994 resultados para Tripanosoma Cruzi
Resumo:
Se presenta el estudio clínico, y anatomopatológico parcial, de dos enfermos con encefalopatía crónica por Trypanosoma cruzi, cuyo síntoma inicial aislado fue la cefalea, a la cual se agregaron progresivamente otros síntomas de enfermedad del sistema nervioso central, llegando tras años a configurarse un cuadro de enfermedad cerebral definida, en el primer caso con sintomatologia cerebral difusa y compromiso de la actividad psíquica, en el segundo caso con síndrome seudotumoral. En ambos casos coexistían signos de cardiopatía, pero sin el conjunto de elementos semiológicos prevalentes en la cardiopatía chagásica. El estudio anatomopatológico del cerebro (el primer caso muere por accidente, el segundo en coma encefalopática, posiblemente agravado por hipermedicación) mostró en ambos casos una meningo-córtico encefalitis multimicrofocal, de predomínio superficial, con caracter nodular en torno a vasos sanguíneos alterados (vasculitis primária?). A la encefalitis inflamatoria se agregan en el 2º caso lesiones trombóticas arteriolares (microembolia de trombos murales provenientes de la cardiopatía?). Se hallaron igualmente, areas irregulares de desmielinización, neuronolisis y satelitosis. En el caso 2 se encontraron leishmanioides de T. cruzi en reducido número, en focos de lesión inflamatoria necrotizante típica. Como el síntoma inicial y aislado fuera la cefalea en ambos enfermos, se considera haber confirmado y ampliado las observaciones clínicas de uno de los autores, quien señala a la cefalea (en asociación a reacciones suerológicas positivas) como neurosíndrome mínimo en la tripanosomiasis cruzi crónica. Se analisan los posibles mecanismos patogénicos, se exponen los síntomas concomitantes y la evolución de la encefalopatía crónica por T. cruzi, considerando los casos estudiados a la luz de los conocimientos previos sobre las formas neurales de la tripanosomiasis cruzi.
Resumo:
Quatro frangos e três pombos (1ª e 2ª experiências) não se infectaram com o "T. (S.) cruzi" (amostra Y), injetados na pele com doses de 9,8 x10*5 a 3,8 x 10*6 parasitos (mistura de formas de cultivo tripomastigotos sangüíneos). Em outros 2 frangos (6ª experiência), a refratariedade não foi rompida com, respectivamente, 5 injeções peritoneais em dias alternados, de 2,8 x 10*6 a 6,1 x 10*6 parasitos, e 5 injeções peritoneais diárias do conteúdo de um cultivo suspenso em salina, adicionado de tripamastigotos sangüíneos, obtidos de 3 camundongos jovens infectados. E, ainda em outros 2 frangos (7ª experiência), a refratariedade não foi rompida associando-se a doses peritoneais de 8,1 x 10*6 e 3,5 x 10*7 parasitos, respectivamente, a ministração de dexametasona, seja com o início da droga no mesmo dia da inoculação (0,4 mg/8 doses/10 dias), seja com o ínicio da droga 3dias antes do dia da inoculação (0,4 mg/10 doses/12 dias). Nessas 11 aves a refratariedade foi comprovada pela inoculação do sangue em camundongos albinos recém-nascidos (total de 54 inoculaçoes negativas em 301 camundongos); e por 52 xenodiagnósticos negativos (total de 175 larvas e adultos de Triatoma infestans e Panstrongylys megistus). As inoculações e os xenodiagnósticos foram feitos entre 1 hora (h) e 96 h e aos 10, 20 e 30 dias depois da inoculação das aves. (Quadro 1). Portanto, além da refratariedade, ficou demonstrado que os parasitos não passam para o sangue circulante das aves. em 10 frangos (3ª, 4ª e 5ª experiências) inoculados na pele com, 1,9 x 10*6 a 3,7 x 10*6 parasitos, verificou-se a duração da viabilidade dos parasitos nas áreas injetadas. Estas foram puncionadas