995 resultados para hospedeiros silvestres
Resumo:
O maracujá-roxo (Passiflora edulis), apesar de ser desconhecido no Brasil, pode tornar-se numa fonte de renda alternativa para o agricultor, devido à boa remuneração e aceitação da fruta in natura no mercado europeu. Com o objetivo de avaliar a produção de mudas clonais de maracujá-roxo provenientes da Austrália, foi realizado um experimento no Setor de Fruticultura da Universidade de Brasília entre os meses de maio de 2005 e fevereiro de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 x 3, sendo sete porta-enxertos, duas variedades-copa e três épocas de avaliação. A parcela foi formada por 3 plantas úteis. Utilizaram-se como porta-enxertos (PE) as espécies P. serrato digitata, P. nitida, P. coccinea, P. quadrangularis, P. edulis e P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e o híbrido P. coccinea X P. setacea, e como copa (CP), as variedades '96A' e '25' de maracujazeiro-roxo. As estacas enraizadas foram transferidas para sacolas plásticas e mantidas sob nebulização intermitente. A enxertia foi efetuada 30 dias após. As avaliações do índice de pegamento foram efetuadas aos 31 e 61 dias após a enxertia (DAE). As combinações CP/PE (entre "25" e "96 A" X P. nitida), seguidas das combinações ("25" e "96 A" X P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0'), com 100%, 90%, 90% e 80%, respectivamente, obtiveram alto índice de pegamento aos 61 DAE. A produção de mudas de maracujazeiro-roxo enxertadas nas espécies de maracujazeiro silvestres e comerciais P. nitida, P. quadrangularis, P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e P. edulis é viável do ponto de vista técnico, pois não ocorreram problemas de incompatibilidade, e os enxertos apresentaram alta taxa de pegamento.
Resumo:
O cultivo comercial do maracujá é afetado por diversos problemas fitossanitários, os quais contribuem para quebras de produção e significativa redução da vida útil dos plantios. Em algumas situações, a incidência de doenças pode inviabilizar o cultivo do maracujá. Fontes de resistência a distintas doenças têm sido identificadas em acessos de espécies de Passiflora. Neste trabalho, buscou-se avaliar a diversidade genética de acessos de oito espécies silvestres (P. setacea, P. nitida, P. serratodigitata, P. caerulea, P. gibertii, P. odontophyla, P. edulis e P. coccinea) e de um híbrido interespecífico (P. setacea x P. coccinea), utilizando marcadores moleculares análogos a genes de resistência (RGAs). Verificou-se uma grande diversidade no perfil eletroforético de RGAs nos acessos de Passiflora, permitindo a anotação de 96 amplicons polimórficos entre, pelo menos, um par de acessos. Os níveis de dissimilaridade genética (calculados exclusivamente com os marcadores RGAs) variaram entre 0,40 e 0,89 nos acessos das espécies de Passiflora avaliadas. A análise de sequência de um subgrupo destes amplicons obtidos com primers RGAs indicou que estas bandas correspondem a regiões genômicas que contêm segmentos (motivos) com identidade aos encontrados em genes de resistência previamente caracterizados em outras espécies vegetais. Desta forma, os dados indicam a existência de um repertório variado de marcadores do tipo RGA em Passiflora que podem ser potencialmente úteis em sistemas de caracterização molecular de germoplasma e em programas de melhoramento genético visando à resistência a doenças nesta cultura.
