922 resultados para Uterine cervix
Resumo:
Objetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.
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OBJETIVO: analisar os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca durante o trabalho de parto e puerpério imediato de primigestas normais. MÉTODOS: foram incluídas no estudo 60 parturientes, às quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com uso do aparelho modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o mesmo. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto, e a cada 30 minutos até a 12ª hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente os resultados foram analisados sem levar em consideração o tipo de procedimento anestésico, e depois, dividindo-os em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos, o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. RESULTADOS: quando os resultados foram avaliados sem levar em consideração o procedimento anestésico, os valores médios da pressão arterial sistólica, registrados durante o trabalho de parto, foram significativamente mais elevados que no puerpério. Durante o trabalho de parto esses valores foram significativamente mais elevados nos períodos de dilatação final e expulsivo que no período de dilatação inicial e, na 12ª hora, inferiores ao da primeira hora após o parto. Os valores médios da pressão arterial diastólica registrados durante o trabalho de parto foram significativamente mais altos que no puerpério. Estes valores não apresentaram alteração durante os diferentes períodos do trabalho de parto ou durante as primeiras doze horas do puerpério. A freqüência cardíaca aumentou progressivamente durante o trabalho de parto, diminuindo nas primeiras 12 horas após o parto. Quando a pressão arterial e a freqüência cardíaca foram avaliadas conforme o tipo de procedimento anestésico empregado, ambas mostraram-se com mesmo comportamento na anestesia local e peridural, embora naquelas submetidas à anestesia subaracnóidea, tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica não apresentaram alteração durante o trabalho de parto. CONCLUSÕES: o trabalho de parto determinou aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca. Durante o trabalho de parto os valores das pressões arteriais sistólica e diastólica foram mais altos que nas primeiras 12 horas do puerpério, havendo queda significativa entre a primeira e a décima segunda hora do mesmo. Diferentes procedimentos anestésicos não interferiram nos valores das pressões arteriais sistólica e diastólica ou da freqüência cardíaca, durante o trabalho de parto e nas primeiras doze horas após o parto.
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Analisamos o exame video-polissonográfico de 26 recém-nascidos de termo (RNT) com 24 horas de vida. Os RN tinham exame neurológico e ultrassonográfico cerebral normais e apresentaram período perinatal isento de complicações. Foram subdivididos em dois grupos, um controle constituído de 11 RNT com peso adequado para a idade gestacional; e um grupo de 15 RN com peso abaixo do esperado para o termo (RNT-PIG). do segundo grupo, 13 RN apresentaram algum tipo de alteração ao exame video-polissonográfico. As alterações mais frequentes foram na arquitetura do sono, 11 casos, e no comportamento, em que oito RN apresentaram número excessivo de sobressaltos (startle) em relação ao grupo controle e dois RN uma atividade motora reduzida. Os resultados deste estudo demonstram a utilidade da video-polissonografia quando aplicada a RNT-PIG. O exame mostrou-se sensível em detectar diferenças no comportamento, arquitetura do sono e padrão eletrencefalográfico dos RNT-PIG quando comparados ao grupo controle.
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Introduction: The occurrence of urolithiasis in pregnancy represents a challenge in both diagnosis and treatment of this condition, because it presents risks not only to the mother but also to the fetus. Surgical treatment may be indicated for patients with infection, persistent pain, and obstruction of a solitary kidney. We present our experience on the management of pregnant patients with ureteral calculi and a review of the literature.Materials and Methods: The charts of 19 pregnant patients with obstructive ureteral calculi were retrospectively reviewed. Gestational age ranged from 13 to 33 weeks. In all patients, ureteral stone was diagnosed on abdominal ultrasound. In regard to localization, 15 calculi were in the distal ureter, 3 in the proximal ureter, and 1 in the interior of an ureterocele. Calculi size ranged from 6 to 10 mm (mean, 8 mm). The following criteria were used to indicate ureteroscopy: persistent pain with no improvement after clinical treatment, increase in renal dilation, or presence of uterine contractions. Nine patients (47.3%) were submitted to ureteroscopy. All calculi (100%) were removed with a stone basket extractor under continuous endoscopic vision. None of the calculi demanded the use of a lithotriptor.Results: Nine patients (47.3%) treated with clinical measurements presented no obstetric complications and spontaneous elimination of the calculi. Nine patients (47.3%) submitted to ureteroscopy had no surgical complications. There was remission of pain in all cases after ureteroscopy and ureteral catheter placement.Conclusion: The diagnosis and treatment of ureteral lithiasis in pregnant women present potential risks for the fetus and the mother. Conservative management is the first option, but ureteroscopy may be performed with safety and high success rates.
