998 resultados para Toxicidade Teses
Resumo:
As diferenas em sade entre homens e mulheres tm sido objeto de grande interesse, mas as interpretaes tendem a ser naturalizadas e essencialistas. Os estudos de gnero tm criticado essa literatura, oferecendo alternativas de anlise promissoras. Assim realizou-se estudo com o objetivo de descrever o perfil e as tendncias da atividade cientfica sobre gnero e sade no Brasil. Foram utilizados dados do Diretrio de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico, do Banco de Teses da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior, e quatro peridicos da rea da sade. Foram identificados 51 grupos com pelo menos uma linha de pesquisa na temtica, com concentrao regional e institucional. Os resultados confirmam o crescimento acentuado da produo cientfica, sendo localizadas 98 dissertaes, 42 teses e 665 artigos sobre gnero e sade. As mulheres so autoras de 86,0% das teses e 89,0% das dissertaes e 70,5% dos artigos. A maioria dos trabalhos acadmicos foi divulgada na dcada de 2000, quando ocorreu tambm ampliao das questes abordadas. Os temas podem ser reunidos em cinco subgrupos: reproduo e contracepo; violncia de gnero; sexualidade e sade, com nfase nas DST/Aids; trabalho e sade, incluindo trabalho domstico e trabalho noturno; outros temas emergentes ou pouco explorados. So grandes os desafios polticos, epistemolgicos e metodolgicos para consolidao dos avanos. A perspectiva de gnero oferece amplas possibilidades de enriquecimento da reflexo terica na sade coletiva, podendo-se somar a outros esforos intelectuais e polticos para a compreenso da sade e seus determinantes na luta contra as desigualdades e pela justia social.
Resumo:
Um dos principais problemas com que se deparam as sociedades actuais, e que consequncia da sua forma de se organizar prende-se com a mudana das caractersticas originais dos locais onde habitam e dos seus componentes como resultado das actividades humanas que transformam solos e guas em depsitos de resduos. Entre as substncias que so depositadas no meio fsico, que requerem especial ateno, encontra-se o grupo dos metais pesados, uma vez que so considerados como perigosos pela sua toxicidade e potencial cancergeno quando em contacto com populaes ou ecossistemas. Destes metais, o crmio um dos metais que requer especial ateno devido a sua relativa abundncia como contaminante, e periculosidade dos seus ies, em especial o Cr6+. Este trabalho pretende contribuir para o conhecimento dos fenmenos geoambientais associados remediao de guas contaminadas com Cr6+ recorrendo ao ferro monovalente de forma a estabelecer parmetros de aplicabilidade atravs de estudos laboratoriais baseados em ensaios em colunas.
Resumo:
O Conselho Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa inicia neste ano de 2002 a publicao do Anurio Cientfico do ISEL, aco que, estamos certos, ter continuidade. Integram este Anurio Cientfico os resumos dos artigos e comunicaes publicados pelos nossos docentes em livros, revistas, actas de congressos ou apresentados noutros eventos cientficos. Inserem-se tambm nesta publicao os resumos das teses orientadas ou coorientadas por docentes do ISEL. Os resumos apresentados so prova da aceitao pela comunidade cientfica, nacional e internacional, do trabalho cientfico desenvolvido pelo nosso corpo docente, de per si, ou de parceria com a restante comunidade acadmica e de investigao cientfica. Nas sociedades modernas o conhecimento uma mais valia inquestionvel, motor do seu desenvolvimento e gerador de riqueza. No nosso entendimento um dever e uma obrigao apoiar todos os esforos conducentes ao progresso do conhecimento cientfico, bem como sua transferncia para a sociedade. O ensino da engenharia indissocivel realizao de teses de mestrado e de doutoramento. A actual legislao espartilha o ISEL nesta componente de ps-graduao em engenharia, situao que urge resolver. No obstante, o ISEL tem conseguido, em articulao com instituies universitrias, encontrar mecanismos para ultrapassar parte destas limitaes, contribuindo para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico do pas.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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A construo racional do arsenal teraputico, considerando a necessidade do paciente, a segurana e a disponibilidade do medicamento, e o melhor custo-benefcio pressupem embasamento na trade: segurana, eficcia e qualidade. Mas na prtica diria, a efetividade do medicamento o que mais influencia a deciso do prescritor, que considera critrios que aumentem a adeso ao tratamento, tais como toxicidade relativa, convenincia de administrao, custo e experincia de emprego. A entrada no mercado de novas molculas para mesmos fins teraputicos, acompanhada de grande publicidade, interfere no processo decisrio do prescritor, assim como prticas de bonificaes da indstria para venda nos balces das farmcias repercutem na deciso de compra do paciente. O confronto entre a conhecida variabilidade biolgica dos seres humanos e a no similaridade absoluta entre medicamentos da mesma classe teraputica ou mesmo medicamentos genricos, tem impacto na lista individualizada de medicamentos, que deve englobar os conceitos de droga de primeira escolha e segunda escolha. O desconhecimento desta discusso por parte dos prescritores determinante do uso irracional de medicamentos, um problema de sade publica. Assim, o objetivo do trabalho foi apresentar aos prescritores de medicamentos informaes que possam auxiliar na construo mais racional do arsenal teraputico utilizado para seus pacientes, com base em experincia na regulao de medicamentos da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.
