1000 resultados para produção de massa fresca
Resumo:
Mesmo após muitos anos de estudos e experimentação, a tiririca (Cyperus rotundus) permanece como sério problema para a cultura da cana-de-açúcar, exigindo a constante busca por novas alternativas de manejo. Assim, este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar um programa de manejo da tiririca em área da cultura da cana-de-açúcar densamente infestada, utilizando aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA, em dois anos sucessivos. Para isso, um experimento foi conduzido duas vezes, na mesma área, no período compreendido entre os anos de 1994 e 1996, ou seja, em dois anos agrícolas da cultura da cana-de-açúcar, variedade SP 71-1406. No trabalho, foram utilizados dez tratamentos com aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA sobre a tiririca, que foi a espécie dominante na área. Após as aplicações de MSMA, avaliaram-se a altura e seletividade dos tratamentos à cana-de-açúcar, bem como a altura e o controle percentual da tiririca e o número total, massa fresca e viabilidade dos tubérculos. Concluiu-se que o herbicida MSMA apresentou efeitos negativos iniciais sobre a altura e fitotoxicidade aparente da cana-de-açúcar, que regrediram com o decorrer das avaliações, não sendo observados ao término do experimento. A aplicação isolada de MSMA mostrou controle eficiente da tiririca, porém houve reinfestação. A aplicação seqüencial, para as duas maiores doses, resultou em constância no nível de controle. A análise do número, massa e viabilidade de tubérculos corrobora os dados de controle visual de desinfestação da área.
Crescimento de raízes de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac em competição
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial competitivo de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac no ambiente do solo, como forma de inferir qual deles possui maior potencial de extração de recursos. O experimento foi instalado em casa de vegetação, constando de diferentes populações de plantas dos biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac, oriundos da região arrozeira de Itajaí/SC. Foi estabelecida uma planta do biótipo de capim-arroz considerado como tratamento, no centro da unidade experimental; na periferia, foram semeadas dez sementes do biótipo oposto ao do tratamento central, sendo posteriormente estabelecido o número de plantas de acordo com o tratamento (0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas). O delineamento experimental foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. Aos 40 DAE, foram avaliados o comprimento, volume, massa fresca, massa seca e conteúdo de água das raízes das plantas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, em caso de significância, efetuou-se o teste de Duncan, para avaliar o efeito do aumento na população de plantas, e o teste da Diferença Mínima Significativa (DMS), para avaliar diferenças entre biótipo resistente e suscetível, além da matriz de correlação. A imposição de competição no ambiente das raízes pode afetar mais o biótipo resistente ao quinclorac que o suscetível, sendo esta característica essencial para a sobrevivência do biótipo, principalmente sob escassez do recurso.
Resumo:
O glyphosate é um herbicida não-seletivo, sistêmico, usado para controle de plantas daninhas anuais e perenes em todo o mundo. A absorção da molécula do glyphosate ocorre pelos tecidos fotossinteticamente ativos das plantas, porém alguns fatores podem reduzir sua eficácia, como a morfologia e diversidade de espécies, chuva após aplicação, qualidade da água e misturas em tanque com outros defensivos, entre outros. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da adição de sulfato de amônio ou ureia em calda na eficácia do herbicida glyphosate para dessecação de plantas daninhas. Dois experimentos foram desenvolvidos em Piracicaba - SP, com aplicações de glyphosate (720 e 1.440 g ha-1) isolado ou combinado com duas doses de sulfato de amônio (7,5 e 15,0 g L-1) ou ureia (2,5 e 5,0 g L-1) sobre as plantas daninhas: apaga-fogo (Alternanthera tenella) e capim-massambará (Sorghum halepense). Para a espécie menos suscetível ao herbicida (capim-massambará), a adição de fontes nitrogenadas à menor dose de glyphosate acelerou a morte das plantas, elevando os níveis de controle em até 7,3% na avaliação de 21 dias após aplicação (DAA) dos tratamentos. Contudo, os efeitos não foram observados nas avaliações de controle, massa fresca e seca, conduzidas aos 28 DAA. A dose recomendada de glyphosate para cada espécie proporcionou controle satisfatório, sem a necessidade de adição de sulfato de amônio ou ureia.
