1000 resultados para Cirurgia cardíaca Teses


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OBJETIVO: Analisar a funo endotelial venosa em pacientes chagsicos sem insuficincia cardíaca. MTODOS: O grupo Chagas (G1) foi composto por quatorze mulheres e dois homens com idade de 46 ± 2,7 anos, e o grupo controle (G0), por sete mulheres e um homem, pareados em idade, peso, altura. A Tcnica de Complacncia da Veia Dorsal da Mo foi utilizada para avaliao da funo endotelial venosa. Foram infundidas doses crescentes de fenilefrina para se obter pr-constrio de 70% do basal; a seguir, foram administradas acetilcolina e nitroprussiato de sdio para avaliar as respostas de venodilatao, respectivamente, dependentes e independentes do endotlio. RESULTADOS: No houve variao entre os valores hemodinmicos nos grupos durante o experimento. A dose mdia de fenilefrina necessria para pr-constrio da veia foi significativamente maior no G1 (1116 ± 668,2 ng/ml), comparada do G0 (103 ± 28 ng/ml) p = 0,05. A resposta de venodilatao mxima dependente do endotlio foi significativamente menor no grupo G1 (65,5 ± 8%), comparada do G0 (137 ± 20 %) p = 0,009. No houve diferena nas respostas de venodilatao independente do endotlio entre os grupos. CONCLUSO: Pacientes com doena de Chagas sem insuficincia cardíaca apresentam disfuno endotelial venosa.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos da natao sobre teor de gua pulmonar de ratas com insuficincia cardíaca (IC) aps infarto do miocrdio (IM). MTODOS: Aps ocluso coronria, animais com 20%<IM<40% do ventrculo esquerdo (VE) foram considerados IM moderados e os > 40% do VE grandes. Os animais treinados (TR) nadaram durante 60 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Foram determinados os pesos midos do pulmo direito, lobo direito do fgado, trios, VE e ventrculo direito (VD) e os pesos secos do fgado e pulmo. Utilizou-se ANOVA e teste de Tukey para as anlises estatsticas. RESULTADOS: Verificou-se aumento da relao massa dos trios/peso corpreo nos animais sedentrios com IM moderados (IMmod-SED: n=8) e grandes (IMgr-SED: n=10) em relao s ratas controles sedentrias (C-SED: n=14) e treinadas (C-TR: n=16). Aumento da relao VD/peso corpreo e VE/peso corpreo nos animais IMgr-SED em relao aos controles. A relao corao/peso corpreo foi maior nos IMgr-SED do que nos demais. Os animais infartados treinados exibiram atenuao da hipertrofia. O teor de gua pulmonar maior (p<0,05) nas ratas IMgr-SED (xepm: 810,4%) do que nas C-SED (790,4%) indicou congesto pulmonar no verificada nas infartadas treinadas (IMmod-TR: 800,6%; IMgr-TR: 790,7%). CONCLUSO: Os aumentos da massa cardíaca e teor de gua pulmonar em animais IMgr-SED foram atenuados em animais submetidos a treinamento fsico por natao, sugerindo que a realizao de exerccio fsico pode atenuar os indicadores de IC e contribuir para remodelamento cardaco favorvel.

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OBJETIVO: Avaliar efeitos precoces do transplante de clulas de medula ssea para o miocrdio de pacientes com insuficincia cardíaca (IC) de etiologia chagsica. MTODOS: A amostra consistiu de 28 pacientes, idade mdia 52,29,9 anos, 24 masculinos, 25 em classe NYHA III e 3 em NYHA IV, apesar de tratamento otimizado. O procedimento consistiu na aspirao de 50ml de medula ssea, separao da frao mononuclear e injeo intracoronariana. Foram avaliados os efeitos sobre a frao de ejeo ventricular esquerda (FEVE), distncia no teste de 6 minutos, qualidade de vida, classe NYHA, efeitos arritmognicos e bioqumicos. RESULTADOS: No houve complicaes relacionadas diretamente ao procedimento. A frao de ejeo ventricular esquerda em repouso antes do transplante era 20,16,8% e, aps 60 dias, aumentou para 23,09,0%, p = 0,02. Houve melhora da classe NYHA (3,10,3 para 1,80,5; p<0.0001); qualidade de vida (50,911,7 para 21,813,4; p<0.0001); distncia caminhada (355136 m para 443110 m; p = 0,003). O nmero de extrassstoles ventriculares em 24h apresentou tendncia elevao (5.3224.977 para 7.4417.955; p = 0,062), porm sem incremento dos episdios de taquicardia ventricular (61127 para 54127; p = 0,27). CONCLUSO: Nossos dados demonstram que a injeo intracoronariana de clulas mononucleares da medula ssea exeqvel e sugere ser potencialmente segura e eficaz em pacientes com IC de etiologia chagsica.

