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Resumo:
Objetivou-se avaliar o perfil metabólico energético, proteico e enzimático de vacas mestiças leiteiras com baixo escore de condição corporal (ECC) no periparto. Foram colhidas amostras sanguíneas uma semana antes do parto, no dia do parto, e aos sete, 14, 21, 28 e 43 dias pós-parto (DPP) de 36 animais, com média de ECC de 2,6±0,5, com eutocia e pós-parto fisiológico e sem tratamentos nesta fase. Analisaram-se as concentrações séricas de proteínas totais, albumina e globulinas para o perfil protéico; AST, ALT, GGT e fosfatase alcalina para o perfil enzimático; ácidos graxos não-esterificados (NEFA), β-hidroxibutirato (BHBA), triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas (VLDL, HDL e LDL) para o perfil energético. As vacas apresentaram no pré-parto hipoproteinemia, hipoalbuminemia, hipocolesterolemia e aumento das enzimas GGT e AST. No dia do parto houve lipólise e hipoglobulinemia. Concluiu-se que vacas mestiças leiteiras com baixo ECC apresentam balanço energético negativo, hipoproteinemia com hipoalbuminemia e lesão hepática no periparto, com restabelecimento aos 30 DPP, mas não recuperam sua condição corporal até o final do puerpério.
Severity score system for progressive myelopathy: development and validation of a new clinical scale
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Progressive myelopathies can be secondary to inborn errors of metabolism (IEM) such as mucopolysaccharidosis, mucolipidosis, and adrenomyeloneuropathy. The available scale, Japanese Orthopaedic Association (JOA) score, was validated only for degenerative vertebral diseases. Our objective is to propose and validate a new scale addressing progressive myelopathies and to present validating data for JOA in these diseases. A new scale, Severity Score System for Progressive Myelopathy (SSPROM), covering motor disability, sphincter dysfunction, spasticity, and sensory losses. Inter- and intra-rater reliabilities were measured. External validation was tested by applying JOA, the Expanded Disability Status Scale (EDSS), the Barthel index, and the Osame Motor Disability Score. Thirty-eight patients, 17 with adrenomyeloneuropathy, 3 with mucopolysaccharidosis I, 3 with mucopolysaccharidosis IV, 2 with mucopolysaccharidosis VI, 2 with mucolipidosis, and 11 with human T-cell lymphotropic virus type-1 (HTLV-1)-associated myelopathy participated in the study. The mean ± SD SSPROM and JOA scores were 74.6 ± 11.4 and 12.4 ± 2.3, respectively. Construct validity for SSPROM (JOA: r = 0.84, P < 0.0001; EDSS: r = -0.83, P < 0.0001; Barthel: r = 0.56, P < 0.002; Osame: r = -0.94, P < 0.0001) and reliability (intra-rater: r = 0.83, P < 0.0001; inter-rater: r = 0.94, P < 0.0001) were demonstrated. The metric properties of JOA were similar to those found in SSPROM. Several clinimetric requirements were met for both SSPROM and JOA scales. Since SSPROM has a wider range, it should be useful for follow-up studies on IEM myelopathies.
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The purpose of the present study was to explore the usefulness of the Mexican sequential organ failure assessment (MEXSOFA) score for assessing the risk of mortality for critically ill patients in the ICU. A total of 232 consecutive patients admitted to an ICU were included in the study. The MEXSOFA was calculated using the original SOFA scoring system with two modifications: the PaO2/FiO2 ratio was replaced with the SpO2/FiO2 ratio, and the evaluation of neurologic dysfunction was excluded. The ICU mortality rate was 20.2%. Patients with an initial MEXSOFA score of 9 points or less calculated during the first 24 h after admission to the ICU had a mortality rate of 14.8%, while those with an initial MEXSOFA score of 10 points or more had a mortality rate of 40%. The MEXSOFA score at 48 h was also associated with mortality: patients with a score of 9 points or less had a mortality rate of 14.1%, while those with a score of 10 points or more had a mortality rate of 50%. In a multivariate analysis, only the MEXSOFA score at 48 h was an independent predictor for in-ICU death with an OR = 1.35 (95%CI = 1.14-1.59, P < 0.001). The SOFA and MEXSOFA scores calculated 24 h after admission to the ICU demonstrated a good level of discrimination for predicting the in-ICU mortality risk in critically ill patients. The MEXSOFA score at 48 h was an independent predictor of death; with each 1-point increase, the odds of death increased by 35%.