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Mummification occurs when the fetus dies during the second or third trimester of gestation and remains in the uterine cavity because of the persistence of the corpus luteum or existence of another live fetus. Generally, the mummified fetus and fetal membranes undergo desiccation. The hematic process is similar, but the fetus appears like melted chocolate and becomes lodged between the uterus and chorion. This report describes the treatment of dystocia in a mare with twin pregnancy, with one fetus having undergone hematic mummification. Although difficult to diagnose, the possibility of a second fetus should be investigated in mares with dystocia. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Analisou-se a piometra de 31 cadelas, de raças e idades variadas, sendo 25 cadelas com piometra de cérvice aberta e seis de cérvice fechada. Após ovariossalpingo-histerectomia, foram coletados fragmentos da cérvice e do útero para a avaliação imunoistoquímica. Foram analisados os receptores de estrógenos α e β, progesterona e colágenos I e III. Foram realizadas imunomarcações em diferentes regiões da cérvice, como o epitélio glandular, o epitélio luminal e o estroma glandular, assim como em diferentes regiões do útero, como o epitélio glandular e o estroma glandular. As imunomarcações de colágenos I e III foram realizadas nas regiões glandular e muscular da cérvice e do útero. Concentrações de receptores de progesterona foram maiores em cadelas com piometra fechada.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The objective was to evaluate the effects of exogenous progesterone (P4) on reproductive performance of prepubertal Bos indicus heifers. Prepubertal Nelore heifers (n = 589; 24.0 +/- 1.13 mo; 298.0 +/- 1.89 kg; body condition score of 3.2 +/- 0.26; mean +/- SEM) were randomly assigned to receive, between experimental Days -12 and 0: no treatments (CIDR0; n = 113); a new intravaginal insert (CIDR) containing 1.9 g of P4 (CIDR1; n = 237); or a similar insert previously used three times, with each use occurring for 9 d (CIDR4; n = 239). An additional treatment group was pubertal heifers given 12.5 mg dinoprost tromethamine im on Day 0 (PGF; n = 346), and used as controls for evaluation of conception rates. on Day 0, transrectal palpation was done for uterine score evaluation (UtS; 1-3 scale), blood samples were taken for serum P4 concentrations, and follicle diameter (FD) was measured. The breeding season started on Day 1 and consisted of AI after detection of estrus between Days I and 45, and exposure to bulls between Days 46 and 90. There were effects of treatment (P < 0.05) on serum concentrations of P4 on Day 0 (0.37 +/- 0.16, 2.31 +/- 0.11, and 1.20 +/- 0.11 ng/mL for CIDR0, CIDR1, and CIDR4, respectively; mean SEM), FD on Day 0(9.45 +/- 0.24, 9.72 +/- 0.17, and 11.42 +/- 0.16 mm), UtS on Day 0 (1.49 +/- 0.06, 1.88 +/- 0.04, and 2.24 +/- 0.04), estrus detection rates at 7 d (19.5, 42.6, and 38.3%) and 45 d (52.2, 72.1, and 75.3%) of the breeding season, and on pregnancy rates at 7 d (5.3, 14.3, and 18.4%), 45 d (27.4, 39.2, and 47.7%) and 90 d (72.6, 83.5, and 83.7%) of the breeding season. Conception rate 7 d after the start of the breeding season was greater (P < 0.05) in heifers from the CIDR4 (46.8%) and PGF (43.8%) groups than in the CIDR0 (27.3%) and CIDR1 (33.7%) groups. In conclusion, exogenous P4 hastened puberty and improved pregnancy rates at the beginning of the breeding season in prepubertal Bos indicus heifers. Furthermore, previously used CIDR inserts were better than new inserts. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.
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On day 64 after artificial insemination, a six-year-old primiparous briard bitch whelped three live pups between 05.00 and 08.00. It was presented at 11.00 on the same day with failure to complete parturition. on ultrasound examination, a normal live fetus was observed and the bitch was treated with oxytocin three times during the day (1(.)0, 2(.)0 and 2(.)0 iu intramuscularly), with no effect. The following day, a higher dose of oxytocin (5(.)0 iu) was administered intramuscularly at 11.00, after a uterine ultrasound examination confirmed viability of the fetus. At 18.00 of the same day, the bitch whelped the fourth normal live pup, 37 hours after initiation of parturition and 34 hours after expulsion of the last fetus. Effectiveness of oxytocin and normal versus prolonged parturition due to uterine inertia are discussed.
