab on TBS over 36 months and evaluated the association between TBS and lumbar spine BMD in women who had DXA scans obtained from eligible scanners for TBS evaluation in FREEDOM. Methods: FREEDOM was a 3-year, randomized, double-blind trial that enrolled postmenopausal women with a lumbar spine or total hip DXA T-score __2.5, but not __4.0 at both sites. Women received placebo or 60 mg denosumab every 6 months. A subset of women in FREEDOM participated in a DXA substudy where lumbar spine DXA scans were obtained at baseline and months 1, 6, 12, 24, and 36. We retrospectively applied, in a blinded-to-treatment manner, a novel software program (TBS iNsightR v1.9, Med-Imaps, Pessac, France) to the standard lumbar spine DXA scans obtained in these women to determine their TBS indices at baseline and months 12, 24, and 36. From previous studies, a TBS _1.35 is considered as normal microarchitecture, a TBS between 1.35 and _1.20 as partially deteriorated, and 1.20 reflects degraded microarchitecture. Results: There were 285 women (128 placebo, 157 denosumab) with a TBS value at baseline and _1 post-baseline visit. Their mean age was 73, their mean lumbar spine BMD T-score was _2.79, and their mean lumbar spine TBS was 1.20. In addition to the robust gains in DXA lumbar spine BMD observed with denosumab (9.8% at month 36), there were consistent, progressive, and significant increases in TBS compared with placebo and baseline (Table & Figure). BMD explained a very small fraction of the variance in TBS at baseline (r2_0.07). In addition, the variance in the TBS change was largely unrelated to BMD change, whether expressed in absolute or percentage changes, regardless of treatment, throughout the study (all r2_0.06); indicating that TBS provides distinct information, independently of BMD. Conclusion: In postmenopausal women with osteoporosis, denosumab significantly improved TBS, an index of lumbar spine trabecular microarchitecture, independently of BMD.

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Studies evaluating the mechanical behavior of the trabecular microstructure play an important role in our understanding of pathologies such as osteoporosis, and in increasing our understanding of bone fracture and bone adaptation. Understanding of such behavior in bone is important for predicting and providing early treatment of fractures. The objective of this study is to present a numerical model for studying the initiation and accumulation of trabecular bone microdamage in both the pre- and post-yield regions. A sub-region of human vertebral trabecular bone was analyzed using a uniformly loaded anatomically accurate microstructural three-dimensional finite element model. The evolution of trabecular bone microdamage was governed using a non-linear, modulus reduction, perfect damage approach derived from a generalized plasticity stress-strain law. The model introduced in this paper establishes a history of microdamage evolution in both the pre- and post-yield regions

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The trabecular bone score (TBS, Med-Imaps, Pessac, France) is an index of bone microarchitecture texture extracted from anteroposterior dual-energy X-ray absorptiometry images of the spine. Previous studies have documented the ability of TBS of the spine to differentiate between women with and without fractures among age- and areal bone mineral density (aBMD)-matched controls, as well as to predict future fractures. In this cross-sectional analysis of data collected from 3 geographically dispersed facilities in the United States, we investigated age-related changes in the microarchitecture of lumbar vertebrae as assessed by TBS in a cohort of non-Hispanic US white American women. All subjects were 30 yr of age and older and had an L1-L4aBMDZ-score within ±2 SD of the population mean. Individuals were excluded if they had fractures, were on any osteoporosis treatment, or had any illness that would be expected to impact bone metabolism. All data were extracted from Prodigy dual-energy X-ray absorptiometry devices (GE-Lunar, Madison, WI). Cross-calibrations between the 3 participating centers were performed for TBS and aBMD. aBMD and TBS were evaluated for spine L1-L4 but also for all other possible vertebral combinations. To validate the cohort, a comparison between the aBMD normative data of our cohort and US non-Hispanic white Lunar data provided by the manufacturer was performed. A database of 619 non-Hispanic US white women, ages 30-90 yr, was created. aBMD normative data obtained from this cohort were not statistically different from the non-Hispanic US white Lunar normative data provided by the manufacturer (p = 0.30). This outcome thereby indirectly validates our cohort. TBS values at L1-L4 were weakly inversely correlated with body mass index (r = -0.17) and weight (r = -0.16) and not correlated with height. TBS values for all lumbar vertebral combinations decreased significantly with age. There was a linear decrease of 16.0% (-2.47 T-score) in TBS at L1-L4 between 45 and 90 yr of age (vs. -2.34 for aBMD). Microarchitectural loss rate increased after age 65 by 50% (-0.004 to -0.006). Similar results were obtained for other combinations of lumbar vertebra. TBS, an index of bone microarchitectural texture, decreases with advancing age in non-Hispanic US white women. Little change in TBS is observed between ages 30 and 45. Thereafter, a progressive decrease is observed with advancing age. The changes we observed in these American women are similar to that previously reported for a French population of white women (r(2) > 0.99). This reference database will facilitate the use of TBS to assess bone microarchitectural deterioration in clinical practice.

