997 resultados para Coeficiente de gini


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OBJETIVO: Analisar fatores determinantes do status de sade em cada estado da Regio Nordeste do Brasil. MTODOS: Estudo utilizando a metodologia de dados em painel, com informaes agregadas para municpios. Os dados compreendem os anos de 1991 e 2000, e foram obtidos no Atlas do Desenvolvimento Humano do Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento, e Secretaria do Tesouro Nacional. Utilizou-se como indicador do status de sade, a taxa de mortalidade infantil, e como determinantes as variveis: gastos com sade e saneamento per capita, nmeros de mdicos por mil habitantes, acesso gua tratada, taxa de fecundidade e de analfabetismo, percentual de mes adolescentes, renda per capita e ndice de Gini. RESULTADOS: As taxas de mortalidade infantil na regio Nordeste reduziram-se em 31,8% no perodo analisado, desempenho pouco superior ao apresentado para a mdia nacional. No entanto, em alguns estados, como Rio Grande do Norte, Bahia, Cear e Alagoas, a reduo foi mais significativa. Isso pode ser atribudo melhora de alguns indicadores que so os principais determinantes da reduo da taxa de mortalidade infantil: maior acesso educao, reduo da taxa de fecundidade, aumento da renda, e do acesso gua. CONCLUSES: Os estados que apresentaram maiores ganhos no acesso gua tratada, educao, renda e reduo da taxa de fecundidade, foram tambm os que obtiveram maiores ganhos na reduo da mortalidade de menores de um ano de idade.

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OBJETIVO: Identificar a presena do vrus dengue em formas larvais de Aedes aegypti e relacionar a presena do vetor com ndice pluviomtrico e nmero de casos de dengue. MTODOS: Dezoito domiclios foram selecionados aleatoriamente para coleta de ovos em um bairro da cidade de Boa Vista (RR). Foram instaladas duas ovitrampas por domiclio e removidas aps uma semana, mensalmente, de novembro de 2006 a maio de 2007. Foram calculados o ndice de positividade de ovitrampa e o ndice de densidade dos ovos. Aps ecloso de 1.422 ovos coletados, foram formados 44 pools de no mximo 30 larvas para teste de presena do vrus dengue por meio de RT-PCR e hemi-nested PCR. O ndice de incidncia de dengue no perodo foi correlacionado com a precipitao pluvial. A associao entre essas variveis e nmero de ovos coletados foi analisada pelo coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Nenhum dos pools apresentou positividade para o vrus dengue, apesar do bairro ter apresentado elevados ndices de incidncia de dengue no perodo estudado. A densidade da populao de Ae. aegypti aumentou conforme a pluviosidade, mas no apresentou correlao com ndices de incidncia de casos de dengue. CONCLUSES: Os resultados sugerem que a transmisso transovariana do vrus em mosquitos ocorre a uma freqncia muito baixa e por isso sua persistncia em meio urbano pode no depender desse fenmeno. A populao do mosquito aumentou no perodo de chuvas devido formao de criadouros; a no-correlao com o ndice de incidncia de dengue deve-se possibilidade desse dado ser subestimado em perodos de epidemia.

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OBJETIVO: Avaliar a evoluo temporal e espacial da endemia de hansenase no estado de So Paulo. MTODOS: Estudo ecolgico-social utilizando o nmero de casos de hansenase notificados ao Ministrio da Sade de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. Foram geradas sries mensais em cada departamento regional de sade, cujas seqncias foram ajustadas por um modelo markoviano para os coeficientes de deteco de hansenase. O coeficiente de deteco com o nmero de casos acumulados no perodo em cada municpio foi usado para produzir a distribuio espacial da endemia; uma anlise de correlao foi realizada com os coeficientes de deteco de hansenase e os componentes do ndice de Paulista de Responsabilidade Social. RESULTADOS: Dos 645 municpios do estado de So Paulo, 22 no detectaram casos de hansenase no perodo. Na maioria das regies a tendncia da endemia foi decrescente; as sries temporais apresentaram flutuao aleatria, em torno de valores esperados. O declnio foi influenciado por uma queda generalizada nos coeficientes de deteco ao final de 2005. Houve correlao positiva entre os coeficientes de deteco e os componentes "escolaridade" e "longevidade", e negativa com "riqueza" do ndice de Paulista de Responsabilidade Social. CONCLUSES: O resultado da anlise das sries temporais sugere haver declnio da endemia para a maioria das regies do estado de So Paulo, enquanto que para a anlise espacial so altos os coeficientes ao norte do estado.

