1000 resultados para Teste de função cardíaca Avaliação


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Objetivo: avaliar a reserva ovariana por meio da dosagem do FSH no 3 dia do ciclo menstrual, comparando-o com o teste do clomifeno, e correlacionar os resultados com a resposta ovariana hiperestimulao controlada com gonadotrofinas para a fertilizao in vitro. Mtodos: foram selecionadas 49 pacientes com idade superior a 30 anos que apresentavam quadro clnico de infertilidade h pelo menos 1 ano. Foi realizada avaliação da reserva ovariana destas pacientes pelo teste do citrato de clomifeno. Posteriormente, 26 das 49 pacientes foram submetidas hiperestimulao ovariana controlada com gonadotrofinas. Destas 26 pacientes, 18 tiveram boa resposta hiperestimulao ovariana e 8, m resposta. Foram calculadas as mdias e os desvios-padro referentes aos valores do FSH do 3 dia, do 10 dia e do somatrio de ambos, no grupo das pacientes que responderam favoravelmente estimulao ovariana. Posteriormente foi realizada a correlao dos valores obtidos com a resposta ovariana aps a estimulao dos ovrios com gonadotrofinas. Resultados: empregando-se a dosagem do FSH no 10 dia (mdia somada a 2 desvios-padro) com valor >16,1 UI/mL para predizer a m resposta ovariana ao teste do clomifeno, observaram-se sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo de 50, 100, 100 e 81,8%, respectivamente. Considerando-se o teste do clomifeno positivo quando o valor do somatrio das dosagens do FSH do 3 e do 10 dia somado a dois desvios-padro foi > 22,6 UI/mL, obtiveram-se sensibilidade de 62,5%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 85,7% . O uso da dosagem nica do FSH no 3 dia do ciclo acima de 10 UI/mL para predizer a m resposta ovariana mostrou sensibilidade de 87%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 94,7%. Concluso: no presente estudo, a dosagem nica do FSH no 3 dia do ciclo apresentou maior sensibilidade quando comparada ao teste do clomifeno para a avaliação da reserva ovariana.

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Objetivo: estudar a mobilidade do colo vesical e a fora da musculatura perineal em mulheres com e sem incontinncia urinria de esforo, no menacme e na ps-menopausa. Mtodos: foram avaliadas 61 pacientes, das quais 31 estavam no menacme, sendo 17 com incontinncia urinria de esforo (IUE) e 14 continentes, e 30 estavam na ps-menopausa, das quais 15 com e 15 sem IUE. Todas as incontinentes foram submetidas ao teste da coluna d'gua e ao teste de esforo com bexiga vazia. A mobilidade do colo vesical foi avaliada pelo teste do cotonete e por ultra-sonografia e, para estudo da função da musculatura perineal, foram utilizados a palpao digital e cones vaginais. Resultados: a posio do colo vesical nas mulheres com incontinncia urinria de esforo (grupos A e C), tanto pela ultra-sonografia quanto pelo teste do cotonete, foi mais baixa, sendo --11,8 cm no grupo A e --12,5 cm no grupo C, do que as mulheres continentes, nas quais o colo encontrava-se, em mdia, a +4,4 cm no grupo B e +2,3 cm no grupo D. Quanto mobilidade do colo vesical, avaliada pela ultra-sonografia e pelo teste do cotonete, no houve diferena significativa entre os grupos continentes no menacme (9,1 cm) e na ps-menopausa (9,5 cm). Tambm no houve diferena significativa entre os dois grupos incontinentes entre si (17,1 cm para o grupo A e 16,6 cm para o C). No entanto, a mobilidade foi significativamente maior nos grupos com incontinncia urinria de esforo (A e C) do que nos grupos continentes (B e D) Verificamos que, quanto avaliação da musculatura do assoalho plvico, o teste realizado com cones vaginais e a avaliação funcional do assoalho plvico mostraram ndice 4 no grupo B e 3,4 no grupo D, indicando maior fora muscular nas mulheres continentes, quando comparadas s incontinentes (2,9 e 2,3, respectivamente no menacme e na ps-menopausa). Concluso: a mobilidade do colo vesical, avaliada por meio do teste do cotonete e da ultra-sonografia, maior nas mulheres incontinentes, independente do estado menopausal. A avaliação do assoalho plvico pela palpao digital e pelos cones vaginais mostrou que a função muscular menos eficiente nas mulheres incontinentes.