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The SEARCH-RIO study prospectively investigated electrocardiogram (ECG)-derived variables in chronic Chagas disease (CCD) as predictors of cardiac death and new onset ventricular tachycardia (VT). Cardiac arrhythmia is a major cause of death in CCD, and electrical markers may play a significant role in risk stratification. One hundred clinically stable outpatients with CCD were enrolled in this study. They initially underwent a 12-lead resting ECG, signal-averaged ECG, and 24-h ambulatory ECG. Abnormal Q-waves, filtered QRS duration, intraventricular electrical transients (IVET), 24-h standard deviation of normal RR intervals (SDNN), and VT were assessed. Echocardiograms assessed left ventricular ejection fraction. Predictors of cardiac death and new onset VT were identified in a Cox proportional hazard model. During a mean follow-up of 95.3 months, 36 patients had adverse events: 22 new onset VT (mean±SD, 18.4±4‰/year) and 20 deaths (26.4±1.8‰/year). In multivariate analysis, only Q-wave (hazard ratio, HR=6.7; P<0.001), VT (HR=5.3; P<0.001), SDNN<100 ms (HR=4.0; P=0.006), and IVET+ (HR=3.0; P=0.04) were independent predictors of the composite endpoint of cardiac death and new onset VT. A prognostic score was developed by weighting points proportional to beta coefficients and summing-up: Q-wave=2; VT=2; SDNN<100 ms=1; IVET+=1. Receiver operating characteristic curve analysis optimized the cutoff value at >1. In 10,000 bootstraps, the C-statistic of this novel score was non-inferior to a previously validated (Rassi) score (0.89±0.03 and 0.80±0.05, respectively; test for non-inferiority: P<0.001). In CCD, surface ECG-derived variables are predictors of cardiac death and new onset VT.
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Neste trabalho verificou-se a influência do consumo de biomassas provenientes de três diferentes origens sobre o peso corporal e consumo de ração em ratos Wistar, machos e adultos. Grupos que consumiram 5% ou 10% (p/p) da biomassa foram comparados com um controle. A biomassa I não promoveu diferença significativa no consumo de ração ou peso corporal dos três grupos. A biomassa II não causou diferença significativa no peso corporal, mas sim no consumo de ração. A biomassa III não causou diferença significativa no consumo de ração, nem no peso corporal, mas houve tendência de maior ganho de peso para o grupo que consumiu a ração contendo 10% de spirulina. Os resultados obtidos indicam que diferentes biomassas podem apresentar diferentes propriedades, mas não confirmam a alegação de que a spirulina pode levar a diminuição de peso ou de consumo de alimento.
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The germ fraction with pericarp (bran) is generated in the industrial processing of corn kernel, and it is used for oil extraction and animal feed. This study evaluated the nutritional and protein quality of this fraction in relation to whole corn. The proximate composition, mineral contents, and amino acid profile of the germ fraction with pericarp and of whole corn were determined. A 4-week experiment was conducted using 36 weanling male Wistar rats, and three 10%-protein diets (reference, germ with 15% lipids and casein with 15% lipids), two 6%-protein diets (whole corn and casein), and a protein-free diet were prepared. The germ showed higher contents of proteins, lipids, dietary fiber (27.8 g.100 g-1), ash, minerals (Fe and Zn- approximately 5 mg.100 g-1), and lysine (57.2 mg.g-1 protein) than those of corn. The germ presented good quality protein (Relative Protein Efficiency Ratio-RPER = 80%; Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score-PDCAAS = 86%), higher than that of corn (RPER = 49%; PDCAAS = 60%). The corn germ fraction with pericarp is rich in dietary fiber, and it is a source of good quality protein as well as of iron and zinc, and its use as nutritive raw material is indicated in food products for human consumption.