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Introduction: Osteoporosis presenting as low-impact fractures to traumatology units is often undiagnosed and under-treated. Results from the Osteocare study in Lausanne (a nurse based intervention, passive pathway) showed that only 19% of patients received management for osteoporosis, and in the literature [1], the rate is between 10-25%. We have evaluated a different management concept, based on the systematic assessment of patients with osteoporotic fractures during and after hospitalization (active pathway). Methods: Inpatients admitted to the Department of Musculoskeletal Medicine for a fragility fracture were identified by a nurse according to a predefined questionnaire and were then clinically evaluated by a doctor. Based on the results, a management plan was proposed to the patients. Patients could choose between follow up either by their GP or by the Centre of Bone Disease of the CHUV. For patients who chose follow-up in our Centre, we assessed their adherence to medical follow-up 1 year inclusion. The results of patients who had been evaluated in our cohort between the 1 November 2008 and the 1 December 2009 were analysed. Results: 573 inpatients received specific management of their osteoporotic fracture over 18 months. The mean age was 77 y (31-99), 81% were women (203 hip fractures, 40 pelvis fractures, 101 arm fractures, 57 vertebral fractures, 63 ankle fractures, and 25 others sites). During the study period, 303 patients received a proposition of a specific treatment. 39 (13%) chose a follow up with the GP, 19 (6%) dead and 245 (81%) preferred a follow up in our Centre. After 1 year, 166 (67%) patients are under follow up in our outpatient clinic. Conclusion: With an active clinical pathway that starts during the hospitalization, consisting on a nursing evaluation followed by a medical consultation by an expert in osteoporosis, the adherence increased from 19% to 67% in terms of follow up. These results lead us to propose a consultation with a doctor experienced in osteoporosis after all osteoporotic fractures.

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We report two cases of vertebral chondroma presenting with spinal cord compression. In one case there was ultimate malignant transformation.

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Dan a conocer las condiciones oceanográficas registradas durante el Crucero de Evaluación de la Biomasa Desovante de Anchoveta y Sardina BIC Humboldt 9508-09; se describen las condiciones del ambiente físico durante los meses de agosto y setiembre de 1995 y se comparan con observaciones durante el mismo período en los años 1990 y 1994. Las características térmicas superficiales se presentaron dentro de su rango de normalidad para la época, con una tendencia a condiciones ligeramente frías para los próximos meses. La temperatura superficial del mar osciló de 15,0 a 20,5 °C (a 60 mn frente a Paita). La distribución de las anomalías térmicas, se presentó con valores que fluctuaron de +1,0 °C (100 mn frente a Callao) a -2,3° C (a 60 mn frente a Paita). En general, la zona costera tuvo predominio de anomalías negativas. En toda la región prospectada, la salinidad superficial del mar mostró características de las aguas costeras frías dentro de las 20 mn de la costa, observándose una fuerte advección de aguas subtropicales superficiales (ASS) de Chancay y a Casma. La estructura vertical termohalina mostró característica normales en las áreas cercanas a la costa y casi normales fuera de las 30 millas por efecto de la influencia de las ASS con una columna de agua estable y una termoclina casi superficial.

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Se presentan en variaciones estacionales y se discuten las interrelaciones entre el medio ambiente y la productividad durante agosto de 1972 - junio 1973 en el área de 06° - 09°S, la cual es un importante centro de afloramiento. Este estudio forma parte de las investigaciones que se realizan en dicha área a través del proyecto OEA/ IMARPE. Las temperaturas en la superficie del mar se desarrollaron por encima del promedio hasta marzo de 1973, restableciéndose las condiciones oceanográficas en abril de ese año. En diciembre se observó un cambio brusco en las condiciones oceanográficas debido a la presencia de las aguas de la región ecuatorial las cuales avanzaron hasta Huarmey (10°S) en forma de una lengua costera con temperaturas de 23 - 25 °C, salinidades de 34.0 - 34.8‰, bajo contenido de nutrientes y pobre productividad, afectando la distribución y/o disponibilidad de la fauna marina. En la superficie del mar se halló la relación P: N: Si promedio de 1: 9.5: 8.3, lo cual hace pensar que los silicatos pueden llegar a ser limitantes en la producción fotosintética. La clorofila "a" lejos de la costa presentó concentraciones bajas y relativamente uniformes con la profundidad, con un promedio de 0.60 ug/L en la columna 0-25 m, mientras que cerca de la costa su distribución vertical fue irregular presentando también valores bajos con relación al promedio del área debido a los efectos del Fenómeno El Niño de 1972-73.