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OBJETIVO: Analisar as caractersticas epidemiolgicas dos eventos toxicolgicos relacionados a medicamentos. MTODOS: Realizou-se um estudo epidemiolgico descritivo de srie de casos. Utilizando a categoria "evento toxicolgico relacionado a medicamentos", analisaram-se 6.673 casos registrados em centros de assistncia toxicolgica do Estado de So Paulo, no ano de 1998. As variveis estudadas compreenderam caractersticas dos eventos, das pessoas afetadas, dos agentes txicos e das circunstncias envolvidas. A anlise dos agentes txicos considerou trs nveis de desagregao: grupos teraputicos, princpios ativos e nomes comerciais. RESULTADOS: Os medicamentos ocuparam o primeiro lugar entre todos os tipos de agentes txicos registrados pelos centros. Os eventos toxicolgicos relacionados a medicamentos caracterizaram-se por serem registrados por telefone (78,5%), a partir de hospitais (86,6%); originaram-se de exposies agudas, pela via oral (90,2%), ocorridas em residncia (85,7%) de rea urbana (95%). Houve predomnio do sexo feminino (59%) e maior concentrao na primeira dcada de vida (49,4%), sobretudo aos dois e trs anos de idade. Os princpios ativos mais freqentemente encontrados foram: fenobarbital, diazepam, haloperidol, carbamazepina e bromazepam. As principais circunstncias foram as acidentais (38,8%) e tentativas de suicdio (36,5%). Entre os princpios ativos relacionados predominaram os dos grupos teraputicos psiquiatria, analgesia/anestesia e respiratrio. CONCLUSES: Aponta-se a necessidade de cumprimento da legislao quanto venda de medicamentos sob receiturio mdico e de construo da toxicovigilncia conforme diretrizes do Sistema nico de Sade.
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OBJETIVO: A ocorrncia de agravos provocados por medicamentos no meio hospitalar elevada e gera custos excedentes. O objetivo do estudo foi identificar problemas relacionados a medicamentos ocorridos durante a internao hospitalar e estimar a prevalncia desses agravos. MTODOS: Estudo retrospectivo realizado no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisadas as internaes pagas pelo Sistema nico de Sade entre 1999 e 2002. Os dados foram extrados do Sistema de Informaes Hospitalares. Selecionaram-se as internaes que apresentaram um dos cdigos da CID-10 (2000) suspeitos de serem agravos provocados por medicamentos, que estivessem nos campos do diagnstico principal e/ou do diagnstico secundrio. Para as variveis contnuas estimou-se a mdia, e o desvio-padro, sendo a significncia estatstica entre as diferenas testada por meio de anlise de varincia (ANOVA, com intervalo de confiana de 95%). RESULTADOS: Foram identificados 3.421 casos equivalentes freqncia de 1,8 casos/1.000 internaes, ocorridos, sobretudo, em homens (64,5%), nos hospitais contratados (34,9%) e nos municipais (23,1%), nos leitos de psiquiatria (51,4%) e de clnica mdica (45,2%), dos quais 84,1% resultaram em alta. A maioria dos agravos foi por reaes adversas e de intoxicaes e, entre essas categorias, h diferenas significativas (p<0,000) quanto idade e tempo de permanncia.Os pacientes com efeitos adversos so mais jovens (35,8 vs 40,5 anos) e permanecem mais tempo internados (26,5 vs 5,0 dias). CONCLUSES: A freqncia de reaes adversas, embora abaixo dos patamares dos estudos internacionais, no desprezvel. O banco de dados do Sistema de Internaes Hospitalares foi considerado fonte til para o estudo dos agravos provocados por medicamentos.