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OBJETIVO: Comparar as percepes sobre diagnstico e manuseio da insuficincia cardíaca (IC) entre cardiologistas clnicos (CC) e mdicos de famlia (MF) de Niteri. MTODOS: Utilizao de questionrio qualitativo validado no estudo EURO-HF, que foi submetido a 54 MF e 62 CC. Esses profissionais forneceram informaes sobre a forma de diagnstico da IC, acesso aos exames complementares e quais so mais utilizados; nome dos medicamentos utilizados, doses, efeitos adversos e quais frmacos reduzem mortalidade. RESULTADOS: MF e CC relataram como os sinais e sintomas mais freqentemente identificados nos pacientes com IC dispnia, edema e cansao (96,3% vs 100%, 74% vs 58% e 22,2% vs 67,7%). A classificao de severidade de IC mais utilizada pelos MF foi leve/moderada/grave (53,8%) e pelos CC foi da NYHA (72,7%). CC solicitam ecocardiograma com maior freqncia que os MF (p < 0,001). CC diferenciam IC com funo sistlica preservada da IC com disfuno sistlica mais freqentemente que os MF (p < 0,001). CC usam mais freqentemente betabloqueadores (p < 0,001), IECA (p < 0,001) e espironolactona (p < 0,001) que MF. As doses de IECA utilizadas pelos CC so maiores que as usadas pelos MF (p < 0,001) e as doses de espironolactona mais prximas s recomendadas na literatura. CONCLUSO: CC utilizam uma investigao diagnstica mais intensa, bem como utilizam os frmacos que reduzem a morbidade e mortalidade dos pacientes com IC com maior propriedade.

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OBJETIVO: Verificar se a dosagem de NT-proBNP seria de auxlio na predio do prognstico de pacientes com insuficincia cardíaca (IC) avanada. MTODOS: Foram estudados 105 pacientes: 33 (32,0%) do ambulatrio e 70 (67,9%) em classe funcional III/IV, hospitalizados para compensao cardíaca, com mdia de idade de 52,4 anos, dos quais, 66,6% homens. Todos tinham disfuno sistlica do ventrculo esquerdo sendo a frao de ejeo mdia de 0,29. Em todos dosou-se o NT-proBNP e foram acompanhados por um perodo de 2 a 91 dias (mdia 77 dias). Construiu-se a curva ROC para determinao do melhor nvel de corte e curvas de sobrevida Kaplan-Meyer de acordo com esse nvel. RESULTADOS: Durante o perodo de seguimento, 22 pacientes (20,9%) morreram. O NT-proBNP mdio dos pacientes vivos foi de 6.443,676.071,62 pg/ml e dos que morreram foi de 14.609,6612.165,15 pg/ml (p=0,001). A curva ROC identificou nvel de corte de 6.000 pg/ml com sensibilidade de 77,3% (rea da curva de 0,74). A curva de sobrevida para valores abaixo e acima de 6.000 pg/ml diferiu significantemente (p=0,002) com os pacientes com valores abaixo de 6.000 pg/ml apresentando sobrevida de 90,2% em 90 dias e os pacientes com valores superiores, sobrevida de 66,6%. CONCLUSO: Os pacientes. com IC avanada, especialmente os internados para compensao, apresentam valores muito aumentados de NT-proBNP, sendo estes duas vezes mais elevados entre os que morreram no seguimento. Valor acima de 6.000 pg/ml identifica grupo de pacientes com alta probabilidade de morrer em 90 dias aps a alta hospitalar.

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OBJETIVO: Desenvolver mtodo de avaliao do estado nutricional do paciente atravs de escore que expresse o estado nutricional de maneira universal e verificar se esse escore seria eficaz na estratificao prognstica de pacientes com insuficincia cardíaca (IC) avanada. MTODOS: Para compor o escore foram selecionados mtodos de avaliao que procurassem quantificar forma de medida do estado nutricional: a porcentagem ideal do peso, a espessura da prega tricipital, os percentis da circunferncia da massa muscular do brao, os nveis sricos de albumina, a contagem global de linfcitos. Para valid-lo, aplicou-se o escore num grupo de 95 pacientes com idade inferior a 65 anos, sem evidncias de doenas consumptivas e analisou-se se esse escore manteria correlao com os dados clnicos da IC e permitiria estratificar o prognstico. RESULTADOS: A situao nutricional esteve alterada nos pacientes e escore elevado sugerindo desnutrio moderada ou intensa foi observado em 31/95 (32,6%) dos casos. No houve correlao entre os valores do escore nutricional, durao dos sintomas e grau de disfuno ventricular. Os pacientes com escore nutricional elevado apresentaram tendncia de maior mortalidade (p=0,0606). CONCLUSES: Os dados sugerem que a desnutrio atinge cerca de 1/3 dos pacientes com IC avanada. Um escore que englobou cinco parmetros de avaliao nutricional teve boa correlao com a avaliao clnica e permitiu avaliar globalmente a desnutrio de portadores de IC. Escore superior a 8 identificou pacientes com maior probabilidade de morrer, confirmando que pacientes mais desnutridos tm pior evoluo.

