1000 resultados para Solo (cultivo de videiras)


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Objetivou-se avaliar a influência das adubações com nitrogênio, fósforo e potássio nos teores de nutrientes das folhas do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) e em propriedades químicas do solo, tendo em vista maximizar a produtividade e otimizar a prática da adubação. O experimento foi conduzido no período de maio/96 a abril/98, em Latossolo Amarelo do Município de Cruz das Almas (BA). Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial fracionado ½ de 4³, com dois blocos incompletos, avaliando-se quatro doses de N (0, 100, 200 e 300 kg ha-1 ano-1), de P2O5 (0, 80, 160 e 240 kg ha-1 ano-1) e de K2O (100, 300, 500 e 700 kg ha-1 ano-1). Amostragens de solo e folhas foram realizadas aos 12 e 24 meses após o plantio, bem como foi avaliada a produtividade no primeiro e no segundo ano. A adubação nitrogenada não influenciou os teores de N na folha, mas diminuiu os de boro e reduziu o pH do solo no segundo ano de cultivo. A adubação fosfatada aumentou, em média, apenas 12% os teores de P nas folhas e 35 vezes no solo. A adubação potássica elevou os teores do nutriente nas folhas do maracujazeiro, e no solo a valores acima do nível ótimo. A produtividade máxima de 22,1 t ha-1, em dois anos de cultivo, foi obtida com a aplicação de 244 kg de N, 72 kg de P2O5 e 285 kg ha-1 de K2O.

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Estudou-se o efeito do manejo do solo mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura), em três estádios de maturação. O armazenamento foi feito em câmara fria a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações da presença de fisiopatias e fitopatias, análise sensorial e análise de nutrientes foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais três dias de simulação de comercialização. A análise sensorial demonstrou que as frutas colhidas em pomares com manejo do solo com cobertura vegetal apresentaram aparência, aroma, qualidade e sabor ao final do período de armazenamento superior às frutas de cultivo tradicional. Os atributos aceitação comercial e desidratação não apresentaram diferenças significativas. A coloração demonstrou ser superior em pêssegos provenientes de pomar com manejo do solo tradicional. A análise de nutrientes demonstrou maior conteúdo de N, Ca e B em frutas provenientes de pomar com manejo do solo com cobertura vegetal.

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Estudou-se o efeito do manejo do solo, mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura) em três estádios de maturação. O armazenamento foi a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações de firmeza, acidez (ATT), sólido solúvel total (SST) e coloração foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais 3 dias de simulação de comercialização. As frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal apresentaram maiores firmezas que as do cultivo tradicional. O teor de SST foi maior em pêssegos produzidos em pomares com manejo do solo tradicional. Já a acidez e a relação SST/ATT não foi influenciada pelo manejo do solo. Os pêssegos produzidos em pomar com aveia apresentaram predomínio da coloração mais esverdeada no início do armazenamento.

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Devido ao aumento do custo de produção com a utilização de cobertura morta com capim nas ruas da videira, no presente estudo, objetivou-se a possibilidade de substituição dessa cobertura morta por adubação verde intercalar, sem interferência nas características qualitativas dos frutos da videira 'Niagara Rosada', em experimentos realizados em Indaiatuba e Jundiaí-SP, de 1999 a 2002. Nas ruas da videira, instalaram-se seis tratamentos, em blocos ao acaso e 4 repetições, constando de testemunha no limpo; vegetação espontânea roçada; cobertura com capim braquiária; aveia-preta ou chícharo ou tremoço, de março a outubro, seguidos de mucuna-anã de outubro a março. Determinaram-se teores de sólidos solúveis totais (SST), pH, acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT no suco. Os resultados obtidos com a cobertura verde, na média dos anos para os parâmetros, foram similares ou mais favoráveis do que os da cobertura com capim, podendo-se substituí-la pela adubação verde intercalar com gramínea e leguminosas, o ano todo, sem interferência negativa na qualidade dos frutos, que foi influenciada pelas condições climáticas anuais das regiões de cultivo.

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A aplicação de nitrogênio via foliar antes da senescência das folhas da videira pode ser uma estratégia para aumentar as reservas deste nutriente nas partes perenes, uma vez que as mesmas são disponibilizadas no início do crescimento vegetativo dos órgãos anuais. O objetivo deste trabalho foi de estimar a absorção e a redistribuição do N adicionado via foliar em videiras jovens. O experimento foi instalado em casa de vegetação na EMBRAPA-Uva e Vinho, no município de Bento Gonçalves (RS). Foram utilizadas as variedades Chardonnay e Riesling Itálico com porta-enxerto 101-14 Mgt. Foi cultivada uma planta por vaso contendo 10kg de solo Neossolo Litólico. A aplicação do N via foliar foi parcelada em três vezes, durante três dias sucessivos. Foram aplicados 84,84mg N planta-1 na forma de (15NH4)2SO4 . As plantas foram colhidas em sete épocas diferentes. Após a colheita, as plantas foram fracionadas em folhas, enxerto, porta-enxerto, raízes grossas (>2mm) e raízes finas (<2mm). As partes das plantas foram secas em estufa, determinada a produção de matéria seca, N-total e 15N. Os resultados mostraram que parte do nitrogênio absorvido pelas folhas foi redistribuída e acumulada no enxerto, porta-enxerto, raízes grossas e finas, e, posteriormente, redistribuída para as folhas novas, sendo que a maior contribuição de N para a rebrota foi proveniente das raízes das plantas. A aplicação do N via foliar antes da senescência das folhas das videiras proporcionou baixa absorção do N e pequeno aumento nas reservas internas de N.