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OBJETIVO: identificar as respostas de freqncia cardíaca (FC), presso arterial (PA) e peso hidrosttico (PH)em grvidas imersas em diversos pontos anatmicos at o processo xifide. MTODOS: onze gestantes foram submetidas ao seguinte procedimento experimental: 10 minutos em decbito dorsal, para avaliação da FC e PA no repouso; 2 minutos em p, para avaliação das medidos iniciais de FC, PA e massa; e um minuto para cada profundidade de imerso. Foram medidos a FC, PA e PH aps imerso no nvel do tornozelo, joelho, quadril, cicatriz umbilical e processo xifide. Utilizaram-se estatstica descritiva, testes de normalidade de Shapiro-Wilks e homogeneidade de Levene, ANOVA one-way e teste de Bonferroni, com p<0,05 (SPSS verso 8.0). RESULTADOS: encontramos diferenas significativas (p<0,05) para FC, PA diastlica e PA mdia a partir do processo xifide (79,1&plusmn;5,1 bpm; 53,3&plusmn;6,7 mmHg e 63,9&plusmn;6,2 mmHg, respectivamente) e para PA sistlica a partir da cicatriz umbilical (92,7&plusmn;11,1 mmHg). Diferenas significativas (p<0,05) foram observadas em todas as medidas de percentual de reduo do PH, dados esses semelhantes a estudos prvios com no-gestantes. CONCLUSES: os resultados obtidos mostram diminuio da FC e da PA em imerso aqutica comparado ao ambiente terrestre, assim como reduo do PH, diminuies essas proporcionais profundidade de imerso. A diminuio do PH influenciar na reduo da carga mecnica imposta s articulaes de membros inferiores, uma vez que a carga mecnica depende da fora vertical (peso hidrosttico) e da acelerao com que o corpo toca o solo. Com esses resultados, podemos inferir que o ambiente aqutico salutar a essa populao e pode ser adequado para a prtica de atividades fsicas.

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OBJETIVO: identificar a correlao entre os nveis sricos de leptina e os nveis de estradiol e do hormnio folculo-estimulante (FSH) em mulheres com supresso da função hipofisria, e suas possveis interferncias no eixo reprodutivo. MTODOS: estudamos prospectivamente 64 pacientes submetidas hiperestimulao ovariana controlada com FSH recombinante para tratamento pela tcnica de reproduo assistida, devido a fator masculino ou tubrio, e 20 pacientes em uso de valerato de estradiol, para preparo endometrial, em tratamento de doao de vulos, por falha de resposta ovariana em ciclo prvio. Todas as pacientes utilizaram anlogo de GnRH no incio do tratamento, de forma a obter a supresso da função hipofisria. Para a anlise estatstica dos resultados, foram utilizados os testes chi2, t de Student e correlao de Pearson, quando adequado. Os resultados foram considerados significativos quando p<0,05. RESULTADOS: observamos que os nveis de leptina correlacionaram-se com o ndice de massa corprea, embora no tenham influenciado a taxa de crescimento desses hormnios. Identificamos correlao positiva entre os nveis mdios de estradiol e leptina em ambos os grupos, com os nveis desta passando de 10,42 ng/mL para 15,68 ng/mL no grupo FSH e de 11,09 ng/mL para 14,5 ng/mL no grupo estradiol, com a elevao dos nveis de estradiol. As taxas de crescimento da leptina foram mais altas nas mulheres que apresentaram nveis mais elevados de estradiol srico, isto , que tiveram ciclos induzidos com FSH recombinante, do que nas que usaram valerato de estradiol (159,6058,01 e 136,7334,17, respectivamente). CONCLUSES: podemos concluir que o estradiol importante regulador da produo da leptina, podendo ter seu efeito amplificado por seus elevados nveis sricos ou pela associao com o FSH.