Resumo:
Realizou-se um experimento para avaliar a seletividade do oxyfluorfen para a cultura do pinhão-manso. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, em esquema fatorial 2 x 2 + 1, sendo duas doses do herbicida (600 e 1.200 g ha-1 do ingrediente ativo), dois modos de aplicação (sobre a planta e sobre o solo) e uma testemunha sem aplicação do herbicida. Após o transplante das mudas para vasos plásticos com 10 litros de solo, os tratamentos foram aplicados com o auxílio de um balde. O oxyfluorfen, quando aplicado sobre as plantas, mostrou-se tóxico nas duas doses testadas, sendo observados sintomas mais intensos nos primeiros dias após a aplicação dos tratamentos. Após esse período, as mudas recuperaram o vigor e surgiram novas brotações que não apresentavam sintomas de toxicidade. Esses sintomas consistiram de manchas esbranquiçadas nas folhas, que evoluíram para necrose. Nas mudas em que o herbicida foi aplicado no solo, não foram observados sintomas visuais de toxicidade. Observou-se redução na massa fresca e seca das folhas quando 600 g ha-1 do herbicida foram aplicados sobre a planta ou 1.200 g ha-1 sobre o solo. Contudo, a área foliar e o número de folhas não diferiram significativamente entre as doses utilizadas e os modos de aplicação. Das quatro espécies daninhas semeadas (Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Sida rhombifolia e Bidens pilosa), apenas Bidens pilosa não foi controlada pelo oxyfluorfen aplicado em pré-emergência.
Resumo:
No arroz irrigado, o herbicida clomazone tem sua seletividade variável de acordo com o cultivar, o tipo de solo e a dose aplicada. O uso do protetor dietholate permite seletividade em diferentes ambientes, sendo necessário o estudo da relação entre esses fatores. Em vista do exposto, objetivou-se com este experimento quantificar a seletividade do herbicida clomazone em função de cultivares de arroz irrigado, tipos de solos, doses de clomazone e tratamento de sementes com dietholate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial com quatro repetições. O fator A foi composto por tipos de solo (arenoso e argiloso); o fator B, por cultivares de arroz irrigado (IRGA 409 e IRGA 417); o fator C, pela ausência do protetor dietholate; e o fator D, por doses de clomazone (0, 156, 312, 625, 1.250, 2.500, 5.000 e 10.000 g ha-1) aplicadas em pré-emergência do arroz irrigado. Dezoito dias após a semeadura do arroz, foram avaliados a fitotoxicidade e o percentual de redução de massa fresca e seca da parte aérea das plantas de arroz. Os cultivares de arroz toleram maiores doses de clomazone quando tratados com dietholate e semeados em solos com maior teor de argila e matéria orgânica. Em solo arenoso, a toxicidade do herbicida nas plantas de arroz foi maior, na ordem de 50%, quando se comparou com a mesma dose em solo argiloso.
Resumo:
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o consórcio de forrageiras e sorgo, cultivado na presença ou na ausência do herbicida atrazine, sobre a dinâmica de plantas daninhas e a produção de sorgo e das forrageiras em um sistema agroflorestal. O experimento foi disposto em delineamento com blocos casualizados, com três espécies de forrageiras (Brachiaria brizantha cv. Xaraés; Andropogon gayanus e Panicum maximum cv. Tanzânia) consorciadas com sorgo manejado na presença e na ausência da aplicação de 1,50 kg ha-1 de atrazine para o manejo de plantas daninhas. As forrageiras foram semeadas a lanço imediatamente antes da semeadura do sorgo, em espaçamento de 0,50 m entre linhas e com oito sementes por metro linear, em sistema de plantio direto. A aplicação de atrazine não resultou em menor produção de massa seca total de plantas daninhas, quando comparada às parcelas sem manejo. A maior massa seca das plantas daninhas foi encontrada no monocultivo de sorgo, quando comparado aos consórcios dessa cultura com as forrageiras. No consórcio do sorgo com o capim-tanzânia (forrageira de maior produção) obteve-se a menor ocorrência e produção de masssa de plantas daninhas, indicando boa capacidade competitiva dessa forrageira. A produção do sorgo não diferiu estatisticamente entre os tratamentos; entretanto, ela foi 22% superior no monocultivo, comparando-se aos consórcios com as forrageiras. As espécies de maior produção de massa, como o capim-tanzânia, quando consorciadas com o sorgo, diminuem a infestação e capacidade competitiva das plantas daninhas e favorecem o manejo dessas espécies, dispensando a aplicação de atrazine.