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O artigo pretende relacionar o pensamento de Agostinho da Silva com a filosofia de Henri Bergson, tendo em conta que a obra do autor francs consistiu numa das mais lidas por Leonardo Coimbra e pela gerao dos seus discpulos. Agostinho da Silva no foi propriamente um discpulo do iderio leonardino e, consequentemente, certo que as suas reflexes no foram to permeveis s teses bergsonianas como aconteceu com outros nomes da filosofia portuguesa contempornea. Porm, tendo estudado em Paris no incio dos anos 30, Agostinho teve com certeza um contacto directo com a grande repercusso filosfica da obra do pensador francs. Ainda que defenda um modelo essencialmente fsico de leitura do real - ao contrrio da orientao biolgica de Bergson -, possvel encontrar algumas afinidades entre os dois, nomeadamente no desenvolvimento de alguns dos principais conceitos que orientam as suas obras.
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Problemas decorrentes do consumo de lcool em motoristas tm sido amplamente estudados no mundo e indicam elevadas taxas de morbidade e mortalidade relacionadas bebida e direo. Existem poucos estudos nacionais a respeito. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de estimar a prevalncia do uso de lcool por motoristas conduzindo veculos e testar a aceitabilidade dos bafmetros ativos e passivos. Foram avaliados 908 motoristas nas principais vias de trnsito de Diadema, estado de So Paulo, de fevereiro de 2005 a maro de 2006. A metodologia adotada foi do tipo pontos de fiscalizao de sobriedade. Em 23,7% dos motoristas foi encontrado algum trao de lcool no ar expirado; 19,4% estavam com nveis de lcool iguais ou acima dos limites permitidos pela legislao. O bafmetro passivo mostrou-se confivel e com resultados comparveis aos do ativo. Esses achados foram seis vezes superiores aos encontrados internacionalmente, sugerindo a relevncia desse problema. So necessrias polticas especficas para combater esse problema, alm de outras pesquisas em mbito nacional.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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A tendncia das publicaes brasileiras em tuberculose referente ao perodo de foi analisada no perodo 1986 a 2006. Esta anlise incluiu dissertaes e teses registradas da Capes e artigos indexados na base de dados Medline e no SciELO. A seleo das publicaes foi realizada por busca pela palavra "tuberculose" e instituies brasileiras a que se afiliavam os autores. A anlise mostrou inicialmente publicaes do tipo relatos de caso e revises, e posteriormente artigos originais em cincia, tecnologia e inovao cientfica. Estas mudanas podem refletir o incremento das atividades de pesquisa nas instituies acadmicas e novas atitudes relativas aos objetivos da pesquisa em tuberculose nos ltimos anos. Embora muitas teses tenham utilizado metodologia qualitativa, poucos artigos nessa modalidade foram encontrados, possivelmente refletindo a orientao quantitativa das revistas. Discutem-se pesquisa quantitativa versus qualitativa e educao versus pesquisa, assim como polticas pblicas e estratgias para incluir a pesquisa como instrumento de controle das doenas. Sugere-se a utilizao da mesma metodologia para analisar as tendncias da pesquisa em outras doenas negligenciadas.
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OBJETIVO: Avaliar a percepo de risco, prticas e atitudes no uso de agrotxicos por agricultores. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em Culturama, Mato Grosso do Sul, em fevereiro de 2005. Sete grupos focais (N=40), com cinco a sete integrantes cada, discutiram questes relacionadas a agrotxicos, incluindo a apresentao da embalagem de um inseticida para subsidiar discusso sobre rtulos e bulas. As falas foram gravadas, transcritas e analisadas seguindo o mtodo de anlise do discurso. ANLISE DOS RESULTADOS: Os agricultores se mostraram cientes dos riscos de exposio direta e indireta ao utilizar agrotxicos; muitos se mostraram preocupados com a contaminao potencial do meio ambiente. As informaes que os agricultores tinham sobre agrotxicos eram restritas principalmente dosagem do produto, cuja principal fonte eram os revendedores. Os agricultores reclamaram do tamanho das letras e da linguagem tcnica do rtulo e da bula, mas muitos souberam interpretar os pictogramas e o cdigo de cor de toxicidade presentes neles. CONCLUSES: Os agricultores nem sempre transformam sua percepo de risco e suas experincias pessoais em atitudes e prticas mais seguras no uso de agrotxicos, como o uso adequado de equipamentos de proteo individual. Eles sentem-se indefesos diante das situaes de risco, principalmente devido aos fatores ambientais no controlveis e vulnerabilidade econmica. So essenciais programas governamentais de extenso agrcola que enfatizem tcnicas alternativas de manejo de pragas e prticas seguras de uso de agrotxicos, direcionados a essa populao.