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OBJETIVO: Analisar a situao epidemiolgica da hansenase em crianas, em zona urbana. MTODOS: Foram estudados 474 casos de hansenase, em menores de 15 anos, detectados na zona urbana de Manaus (AM), de 1998 a 2005. A partir dos dados do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao foram analisados o perfil da endemia e a qualidade do atendimento nos servios de sade, utilizando os indicadores epidemiolgicos e operacionais Programa Nacional de Eliminao da Hansenase. RESULTADOS: Os casos de hansenase em menores de 15 anos corresponderam a 10,4% do total de casos detectados no perodo. O coeficiente de deteco nessa faixa etria manteve-se no nvel hiperendmico entre 1998 e 2003, reduzindo a partir do ano de 2004 mas mantendo endemicidade muito alta. A forma clnica mais freqente foi a tuberculide, seguida da dimorfa. As formas paucibacilares corresponderam a 70,7% dos casos e no momento do diagnstico, o grau de incapacidades foi avaliado em 94,7% dos pacientes, dos quais 2,9% apresentaram incapacidades fsicas. A maioria dos casos (99,4%) foi tratada com o esquema poliquimioterpico da Organizao Mundial da Sade. CONCLUSES: Apesar de seu decrscimo, o coeficiente de deteco da hansenase nas crianas em Manaus mantm nvel de endemicidade muito alto.

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Neste trabalho estudou-se a implementao de um sistema de vigilncia e alerta da qualidade da gua de um recurso hdrico, para um possvel caso de poluio. Em 25 de Agosto de 2008 foram derramadas 4 toneladas de cido clordrico acidentalmente para as guas do rio Febros. Este rio situa-se no concelho de Vila Nova de Gaia e um pequeno afluente do rio Douro, tendo cerca de 14 km de extenso e tem a particularidade de atravessar o Parque Biolgico de Gaia. A falta de uma rpida interveno e da existncia de um plano de ao levou a que parte da fauna e flora fosse destruda. Por este motivo realizou-se este estudo que se baseou na criao de um sistema de vigilncia e alerta a ser implementado neste rio. A informao da hidrogeometria do rio e da capacidade de transporte e disperso de poluentes indispensvel para o bom funcionamento deste sistema. O coeficiente de disperso longitudinal um parmetro muito importante no estudo da qualidade da gua. Recorreu-se utilizao da Rodamina WT como marcador, determinando assim a evoluo da sua concentrao ao longo do tempo e espao. No clculo do coeficiente de disperso foi utilizado o modelo Transient Storage, que demonstrou ser um bom modelo de ajuste aproximando-se dos valores medidos em campo. Para trs estaes diferentes com distncias de 290, 390 e 1100 metros do ponto de injeo, obtiveram-se valores de coeficiente de disperso de 0,18, 0,15 e 0,39 m2/s respetivamente. Os valores do ajuste expressos sob a forma de coeficiente de correlao foram 0,988, 0,998 e 0,986, para a mesma ordem de estaes. A constante de rearejamento do rio foi tambm determinada recorrendo ao mtodo dos marcadores inertes, utilizando o propano como marcador gasoso. A constante determinada prximo de Casal Drijo, entre 2 estaes de amostragem a 140 e 290 m do local de injeo, foi de 13,4 dia-1. Com os resultados do coeficiente de disperso e da constante de rearejamento para alm da velocidade e caudal da corrente do rio conseguir-se- construir o modelo de simulao e previso de um possvel poluente. O sistema de vigilncia a implementar sugere-se assim que seja construdo por duas partes, uma de anlise de evoluo da nuvem de poluio e plano de ao outra de monitorizao contnua e emisso de alerta. Aps uma anlise do investimento implementao deste sistema chegou-se concluso que o valor de investimento de 15.182,00 .