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OBJETIVO: avaliar o efeito da obesidade sobre a função das clulasbeta pancreticas de pacientes portadoras de sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: estudo transversal no qual foram avaliadas 82 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma consecutiva, no momento do diagnstico de SOP. Pacientes com ndice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m foram consideradas SOP obesas (n=31). Valores de ndice de massa corporal menores que este limite foram consideradas SOP no-obesas, o que correspondeu a 51 mulheres. Foram utilizadas a glicemia e a insulina de jejum para clculo da função das clulas beta pancreticas (HOMA-%beta-Cell) e da resistncia insulina (HOMA-IR e QUICKI) entre os grupos. Analisaram-se, tambm, variveis secundrias como idade, idade da menarca, nveis sricos hormonais (testosterona, prolactina, LH e FSH) e de colesterol total, triglicerdeos, HDL colesterol e LDL-colesterol. RESULTADOS: a idade da menarca das pacientes obesas com SOP (11,7&plusmn;1,8 anos) foi menor que as no-obesas (12,7&plusmn;1,9) (p<0,05). As SOP obesas tiveram LH inferior (7,9&plusmn;5,0 mUI/mL) ao valor encontrado nas no-obesas (10,6&plusmn;6,0 mUI/mL) (p<0,05). Ambos os grupos apresentaram a mdia de HDL colesterol inferior a 50 mg/dL. As pacientes obesas apresentaram insulina basal (32,5&plusmn;25,2 mUI/mL) e glicemia de jejum (115,9&plusmn;40,7 mg/dL) mais elevadas que as no-obesas (8,8&plusmn;6,6 mUI/mL e 90,2&plusmn;8,9 mg/dL, respectivamente) (p<0,01). No grupo SOP obesas, a freqncia de resistncia insulina foi de 93 versus 25% no grupo SOP no-obesas (p<0,01). Foi verificada hiperfunção das clulas beta do pncreas em 86% das obesas com SOP contra 41% das no-obesas portadoras de SOP (p<0,0001). CONCLUSES: as pacientes com SOP obesas apresentaram freqncia mais alta de resistncia insulina e hiperfunção de clulas beta do pncreas quando comparadas com pacientes SOP no-obesas.

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OBJETIVO: avaliar as repercusses das cirurgias de correo de distopia genital sobre a função sexual feminina, bem como os resultados anatmicos ps-operatrios, e detectar possveis correlaes entre eles. MTODOS: estudo prospectivo realizado entre outubro de 2004 e setembro de 2006. Foram includas 43 mulheres sexualmente ativas com distopia genital com indicao de cirurgia de reconstruo do assoalho plvico. No pr-operatrio e trs e seis meses aps a cirurgia, as pacientes responderam ao questionrio de avaliação do comportamento sexual e escalas analgicas para quantificao do grau de desejo, excitao e satisfao, alm de se submeterem a exame fsico para graduao da distopia genital. Para anlise dos resultados, utilizaram-se os testes de simetria de Bowker, Wilcoxon, t de Student, chi2 e anlise de varincia (ANOVA), quando indicados, com limite de significncia estatstica de 5% (p<0,05). RESULTADOS: as 43 mulheres completaram o seguimento de trs e seis meses aps a cirurgia, mas duas perderam os parceiros. Houve melhora significativa na qualificao da vida sexual (p=0,03). Dispareunia (25,6% no pr-operatrio versus 17,1% no ps-operatrio), incmodo (27,9 versus 0%), embarao (20,9 versus 0%) e medo (2,3 versus 0%) melhoraram de forma significativa (p<0,001). As escalas analgicas de desejo (5 versus 7, p=0,001), excitao (6 versus 8, p<0,001) e satisfao com a vida sexual (5 versus 7, p<0,001) tambm apresentaram melhora significativa. Houve melhora significativa entre os estdios clnicos do pr-operatrio e seis meses aps a cirurgia (p<0,001). No houve correlao significativa entre as alteraes nas dimenses vaginais e a mudana na função sexual. CONCLUSES: aps cirurgias de reconstruo do assoalho plvico, houve melhora significativa na qualificao da vida sexual e no estadiamento clnico das distopias. No entanto, no houve correlao entre estes indicadores.