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OBJETIVO: Avaliar crescimento e composição corporal em crianças e adolescentes com Síndrome Nefrótica Córtico-Dependente (SNCD). MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídos todos os pacientes de 5 a 18 anos, em acompanhamento por pelo menos dois anos, com diagnóstico de SNCD. Foram coletados dados referentes a: tempo de tratamento, idade de início de tratamento, valores consecutivos do colesterol, albuminemia, proteinemia total, dose de uso de corticoide e peso, estatura e idade da primeira consulta. As avaliações antropométricas dobra cutânea triciptal e subescapular, índice de massa corpórea, circunferência muscular do braço, circunferência da cintura e z-escore de estatura/idade foram realizadas durante as consultas de rotina e realizadas somente quando se considerou a criança sem edema clinicamente visível. Estatística não paramétrica com p < 0,05. RESULTADOS: Foram estudados 18 pacientes, 11 do sexo masculino (61,1%), idade entre 6 e 16 anos (12,22 ± 2,98), tempo médio de tratamento de 6,75 ± 3,75 anos. Os valores iniciais do z-escore foram significativamente maiores do que os finais (-0,69 ± 0,80 e de -2,07 ± 1,61; p = 0,003). A evolução individual do z-escore mostrou que houve diminuição em 14 (-1,37 ± 1,55) e manutenção dos valores em quatro pacientes. Comparando-se vários parâmetros que poderiam ser responsáveis pela diferença de evolução, somente a proteinúria residual foi significativamente diferente. A medida da circunferência muscular do braço foi significativamente menor no grupo com perda de z-escore. CONCLUSÕES: Foi observado, na maioria dos pacientes, déficit de estatura e diminuição da massa magra, provavelmente associados à gravidade do quadro nefrótico, que necessitou de doses elevadas e prolongadas de corticoide.
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INTRODUÇÃO: A presença de desnutrição tem sido associada a inflamação e estresse oxidativo (EO) em pacientes em hemodiálise (HD) crônica. OBJETIVO: Verificar a associação entre marcadores do estado nutricional, incluindo a gordura corporal (GC), marcadores inflamatórios e de EO em pacientes em HD. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em 40 pacientes em HD. O estado nutricional foi avaliado por avaliação subjetiva global modificada (SGAm), equivalente protéico do aparecimento de nitrogênio total normalizado (PNAn), albumina sérica (Alb-s), índice de massa corporal (IMC), GC e massa corporal magra (MCM). Inflamação e EO foram avaliadas através da proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCRas), interleucina-6 (IL-6), produtos protéicos de oxidação avançada (PPOA), 8-hidroxideoxiguanosina (8OHdG) e pentosidina, respectivamente. RESULTADOS: Trinta e sete por cento dos pacientes apresentavam algum grau de desnutrição avaliada pela SGAm. A mediana e variação da GC (kg) foram de 16,2 (5,3 - 36,7). Com relação aos marcadores inflamatórios e de EO, houve uma correlação positiva e significativa entre IMC e PCRas (R = 0,37; p = 0,02), GC e PCRas (R = 0,32; p = 0,04) e entre PCRas e IL-6 (R = 0,51; p = 0,0007). Correlação negativa foi encontrada entre Alb-s e PCRas (R = -0,31; p = 0,05). Apenas no sexo masculino, a PCRas apresentou relação com IMC (R = 0,54; p = 0,01) e com a GC (R = 0,52; p = 0,01). Nenhuma associação foi encontrada entre marcadores inflamatórios e de EO. CONCLUSÃO: Marcadores de desnutrição e de excesso de peso não foram correlacionados com EO. A associação da PCRas com IMC e GC somente no sexo masculino pode sugerir diferenças na resposta inflamatória entre os sexos.