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OBJETIVO: Avaliar a mortalidade em uma coorte acompanhada desde o nascimento em 1982 at 2006 e examinar os fatores associados. MTODOS: Em 1982, todas as 5.914 crianas nascidas nos hospitais em Pelotas (RS) foram identificadas e acompanhadas prospectivamente. Entre 1982 e 1987, a ocorrncia de bitos foi monitorada por meio de visitas regulares aos hospitais, cemitrios e servio de registro de bitos. A partir de 1987, os dados de bitos foram obtidos somente do Sistema de Informaes sobre Mortalidade . As variveis estudadas foram: sexo, cor da pele materna, escolaridade materna, renda familiar, peso ao nascer, peso e estatura por idade. Foi utilizada a regresso de Poisson para estimar o risco relativo de mortalidade. RESULTADOS: Entre 1982 e 2006 foram identificados 288 bitos. O coeficiente de mortalidade infantil foi de 36 bitos/1.000 nascidos vivos; e nos grupos etrios 1-4 anos, 5-14 anos e 15-24 anos foi de 14,4, 4,1 e 5,4 bitos para cada 1.000 indivduos vivos no incio do perodo, respectivamente. Em todas as faixas etrias, a mortalidade foi maior entre indivduos de renda familiar baixa, com risco relativo de 2,89 (IC 95%: 2,08; 4,03) na comparao entre o primeiro e o terceiro tercil, aps controle para sexo e cor da pele. Baixo peso ao nascer e dficits de altura por idade e peso para altura aos dois anos de idade estiveram associados com maior risco de mortalidade at os 4 anos, mas no a partir desta idade. CONCLUSES: O efeito da iniqidade social na infncia persiste at o incio da vida adulta, mas o peso ao nascer e o estado nutricional na infncia no tm efeito duradouro sobre a mortalidade de adolescentes e adultos jovens.

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A principal atividade econmica do municpio de Pocon, MT, a produo de ouro. Visando reduzir a exposio ao mercrio metlico as escolas realizam programas educativos para seus alunos. Foi desenvolvido um questionrio para avaliar a eficcia desses programas no conhecimento de adolescentes sobre exposio ao mercrio, em 2007. O questionrio autoaplicvel com 12 perguntas. Foi testada a confiabilidade do instrumento por teste-reteste, conduzido com intervalo de 21 dias, com 128 estudantes da oitava srie do ensino fundamental. Avaliou-se a confiabilidade pelo coeficiente kappa e teste do qui-quadrado de McNemar, resultando em concordncia "moderada" at "quase perfeita".

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OBJETIVO: Analisar a associao entre indicadores socioeconmicos, de proviso de servios pblicos odontolgicos e de alocao de recursos financeiros em sade, e identificar se o sentido das associaes ocorre em favor da eqidade vertical. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal de abordagem ecolgica, com dados do Ministrio da Sade referentes a 399 municpios do estado do Paran, no perodo de 1998 a 2005. A condio socioeconmica foi aferida por meio do ndice de Desenvolvimento Humano dos municpios, alm de indicadores de renda, educao e saneamento bsico, os quais foram obtidos nas bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Os dados foram submetidos a testes estatsticos no-paramtricos: coeficiente de correlao de Spearman, Friedman e Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve tendncia redistributiva dos recursos federais transferidos aos municpios para o custeio da ateno bsica, intensificada a partir do lanamento da Estratgia Sade da Famlia. Observou-se expanso das aes de sade bucal no perodo analisado, bem como tendncia pr-eqidade na oferta e utilizao dos servios odontolgicos em ateno bsica. CONCLUSES: Houve tendncia redistributiva, ou pr-eqidade, na proviso de servios odontolgicos no estado do Paran, com maior proviso per capita de recursos ou servios para municpios com piores indicadores socioeconmicos. Esta tendncia se mostrou compatvel com as diretrizes programticas recentes do Ministrio da Sade.

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OBJETIVO:Validar escala de insatisfao corporal para adolescentes. MTODOS: Participaram do estudo 386 adolescentes, de ambos os sexos, entre dez e 17 anos de idade, de uma escola particular de ensino fundamental e mdio, de So Bernardo do Campo, SP, em 2006. Foram realizadas traduo e adaptao cultural da "Escala de Evaluacin de Insatisfacin Corporal para Adolescentes" para o portugus. Foram avaliadas consistncia interna por meio do coeficiente alfa de Cronbach, anlise fatorial pelo mtodo Varimax e validade discriminante pelas diferenas entre mdias de estado nutricional, utilizando-se o teste de Kruskal-Wallis. Na validao concorrente, calculou-se o coeficiente de correlao de Spearman entre a escala e o ndice de massa corporal, a razo circunferncia quadril e a circunferncia da cintura. Para reprodutibilidade, foram utilizados o teste de Wilcoxon, o coeficiente de correlao intra-classe. RESULTADOS: A escala traduzida no apresentou discordncias significativas com a original. A escala apresentou consistncia interna satisfatria para todos os subgrupos estudados (fases inicial e intermediria de adolescncia, ambos os sexos) e foi capaz de discriminar os adolescentes segundo o estado nutricional. Na anlise concorrente, as trs medidas corporais foram correlacionadas, exceto adolescentes do sexo masculino em fase inicial, e sua reprodutibilidade foi confirmada. CONCLUSES: A Escala de Avaliao da Insatisfao Corporal para Adolescentes est traduzida e adaptada para o portugus e apresentou resultados satisfatrios, sendo recomendada para avaliao do aspecto atitudinal da imagem corporal de adolescentes.