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OBJETIVO: Descrever as caractersticas clnicas e identificar potenciais fatores de risco para letalidade hospitalar em pacientes com insuficincia cardíaca descompensada, admitidos em unidade de terapia intensiva. MTODOS: Pacientes consecutivamente admitidos por insuficincia cardíaca descompensada numa unidade de terapia intensiva, de junho/2001 a dezembro/2003, foram selecionados e seguidos durante a internao. Caractersticas clnicas na admisso foram coletadas e avaliadas por meio de modelos de regresso logstica mltipla como preditores de risco para letalidade hospitalar. RESULTADOS: Foram avaliados 299 pacientes, 54% do sexo masculino, com mdia de idade de 6913 anos. Doena arterial coronariana foi a causa principal da falncia cardíaca em 49% dos casos. Diabetes mellitus e hipertenso arterial sistmica ocorreram em 37,5% e 78% dos pacientes, respectivamente. Na admisso, 22% dos pacientes apresentavam fibrilao atrial; 21,5%, disfuno renal e 48% dos casos, anemia (16,5% com anemia importante). Encontrou-se disfuno sistlica grave (frao de ejeo do ventrculo esquerdo <30%) em 44% dos pacientes. A letalidade hospitalar foi 17,4%. Aps anlise multivariada, histria prvia de acidente vascular enceflico (AVE), fibrilao atrial, insuficincia renal, idade >70 anos e hiponatremia foram independentemente associados com letalidade hospitalar. CONCLUSO: Pacientes internados por insuficincia cardíaca descompensada em unidade intensiva apresentam letalidade hospitalar elevada. Neste estudo, variveis da admisso puderam predizer letalidade hospitalar, como AVE prvio, fibrilao atrial, hiponatremia, insuficincia renal e idade >70 anos.

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OBJETIVOS: Avaliar se a administrao de amiodarona, em doses altas e curso rpido, reduz a incidncia de fibrilao ou flutter atrial, aps cirurgia de revascularizao miocrdica e se reduz, tambm, o tempo de internao hospitalar. MTODOS: A amostra se constituiu de 93 pacientes randomizados, em estudo duplo-cego, para receberem amiodarona (46 pacientes) ou placebo (47 pacientes). A terapia consistia na aplicao de 600mg de amiodarona, trs vezes ao dia, iniciada no mnimo 30 horas e no mximo 56 horas antes da cirurgia. RESULTADOS: Fibrilao ou flutter atrial no ps-operatrio ocorreu em 8 dos 46 pacientes no grupo amiodarona (17,4%) e em 19 dos 47 pacientes no grupo placebo (40,4%) (p=0,027). A dose mdia de amiodarona foi de 2,8g. Os pacientes do grupo amiodarona ficaram hospitalizados por 8,93,1 dias, enquanto a internao dos pacientes do grupo placebo foi de 11,4 8,7 dias (p=0,07). O tempo de internao foi significativamente prolongado nos pacientes que desenvolveram fibrilao ou flutter atrial aps a cirurgia, independente do grupo randomizado. CONCLUSO: Esta nova alternativa de administrao de amiodarona em alta dose e por um curto perodo, antes da cirurgia de revascularizao miocrdica, reduz a incidncia de fibrilao ou flutter atrial no ps-operatrio desta cirurgia.