Resumo:
No mundo, existem mais de 580 espécies de maracujazeiros, grande parte nativa da América Tropical e Subtropical, principalmente no Brasil. Os programas de melhoramento utilizam uma parte pequena dos recursos genéticos disponíveis, já que o potencial deste material geralmente não está suficientemente caracterizado. O objetivo deste trabalho foi a caracterização do teor de lipídios e do perfil de ácidos graxos presentes nas sementes de 03 espécies nativas silvestres de maracujás (Passiflora cincinnata, P. setacea e P. nitida), empregando o maracujá comercial (P.edulis) como referência. Os lipídios totais foram extraídos com éter de petróleo em extrator tipo Soxhlet. O perfil dos ésteres metílicos foi caracterizado por cromatografia a gás, usando detector de ionização de chama. A espécie P. setacea apresentou o maior teor de óleo (31,2-33,5%), seguida por P. nitida (29,5-32,3%) e P. cincinnata (16,7-19,2%). O óleo de P. setacea apresentou 64,7% de ácido linoleico, 19,7% de oleico e 10,2% de ácido palmítico; o óleo de P. nitida apresentou os ácidos mirístico (0,6%), palmítico (15,3%), palmitoleico (2,0%), oleico (24,8%), linoleico (51,7%) e um ácido graxo incomum às outras espécies de Passiflora, o láurico (0.4%); já o óleo de P. cincinnata apresentou os ácidos oleico (11,0%), palmítico (10,2%) e linoleico (74,3%). O ácido linoleico foi predominante nas três espécies estudadas. Todas as espécies apresentaram ácido vacênico (0,3-0,6%), descrito pela primeira vez no gênero Passiflora.
Resumo:
O estudo dos constituintes voláteis dos frutos contribui para a indicação destes para diferentes aplicações, como nas indústrias alimentícia, farmacêutica e de cosméticos. A importância da pesquisa de componentes voláteis em frutos silvestres reveste-se no fato de que esses resultados apontem para o seu aproveitamento, assim como para despertar o interesse de produtores para o seu cultivo comercial. O trabalho teve como objetivo a identificação dos constituintes voláteis do óleo essencial dos frutos de pajeuzeiro (Triplaris sp.). As atividades foram conduzidas no Núcleo de Estudos, Pesquisas e Processamento de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí, em Teresina-PI. Os frutos foram colhidos no município de Beneditinos-PI. Na extração do óleo essencial, utilizou-se a técnica de hidrodestilação, e a identificação dos constituintes foi realizada por cromatografia gasosa / espectrometria de massas - CG/EM. Identificaram-se 8 (oito) das 12 (doze) substâncias extraídas, tendo como constituintes majoritários: palmitato de metila (21,67%) e 10-octadecenoato de metila (21,72%).
Resumo:
O guabijuzeiro é uma árvore perenifólia de 15 a 25 metros de altura. Seus frutos são comestíveis e contêm uma ou duas sementes. Ocorre no Brasil desde São Paulo até o Rio Grande do Sul. Dentre as fruteiras silvestres, esta espécie possui várias características que a tornam com potencialidades de utilização comercial, nas quais as mais importantes estão relacionadas com a frutificação. Sua propagação é realizada por sementes e são escassas as informações sobre a propagação vegetativa. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi estudar a desinfestação de sementes e a multiplicação in vitro de guabijuzeiro. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Biotecnologia em Horticultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS. O teste de desinfestação iniciou com a imersão das sementes em etanol 70% por 1 minuto, seguido de solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0; 2; 4; 6 e 8%. O meio de cultura utilizado nos experimentos foi o WPM com 30 g.L-1 de sacarose e 7 g.L-1de ágar. Para o teste de multiplicação, foram utilizados segmentos apicais de plântulas provenientes de sementes germinadas in vitro. Os tratamentos consistiram em concentrações de BAP (0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1 e 2 mg.L-1). Como resultados, as concentrações entre 4 e 6% de hipoclorito de sódio mostram-se mais vantajosas, pois além de serem eficientes na desinfestação, influenciarem positivamente a germinação. Para a multiplicação, o cultivo de segmentos apicais em meio com o BAP em concentrações de até 1 mg.L-1 foi eficiente.