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OBJETIVO: avaliar a freqncia de efeitos advesos com o uso da nevirapina e suas correlaes em gestantes infectadas pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV). MTODOS: estudo retrospectivo foi realizado entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, incluindo todas as mulheres que utilizaram nevirapina durante a gestao. Os critrios de excluso foram: incio da nevirapina antes da gestao; presena de enzimas hepticas basais aumentadas e dados incompletos de bioqumica heptica no pronturio. Os parmetros avaliados foram idade, durao de exposio nevirapina, idade gestacional no incio da medicao, semanas de seguimento, carga viral, contagem de CD4 e dosagens de transaminases. A incidncia de efeitos adversos hepticos e/ou cutneos foi determinada e correlacionada com a contagem de CD4. As anlises estatsticas foram realizadas utilizando o teste exato de Fisher e o teste t de Student quando apropriado. A significncia estatstica foi estabelecida quando p<"0,05. RESULTADOS: cento e cinqenta e sete gestantes foram includas nos critrios estabelecidos. Trinta e uma mulheres (19,7%) apresentaram toxicidade cutnea e/ou heptica. Rash cutneo foi responsvel por 77,4% das toxicidades e anormalidade da função heptica por 22,6%. Hepatotoxicidades graus 1, 2 e 3 foram observadas em 0,6, 2,5 e 1,3%, respectivamente. Contagem de CD4, carga viral e dosagem de transaminases basais foram similares em gestantes com e sem reao induzida pela nevirapina. A contagem de CD4 mdia foi de 465,4 e 416,6 clulas/L em mulheres com e sem efeitos colaterais, respectivamente (p=0,3). Todas as pacientes que apresentaram hepatotoxicidade apresentavam contagem de CD4 prvia ao tratamento superior a 250 clulas/L. CONCLUSES: a incidncia de eventos adversos com nevirapina em nosso estudo foi alta, mas a maioria deles foi cutneo. No houve correlao entre a alta contagem de CD4 e os eventos adversos quando se analisou conjuntamente as reaes cutneas e hepticas; entretanto, a hepatotoxicidade ocorreu apenas em gestantes com contagem de CD4 > 250 clulas/L.

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O contexto atual da atividade mdica exige do obstetra e ginecologista ampla compreenso dos avanos cientficos e tecnolgicos de sua rea. O objetivo primordial da avaliação fetal antenatal identificar fetos de risco para eventos adversos ou para o bito e, assim, atuar preventivamente para evitar o insucesso. O perfil biofsico fetal atinge sua mxima eficincia quando aplicado dentro do contexto clnico de cada caso. Em gestaes de alto risco, a doplervelocimetria da artria umbilical mostrou-se til para melhorar os resultados perinatais. Na restrio de crescimento fetal por insuficincia placentria grave, antes da 34 semana de gestao, a doplervelocimetria do ducto venoso tem sido importante instrumento na conduo dos casos. Nenhum teste isoladamente considerado o melhor na avaliação da vitalidade fetal anteparto, entretanto, a anlise conjunta de todos os mtodos ir propiciar melhor compreenso da resposta fetal hipxia.

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OBJETIVO: Pesquisar o impacto da gestao na função sexual feminina. MTODOS: Foi realizado um estudo analtico, do tipo transversal, com 181 mulheres no gestantes e 177 gestantes. Foram includas mulheres com idade entre 18 e 45 anos, gestantes e no gestantes, na pr-menopausa, sexualmente ativas e com parceiro fixo e excludas aquelas em uso de antidepressivos ou com diagnstico de depresso. Dessas, 11 (6,2%) encontravam-se no primeiro trimestre; 50 (28,2%), no segundo e 116 (65,5%), no terceiro. A avaliação se deu por entrevista na qual foi aplicado o ndice de Função Sexual Feminina (IFSF). Os dados foram analisados atravs do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) verso 16.0. Para a comparao entre as mdias do IFSF entre gestantes e no gestantes, utilizou-se o teste no paramtrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: A disfunção sexual entre gestantes foi de 40,4% e entre no gestantes de 23,3%, sendo significativa a diferena entre os escores dos grupos estudados (p=0,01). Tambm foi significativa (p<0,0001) a diferena entre as mdias globais do IFSF entre os grupos. Foram observadas diferenas significativas entre gestantes e no gestantes no tocante aos escores dos domnios desejo (p<0,0001), excitao (p=0,003), lubrificao (p=0,02), orgasmo (p=0,005) e satisfao (p=0,03). O mesmo no foi observado no domnio dor. CONCLUSO: Diante dos resultados, conclumos que a gestao influencia negativamente a função sexual feminina, particularmente nos domnios desejo e excitao, revelando a importncia da abordagem do tema pelos profissionais que lidam com gestantes.