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OBJETIVO: Avaliar freqncia, correlaes clnicas e influncia prognstica do potencial tardio no eletrocardiograma de alta resoluo, em portadores de insuficincia cardíaca de diferentes etiologias. MTODOS: Foi estudado o eletrocardiograma de alta resoluo, durante 42 meses, em 288 portadores de insuficincia cardíaca de diferentes etiologias, 215 homens (74,65%) e 73 mulheres (25,35), de idades entre 16 e 70 anos (mdia 51,5, desvio-padro 11,24). As etiologias da insuficincia cardíaca foram: cardiomiopatia hipertensiva, 78(27,1%); cardiomiopatia dilatada idioptica, 73(25,4%); cardiomiopatia isqumica, 65(22,6%); cardiomiopatia da doena de Chagas, 42(14,6%); cardiomiopatia alcolica, 9(3,1%); cardiomiopatia periparto, 6(2,1%); valvopatias em 2(4,2%) e miocardite viral, 3(1,04%). Foram avaliadas a durao do QRS Standard, durao do QRS filtrado, durao do sinal abaixo de 40V e a raiz quadrada nos ltimos 40ms quanto a idade, sexo, etiologia, achados do eletrocardiograma de repouso de 12 derivaes, do ecocardiograma, do eletrocardiograma de longa durao e mortalidade. Para a anlise estatstica, foram utilizados os testes: exato de Fisher, t de Student, de Man-Whitney, anlise de varincia, Log-HanK e o mtodo de Kaplan-Meyer. RESULTADOS: O potencial tardio foi diagnosticado em 90 (31,3%) pacientes e no houve correlao com as etiologias. Sua presena associou-se a: menor consumo mximo de oxignio a cicloergoespirometria (p=0,001); taquicardia ventricular sustentada e no sustentada ao Holter (p=0,001), morte sbita e mortalidade (p<0,05). Houve uma maior sobrevida nos pacientes sem potencial tardio. CONCLUSO: A presena de potencial tardio no se associou s etiologias e mostrou-se um marcador de pior prognstico.

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OBJETIVO: Analisar os fatores pr-operatrios preditores de mortalidade, em pacientes submetidos RM nos primeiros 30 dias aps infarto agudo do miocrdio (IAM). MTODOS: Entre 3/1998 e 7/2002, foram includos, consecutiva e prospectivamente, em um banco de dados, 753 pacientes com IAM, sendo que 135 (17,9%) foram submetidos revascularizao miocrdica (RM) isolada e includos neste estudo. Estudaram-se os seguintes fatores prognsticos, atravs de anlise multivariada: idade, sexo, diabete, histria de IAM, RM ou angioplastia (ATC), localizao do IAM, IAM Q, uso de fibrinoltico, intervalo entre o IAM e a cirurgia, presena de complicaes no pr-operatrio. RESULTADOS: A mortalidade hospitalar global foi de 6,7%, variando de 12,5% nos pacientes portadores de complicaes pr-operatrias a 1,4% naqueles sem complicaes. Tiveram correlao estatisticamente significante com a mortalidade ps-operatria apenas histria prvia de angioplastia (p=0,037) e choque cardiognico (p=0,002). Em contrapartida, o uso de tromboltico na abordagem inicial do IAM apresentou correlao negativa com a mortalidade (p=0,035). CONCLUSO: A RM na fase aguda do IAM um procedimento que apresenta mortalidade cirrgica distinta, na dependncia da condio clnica pr-operatria do paciente. Dentre os fatores analisados, a presena de choque cardiognico pr-operatrio e histria de angioplastia prvia determinaram pior prognstico neste grupo de pacientes.

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OBJETIVO: Estudar os efeitos do tartarato de metoprolol em pacientes portadores de insuficincia cardíaca. MTODOS: Foram avaliados em estudo prospectivo, 50 pacientes (36 homens) com insuficincia cardíaca, classe funcional II a IV, com 5214,8 anos, e frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 45% avaliada pela ventriculografia radioisotpica. Foi adicionado tartarato metoprolol teraputica habitual. Iniciado 12,5 mg e aumentado semanalmente at atingir 200 mg/dia, conforme tolerncia. Realizaram-se avaliao clinica, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, holter 24 horas e ventriculografia radiosotpica na fase pr-tratamento, e repetidos aps trs e seis meses em uso da medicao. RESULTADOS: Ao final de seis meses, houve melhora da classe funcional (NYHA) com reduo de 3,040,11 para 1,660,06(p<0,001). A frao de ejeo aumentou de 29,84+1,61% para 38,561,95% (p< 0,001). O dimetro diastlico ventricular esquerdo apresentou reduo de 67,701,31 mm para 63,961,29 mm (p<0,001), e o dimetro sistlico ventricular esquerdo apresentou reduo de 54,801,67 mm para 48,581,38 (p<0,001). No houve variao dos nveis de noradrenalina no seguimento de seis meses (p>0,05). A freqncia cardíaca apresentou reduo de 78,84batimentos por minuto para 67,481,86 batimentos por minuto (p<0,001). CONCLUSO: A utilizao do tartarato de metoprolol adicionado teraputica habitual da insuficincia cardíaca acompanhada por aumento da frao de ejeo, melhora da classe funcional, diminuio dos dimetros ventriculares e pela diminuio da freqncia cardíaca. Estes resultados sugerem efeitos anti-remodelamento em pacientes portadores de IC, com o uso de tartarato de metoprolol.