Resumo:
Parasitoides são importantes agentes de controle natural de tefritídeos, e os conhecimentos sobre as relações tritróficas podem subsidiar o manejo destas pragas. Este trabalho objetivou estimar índices de parasitismo em moscas-das-frutas, em 21 espécies vegetais, e identificar as espécies de parasitoides associados, nas condições do semiárido do sudoeste da Bahia. Oito hospedeiros apresentaram infestação por Anastrepha spp. e, destes, em quatro, ocorreu parasitismo superior a 20,0%, sendo: 20,8% (Ziziphus joazeiro L.); 21,3% (Spondias tuberosa L.); 32,4% (Spondias purpurea L.) e 57,1% (Malpighia emarginata L.). Os parasitoides coletados pertencem à família Braconidae, sendo 89% de Doryctobracon areolatus e 11% de Asobara anastrephae.
Resumo:
Estudos do comportamento alimentar mediante a técnica de "Electrical Penetration Graphs" (EPG) das cochonilhas-farinhentas (Pseudococcidae) provenientes de um hospedeiro de criação alternativo têm mostrado que esses insetos não atingem ou demoram cerca de 9 horas para alcançar a fase floemática. Por outro lado, aqueles provenientes do hospedeiro-fonte atingem a fase floemática mais rapidamente e apresentam maior frequência de alimentação nos vasos crivados. Esses resultados indicam a presença do fenômeno de condicionamento alimentar, ainda não demonstrado em cochonilhas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo determinar a existência desse fenômeno em Planococcus citri (Risso) (Hemiptera: Pseudococcidae). Foram realizados testes de livre escolha, monitoramento eletrônico (EPG) e estudos de alguns parâmetros biológicos. Em todos os experimentos, o cafeeiro (Coffea arabica L.), os citros (Citrus sinensis L.) e abóbora (Cucurbita maxima L.) foram utilizados como substratos de criação (fonte) da cochonilha, sendo os tratamentos constituídos pela combinação entre os hospedeiros-fonte e os hospedeiros receptores (café e citros). O teste de escolha entre cafeeiro e citros nas primeiras 72 horas mostrou que as cochonilhas criadas em cafeeiro apresentaram preferência pelo cafeeiro; aquelas originadas dos citros mostraram uma tendência, embora não significativa, em selecionar os citros em relação ao cafeeiro e aquelas criadas em abóbora não mostraram preferência por nenhum dos hospedeiros. Os estudos do comportamento alimentar mediante o monitoramento eletrônico (EPG) mostraram que a fase floemática, considerada como a fase de aceitação do hospedeiro, foi mais frequente em cafeeiro, seja com cochonilhas oriundas deste substrato, seja de citros. Aqueles insetos mantidos em abóbora e transferidos para o cafeeiro ou citros apresentaram excepcionalmente ou não apresentaram nenhuma fase floemática, respectivamente. A transferência de cochonilhas de qualquer hospedeiro-fonte para cafeeiro ou citros não afetou o tempo de desenvolvimento, fecundidade e mortalidade, porém aquelas criadas e mantidas em abóbora mostraram maior fecundidade quando comparadas com qualquer outro substrato receptor. Conclui-se que a transferência do substrato, seja cafeeiro, seja citros, não influencia significativamente o comportamento alimentar e o desenvolvimento de P. citri, embora possa existir preferência inicial pelo hospedeiro-fonte.