de 1/2 com 1/2 hora, e o material obtido microscopado e inoculado em camundongos recém-nascidos. De 17 inoculações feitas até às 8:30 h, doze foram positivas, inclusive a última; e de 13 inoculações feitas entre 9 e 90 h (as 4 primeiras ainda de 1/2 em 1/2 h), todas foram negativas. Por outro lado, de 10 xenodiagnósticos feitos nas áreas injetadas, entre 1/2h e 9 h após a inoculação das aves, apenas 2 foram positivos; e de 10 xenodiagnósticos feitos entre 9 e 90 h, todos foram negativos. (Quadro 2). Em 4 frangos (8ª experiência), 10 xenodiagnósticos foram feitos entre 1 e 10 h, sendo 2 positivos (7 h e 8 h). Apesar de dificuldades operacionais na execução dos xenodiagnósticos, nas condições experimentais deste trabalho, eles se mostraram inferiores ás inoculações em camundongos recém-nascidos, como prova diagnóstica laboratorial. Portanto, verificou-se que ainda são encontrados parasitos viáveis nas áreas injetadas, pelo menos até ás 8:30 h depois inoculação. todavia, a partir de 2 h após a inoculação os parasitos diminuem de número progressivamente nas áreas injetadas, ao mesmo tempo que mostram sensíveis alterações morfológicas, encontrando-se também muito deles mortos. Ao exame direto, não mais foram vistos depois das 5:30 h. As inoculações provocam na pele dos frangos...
Resumo:
"A refratariedade das galinhas ao T. (S.) cruzi, ocorre desde o nascimento e não é eliminada pela bursectomia hormonal. Noventa e oito pintos de 1 a 15 dias de vida (normais ou tratados com testosterona) inoculados com o T. (S.) cruzi foram negativos. Deste modo, dificilmente a refratariedade poderia ser interpretada como decorrência de um "anticorpo natural", uma vez que a bursectomia provoca uma queda na produção de anticorpos e das gamaglobulinas. Em cerca de 50% de ovos embrionados (normais ou tratados com o hormônio) foram vistos flagelados do 4º ao 12º dia de inoculação, observando-se ninhos de amastigotos em alguns embriões. Os pintos nascidos dos mesmos grupos dos ovos examinados e positivos, foram sistematicamente negativos pelo exame do sangue. Um deles sacrificado horas depois de nascido, mostrou amastigotos no coração, mas esses parasitos pareciam degenerados. Provavelmente, se alguns chegam a evoluir para tripomastigotos, estes são destruídos á medida que as células hospedeiras se rompem, e assim jamais são encontrados no sangue circulante.
Resumo:
Há muito tempo é sabido serem as aves refratárias ao "T. (S.) cruzi". Em trabalhos anteriores verificou-se que nas galinhas pode-se obter infecções "in ovo" diagnosticáveis até o 21º de incubação, porém, logo após o nascimento os pintos mostram-se refratários ao parasito, que é destruído no ponto de inoculação. Neste trabalho verificou-se que tripomastigotas injetados diretamente no sangue, podem ser esporadicamente encontrados até 1h depois. Verificou-se também que galinhas bursectomizadas, com associação de testosterona "in ovo" e ciclofosfamida nos 4 primeiros dias de vida permanecem refratárias. Entretanto, o soro dessas aves perde a capacidade lítica que o soro das aves normais possui para os epimastigotas do "T. (S.) cruzi", pela qual são responsáveis as gama-globulinas séricas, conforme foi verificado após o fracionamento do soro em coluna de DEAE-Sefádex A50. A dissociação dos 2 fenômenos, mostra que a capacidade lítica pode ser atribuída a um "anticorpo natural" - uma vez que é eliminada ou grandemente diminuída com a supressão do sistema imunitário bursa- dependente - porém, o mesmo não se pode concluir quanto à refratariedade. Esta, provavelmente, deve estar relacionada ao próprio metabolismo celular após o nascimento.