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OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade de trs ndices prognsticos - APACHE II, SAPS II e Unicamp II, em um subgrupo de pacientes crticos, portadores de insuficincia cardíaca (IC). MTODOS: Foram estudados 90 pacientes, sendo 12 do sexo feminino e 78, do sexo masculino, com idade mdia de 56 (18-83) anos. Os pacientes encontravam-se em classe funcional IV (NYHA) ou choque cardiognico secundrio s cardiomiopatias: dilatada (44%), chagsica (25,5%), isqumica (18%), hipertensiva (1,1%), hipertrfica (1,1%), alcolica (1,1%), e secundrio s valvopatias j submetidas correo cirrgica (7,7%). Para descrever o perfil da amostra, segundo as diversas variveis em estudo, foram feitas tabelas de freqncia das variveis categricas e estatsticas descritivas das variveis contnuas. Para analisar a relao entre os valores dos ndices prognsticos e a evoluo para o bito, foi realizada a anlise da curva ROC, calculadas as estatsticas de bondade do ajuste de Hosmer e Lemeshow, assim como a SMR (Standardized Mortality Ratio). RESULTADOS: A anlise estatstica mostrou baixa sensibilidade, especificidade e acurcia dos trs ndices prognsticos para os pacientes com IC, tendo sido subestimada a mortalidade nesse grupo. Na IC refratria, a ocorrncia de tromboembolismo pulmonar (TEP) foi um fator importante em relao mortalidade. CONCLUSO: Os trs ndices prognsticos estudados no foram adequados para avaliao dos cardiopatas internados na Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Nos pacientes com IC, o fator TEP foi importante para a descompensao aguda da IC e para a alta mortalidade do grupo. ndices prognsticos para cardiopatas com IC refratria devero ser propostos, e a discusso sobre anticoagulao nestes pacientes deve ser ampliada.

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OBJETIVO: Descrever o manejo no-farmacolgico de pacientes internados com insuficincia cardíaca (IC) em um hospital universitrio. MTODOS: Estudo de coorte longitudinal de pacientes com IC diagnosticados pelo escore de Boston. Durante as 72 horas iniciais de internao, enfermeiras da clnica de IC realizaram entrevistas padronizadas e revises de pronturios. RESULTADOS: Foram avaliadas 283 internaes de 239 pacientes (idade = 64 15 anos), aproximadamente 50% sexo masculino e 37% de etiologia isqumica. O padro de prescrio dos diferentes cuidados no-farmacolgicos foi restrio de sal em 97%, controle de diurese em 85%, balano hdrico em 75%, controle de peso em 61% e restrio hdrica em apenas 25% das internaes. Embora os cuidados referidos estivessem nas prescries, freqentemente no eram realizados pela equipe responsvel (p < 0,01 para todas as comparaes). O uso irregular dos frmacos prescritos na semana anterior hospitalizao ocorreu em 22% e 21% dos pacientes sem e com re-internaes, respectivamente (p = 1,00). Os pacientes com reinternaes (n = 38) apresentaram disfuno sistlica grave, mais hospitalizaes prvias e tempo prolongado de sintomas de IC, quando comparados aos no-reinternados, alm de terem conhecimento mais adequado de aspectos relacionados com autocuidado (todos valores de p < 0,05). Na anlise multivariada, apenas tempo de doena sintomtica permaneceu como preditor independente de reinternaes. CONCLUSO: Nossos dados indicam que mesmo em hospital universitrio h importantes lacunas relativas prescrio e realizao de medidas no-farmacolgicas de autocuidado na IC. Demonstramos que pacientes que reinternam aparentam bom conhecimento da doena; esse achado, entretanto, est relacionado de forma importante com a gravidade e o tempo de evoluo da IC.

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O tratamento de ICD representa um desafio at mesmo para o mdico experiente. Os avanos alcanados nas pesquisas propiciaram novas opes de tratamento que esto ajudando a mudar paradigmas. As evidncias indicam que novos frmacos como a levosimendana e nesiritida representaro importantes alternativas ou complementos ao tratamento com medicamentos inotrpicos tradicionais, como a dobutamina. O mdico responsvel pelo tratamento desses pacientes deve aprender a usar as melhores evidncias disponveis para individualizar o tratamento com segurana e eficcia.