Resumo:
A meloidoginose da goiabeira, causada por M. enterolobii (= M. mayaguensis), é hoje considerado o principal problema fitossanitário desta cultura em todo o País, pois sua incidência resulta em acentuada queda de produtividade e, na maioria das vezes, a morte das plantas em médio prazo. Visando a seu controle, objetivou-se neste trabalho identificar fontes de resistência em goiabeira Psidium guajava L e araçazeiro Psidium sp.. Foram avaliados onze genótipos oriundos do Câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e de regiões próximas ao município de Lavras (MG). As sementes foram coletadas de frutos fisiologicamente maduros e germinadas em piscinas hidropônicas. Ao atingirem 12 cm de altura, foram transferidas para casa de vegetação, em vasos individuais, e mantidas a temperatura entre 18-38°C. Após quinze dias, foram inoculados individualmente com suspensão de 10.000 ovos e juvenis de segundo estádio (J2) de M. enterolobii e avaliadas após 120 dias. As reações dos hospedeiros foram enquadradas nos parâmetros estabelecidos pelo fator de reprodução FR, estimado pelo quociente Pf/Pi, em que Pf representa a população final e Pi a população inicial. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com 11 genótipos, uma espécie de nematoide e seis repetições, sendo duas plantas em cada genótipo adicionadas como controle. Quatro meses depois, foram avaliados os teores foliares de macro e micronutrientes e o grau de infecção de cada genótipo. A produção média de ovos e J2 de M. enterolobii variou de 200 a 428.146,1, e os fatores de reprodução (FR) médios variaram de 0,02(ALU1) a 42,81(A-PASTO). Os genótipos de araçazeiro (Psidium spp.) AUFLA1, AUFLA4, AUFLA5 e APASTO e os genótipos de goiabeira (P. guajava) G-ROXA e G-AMAR foram considerados suscetíveis. Os genótipos de araçazeiro ALU1, ALU2, ALU3, AROXO-C e AROXO-U mostraram-se resistentes, reforçando a necessidade de trabalhos complementares com essas espécies para uso como porta-enxerto em cultivares comerciais de goiabeira. A absorção de macro e micronutrientes é alterada quando os genótipos de Psidium spp. são inoculados com o fitonematoide M. enterolobii.
Resumo:
Aleurocanthus woglumi Ashby conhecida popularmente como mosca-negra-dos-citros é considerada praga quarentenária A2 no Brasil e ocasiona prejuízo em diversas frutíferas, principalmente em citros (laranja, limão e tangerina). Poucas são as pesquisas relacionadas aos seus aspectos biológicos nas condições ambientais brasileiras. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi verificar a preferência de oviposição e a duração do ciclo de vida de A. woglumi em diferentes hospedeiros. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação, durante o período de março de 2009 a março de 2010. Foram realizados testes de preferência sem chance de escolha em seis hospedeiros, simultaneamente, em períodos de 48 e 72 horas, além da biologia comparada em mangueira e laranjeira. Foram observados nos testes que A. woglumi apresenta preferência por ovipositar nas espécies cítricas (limoeiro, laranjeira e tangerineira), mantendo um padrão de não preferência em cajueiro e goiabeira. Os hospedeiros laranjeira e mangueira não interferiram no ciclo biológico da praga.
Resumo:
O uso de espécies silvestres de maracujá tem resultado em progresso no melhoramento genético da cultura. No entanto, o uso dessas tem sido incipiente, devido à existência de poucas informações sobre a diversidade genética disponível. Tais atividades são essenciais para que os recursos genéticos do gênero Passiflora sejam utilizados com sucesso. Este trabalho objetivou quantificar a diversidade genética existente entre onze espécies do gênero Passiflora (Passiflora edulis, P. mucronata, P. setacea, P. pentagona, P. caerulea, P. gibertii, P. cincinnata, P. suberosa, P. micropetala, P. alata e P.coccinea). Foram utilizados descritores morfológicos qualitativos e quantitativos, sendo analisados conjuntamente por meio do procedimento Ward-MLM (Modified Location Model). Os acessos foram reunidos em cinco grandes grupos, sendo os caracteres relacionados às flores os que mais contribuíram para a diversidade genética dos acessos. O método de Ward-MLM possibilitou distinguir os subgêneros analisados, e houve uma clara separação entre as espécies. Vasta diversidade foi encontrada no gênero Passiflora, que pode ser explorada em programas de melhoramento do maracujazeiro.