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INTRODUÇÃO: A elevação do índice de massa corporaleapresençadesíndromemetabólica se associam com diminuição da função renal e o aparecimento de doença renal terminal. OBJETIVO: Avaliar o efeito da sobreposição de um modelo de obesidade experimental e hipertensão arterial sobre a pressão arterial, peso corporal e parâmetros metabólicos e renais de ratos. MÉTODOS: Foram estudados ratos machos das cepas Wistar e espontaneamente hipertensos (SHR). Os grupos MSG receberam glutamato monossódico no período neonatal (WST + MSG e SHR + MSG). Os animais controles receberam salina no período neonatal (WST e SHR). Após completarem três meses de vida, por 12 semanas foram pesados e tiveram a pressão arterial de cauda aferida semanalmente. A determinação de microalbuminúria foi realizada nas semanas 0, 4, 8 e 12. Ao final do período de acompanhamento, coletou-se sangue para glicemia de jejum, creatinina e perfil lipídico. Os rins foram retirados, corados e o índice de esclerose glomerular foi calculado. RESULTADOS: A administração de MSG produziu maior ganho percentual de peso corporal, elevação da glicemia de jejum e maior grau de lesão glomerular nos ratos WST -MSG e SHR -MSG quando comparados aos seus controles. Houve maior excreção urinária de albumina nos ratos do Grupo SHR + MSG quando comparados aos SHR. Não houve diferença estatística na pressão arterial de cauda, creatinina e parâmetros do metabolismo lipídico. CONCLUSÕES: A associação de obesidade neuroendócrina e a hipertensão arterial promoveram alterações morfológicas e funcionais no glomérulo mais severas do que aquelas observadas nos ratos somente hipertensos.
Resumo:
Até o momento, não há um método único capaz de diagnosticar com fidedignidade a condição nutricional do paciente com doença renal crônica (DRC). Por essa razão, tem se recomendado o emprego de vários marcadores nutricionais. A avaliação global subjetiva (AGS) se baseia na história física e no exame clínico do paciente e, desde sua criação, novas versões foram elaboradas. A partir da AGS, foi criado o malnutrition inflammation score (MIS), composto por 70% das questões comuns à AGS acrescido de questões objetivas do estado nutricional. Como muitas modificações foram feitas na forma original da AGS e o emprego tanto da AGS quanto do MIS em pacientes com DRC aumentou significativamente na prática clínica, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão sobre a aplicabilidade desses métodos para avaliação do estado nutricional em pacientes com DRC.
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Introdução: A hipertensão arterial tem alta prevalência em renais crônicos, sendo a hipervolemia um de seus fatores causais. Objetivo: Avaliar a influência da redução da volemia no controle pressórico e em parâmetros ecocardiográficos de pacientes renais crônicos em diálise peritoneal contínua. Métodos: Doze renais crônicos sem sinais clínicos de hipervolemia foram submetidos à intensificação da diálise com o objetivo de reduzir o peso corporal em 5%. A volemia foi avaliada pela bioimpedância elétrica e pela ultrassonografia de veia cava inferior (VCI). Os voluntários foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial e a exame ecocardiográfico no período basal e após 5 semanas de intervenção. Resultados: Após a intensificação da ultrafiltração, houve redução significativa do peso corporal, da água extracelular e do diâmetro inspiratório da VCI, enquanto o índice de colapsamento da VCI não alterou de modo significativo. A despeito da redução do número de anti-hipertensivos, a pressão sistólica do período de sono reduziu de 138,4 ± 18,6 para 126,7 ± 18,0 mmHg, o descenso pressórico do sono aumentou e o diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo reduziu significantemente. Conclusão: A redução da volemia de pacientes em diálise peritoneal, clinicamente euvolêmicos, se associou a melhor controle pressórico e à diminuição do diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas idéias sobre o tema do treinamento corporal e sua relação com o domínio da natureza. Para isso apresenta-se a teoria da formação do sujeito e da civilização desenvolvida por Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, sobretudo na Dialética do esclarecimento. A ênfase recai sobre o papel do sacrifício nesse processo, e a relação deste com o corpo. A partir daí procura-se entender o esporte, e dentro dele o treinamento corporal, com vistas a desenvolver uma análise daquele baseada na lógica sacrificial e na correspondente redução do corpo a uma naturalidade desqualificada e fungível.
Resumo:
1980/1981 season. Pictured here are Joel Walton (#4) and Tony Carboni (#13).