949 resultados para Trauma hepático
Resumo:
The relationship between hallucinations and life events is a topic of significant clinical importance. This review discusses the extent to which auditory and visual hallucinations may be directly related to traumatic events. Evidence suggests that intrusive images occur frequently within individuals who also report hallucinatory experiences. However, there has been limited research specifically investigating the extent to which hallucinations are the re-experiencing of a traumatic event. Our current theoretical understanding of these relationships, along with methodological difficulties associated with research in this area, are considered. Recent clinical studies, which adopt interventions aimed at the symptoms of post-traumatic stress disorder in people diagnosed with a psychotic disorder, are reviewed. There is a need for the development of evidence-based interventions in this area.
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Focusing on The Act of Killing, this chapter examines how an “ethics of realism” operates on three key cinematic arenas: genre, authorship and spectatorship. As far as genre is concerned, the film’s realist commitment emerges from where it is least expected, namely from Hollywood genres, such as the musical, the film noir and the western, which are used as documentary, that is to say, as a fantasy realm where perpetrators can confess to their crimes without restraints or fear of punishment, but which nonetheless retains the evidentiary weight of the audiovisual medium. Authorship, in turn, translates as Oppenheimer’s unmistakable auteur signature through his role of self-confessed “infiltrator” who disguises as a sympathiser of the criminals in order to gain first-hand access to the full picture of their acts. One of them, the protagonist Anwar Congo, is clearly affected by post-traumatic stress disorder, and his repetitive reliving of his killings is made to flare up in front of the camera so as to bring back the dead to the present time in their material reality, through his own body, including a harrowing scene of the actor’s unpredictable and uncontrollable retching as he re-enacts the killing of his victims through strangulation. Finally, in the realm of spectatorship, the usual process of illusionistic identification on the part of the spectator is turned onto its head by means of disguising these criminals as amateur filmmakers, led to shoot, act within, and then watch their own film within the film so as to force them to experience beyond any illusion the suffering they had caused.
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Objectives Today, fractures at the growth plate (or physis) are common injuries in children, but provide challenges of identification in skeletonized remains. Clinical studies provide detailed information on the mechanisms, locations, age of occurrence, and complications associated with physeal fractures, enabling the development of new criteria for identifying this injury in non-adults. To test these criteria, skeletal remains from five rural and urban medieval cemeteries were examined. Methods The sample consisted of 961 skeletons (0-17 years) with open epiphyses. Macroscopic observation looked for any irregularities of the metaphysis or epiphysis which was consistent with the clinical appearance of physeal fractures or resulting complications. Radiographic examination was applied to identify fracture lines or early growth arrest. Results This study revealed 12 cases of physeal trauma (1.2%). Physeal fractures occurred predominantly at the distal end (75%), and while they were identified in all age categories, they were most frequent in those aged 12-17 years (0.2% TPR). The humerus was the most commonly affected location (3/12 or 25%). Conclusions This study highlights the potential for recognizing physeal fractures in children of all ages, enhancing our understanding of non-adult trauma, and enabling us to assign a more precise age of the injury to build up a picture of their activities in the past.
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This paper reports a case in which a previous traumatic injury at the age of 2 and pulp necrosis to a primary incisor resulted in a rare injury to the permanent successor tooth. The radiographic examination at the age of 9 showed the arrest of root formation of the permanent maxillary right central incisor, which did not erupt. Tooth 11 was extracted and a functional removable space maintainer was prepared. At the age of 17, the patient received an anterior fixed prosthesis for re-establishment of the esthetics, phonetics and deglutition.
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No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida.
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Objetivos: Avaliar a associação entre depressão (DSM IV) na vida adulta e trauma psicológico na infância em uma amostra clínica de pacientes do ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Por trauma na infância considerou-se abuso sexual, maus tratos, exposição a violência e perdas, por morte ou separação da criança de seus pais, antes dos 18 anos de idade. Métodos: Em um estudo caso controle, foram avaliados pacientes deprimidos (n = 90) e pacientes não deprimidos (n = 50). Através do M.I.N.I. e M.I.N.I plus (Mini International Neuropsychiatric Interview / Brazilian Version 5.0.0.) avaliou-se a presença de depressão e comorbidades. Utilizou-se as escalas Screening Survey of Children's Exposure to Community Violence Richters & Martinez, 1993 Modified by Osofsky, 1995 and Zeannah, 1996 e a Familial Experiences Interview 1988 de Naomi Ogata para avaliar traumas na infância. Resultados: encontrou-se uma maior prevalência de abuso sexual (P = 0,018), história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores (P = 0,005) e exposição à violência (P = 0,007) no grupo de pacientes deprimidos em relação ao grupo de pacientes não deprimidos. Quanto a perdas na infância não se encontrou diferença entre os dois grupos. Quando estas variáveis foram controladas para potenciais fatores confundidores (sexo, etnia, estado civil, doença mental na família, e renda per capita), somente a exposição a múltiplos episódios de violência e história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores se mantiveram como variáveis independentes. Conclusões: Nossos achados, à semelhança de outras pesquisas, encontraram uma associação entre traumas psicológicos na infância e depressão na vida adulta, sugerindo que múltiplos estressores, em maior ou menor grau, na infância, se encontram associados a depressão na vida adulta.