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OBJETIVO: Avaliar a validade e a confiabilidade da verso brasileira de ndice de capacidade para o trabalho. MTODOS:Estudo transversal com amostra de 475 trabalhadores de empresa do setor eltrico no estado de So Paulo (dez municpios em Campinas e regio), realizado em 2005. Foram avaliados os seguintes aspectos da verso brasileira do ndice de Capacidade para o Trabalho: validade de construto, por meio de anlise fatorial confirmatria e da capacidade discriminante; validade de critrio, correlacionado o escore do ndice com medidas de sade auto-referidas; e confiabilidade, por meio da anlise da consistncia interna utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. RESULTADOS: A anlise fatorial indicou trs fatores do construto capacidade para o trabalho: questes relativas aos "recursos mentais" (20,6% da varincia), autopercepo da capacidade para o trabalho (18,9% da varincia) e presena de doenas e limitaes decorrentes do estado de sade (18,4% da varincia). O ndice discriminou os trabalhadores segundo nvel de absentesmo, identificando mdia estatisticamente significativa (p<0,001) entre aqueles com absentesmo elevado (37,2 pontos) e baixo (42,3 pontos). A anlise de critrio mostrou correlao do ndice com todas as dimenses do estado de sade analisadas (p<0,0001). O ndice apresentou boa confiabilidade com coeficiente alfa de Cronbach (0,72). CONCLUSES: A verso brasileira do ndice de Capacidade para o Trabalho mostrou propriedades psicomtricas satisfatrias quanto validade de construto, de critrio e de confiabilidade, representando uma opo adequada para avaliao da capacidade para o trabalho em abordagens individuais e inquritos populacionais.

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OBJETIVO: Analisar a epidemiologia de hansenase segundo a distribuio espacial e condies de vida da populao. MTODOS: Estudo ecolgico baseado na espacializao da hansenase em Manaus (AM), entre 1998 e 2004. Os 4.104 casos obtidos do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao foram georreferenciados de acordo com a localizao dos endereos em 1.536 setores censitrios urbanos, por meio de quatro tcnicas: correios (73,7% dos endereos encontrados); Programa de Cadastro de Logradouros (7,3%); Programa Sade da Famlia (2,1%) e folhas de coleta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (1,5%). Para clculo do coeficiente de deteco utilizou a populao de 2001. Na anlise espacial foi aplicado o mtodo bayesiano emprico local para produzir uma estimativa do risco da hansenase, suavizando o efeito da flutuao das taxas, quando calculadas para pequenas reas. Para anlise da associao entre espacializao e fatores de risco empregou-se a regresso logstica, tendo como variveis explicativas a ocorrncia de casos em menores de 15 anos (indicador de gravidade) e o ndice de Carncia Social construdo a partir das variveis do Censo 2000. RESULTADOS: O coeficiente de deteco apresentou-se hiperendmico em 34,0% dos setores e muito alto em 26,7%. A medida de associao (odds ratio) referente s variveis explicativas foi significativa. A combinao de baixa condio de vida e ocorrncia em menores de 15 anos foi adotada para identificar as reas prioritrias para interveno. CONCLUSES: A anlise espacial da hansenase mostrou que a distribuio da doena heterognea, atingindo mais intensamente as regies habitadas por grupos em situao de maior vulnerabilidade.

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OBJETIVO: Analisar a epidemia de dengue em relao ao contexto socioeconmico segundo reas geogrficas. MTODOS: Foi realizado estudo ecolgico no municpio do Rio de Janeiro (RJ), em reas delimitadas como bairros, a partir de informaes de casos de dengue notificados em residentes no municpio. Foi calculada a taxa de incidncia mdia de dengue entre as semanas epidemiolgicas: 48 de 2001 a 20 de 2002. A ocorrncia de dengue foi correlacionada com variveis socioeconmicas utilizando-se o coeficiente de correlao de Pearson. Utilizou-se o ndice de Moran global e local para avaliar a autocorrelao espacial da dengue e das variveis correlacionadas significativamente com a doena. O modelo de regresso linear mltipla e o modelo espacial condicional auto-regressivo foram usados para analisar a relao entre dengue e contexto socioeconmico. RESULTADOS: Os bairros da zona oeste do municpio apresentaram elevadas taxas de incidncia mdia de dengue. Apresentaram correlao significativa as variveis: percentual de domiclios ligados rede sanitria geral, domiclios com lavadora de roupas e densidade populacional por rea urbana. O ndice de autocorrelao espacial Moran revelou dependncia espacial entre a dengue e variveis selecionadas. Os modelos utilizados apontaram o percentual de domiclios ligados rede sanitria geral como nica varivel associada significativamente doena. Os resduos de ambos os modelos revelaram autocorrelao espacial significativa, com ndice de Moran positivo (p<0,001) para o de regresso e negativo (p=0,005) para o espacial condicional auto-regressivo. CONCLUSES: Problemas relacionados ao saneamento bsico contribuem decisivamente para o aumento do risco da doena.