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Se analiza brevemente la variabilidad del desove de anchoveta en el área entre los 3° y 14° S, durante el periodo 1966-1999, en el cual ocurrieron condiciones ambientales frías y cálidas, que favorecieron o perjudicaron el recurso. Utilizando indices de desove o promedios del número de huevos por m2, durante el invierno, resultantes del análisis de muestras colectadas con redes Hensen, en la columna de 50 metros, se compara la magnitud del desove en periodos fríos y periodos EI Niño, a fin de determinar las características del proceso, encontrándose que los mas altos indices de desove se presentaron en 1966, cuando, ademas, los huevos alcanzaron su mayor cobertura, llegando hasta 150 millas de la costa. Par el contrario, el desove fue nulo en 1983, como consecuencia del Niño 1982-1983. luego de EI Niño 1997-1998, el desove ha vuelto a recuperarse, incrementando sus indices paulatinamente.

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Se llevaron a cabo dos censos en la zona de "agua negra" de la bahía interior de Puno y en la zona adyacente de "agua limpia" en Ojerani, durante julio y agosto de 1981 y enero y febrero de 1982. Comparaciones de captura por unidad de esfuerzo con redes agalleras y con redes de arrastre indicaron diferencias marcadas en la abundancia de poblaciones de peces en las dos zonas. Mientras que tres de las especies nativas dominantes de Orestias (carachi gringo, O. olivaceous; carachi amarillo, O. luteus; e ispi, O. ispi) se encontraron en números reducidos en la zona de "agua negra", una especie (carachi gris, O. agasii) se mostró en similar abundancia en las dos zonas. El aterínido introducido ( pejerrey, Basilichthys bona­ riensis) resultó ser más abundante en la zona de agua negra. Se observaron también diferencias en la distribución vertical del pejerrey: este pez ocupaba una parte más alta de la columna de agua en la zona de agua negra; así como en la distribución del tamaño: los peces son más grandes en la zona de agua negra. Los resultados sugieren que, la polución por los deshechos de Puno elevan la producción del pejerrey, pero puede disminuir la producción de algunas de las especies nativas de carachi. Las diferencias en la captura de peces y en las curvas de selectividad de redes agalleras en las dos estaciones, indicaron que el pejerrey, el carachi gris y el carachi amarillo viven y crecen en la zona litoral del Lago Titicaca durante largos períodos. El carachi gringo y el ispi migran a la zona litoral para desovar, mayormente en la época de lluvia. Durante la época seca y la época lluviosa ocurrieron marcadas migraciones diurnas de las especies dominantes: el pejerrey ocupa la zona de la orilla mayormente durante el día, mientras que el carachi ocupa esta zona mayormente de noche. La gran abundancia de ispi en desove en la zona litoral, puede proveer una oportunidad para extender la pesquería local de subsistencia en el Lago Titicaca, a condición de que se tomen medidas para evitar la sobre explotación de este recurso.