Resumo:
Results are presented on the effects of interferon on the intracellular stages of T. cruzi in tissue culture "Vero" cells. Interferon was obtained by infecting monolayers of human amniotic cells with inactivated Newcastle disease virus. Interferon has not affected the cell infection by T. cruzi culture infective stages and neither has it prevented the transformation of amastigote into trypomastigote stages.
Resumo:
The megaesophagus and megacolon endemic in South America are related , to Chagas' disease. These mega conditions are found in patients with chronic Chagas's infection, when the parasite is not demonstrable in the lesions. These are characterized by depopulation of parasympathetic ganglion cells, dilation and hypertrophy of the viscera. In the experiments described here we deminstrate a selective affinity and adherence of Trypanosoma cruzi-immune lymphocytes to myenteric, parasympathetic ganglion cells, leading to neuronolysis. None of these features are observed when non-immune lymphocytes from control rabbits are used, or when the immune lymphocytes are allowed to react with CNS neurons. This demonstration is an indication of the high degree of specificity of the destruction of parasympathetic neurons in Chagas' disease. We postulate that the T. cruzi-immune lymphocyte rejection of parasympathetic neurons, but not of CNS neurons, might be related to recognition of a cross-reacting antigenic determinant secreted only by the target neurons. In favor of this interpretation is the observation of lymphocytic infiltrates and parasympathetic ganglion cell destruction in chronic Chagas' infection in the absence of encephalitis.
Resumo:
Mice inoculated with trypanosoma cruzi display an intense thrombocytopenia which is more severe in animals infected with the Y than CL strain. In animals inoculated with a T. cruzi strain which induces chronic infection (Colombiana), the number of platelets decreases as parasitemia ascends, and then reverts to normal values as soon as the acute infection merges into the chronic phase. The mechanisms involved in the thrombocytopenia are still obscure and are likely to be related to more general phenomena affecting the host rather than to direct damage of platelets or precursor cells by parasitism. Anemia and leukopenia are also present in T. cruzi infected mice.
Resumo:
Uma amostra de T. cruzi foi isolada pela primeira vez de um exemplar do Triatoma costalimai, capturado no município de Mambai, Goiás. Estudos experimentais sobre infectividade e virulência foram conduzidos em triatomíneos, Calomys callosus (Rodentia) e camundongos albinos. Cultivo "In Vitro" da amostra isolada foi obtido com sucesso utilizando-se o meio LIT. As mensurações realizadas em tripomastigotas sanguícolas deram os seguintes resultados (mcg): comprimento total - 16,4 (± 1,1); flagelo livre - 4,9 (± 1,1); largura - 2,8 (± 0,6); distância NA - 4,8 (± 0,6); distância NP - 6,0 (± 0,5) e Indice nuclear 1,3.
Resumo:
Circulating antigens were detected in sera of mice experimentally infected with a high close of Trypanosoma cruzi by reaction with sera from chronically infected mice. The immunodiffusion reaction between homologous acute and chronic sera produced four precipitation lines. By reaction with chronic mouse serum, circulating antingens were detected in sera from heavily infected hamsters, dogs, rabbits and in sera from chagasic patients. A reaction was also found in urine from acutely infected mice and dogs. Trypanosoma cruzi exoantigen was detected in trypanosome culture medium and in the supernatant of infected cell cultures. Attempts to isolate the antigens are described.
Resumo:
Callithrix jacchus marmosets, vaccinated more than once with high doses of the PF strain of Trypanosoma cruzi, showed a certain degree of parasitemia related to the number of parasites injected. Thirty days after vaccination, all animals were alive and showed no apparent morbid symptoms. The relationship between the dose of injected trypanosomes and the observed parasitemias is discussed and analysed as well as the immunologic incompetence of the experimental animals used.