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OBJETIVO: Analisar a influncia de fatores psicossociais e organizacionais na adeso s precaues-padro para prevenir a exposio a material biolgico em hospital. MTODOS: Estudo transversal realizado com 270 profissionais mdicos e de enfermagem de um hospital universitrio em So Paulo, SP, em 2002. Aps seleo por amostragem casual simples, os participantes responderam um questionrio sobre variveis psicossociais na forma de escala de Likert. Foram avaliadas a validade de constructo (anlise fatorial) e a confiabilidade (coeficiente alfa de Cronbach). A associao dos fatores psicossociais com a adeso s precaues-padro foi obtida por meio de anlise de regresso logstica mltipla, com eliminao retrgrada de variveis no significativas. RESULTADOS: As escalas mostraram validade e confiabilidade satisfatrias (coeficiente alfa de Cronbach entre 0,67 e 0,82). Fatores individuais relativos ao trabalho e organizacionais explicaram 38,5% do ndice global de adeso s precaues-padro. Esse ndice global apresentou associao significativa entre adeso e pertencer ao grupo profissional de mdicos, ter recebido treinamento em precaues-padro no hospital, perceber menos intensamente os obstculos para seguir as precaues-padro, perceber mais intensamente a carga de trabalho, o feedback das prticas de segurana e as aes gerenciais de apoio segurana. CONCLUSES: Fatores individuais, relativos ao trabalho e organizacionais influenciam conjuntamente a adeso s precaues-padro. Programas de preveno da exposio ocupacional a material biolgico devem considerar os obstculos para seguir as precaues-padro na prtica clnica e enfatizar polticas organizacionais de apoio segurana no trabalho.

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Foi realizado um estudo sobre o efeito do tipo de fluidos na transferncia de calor. Pretende-se determinar a influncia da concentrao da soluo de Goma de Xantano, do nmero de Reynolds, do nmero de Weissenberg, da temperatura e do tempo de escoamento no coeficiente de transferncia de calor, jH. O estudo da transferncia de calor foi feito num permutador de tubos duplos concntricos. J o estudo da reologia foi realizado num remetro. Na caracterizao reolgica das solues de XG, a viscosidade aumenta com a concentrao das solues, diminui para taxas de deformao crescentes e com o aumento da temperatura para ambas as solues. Os dados mostram um aumento da intensidade da pseudoplasticidade com a concentrao do polmero, sendo os valores representados pelo modelo de Sisco. A degradao da soluo de 0,20% de goma de xantano a 25 C, com o escoamento, muito acelerada. Os resultados dos ensaios apresentam uma diminuio da viscosidade de 9,4% a 22,9%, para tempos de escoamento de 12 a 47 horas, respectivamente. Num escoamento turbulento em conduta de seco circular constante os resultados mostram uma reduo de arrasto total de 18 para 33%. Para a soluo de 0,10 % de XG, verifica-se um aumento do calor transferido de 115% e de 130%, quando a temperatura aumenta de 25 C para 36 C, respectivamente. A gua apresenta valores de calor transferido superiores, cerca de 170%, aos da soluo de 0,1 %XG. O factor de correlao emprico de Colbourn (jH), utilizado neste trabalho apresenta valores de acordo com a relao de Cho and Hartnett (1985): jH<2/f. Quando o caudal do fluido quente aumenta verifica-se uma diminuio do factor jH. Em relao ao tempo de escoamento verifica-se uma diminuio de cerca de 70% do coeficiente de transferncia de calor ao fim de 47 horas. Finalmente verificamos uma diminuio do factor de transferncia de calor com o aumento da temperatura do fluido quente, para ambas as concentraes de goma de xantano. Para as solues de 0,10 e 0,20% de XG essa diminuio variou entre 38 e 15% e entre 34 e 3%, respectivamente.