Resumo:
Guayabo del país o goiaba serrana [Acca sellowiana (Berg.) Burret] es uno de los recursos fitogenéticos subutilizados más valiosos de Uruguay y Brasil. Este árbol de fruto comestible, es endémico de una estrecha región sudamericana que abarca el noreste uruguayo y sur de Brasil, donde su cultivo se limita al uso doméstico o a pequeños huertos comerciales. El uso de los materiales de la especie se ve limitado por el desconocimiento de la diversidad presente tanto en poblaciones naturales como en materiales cultivados. El objetivo de este trabajo fue la elaboración de una lista de descriptores que permita la caracterización y evaluación de los materiales para la conservación, uso sostenible e incorporación de diversidad en los programas de mejoramiento genético. Se elaboró una lista preliminar de 41 descriptores morfo-fenológicos de hoja, flor y fruto, que se aplicó in situ a 204 individuos pertenecientes a cuatro poblaciones silvestres del noreste del Uruguay. Con el método de Máxima Verosimilitud Restringida se estimaron los componentes de la varianza entre poblaciones (s²P), entre individuos dentro de poblaciones (s²I(P)), entre muestras dentro de individuo (s²M(IP)) y sus intervalos de confianza utilizando un Modelo Lineal Mixto. Para la determinación del poder discriminante de las variables cuantitativas se adoptó como criterio estadístico la comparación de IC (límite inferior ICs²I(P)>límite superior ICs²M(IP)) y se calculó la razón entre s²I(P)/s²M(IP). Para las variables cualitativas se calculó el estadístico F para la determinación de las diferencias significativas entre individuos con el objetivo de identificar descriptores discriminantes de individuos. También se determinaron las variables que discriminan poblaciones. Se validaron siete descriptores cualitativos (forma de fruto, posición de los sépalos, color de pulpa, color interno de la cáscara, dureza de cáscara, clases de distancia estigma-estambres) y ocho descriptores cuantitativos (altura, diámetro y peso de fruto, peso de pulpa, espesor y resistencia de cáscara, distancia estigma-estambres y número de estambres) para diferenciar individuos. Se encontraron 16 variables cuantitativas y 10 cualitativas discriminantes de las poblaciones estudiadas.
Resumo:
RESUMENLa uchuva, Physalis peruviana, es un frutal andino de importancia para la exportación; el principal limitante de su producción en Colombia es el marchitamiento vascular ocasionado por Fusarium oxysporum. En el presente trabajo se propuso generar poblaciones F1 entre parentales contrastantes por su respuesta a éste patógeno y evaluarlas molecularmente como apoyo al conocimiento y uso de los recursos genéticos de la especie. Para ello, cuatro genotipos de P. peruviana y uno de la especie relacionada P. floridana, fueron caracterizados a nivel morfo-agronómico empleando 34 variables cualitativas y 20 cuantitativas, y a nivel molecular con 328 marcadores tipoCOSII y 154 IRGs. Dichos genotipos se utilizaron como parentales para la generación y caracterización molecular de poblaciones F1. Las variables cuantitativas permitieron diferenciar las especies P. floridana y P. peruviana así como genotipos cultivados y silvestres dentro de P. peruviana. Se encontró un 100% de viabilidad en cruces F1 intraespecíficos y un 50% en interespecíficos, siendo viables aquellos donde P. floridana fue receptor de polen. A nivel molecular no se identificaron polimorfismos dentro de P. peruviana pero sí entre P. floridana y P. Peruviana. En una población F1 de 51 individuos generada entre las especies se encontró un total de 127 alelos con un promedio de 3,18 por locus, un PIC de 0,358 y altos valores de heterocigocidad (Ho: 0,737 y He: 0,449). Los análisis de PCA y agrupamiento permitieron discriminar la población F1 en tres grupos, en su mayoría con mayor similitud al parental P. floridana. Lo anterior se reflejó en una distorsión mendeliana del 75% favorecida por la presencia de un 63,75% de alelos maternos. El estudio aporta conocimiento sobre la cruzabilidad en uchuva y la variabilidad genética de genotipos parentales y poblaciones F1.