Resumo:
O herbicida clomazone tem sua seletividade às plantas de arroz aumentada quando as sementes recebem o protetor dietholate. Sabendo que o dietholate atua sobre a atividade da enzima citocromo P-450 mono-oxigenase e que esta é responsável pela ativação do clomazone, buscam-se outros produtos que possam ser utilizados como protetores. Em vista disso, o objetivo deste experimento foi avaliar o efeito protetor do dietholate e do phorate em função de doses de clomazone. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial. O fator A foi composto pelo tratamento de sementes com dietholate ou phorate, além de uma testemunha, que não recebeu protetor nas sementes. O fator B foi composto por oito doses de clomazone (0, 156, 312, 625, 1.250, 2.500, 5.000 e 10.000 g i.a. ha-1). Dezoito dias após a semeadura, foram avaliados a fitotoxicidade, o percentual de redução da estatura e a massa fresca e seca das plantas de arroz. Os dados foram submetidos à análise da variância, por meio da regressão não linear do tipo logístico. Houve diferença entre a testemunha sem protetor e os tratamentos de sementes com os protetores dietholate e phorate. Analisando as curvas de dose-resposta, verifica-se que, quando sementes do cultivar IRGA 417 foram tratadas com dietholate ou com phorate, ambos protegeram as plântulas de arroz do clomazone, ou seja, as plantas foram capazes de tolerar maiores doses de clomazone. Assim, há evidências de que os protetores de plantas dietholate e phorate atuam como inibidores da enzima citocromo P-450, impedindo que ela ative o clomazone nas plantas de arroz, proporcionando maior seletividade deste herbicida quando comparado à testemunha que não recebeu proteção.
Resumo:
Um experimento em casa de vegetação foi conduzido entre novembro de 2005 e abril de 2006, na FCAV/UNESP, Brasil, objetivando estudar a produção de massa seca, a distribuição e o acúmulo de macronutrientes por Ipomoea hederifolia, uma importante planta daninha em culturas anuais e perenes no Brasil. As plantas foram cultivadas em vasos de 7 L com substrato de areia, que foram irrigados diariamente com solução nutritiva de Hoagland & Arnon. Os tratamentos corresponderam às épocas de avaliação, em intervalos de 14 dias, iniciando-se 21 dias após a emergência (DAE). Em cada avaliação, as plantas de quatro vasos foram analisadas quanto à produção de massa seca e ao conteúdo de macronutrientes. I. hederifolia apresentou pequeno acúmulo de massa seca e de macronutrientes no início da fase experimental, o qual foi intensificado após 63 DAE. As folhas foram as principais estruturas acumuladoras de massa seca na primeira metade do ciclo de I. hederifolia, enquanto os caules o foram na segunda metade. N e K foram os macronutrientes mais acumulados em plantas dessa espécie. O período de acúmulo máximo de massa seca e macronutrientes por I. hederifolia ocorreu entre 133 e 146 DAE.
Resumo:
Um experimento em casa de vegetação foi conduzido entre janeiro e junho de 2008, na FCAV/UNESP, Brasil, objetivando estudar a produção de massa seca, a marcha de absorção e o acúmulo de macronutrientes por Merremia aegyptia, uma importante planta daninha em culturas anuais e perenes no Brasil. As plantas foram cultivadas em vasos de 7 L com substrato de areia, que foram irrigados diariamente com solução nutritiva de Hoagland & Arnon. Os tratamentos corresponderam às épocas de avaliação, em intervalos de 14 dias, iniciando-se 21 dias após a emergência (DAE). Em cada avaliação, as plantas de quatro vasos foram analisadas quanto à produção de massa seca e ao conteúdo de macronutrientes. M. aegyptia apresentou pequeno acúmulo de massa seca e de macronutrientes no início da fase experimental, os quais foram intensificados após 49 DAE. As folhas foram as principais estruturas acumuladoras de massa seca na primeira metade do ciclo de M. aegyptia, enquanto os caules o foram na segunda metade. N e K foram os macronutrientes mais acumulados em plantas de M. aegyptia. O período de máximo acúmulo teórico de massa seca e macronutrientes por M. aegyptia ocorreu entre 146 e 160 DAE.