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OBJETIVO: A maior causa de mortalidade infantil no Brasil so condies perinatais, associadas em sua maioria prematuridade. O objetivo do estudo foi avaliar a evoluo das taxas de prematuridade no Brasil. MTODOS: Foi realizada reviso nas bases de dados Medline e Lilacs, incluindo estudos publicados em peridicos, teses e dissertaes, desde 1950. Os critrios de excluso foram: estudos que se referiam a temas clnicos, com complicaes da prematuridade e gestao, bem como cuidados com prematuros. Os critrios de incluso foram: estudos de base populacional sobre prevalncia de prematuridade com dados do Brasil, com amostra representativa do local do estudo e com dados primrios. De 71 estudos encontrados, a anlise foi realizada com 12. RESULTADOS: A prevalncia de prematuridade variou de 3,4% a 15,0% nas regies Sul e Sudeste, entre 1978 e 2004, sugerindo tendncia crescente a partir da dcada de 1990. Estudos na regio Nordeste, entre 1984 e 1998, encontraram prevalncias de prematuridade de 3,8% a 10,2%, tambm com tendncia a aumentar. CONCLUSES: Dados do Sistema de Informaes de Nascidos Vivos no corroboram este aumento, pois mostram diferenas entre as taxas de prematuridade informadas por esse Sistema e as taxas medidas nos estudos includos nesta reviso. Devido ao importante papel da prematuridade na mortalidade infantil no Brasil importante identificar as causas deste aumento e planejar intervenes que diminuam sua ocorrncia.
Resumo:
O impacto dos metais pesados em ambientes aquticos, incluindo guas residuais, vulgarmente determinado atravs de testes de toxicidade. A microalga Pseudokirchneriella subcapitata usada nos mtodos de toxicidade recomendados por organismos Internacionais como a EPA (Environmental Protection Agency) e a OCDE (Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico). O presente trabalho teve como objectivo avaliar o impacto do cdmio e do zinco no crescimento, na autofluorescncia e na actividade metablica da alga P. subcapitata. Para tal, a alga, em fase exponencial de crescimento, foi inoculada no meio de cultura contendo Cd (150, 500 ou 700 nmol/l) ou Zn (300, 1800 ou 6000 nmol/l). A concentrao mais baixa de Cd e Zn no provocou qualquer efeito inibitrio. Para uma concentrao intermdia de Cd e Zn, observou-se uma reduo do crescimento, ao fim de 72 h, de 63 e 50 %, respectivamente. No caso da concentrao mais elevada de Cd e de Zn, observou-se uma reduo do crescimento, ao fim de 72 h, de 83 e 97 %, respectivamente. A perda de autofluorescncia da alga, devido presena de Cd e de Zn, seguiu um padro similar ao efeito sobre o crescimento. Resultados preliminares mostraram que a exposio das clulas de P. subcapitata a 700 nmol/ de Cd, durante 1h, induziu uma inibio da actividade estersica de 52 %, enquanto que a incubao com 6000 nmol/l de Zn, durante 6 h, provocou uma reduo da actividade estersica de ~ 50 %. Em concluso, os resultados obtidos mostram que o Cd mais txico que o Zn para a alga P. subcapitata. A perda de autofluorescncia, devido exposio aos metais pesados em estudo, ocorreu segundo um padro similar ao efeito inibitrio sobre o crescimento. O Cd e Zn provocaram uma rpida perda (no espao de 6 h) da actividade estersica. Estes resultados sugerem que a avaliao da actividade estersica da alga P. subcapitata poder constituir um indicador sensvel na avaliao da toxicidade.