870 resultados para Brachiaria mutica
Resumo:
Avaliou-se o desempenho de vacas e bezerros desmamados aos 90 (D90) e aos 210 (D210) dias, utilizando-se 36 vacas Beefalo-Nelore, multíparas e seus bezerros, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com 18 repetições, sendo nove machos e nove fêmeas. Aos 90 dias pós-parto os bezerros foram pesados e distribuídos em dois tratamentos, adotando-se para a formação do bloco o peso e o sexo do bezerro. Os dois tratamentos foram creep-feeding (D210) e confinamento (D90). Os bezerros (D210) foram criados em pastagem de Brachiaria decumbens e B. humidicula com 48 hectares Os bezerros (D90) foram confinados em 7,95m²/animal e receberam capim elefante picado e concentrado. As médias de consumo de matéria seca do concentrado, do peso ao desmame e do ganho de peso foram 0,56 e 1,69kg/dia; 208,68 e 185,67kg; 0,75 e 0,52kg/dia, respectivamente, para bezerros D210 e D90. Matrizes D90 apresentaram maior peso (448,86kg) aos 210 dias pós-parto. Sugere-se a suplementação excluviva, ou creep-feeding, para desmame de bezerros mais pesados.
Resumo:
Avaliou-se o efeito da suplementação protéica (40% PB) com amiréia ou uréia sobre o consumo de suplemento, desempenho e características econômicas de novilhos terminados em pastagens. Foram utilizados 120 novilhos com 19 meses de idade e 358kg, sendo 60 Nelore e 60 F1 Brangus x Nelore, divididos em três tratamentos com 20 animais, alojados em piquetes de Brachiaria brizantha cv. Marandu de 10 hectares cada, totalizando 120 hectares, sendo dois piquetes por grupo genético e tratamento, pastejados alternadamente a cada pesagem (42 dias). Os tratamentos consistiram em mistura mineral com amiréia-150S (AM), mistura mineral com uréia+milho+enxofre (UR) e mistura mineral (MM). As médias de consumo de suplemento dos animais F1 foram de 206,1; 145,9 e 73,1g/dia, e as dos animais Nelore, 236,0; 205,1 e 94,3g/dia para os tratamentos AM, UR e MM, respectivamente. Para os novilhos Nelore, houve efeito (P<0,05) do suplemento sobre o peso de abate (PA), sendo a média do tratamento UR, 518,85kg, mais alta que a dos demais, 491,89 e 485,20kg, respectivamente, para AM e MM. Para os novilhos F1, foi significativo o efeito da suplementação protéica (P<0,05), com médias de 515,90 e 520,15kg, respectivamente, para os tratamentos UR e AM. A suplementação protéica proporcionou bom desempenho em animais F1 durante períodos de abundância de forragem. O uso de uréia apresentou melhor viabilidade econômica.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Características morfogênicas do capim-piatã submetido à adubação com efluentes de abatedouro avícola
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes doses de efluente de abatedouro avícola para proporcionar melhorias nas características produtivas, morfogênicas e estruturais do capim-piatã. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, adotando-se delineamento inteiramente casualizado, em que foram testadas cinco doses de efluentes: 324, 648, 972, 1.296 e 1620m³ ha-1 ou equivalente a 50, 100, 150, 200 e 250kg ha-1 de N. As variáveis mensuradas foram: produção de matéria seca (MS), taxa de aparecimento de folha (TApF), taxa de alongamento de folha (TAlF), filocrono, taxa de alongamento de pseudocolmo (TAlC), comprimento final de folha (CFF) e números de folhas verdes (NFV). A produção de MS seguiu um modelo linear de predição em função das doses efluente avícola, em que o tratamento com 250kg ha-1 de N foi 55% maior, quando comparado com o tratamento de 50kg ha-1 de N. Todas as características morfogênicas e estruturais avaliadas com exceção do filocrono apresentaram comportamento linear positivo. Dessa forma, o efluente de abatedouro avícola pode ser utilizado como uma alternativa para adubação do capim-piatã, pois este respondeu de maneira crescente até a dose máxima testada.