Resumo:
Trypanomastigote forms of Trypanosoma cruzi were derived from tissue culture and incubated with immune and non-immune human sera. All immune sera showed high titers of specific humoral antibodies of the IgM or the IgG type. Agglutination and swelling of parasites were observed after incubation at 37ºC, but many trypomastigotes remained free-swimming in the sera for two to three days. The quantitiy of immune serum capable of lysing a maximum of 10 x 10 [raised to the power of 6] sensitized red cells was not capable of lysing 4 x 10 [raised to the power of 3] tripomastigotes. Typically, the parasites underwent cyclical changes with the formation of clumps of amastigotes and the appearance of epimastigote forms. Multiplication of the parasites was observed in immune sera. Further, the infectivity of the parasites to susceptible mice was not lost. All sera used produced similar general effects on the growth of the parasite. The antibody bound to T. cruzi appeard to enter cells by antigen-receptor mediated endocytosis. The ferritin-conjugated antibody was internalized and delivered to phagolysosomes where they might be completely degraded to amino-acids. This seemed to be a coupled process by which the immunoglobulin is first bound to specific parasite surface receptor and then rapidly endocytosed by the cell.
Resumo:
Neste trabalho estão apresentados resultados de estudos sobre roedores, marsupiais e triatomíneos do norte do municipio de Formosa,Estado de Goiás, e sua importância no ciclo silvestre do T.cruzi. A região estudada esta localizada do ponto de vista geográfico, na "Provincia do Cerrado". Foram coletados 963 roedores, 11 marsupiais e 766 triatomíneos silvestres. O índice de infecção pelo T. cruzi entre os roedores foi de 0,1% e entre os marsupiais 36,3%, enquanto todos os triatomíneos estavam negativos. Face aos aspectos ecológicos estudados, discute-se o papel desempenhado por roedores e marsupiais na manutenção e circulação do T. cruzi em ambiente silvestre. Alguns aspectos epidemiológicos no ambiente doméstico foram também abordados.
Resumo:
Formas de cultura de diferentes cepas do T.cruzi foram submetidas a vários processos de criopreservação. As percentagens de recuperação, avaliadas pela motilidade dos parasitas, foram consideradas como adequadas com algumas das técnicas empregadas, variando entre 60 a 80%. A estabilidade das características biológicas do material criopreservado foi investigada através do estudo das curvas de crescimento e diferenciação em meio acelular, infectividade para celulas de cultura de tecido ("Vero"), diferenciação intracelular em cultura de tecido assim como infectividade e curso da infecção em animais de laboratório. De um modo geral essas características nao foram significativamente alteradas no material congelado e estocado por diferentes períodos de tempo.
Resumo:
O aquecimento de soros chagásicos a 56 grausC por 30 minutos, não só inativa o complemento, como altera a mobilidade iônica das proteínas séricas. Com a inativação, os títulos dos soros por fixação de complemento decrescem sendo a queda do poder fixador relacionada com a diminuição da avidez do complexo-imune, formado com o antígeno de Trypanosoma cruzi para o complemento. Não se observaram diferenças na reatividade específica dos soros chagásicos, antes e depois de inativados, quando os títulos foram determinados por técnicas que não envolvem o complemento, tais como a imunofluorescência e a hemaglutinação.
Resumo:
Modulation by BCG and/or cyclophosphamide of sensitization of mice with flagellar fraction (a tubulin-enriched fraction) prevented death of mice challenged with T. cruzi CL strain trypomastigotes recovered from Vero cells. A methodology was ceveloped to assay specific antigens and to determine optimal doses for sensitization and elicitation of DTH in mice. CL strain is predominantly myotropic strain which does not produce important parasitism of mononuclear phagocyte cells; these cells appear to control infection when activated in vivo. Maximum protection was seen in this study when BCG and cyclophosphamide were associated, but protection was observed also when cyclophosphamide, that prevents supressor T cells, was applied 2 days before flagellar fraction sensitization in normal mice. These experiments suggested that the macrophage may have an important role in the early phases of infection particularly when nonspecific stimulation is associated with specific sensitization. A correlation betwen delayed hypersensitivity to parasite antigens and protection was observed.