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Se ha analizado la variación oceanográfica y las respuestas de los ensambles de microfitoplancton, mesozooplancton, ictioplancton y macrobentos en las áreas costeras (<20 mn) frente a Paita (05°S) y a San José (06°45’S) durante el período 1994 a 2002. La variación oceanográfica presentó componentes a varias escalas temporales, moduladas por el ciclo ENOS, la propagación de ondas atrapadas hacia la costa y la intensificación estacional del afloramiento costero. La sucesión de los eventos El Niño (EN) 1997-98 y La Niña (LN) 1998-99 presentó características bien diferenciadas en las condiciones físicas superficiales y en la estructura vertical de la columna de agua. El evento EN 1997-98 fue antecedido por el impacto de una onda Kelvin en febrero de 1997, provocando anomalías positivas de temperatura, profundización de la estructura vertical y presencia de algunos indicadores de masas de agua cálida en el plancton, entre febrero y abril de 1997. Estas condiciones se mantuvieron, o se acentuaron, hasta el final del evento. El evento LN 1998-99 se caracterizó por la ausencia de masas de agua cálidas cerca de la costa y la dominancia de aguas costeras frías, la no propagación de ondas Kelvin, la posición somera de aguas frías y pobres en oxígeno, así como la hegemonía de indicadores planctónicos de aguas costeras frías. Estacionalmente, durante otoño-invierno tendieron a desarrollarse condiciones subsuperficiales más oxigenadas (una oxiclina más profunda), mientras que durante el verano las condiciones tendieron a ser menos oxigenadas (hipóxicas, con una oxiclina más somera). Tal patrón no responde a la estacionalidad del afloramiento costero y más bien coincide con la dinámica esperada de la Extensión Sur de la Corriente de Cromwell (ESCC). En general, se determinó un muy buen ajuste de los rangos de tolerancia de algunos organismos planctónicos a las características de las masas de agua dominantes en la capa superficial: Aguas Costeras Frías (ACF), Aguas Ecuatoriales Superficiales (AES) y Aguas Subtropicales Superficiales (ASS), validando la utilidad de estas especies como eficaces indicadores biológicos de masas de agua. Se determinaron los rangos de tolerancia en temperatura y salinidad de los dinoflagelados Protoperidinium obtusum (ACF), Ceratium breve (AES) y Ceratium praelongum (ASS), así como de los copépodos Centropages brachiatus (ACF), Eucalanus inermis (ACF), Centropages furcatus (AES) y Mecynocera clausi (ASS), entre otras. Los indicadores presentaron variaciones en su distribución a lo largo del período estudiado. Los indicadores de ACF fueron detectados durante la mayor parte del estudio, pero ocurrieron hechos sobresalientes durante EN 1997-98: (a) entre los dinoflagelados, Goniodoma polyedricum alcanzó su mayor frecuencia en San José y Pyrocystis lunula frente a Paita; (b) el copépodo Centropages furcatus (AES) incrementó su abundancia frente a Paita y fue hallado frente a San José; (c) se evidenciaron cambios en la composición específica del plancton, detectándose el ingreso de especies no residentes y aumento de la riqueza de especies; (d) las biomasas fitoplanctónica y zooplanctónica tendieron a mostrar una relación directa bajo condiciones neutras del ENOS; sin embargo, al ocurrir variaciones ambientales (EN y LN) presentaron una tendencia contraria; (e) las comunidades del macrobentos en estas dos áreas, mostraron disminuciones significativas en los parámetros comunitarios, contrastando con la respuesta de la macrofauna bentónica frente a la costa central. Este comportamiento frente a Paita pudo obedecer a la alteración del ambiente sedimentario por las muy altas des- cargas del río Chira; y frente a San José, pudo resultar de la disminución local de la producción primaria y del flujo de alimento particulado al bentos. Se sugiere que la disponibilidad de alimento, influenciada por los procesos erosivos sobre el fondo, marca una diferencia clave en la dinámica de estas comunidades en relación a las registradas frente a la costa central, ya que estas últimas habitan en áreas donde pre- dominan los procesos deposicionales y la acumulación de materia orgánica en los sedimentos. Los anfípodos gamáridos, especialmente de la familia Ampeliscidae, mostraron ser más sensibles a los cambios ambientales en el fondo (interfase sedimento-agua) al disminuir significativamente sus poblaciones, en ambas áreas costeras.

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Se colectaron muestras de zooplancton con red Hensen, en la columna de 0 a 50 metros, a lo largo del litoral peruano y hasta fuera de las 100 millas, con la finalidad de determinar la composición, distribución y abundancia del ictioplancton y verificar el desove de las especies pelágicas de mayor importancia en la pesca. Los resultados permitieron corroborar los cambios producidos en esta componente del ecosistema por efectos del fenómeno El Niño. Se verificó el desove de anchoveta Engraulis ringens de característica muy diferentes a las observadas en años precedentes, para el mismo periodo de estudio, en los cuales os huevos y larvas de esta especie cubrían todo el litoral, con varios núcleos de concentración.

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El estudio se realizó entre el 18 y 21 abril 2006, en dos estaciones frente a la costa central del Perú (12°S). Se colectaron muestras cada 6 horas para evaluar la distribución vertical del fitoplancton hasta los 75 m de profundidad, y se determinó la composición y abundancia del fitoplancton en relación a las concentraciones de oxígeno disuelto. Se discute el diferente comportamiento de las especies más abundantes en la columna de agua, como la diatomea Asterionellopsis glacialis, del dinoflagelado Akashiwo sanguinea, y de los fitoflagelados en la estación más costera. Las dos primeras especies profundizaron su distribución hasta los 25 m durante la noche, pero los fitoflagelados presentaron focos de concentración máximos en la Zona de Mínimo Oxígeno tanto en el día como en la noche en la estación ubicada a 30 mn.