Resumo:
Recentemente, tem ocorrido um grande aumento na produção de aves, com destaque para a carne de peru, motivado pelo aumento das exportações e a conquista de novos mercados. Como conseqüência, tem sido gerada uma grande quantidade de resíduos orgânicos com potencial impacto sobre o ambiente. A cama de peru constitui-se no principal resíduo dessa atividade avícola, e uma das formas de sua utilização é a sua disposição em solos como condicionador de suas características físicas e químicas. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da aplicação da cama de peru na estabilidade de agregados de um Latossolo Vermelho Distrófico típico, sob pastagem de Brachiaria decumbens, localizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Minas Gerais. A cama de peru foi aplicada nas dosagens de: 0 (controle), 1.200, 2.400 e 4.800 kg ha-1 e 2.400 kg ha-1 + adubação mineral (36 kg ha-1 N, 60 kg ha-1 K2O e 60 kg ha-1de P2O5). As aplicações foram realizadas em janeiro de 2004 e o solo amostrado em duas épocas distintas (60 e 210 dias após aplicação) nas camadas de 0-20 e 20-40 cm para análise da estabilidade de agregados, avaliada pela percentagem total de agregados, percentagem de agregados maiores que 2mm, menores que 0,25mm e diâmetro médio geométrico (DMG). Não houve efeito das dosagens de cama de peru aplicadas na agregação do solo, entretanto, independentemente da dose aplicada houve um aumento na estabilidade de agregados, ao longo do tempo, notadamente na camada de 0-20 cm.
Resumo:
A criação intensiva de frango gera uma grande quantidade de resíduos ricos em nutrientes cujo uso agrícola pode ser viabilizado pelos produtores, na adubação das culturas comerciais. Objetivou-se avaliar a influência da fertilização com cama de frango na recuperação física de um Latossolo. O experimento foi instalado em um Latossolo Vermelho Distrófico típico, textura média, sob pastagem degradada de Brachiaria decumbens Stapf. Os tratamentos estudados foram: 0, 1.200, 2.400, 4.800 kg ha-1 de cama-frango e 2.400 kg ha-1 de cama-frango + adubação mineral com 36 kg ha-1 N, 60 kg ha-1 K2O e 60 kg ha-1 de P2O5. As aplicações foram realizadas em janeiro de 2004 e o solo amostrado em duas épocas distintas (60 e 210 dias após aplicação), nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, para a caracterização dos atributos físicos: argila dispersa em água, grau de floculação, densidade do solo e porosidade total. O teor de argila dispersa em água decresceu com o aumento das doses de cama aplicadas e, conseqüentemente, houve um incremento no grau de floculação; houve uma pequena redução na densidade do solo e na porosidade total. Os atributos físicos do solo avaliados responderam com maior intensidade às aplicações de cama de frango nas doses variando de 2.666 a 3.750 kg ha-1.
Resumo:
O experimento foi conduzido para se avaliarem as alterações na composição química e na digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) dos fenos de Brachiaria decumbens Stapf, Brachiaria brizantha (Hochst ex. A. Rich) Stapf e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf), colhidos no estádio de maturação das sementes e tratados com amônia anidra (3,0% MS) ou uréia (5,4% MS). A análise dos dados demonstra que a amonização diminuiu os conteúdos de FDN e hemicelulose com a mesma eficiência. Os tratamentos químicos não alteraram os teores de FDA, celulose e lignina. Observou-se aumento nos teores de compostos nitrogenados, como N total e N insolúvel em detergente ácido (NIDA) em resposta à amonização. A relação NIDA/NT diminuiu com a amonização, aumentando a quantidade de N disponível para a digestão. A DIVMS aumentou em resposta às alterações observadas na composição química da fração fibrosa e incremento no conteúdo de N prontamente digestível dos fenos tratados.