Resumo:
Objetivou-se no trabalho caracterizar uma coleção de germoplasma de maracujá, com base em descritores quantitativos equalitativos, e estimar a divergência com base na análise conjunta dos dados. Estudaram-se 22 acessos, procedentes da Coleção de maracujá da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Foram utilizados 36 descritores morfoagronômicos, sendo 13 qualitativos e 23 quantitativos. Os dados foram analisados de forma conjunta pelo algoritmo de Gower. Adicionalmente, os acessos foram avaliados em condições de campo quanto à tolerância às doenças da parte aérea (antracnose, virose, bacteriose e verrugose) e das raízes (Fusarium). Houve variabilidade fenotípica entre os genótipos para as características morfoagronômicas estudadas, principalmente nos frutos, que mostraram diferenças acentuadas em teores de sólidos solúveis e vitamina C. O método aglomerativo utilizado foi UPGMA por ter maior coeficiente de correlação cofenética (r = 0.94**). Os acessos estudados dividiram-se em três grupos. Foi possível identificar que dentro de um mesmo grupo existe similaridade entre os acessos. Contudo, entre os grupos, pode-se inferir sobre a presença de variabilidade para os descritores utilizados, incluindo aqueles de interesse agronômico. Verificou-se que existe variabilidade genética dentro das espécies silvestres (P. suberosa e P. gibertii) e seu potencial de uso emprogramas de melhoramento genético, como fonte de vitamina C e como porta-enxertos (P. gibertii).
Resumo:
Hibridación entre la codorniz común (Coturnix coturnix) y la codorniz de granja: estado de un problema de conservación. La hibridación entre especies es un fenómeno ampliamente extendido que puede tener consecuencias en la conservación de la biodiversidad. En el presente artículo se hace una revisión del problema de conservación derivado de la suelta de codornices de granja en poblaciones silvestres de codorniz común (Coturnix coturnix). Estas codornices de granja han resultado ser híbridos de codorniz común y codorniz japonesa (Coturnix japonica). Si no existen mecanismos de aislamiento reproductor, estas sueltas favorecerían la introgresión de genes de codorniz japonesa en las poblaciones de codorniz común; ello conllevaría que se produjera un"enjambre de híbridos" y la sedentarización de las poblaciones de codorniz, lo que comportaría muy probablemente su disminución en Europa. Esta amenaza es real, al haberse demostrado que no hay mecanismos de aislamiento reproductor, ni pre-cigóticos, ni post-cigóticos, ni ecológicos. Sin embargo, datos empíricos sugieren que a pesar de ello no se produce el temido"enjambre de híbridos", sugiriéndose una mortalidad diferencial entre las dos especies como una posible explicación. Finalmente, se sugieren algunas medidas de gestión derivadas de la situación actual, entre las que destacaría un control genético que certifique el origen de los individuos criados en granja y la prohibición de efectuar sueltas de codornices japonesas o híbridos.
Resumo:
Hibridación entre la codorniz común (Coturnix coturnix) y la codorniz de granja: estado de un problema de conservación. La hibridación entre especies es un fenómeno ampliamente extendido que puede tener consecuencias en la conservación de la biodiversidad. En el presente artículo se hace una revisión del problema de conservación derivado de la suelta de codornices de granja en poblaciones silvestres de codorniz común (Coturnix coturnix). Estas codornices de granja han resultado ser híbridos de codorniz común y codorniz japonesa (Coturnix japonica). Si no existen mecanismos de aislamiento reproductor, estas sueltas favorecerían la introgresión de genes de codorniz japonesa en las poblaciones de codorniz común; ello conllevaría que se produjera un"enjambre de híbridos" y la sedentarización de las poblaciones de codorniz, lo que comportaría muy probablemente su disminución en Europa. Esta amenaza es real, al haberse demostrado que no hay mecanismos de aislamiento reproductor, ni pre-cigóticos, ni post-cigóticos, ni ecológicos. Sin embargo, datos empíricos sugieren que a pesar de ello no se produce el temido"enjambre de híbridos", sugiriéndose una mortalidad diferencial entre las dos especies como una posible explicación. Finalmente, se sugieren algunas medidas de gestión derivadas de la situación actual, entre las que destacaría un control genético que certifique el origen de los individuos criados en granja y la prohibición de efectuar sueltas de codornices japonesas o híbridos.