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OBJETIVO: Avaliar a função sexual de mulheres aps a menopausa com diagnstico de sndrome metablica. MTODOS: Estudo caso-controle, incluindo 195 mulheres aps o perodo da menopausa (amenorreia &#8805;1 ano, FSH &#8805;30 mUI/mL e idade entre 43 a 69 anos), atendidas no Departamento de Obstetrcia e Ginecologia da Faculdade de Cincias Mdicas da Santa Casa de So Paulo e nas Unidades Bsicas de Sade do Programa de Sade da Famlia da cidade de So Paulo. Foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea e a circunferncia abdominal. Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total, HDL e LDL colesterol, triglicerdeos e glicemia de jejum. Foram consideradas com sndrome metablica as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: circunferncia abdominal maior do que 88 cm; triglicerdeos &#8805;150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial &#8805;130/85 mmHg e glicemia de jejum&#8805;110 mg/dL. As participantes foram divididas nos Grupos Controle (n=87) e Sndrome Metablica (n=108). Empregou-se o questionrio Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliar a função sexual. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 54,04,7 anos. O ndice de disfunção sexual em mulheres com sndrome metablica foi significativamente superior ao do Grupo Controle, quando considerado o FSFI <26,5 (90/108 &#91;83,3%&#93; versus 42/87 &#91;48,2%&#93;, p<0,001) ou FSFI <23 (62/108 &#91;57,4%&#93; versus 16/87 &#91;18,39%&#93;, p<0,001). Os domnios desejo, excitao, lubrificao, orgasmo (p<0,001) e satisfao (p=0,002) apresentaram escores inferiores nas mulheres portadoras da sndrome metablica. Para o escore de dor no houve diferena significante (p=0,57). Todos os componentes do diagnstico da sndrome metablica estiveram associados a maiores nveis de disfunção sexual (p<0,001). CONCLUSO: Mulheres aps a menopausa com sndrome metablica apresentam mais frequentemente disfunção sexual do que aquelas na mesma faixa etria que no so portadoras da sndrome.

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OBJETIVO: Comparar, empregando a ultrassonografia transvaginal, a adequao da posio do dispositivo intrauterino (DIU) na cavidade uterina, em função do perodo: insero ps-parto e ps-aborto versus insero durante o ciclo menstrual. MTODOS: Estudo epidemiolgico do tipo individuado, observacional e transversal, realizado entre fevereiro e julho de 2013. Foram includas 290 mulheres, sendo 205 com insero no ciclo menstrual e 85 no ps-abortamento/ps-parto. As variveis independentes foram: idade, paridade, tempo de uso, poca de insero, nmero de retornos ao planejamento familiar, satisfao com o mtodo, desejo de continuidade, queixas e complicaes. A varivel dependente foi a adequao do DIU na cavidade uterina. Para a anlise estatstica empregou-se o teste do &#967;, com correo de Pearson, e o teste exato de Fisher, considerando um nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: A idade mdia foi de 29,4 anos e o tempo mdio de uso foi de 2,7 anos; 39,3% das mulheres tiveram queixas associados ao mtodo, sendo a menorragia a mais frequente (44,7%). A satisfao foi de 85%, e 61,4% retornaram duas ou mais vezes para consultas. A faixa etria, a paridade e a posio do tero no se associaram com m adequao do DIU na cavidade uterina (p>0,05). A insero no ciclo menstrual associou-se mais posio adequada do DIU do que a insero ps-parto/ps-abortamento, com significncia estatstica (p=0,028). CONCLUSO: A insero no ps-parto e ps-abortamento apresentaram piores resultados quanto adequao do DIU, no sendo observado o mesmo com a faixa etria, a paridade e a posio do tero na cavidade plvica.

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OBJETIVOS: Averiguar a utilidade da medida do comprimento do colo uterino e do teste para protena-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-smile (phIGFBP-1), realizados de maneira sequencial, na predio do parto prematuro e a existncia de correlao entre os testes. MTODOS: Foram submetidos a anlise secundria os dados de 101 gestantes assintomticas com antecedente de prematuridade. A medida ultrassonogrfica do comprimento do colo e o teste para phIGFBP-1 foram realizados em paralelo a cada trs semanas, entre a 24 e a 34 semana. O melhor valor de corte do colo uterino para cada avaliação foi estabelecido por meio de curva ROC, e ambos os testes foram comparados entre si por meio de testes no paramtricos. Foram obtidas a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos de cada teste e da associao dos exames para a ocorrncia de parto antes de 37 semanas. RESULTADOS: Houve 25 partos prematuros (24,8%). O comprimento do colo apresentou maior sensibilidade e foi capaz de predizer o parto prematuro em todas as avaliaes, com acurcia semelhante em diferentes idades gestacionais. O teste para phIGFBP-1 no foi til na 24 semana, porm foi capaz de predizer independentemente a prematuridade na 27 30 e 33 semana. A associao dos exames elevou a sensibilidade (81,8%) e o valor preditivo negativo (93,7%) quando comparada utilizao isolada dos testes. O comprimento cervical mdio foi menor em gestantes com teste positivo. CONCLUSES: Tanto o comprimento cervical quanto o teste para phIGFBP-1 foram capazes de predizer independentemente o parto prematuro, e a associao sequencial de ambos os exames apresentou elevada sensibilidade e alto valor preditivo negativo.