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In some mares with lesions of the reproductive tract, embryo collection and survival rates are low or collection of embryos is not feasible. For these mares, oocyte transfer has been proposed as a method to induce pregnancies. In this report, a method for oocyte transfer in mares and results of oocyte transfer performed over 2 breeding seasons, using mares with long histories of subfertility and various reproductive lesions, are described.Human chorionic gonadotropin or an implant containing a gonadotropin-releasing hormone analog was used to initiate follicular and oocyte maturation. Oocytes were collected by means of transvaginal ultrasound-guided follicular aspiration. Following follicular aspiration, cumulus oocyte complexes were evaluated for cumulus expansion and signs of atresia; immature oocytes were cultured in vitro to allow maturation. The recipient's ovary and uterine tube (oviduct) were exposed through a flank laparotomy with the horse standing, and the oocyte was slowly deposited within the oviduct. Oocyte transfer was attempted in 38 mares between 9 and 30 years old during 2 successive breeding seasons. All mares had a history of reproductive failure while in breeding and embryo transfer programs. Twenty pregnancies were induced. Fourteen of the pregnant mares delivered live foals. Results suggest that oocyte transfer can be a successful method for inducing pregnancy in subfertile mares in a commercial setting..
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The aim of the present study was to monitor endometrial distribution and concentrations of oestrogen receptors alpha (ER alpha) and progesterone receptors (PR) by immunohistochemistry in Nelore cows (Bos taurus indicus) during the oestrous cycle. Blood samples were collected for progesterone measurement and endometrial samples were taken from the uterine horn contra lateral to the corpus luteum in 16 cows at days 0 (ovulation), 5, 9, 13 and 19 of the oestrous cycle. Immunostaining evaluation for ER alpha and PR in the glandular epithelium and uterine stroma was performed by two methods: positive nuclei counting and staining intensity of the nuclei. Specific positive staining reactions for both receptors were limited to cell nuclei and they were not identified in the cytoplasm. The proportion of ER alpha positive nuclei had a temporal variation throughout the oestrous cycle in both cell types evaluated and was higher in uterine stroma than the glandular epithelium (p < 0.05). The greatest proportion of ER alpha stained nuclei was observed at oestrus and during the initial and mid luteal phase (days 5, 9 and 13) (p < 0.05) in the glandular epithelium and at days 0, 5 and 9 in the uterine stroma (p < 0.01). The proportion of PR positive nuclei remained constant throughout the entire oestrous cycle for both cell types evaluated (p > 0.05). A higher proportion of PR positive nuclei was measured in the uterine stroma compared with the glandular epithelium (p < 0.05). Intensity of staining for ER alpha and PR varied throughout the oestrous cycle (p < 0.01). There was a higher staining intensity at days 0 and 5 in the stroma for ER alpha (p < 0.01) and PR (p < 0.01) and in the glandular epithelium at days 0, 5, 9 and 13 for ER alpha (p < 0.01) and at days 0, 5 and 9 for PR (p < 0.01) when compared with the other evaluated days. These data demonstrate that ER alpha and PR expression varied throughout the oestrous cycle in Nelore cows, in general with highest concentrations at oestrus and the lowest during the luteal phase. This is similar to patterns observed in Bos taurus taurus.
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Dados histológicos e morfométricos foram obtidos de útero de cadelas nulíparas (n=6), multíparas (n=6) e de cadelas tratadas com contraceptivo (n=6). Para esse fim foram usadas seis amostras de cornos uterinos, em corte médio, para cada grupo. As mensurações das espessuras da parede uterina, endométrio total, miométrio total, miométrio interno, miométrio externo, estrato vascular e diâmetro das glândulas endometriais normais não foram estatisticamente significantes entre as cadelas multíparas e tratadas, com exceção para a altura do epitélio de glândulas normais. As mensurações das espessuras da parede uterina, endométrio total, miométrio total, miométrio interno, diâmetro das glândulas normais e altura do epitélio glandular foram significantes, comparando cadelas nulíparas com as multíparas e/ou tratadas, com exceção para as espessuras do miométrio externo e estrato vascular. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que os dados numéricos confirmam que (1) o uso de anticoncepcionais e sucessivas gestações afetam a estrutura uterina em seu total; (2) o miométrio externo e estrato vascular foram as regiões que menos sofreram alterações comparando-se os 3 grupos; (3) as variações morfológicas ocorreram com a mesma intensidade no endométrio e miométrio totais para as cadelas tratadas e multíparas, e (4) a presença de glândulas endometriais dilatadas foi o diferencial encontrado nas cadelas tratadas, pois as mesmas estavam ausentes nas multíparas e nulíparas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This report addresses an atypical transmissible venereal tumour in an 8-year-old bitch that was pluriparous and seropositive for leishmaniasis. There were ascites and a serosanguineous discharge from the vulva, but no lesions on the external genital mucosa. An aspirate of the peritoneal fluid showed mononuclear round cells characteristic of transmissible venereal tumour (TVT). Exploratory laparotomy revealed light red, granulomatous structures in the peritoneum, omentum, spleen, liver and uterine horns. Cytological and histopathological tests confirmed the diagnosis of intra-abdominal TVT. Dissemination of the TVT to several organs inside the abdominal cavity probably resulted from immunosuppression caused by leishmaniasis, which favoured the presence and aggressiveness of TVT.