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Se analizaron datos de oxígeno disuelto, frente a las costas del Perú, para comprender las variaciones de la ZMO, caracterizadas por: a) el espesor de esa zona, limitada por las isolíneas de oxígeno de 0,5 mL.L-1; y b) la profundidad de su límite superior en la franja marino costera. Se muestran los resultados de las evaluaciones en la columna de agua, en la bahía de Callao en el periodo 1999 – 2009, y además en enero - febrero 2009 en un estudio de la ZMO, durante el Crucero Meteor 77-4 0901-02: Interacción en el Océano Tropical, Biogeoquímica y Clima. En la zona costera del Callao (12°S) se acentúa la hipoxia; la ZMO se ve restringida por la plataforma y su límite superior más superficial se ubicó a los 2,5 m de profundidad. A partir de la información obtenida en enero–febrero 2009 (Crucero 0901-02) se analizó la variabilidad espacial de la ZMO, en donde se halló un espesor de ~637,8 m, en la sección Punta Falsa (6°S). Se analizó la dinámica de la ZMO y su límite superior, debido al gran interés que ha tomado, por el posible incremento de su espesor, en el contexto de cambio climático, con grandes repercusiones sobre los recursos pesqueros.

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La prospección para evaluar la biología y pesquería de Coryphaena hippurus perico o dorado, se efectuó del 10 de febrero al 1 de marzo 2010, a bordo del BIC Imarpe V. El área de extracción fue de 4°59’32,8’’ a 10°15’20,1’’S y de 79°55’16,2’’ a 84°35’04,2’’W; la captura total fue 1.500,5 kg. La CPUE varió de 0,9 a 18,2 kg/Nº Anzuelos/1000*hora efectiva de pesca. Se encontró alta selección interespecífi ca del espinel superfi cial, al capturar 87,8% de perico y 8 especies de peces, tortugas y cefalópodos. El rango de tallas para hembras fue 79 - 141 cm de LT, en machos fue 100 - 157 cm LT. El factor de condición de Fulton en machos varió de 0,30 a 0,46 y en hembras de 0,32 a 0,40. Se determinó para hembras: L∞=148,92 cm, tasa de crecimiento anual (K) 1,081, se estimó t0 = -0,076 años, el Índice de performance Ǿ= 4,38; para machos, estos parámetros fueron L∞=169,75 cm, tasa de crecimiento anual (K) de 0,893, t0 = -0,115, índice de performance Ǿ= 4,40. La curva de crecimiento en talla para hembras, indica que a un año de edad la LT es 102,4 cm y en machos 107 cm. El máximo crecimiento en peso para hembras y machos fue a 1,5 años de vida. El Índice gonadosomático (IGS) fl uctuó de 3,2 a 4,6 mostrando comportamiento heterogéneo. La proporción sexual fue de 2:1 favorable a las hembras. La fecundidad parcial fue de 324.416 ovocitos por tanda de desove. La fecundidad relativa fue 56 ovocitos/ gramo de peso corporal. El tipo de alimento fue peces, cefalópodos y crustáceos con dominancia de Exocoetus volitans (%IRI = 31,6), Argonauta spp. (%IRI = 26,4) mostrando variaciones según zonas y tallas. El consumo de alimento fue 472,7 g/ind./día correspondiente a 7,4% de su peso corporal, presentando fl uctuaciones con respecto a la talla; alimentándose en horas de la mañana, con un máximo entre las 8:00 y 9:59 horas. Se encontraron 5.762 parásitos, identifi cándose 8 especies en cuatro taxas. La prevalencia parasitaria indica que Tentacularia coryphaenae y Bathycotyle coryphaenae alcanzan el 100%, seguido por Hysterothylacium sp. 62% y Caligus coryphaenae 46%. El mayor número de parásitos se encontró en el estómago. Los peces entre 96–100 cm de LT son los más parasitados. La mayor incidencia parasitaria se encontró en la zona norte, en el tramo Paita-Salaverry. Los registros de temperatura en la columna de agua fueron de 12,7 a 27,3 °C y las ATSM de 0,2 a 4,1 °C. Por el frente oceánico se observaron comportamientos térmicos cálidos asociados a las masas de Aguas Ecuatoriales Superfi ciales y Aguas Subtropicales Superfi ciales y por la zona costera se localizaron Aguas Costeras Frías tanto en Chimbote como en Chicama con temperaturas próximas a 22,0 °C. La concentración de oxígeno disuelto superfi cial se presentó favorable para el perico.