Resumo:
Objetivou-se no presente trabalho avaliar o efeito da modalidade de semeadura de Brachiaria brizantha cv. Xaraés sobre a comunidade de plantas daninhas e a produtividade de Sorghum bicolor cv. BRS 160 no sistema de integração lavoura-pecuária. Os tratamentos foram constituídos da seguinte maneira: consórcio sorgo forrageiro com braquiária semeada a lanço com incorporação leve e sem incorporação; consórcio sorgo forrageiro com braquiária semeada em linha única e em duas linhas na entrelinha da cultura anual; e testemunhas, representadas pelos monocultivos de sorgo, com e sem aplicação de atrazine, e de braquiária. Maior produção de massa seca das plantas daninhas foi observada nos tratamentos em monocultivo, sendo a espécie Digitaria horizontalis a de maior valor de importância e maior cobertura do solo. Para os cultivos em consórcio, D. horizontalis obteve menores valores de importância e cobertura quando a semeadura da forrageira foi realizada a lanço com e sem incorporação. A massa seca das plantas daninhas foi semelhante entre os tratamentos consorciados e o tratamento em monocultivo de sorgo com aplicação de herbicida. As parcelas de sorgo em monocultivo que não receberam aplicação de herbicida apresentaram maior infestação de plantas daninhas. Nos consórcios não houve diferenças para os valores de massa seca de braquiária entre os tratamentos, porém as modalidades de semeadura a lanço com e sem incorporação apresentaram maiores estandes, demonstrando melhor eficiência da semeadura a lanço para a formação da pastagem. Contudo, essa forma de semeadura leva ao desenvolvimento de plantas da forrageira próximo à linha de cultivo do sorgo, o que pode comprometer a produção dessa cultura pelo aumento da competição. A forma de semeadura de B. brizantha interfere na produtividade do sorgo e na infestação de plantas daninhas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da interferência de Brachiaria plantaginea, em diferentes densidades e períodos de convivência, nos componentes de produção e produtividade de grãos de arroz. O experimento foi instalado no município de Santo Antônio de Posse - SP em delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições, em esquema fatorial 7 x 4. Os tratamentos consistiram de sete períodos de convivência, expressos em dias após a emergência das plântulas (DAE) de B. plantaginea: controle - 0 DAE, 7 DAE, 14 DAE, 21 DAE, 28 DAE, 35 DAE e sem controle das plantas daninhas, combinados com quatro densidades dessas plantas: 1, 5, 25 e 90 plantas m-2. Foi avaliada a produção de massa seca de B. plantaginea, além dos componentes da produção e produtividade de grãos do arroz. O acúmulo de massa seca de B. plantaginea aumentou significativamente em todas as densidades com o aumento do período de convivência. O aumento do período de convivência e da densidade de plantas de B. plantaginea ocasionou redução dos componentes da produção e, consequentemente, da produtividade de grãos de arroz.
Resumo:
Maquira sclerophylla é uma árvore de interesse econômico madeireiro, encontrada na floresta de terra firme por toda a bacia Amazônica. Os objetivos deste trabalho foram estudar a morfologia do fruto, da semente e da plântula e observar o efeito de temperaturas constantes entre 10 e 35°C na germinação e formação de plântulas. Os frutos de M. sclerophylla são pseudodrupas globosas contendo uma grande semente também globosa, que representa cerca de 80% da massa fresca do fruto. A germinação é semi-hipogea e fanerocotiledonar, com cotilédones carnosos e viridiscentes. A emergência da radícula ocorreu nas temperaturas entre 15 e 35°C, porém, o desenvolvimento da plântula normal foi observado somente entre 20 e 30°C. Os resultados indicam 30°C como temperatura ótima para a germinação das sementes. Nesta condição, a emergência da radícula ocorreu após 18 dias, em média, e a formação da plântula com raiz primária, epicótilo e o primeiro par de folhas desenvolvidas, cerca de 37 dias após a semeadura.