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A sndrome dos ovrios policsticos (SOP) uma condio endcrina que est associada a diversos fatores de risco cardiometablico, tais como obesidade central, resistncia insulina, diabetes tipo 2, sndrome metablica e hipertenso arterial. Esses fatores esto associados hiperatividade adrenrgica, que um importante fator prognstico para o desenvolvimento de distrbios cardiovasculares. Nos ltimos anos, diante das alteraes cardiometablicas comuns na SOP, estudos tm investigado o controle autonmico cardaco dessas pacientes, principalmente empregando-se a variabilidade da frequncia cardíaca (VFC). Nesse sentido, nesta reviso, discorreremos sobre os achados recentes dos estudos que buscaram investigar a VFC em mulheres com SOP, assim como os mtodos no invasivos de anlise do controle autonmico a partir de ndices bsicos relacionados a essa metodologia de investigao.

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OBJETIVO: Foi avaliar a frequncia e os fatores de risco de quedas em mulheres na ps-menopausa. MTODOS: Estudo clnico, transversal, envolvendo 358 mulheres (idade entre 45 e 65 anos e amenorreia &gt;12 meses) com tempo de ps-menopausa <10 anos. Os critrios de excluso foram: doena neurolgica ou msculo esqueltico, vestibulopatias, hipertenso arterial no controlada, hipotenso postural, dficit visual sem correo, uso de medicamentos (sedativos e hipnticos). A queda foi definida como mudana de posio inesperada, no intencional, que faz com que o indivduo permanea em nvel inferior posio inicial. Foram analisados o histrico de quedas (ltimos 24 meses) e as caractersticas clnicas, antropomtricas (ndice de massa corprea (IMC) e circunferncia da cintura (CC)) e densidade mineral ssea. Na comparao segundo grupo de mulheres com e sem histrico de queda, foi empregado o Teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher e regresso logstica com clculo do odds ratio (OR). RESULTADOS: Entre as mulheres includas, 48,0% (172/358) referiram queda, com fratura em 17,4% (30/172). A queda ocorreu dentro de casa em 58,7% (101/172). A mdia de idade foi 55,76,5 anos, tempo de menopausa de 5,83,5anos, IMC 28,34,6 kg/m e CC 89,011,4 cm. Foi observada maior frequncia de tabagismo e diabetes entre as mulheres com histrico de quedas quando comparadas quelas sem queda, de 25,6 versus 16,1% e 12,8 versus 5,9%, respectivamente (p<0,05). Na anlise multivariada em função das variveis clnicas influentes, o risco de queda aumentou com o tabagismo atual (OR 1,93; IC95% 1,01-3,71). Demais variveis clnicas e antropomtricas no influenciaram no risco de queda. CONCLUSES: Em mulheres na ps-menopausa inicial houve expressiva frequncia de quedas. O tabagismo foi indicador clnico de risco para queda. Com o reconhecimento de fatores determinantes para queda, medidas preventivas so importantes, como a orientao de abolir o tabagismo.

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O trabalho teve por objetivo avaliar o teste imunoenzimtico competitivo (CEIA) para uso no diagnstico sorolgico da brucelose em bfalos (Bubalus bubalis), comparando seus resultados com aqueles obtidos na reao de fixao de complemento (CFT) e no teste rosa Bengala (RBT). Foram examinados 477 soros por meio do CEIA e do RBT e 465, desses mesmos soros, por meio da CFT. Na CFT e no CEIA, soros com ttulos maiores ou iguais a 1/4 foram considerados positivos. Para a determinao da sensibibilidade e da especificidade relativas do CEIA, foram considerados como doentes os animais com resultados positivos no RBT e na CFT e sos os animais com resultados negativos nesses dois testes. Soros com resultados discordantes nesses duas provas foram eliminados da anlise. Os resultados apontaram uma concordncia de 97,42% entre o CEIA e a CFT e uma concordncia de 95,39% entre o CEIA e o RBT. A sensibilidade relativa do CEIA foi de 100% e a especificidade relativa do teste foi de 98,55%. Esses dados mostram que o desempenho do CEIA diferiu pouco do desempenho dos outros dois testes, sugerindo que o mesmo pode constituir um recurso til para o diagnstico sorolgico da brucelose em bfalos.