Resumo:
Avaliaram-se as alterações da fração fibrosa e as características químicas dos fenos de braquiária decumbens (Brachiaria decumbnes Stapf) e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf) não-tratados, tratados com uréia (U-5,4% da MS), uréia (UL-5,4% da MS) mais labe-labe (Lablab purpureus L. Sweet, cv. Highworth-3,0% da MS) ou amônia anidra (NH3 -3,0% da MS). O tratamento químico com uréia ou NH3 aumentou o pH e a digestibilidade in vitro verdadeira dos fenos. A amonização não alterou os teores de fibra em detergente ácido e celulose, mas diminuiu os de fibra em detergente neutro, hemicelulose e lignina. O uso do labe-labe como fonte adicional de urease não aumentou a eficiência da uréia no tratamento dos volumosos. As avaliações do conteúdo de umidade, do poder tampão e da atividade ureática são técnicas que podem auxiliar na previsão das respostas dos volumosos à amonização com o uso de uréia.
Resumo:
Este estudo foi desenvolvido para se avaliarem as alterações nos conteúdos de compostos nitrogenados dos fenos de braquiária decumbens (Brachiaria decumbnes Stapf) e jaraguá (Hyparrhenia rufa Ness Stapf) não-tratados, tratados com uréia (U - 5,4% da MS), uréia (UL - 5,4% da MS) mais labe-labe (Lablab purpureus L. Sweet, cv. Highworth-3,0% da MS) ou amônia anidra (NH3 -3,0% da MS). A aplicação de amônia anidra ou de uréia aumentou os teores de N total, N insolúvel em detergente neutro, N insolúvel em detergente ácido, N não-protéico e N amoniacal. A amonização diminuiu as relações N insolúvel em detergente neutro/N total e N insolúvel em detergente ácido/N total e aumentou as relações N não-protéico/N total, N amoniacal/N total e os teores de PB. O N aplicado foi retido, principalmente, nas formas de NNP e N amoniacal.
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos da suplementação concentrada de novilhos, durante o período das águas, sobre o desempenho e características da carcaça. Foram utilizados 49 novilhos mestiços, mantidos em pastagem de Brachiaria decumbens. O experimento foi conduzido em três períodos experimentais, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Foram fornecidos sal mineral (SAL), suplementos à base de milho e farelo de soja, com 20% PB, em níveis de 1,0 e 2,0 kg/dia (MFS1 e MFS2), e suplementos à base de farelo de trigo e farelo de soja, com 20% PB, em níveis de 1,0 e 2,0 kg/dia (FTFS1 e FTFS2), fornecidos diariamente. Não foram encontradas diferenças entre os tratamentos sobre ganho de peso médio diário (GMD) e ganho total (GDP Total). Os GMD foram: 0,887; 0,936; 1,047; 0,943; e 1,012 kg/animal/dia, respectivamente, para os tratamentos SAL, MFS1, MFS2, FTFS1 e FTFS2. Os animais submetidos aos diferentes tratamentos não exibiram diferenças nas características físicas e químicas da carcaça. Não houve diferenças quanto ao rendimento de carcaça dos novilhos dos diferentes tratamentos, que foi, em média, de 52,19%.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objetivou-se avaliar os efeitos dos grãos de milho e sorgo, secos ou ensilados úmidos, sobre o consumo de nutrientes e o desempenho de cordeiros em confinamento. O confinamento teve duração de 77 dias e foi dividido em dois períodos: no primeiro (35 dias), utilizou-se como volumoso capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), na proporção de 50:50 e, no segundo (42 dias), feno de capim-braquiária (Brachiaria brizantha), na proporção de 30:70. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em blocos, de acordo com o peso, conforme os tratamentos, que consistiram de diferentes fontes de alimento concentrado energético: silagem de grão úmido de milho; silagem de grão úmido de sorgo; grão seco de milho; e grão seco de sorgo. Os consumos de MS, em g/dia, em %PV e em PV0,75, não diferiram entre os animais alimentados com grãos de milho e sorgo, secos ou úmidos, e capim-elefante cv. Napier, com média de 920,79 g/dia; 3,59% e 81,01 g/kg PV0,75. Os grãos de milho e de sorgo ensilados úmidos, quando comparados aos grãos secos, proporcionaram melhor ganho de peso (0,17 vs 0,13 e 0,19 vs 0,13 kg/dia), conversão (5,57 vs 6,37 e 5,05 vs 6,86) e eficiência alimentar (17,95 vs 15,69 e 19,79 vs 14,74). O uso de grãos de sorgo, secos e úmidos, em dietas à base de feno de capim-braquiária, resultou em maior ganho de peso, ao passo que o de grãos secos de sorgo promoveu melhor conversão alimentar. Na proporção volumoso:concentrado 50:50, os grãos de milho e sorgo ensilados proporcionaram melhores ganhos de peso, conversão e eficiência alimentar que os grãos secos. em dietas com maior participação de concentrado (proporção 30:70), fontes de maior degradabilidade (milho) influenciaram negativamente o ambiente ruminal, resultando em desempenho inferior.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito do fornecimento, no período das águas, de suplementos formulados com diferentes fontes de proteína sobre os parâmetros nutricionais de bovinos de corte em recria. Foram utilizados cinco novilhos mestiços Holandês × Zebu com peso vivo médio inicial de 300 kg, fistulados no esôfago e no rúmen, distribuídos em cinco piquetes de Brachiaria decumbens de 0,3 ha, em delineamento quadrado latino incompleto (5 × 5), com quatro períodos e cinco tratamentos, em quatro períodos experimentais de 14 dias. Como tratamentos, avaliaram-se suplementos à base de farelo de soja (FS), farelo de algodão (FA, 38% PB), farelo de glúten de milho (FGM, 60% PB) e farelo de trigo + uréia (FTU) e um tratamento testemunha, constituído apenas de mistura mineral (MM). A quantidade diária de suplemento fornecida foi fixada para fornecer aproximadamente 180 g de PB/dia. As fontes protéicas afetaram apenas o consumo de carboidratos não-fibrosos (CNF) e o de PB, que foi maior quando fornecido o suplemento à base de farelo de algodão e menor quando fornecida a mistura mineral. Não houve efeito das fontes protéicas sobre as digestibilidades total e parcial dos nutrientes. O pH e os níveis de nitrogênio amoniacal do líquido ruminal (N-NH3) não foram influenciados pelas fontes protéicas avaliadas, mas todos os valores mantiveram-se nos limites favoráveis à digestão da forragem. As fontes de proteína não afetaram a eficiência microbiana, em média 9,96 g PBmic/100g NDT, nem as concentrações de nitrogênio uréico no plasma (NUP), média de 12,78 mg/dL, e a excreção de nitrogênio na urina (NUr), média de 63,14 g/dia.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito do tratamento químico com ureia (3 ou 5% na MS) e amônia anidra (3% na MS) no feno de resíduo pós-colheita de sementes de Brachiaria brizantha, cv. Marandu, contendo diferentes teores de umidade (15, 25 ou 30%). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos e quatro repetições (camadas de fardos dentro das pilhas). O feno tratado com 3% de amônia anidra com 15% de umidade ocasionou redução de 84,3 para 79,1% nos teores de fibra em detergente neutro (FDN) e elevação de 37,3 para 55,5% na digestibilidade in vitro da matéria seca (MS) em relação ao grupo controle. A variação na umidade não alterou de maneira significativa a ação da amônia, cujos valores médios foram 77,6% de FDN e 57,3% de digestibilidade in vitro da MS. O feno com 5% de ureia reduziu os teores de FDN de 84,3 para 79,6% em relação ao feno não-tratado, o que tornou necessário o aumento da umidade para 30% para maior efeito sobre a digestibilidade da MS, que aumentou 12 unidades percentuais.