Resumo:
Embriões zigóticos em diferentes estádios de desenvolvimento foram utilizados para avaliar o potencial de germinação e competência embriogênica in vitro. Frutos coletados entre 15 e 360 dias após a antese foram avaliados em relação ao diâmetro (mm), comprimento (mm) e massa fresca (g). Para avaliar a percentagem de germinação in vitro, embriões zigóticos em diferentes estádios de desenvolvimento foram inoculados em meio de cultura composto de sais minerais de Murashigue & Skoog (MS), ou em meio MS suplementado com 4,4 miM de BAP, sacarose (3%), ágar (0,6%), carvão ativado (0,15%). Para a indução de embriogênese somática, eixos embrionários em diferentes estádios de desenvolvimento foram inoculados em meio de cultura MS, suplementado com 2,4-D (0, 9, 18, 72 e 144 miM), sacarose (3%), ágar (0,6%), carvão ativado (0,15%). O embrião zigótico e o fruto apresentaram pequeno crescimento até 180 dias após a floração, aumentando após esta data até a última coleta (360 dias após a floração). A germinação in vitro foi observada em embriões imaturos coletados a partir dos 240 dias após a floração, com percentagem média de 40%. Na última coleta a percentagem média de germinação foi 80%. Culturas embriogênicas foram induzidas em meio de cultura contendo altas concentrações de 2,4-D (72-144 miM) em eixos embrionários coletados a partir dos 150 dias após a floração. As culturas embriogênicas foram mantidas in vitro em meio de cultura MS desprovido de reguladores de crescimento, pelo processo de embriogênese secundária repetitiva.
Resumo:
Os prováveis hormônios vegetais envolvidos no crescimento e acúmulo de proteínas de reserva em sementes de soja foram avaliados por meio do cultivo artificial dos frutos. Explantes de frutos de soja apresentando o pericarpo completamente expandido e sementes com aproximadamente 100 mg de massa fresca foram cultivados in vitro com várias concentrações de ácido naftaleno-acético (ANA), ácido giberélico (GA3), benziladenina (BA) e ácido abscísico (ABA). Esses fitorreguladores foram utilizados inicialmente isolados nas concentrações de 10-7, 10-6, 10-5 e 10-4 mol.L-1 cada um. Em seguida, foram combinados dois a dois, sendo as concentrações determinadas em função dos maiores incrementos na massa seca das sementes observados nos experimentos iniciais. O ANA foi ineficiente para o crescimento das sementes, que foi estimulado por GA3 e BA, porém apenas nas concentrações mais elevadas. O ABA inibiu o crescimento das sementes. Quando combinou-se o ANA com GA3 ou BA, houve aumento na massa seca das sementes, sugerindo que pode ocorrer interações entre hormônios vegetais. O ANA e a BA foram os fitorreguladores mais eficientes no acúmulo de proteínas, tanto isolados como combinados. O ABA, por sua vez, inibiu a síntese de proteínas de reserva nas sementes. O sistema artificial de cultivo utilizado nesse experimento mostrou-se eficiente para o estudo do crescimento e de teores protéicos em sementes de soja.
Resumo:
As variações estruturais foliares de Mikania glomerata Spreng. foram investigadas em distintas condições de luminosidade (pleno sol, meia-sombra e sombra; 100%, 26,4% e 13,8% de intensidade luminosa, respectivamente) associadas a diferentes tipos de coberturas vegetais numa região de Floresta com Araucária, Município de Castro, PR (25°50'64"S e 49°43'69"W). Este estudo buscou subsidiar os produtores de plantas medicinais na escolha da melhor condição de luz para plantio, gerando informações sobre o potencial das plantas medicinais na recomposição e manejo do sub-bosque da área. Após dois anos de crescimento nos tratamentos, 37 folhas foram coletadas em cada tratamento, para a análise de massa foliar fresca e seca, teor de água, área foliar, área foliar específica, densidade de estômatos e de tricomas, espessura da lâmina e pecíolo e concentração de clorofila. Os maiores valores médios de massa foliar fresca, teor de água, área foliar e área foliar específica ocorreram nas folhas do tratamento sombra, enquanto a densidade estomática e de tricomas e a espessura da lâmina apresentaram maiores valores nas folhas do tratamento pleno sol. A análise dos componentes principais mostrou uma similaridade entre as folhas do tratamento meia-sombra e pleno sol, sugerindo que baixas intensidades luminosas são suficientes para estimular as respostas expressas pela morfologia foliar. Os maiores valores médios de área e massa fresca foliar sugerem uma maior produtividade no tratamento sombra, mas estudos referentes às taxas de crescimento da planta, respostas sazonais e condições nutricionais diferenciadas são necessários para complementar as informações para adoção de métodos de cultivo mais eficientes.