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Vários fatores influenciam na produtividade do maracujazeiro, dentre os quais o clima, o solo e as práticas de adubação e de irrigação. A nutrição mineral é essencial para elevar a produtividade e melhorar a qualidade dos frutos, e o nitrogênio é o nutriente mais absorvido pelo maracujazeiro. O trabalho objetivou avaliar doses e fontes de nitrogênio, aplicadas em fertirrigação, em 17 meses de produção do maracujá-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.), na produção e qualidade dos frutos, em Latossolo Amarelo de Tabuleiro Costeiro do Estado da Bahia. Estudaram-se, em blocos casualizados com parcelas subdivididas, duas fontes de N (uréia e nitrato de cálcio), nas parcelas, e cinco doses de N (0; 100; 200; 400 e 800 kg ha-1), nas subparcelas, com três repetições. O maracujá-amarelo foi plantado no espaçamento de 3,00 x 1,25 m, contendo a subparcela oito plantas úteis, com bordadura simples, e avaliado no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2002. Os resultados mostraram que a produtividade máxima de frutos, 34,3 t ha-1, foi obtida com aplicação de 457 kg de N ha-1, na forma de uréia. Contudo, a adubação nitrogenada e as fontes utilizadas não influenciaram nas características do fruto e na qualidade do suco.

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No Rio Grande do Sul, o teor de N na folha inteira ou pecíolo e a expectativa de produção têm sido usados tanto para a tomada de decisão quanto no estabelecimento da dose de N a ser aplicada na cultura da videira. Entretanto, se carece de conhecimentos sobre a utilização, a distribuição e a acumulação na planta do N aplicado. O presente trabalho objetivou estimar o destino do N em videiras produtivas quando aplicado na época do inchamento das gemas. O experimento foi conduzido na safra 2002-2003 em um vinhedo de viníferas, cvs. Chardonnay e Riesling Renano, na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves - RS, sobre um Neossolo Litólico. As videiras receberam a aplicação de 15,91g N planta-1 no inchamento das gemas, correspondendo a 40 kg N ha-1, enriquecido com 4% de átomos 15N em excesso. Foram coletadas gemas brotadas e folhas na parte central do ramo emitido no ano, em oito épocas na cv. Chardonnay e sete épocas na cv. Riesling Renano. Na última coleta das folhas, as videiras foram cortadas e separadas em cachos, folhas, ramos do ano, ramos dos anos anteriores e caule. Foram secadas, determinada a produção de matéria seca e os teores de N total e 15N. Os resultados mostraram que a maior porcentagem de N nas folhas das videiras, cvs. Chardonnay e Riesling Renano, na brotação até a colheita da uva, é derivada de formas diferentes de N aplicado no inchamento das gemas. Na colheita da uva, a maior quantidade do N acumulado nas partes anuais e perenes das videiras é derivada do N do solo, sendo muito pequenas as quantidades de N aplicado no inchamento das gemas armazenado nas partes perenes.

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Realizou-se um experimento em Pindorama (SP), no qual se avaliaram os efeitos da fertirrigação e da adubação convencional com N e K em alguns atributos químicos de solo sob cultivo com bananeira, durante dois ciclos de produção. Avaliaram-se a disponibilidade e a movimentação de nutrientes (P, K, Ca e Mg) no perfil do solo, bem como outros atributos químicos (matéria orgânica, acidez e saturação por bases), por meio de amostragens realizadas na implantação do experimento e ao final do primeiro e segundo ciclos de produção. Os principais efeitos dos tratamentos foram no pH do solo e no teor de K+ trocável. A adubação, tanto aplicada via fertirrigação como na forma convencional, implicou incrementos na acidez do solo, principalmente até 20 cm de profundidade. Observou-se que o impacto da adubação via fertirrigação no pH do solo foi proporcional à dose. A adubação convencional também causou decréscimo no pH, especialmente na região mais próxima das plantas, refletindo o efeito da aplicação localizada dos fertilizantes. A aplicação de adubo sólido na superfície do solo determinou significativo acúmulo de K nas camadas até 20 cm e na região mais próxima ao pseudocaule das plantas. Os efeitos da adubação via fertirrigação foram mais difusos, visto que os adubos são espalhados numa área de solo maior do que a coberta pela adubação convencional.

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O cultivo do morangueiro fora do solo possibilita a eliminação do uso de produtos para desinfecção, reduzindo o consumo de frutos contaminados e a agressão ao meio ambiente, além de proporcionar melhor aproveitamento da área e maior facilidade de manejo da cultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar, em ambiente protegido e colunas verticais, dois sistemas de irrigação: gotejamento por estacas (externo) e autocompensante (interno); dois tipos de substratos: Horta 2 e Tabaco 1; com e sem drenagem. A cultivar utilizada foi a Oso Grande. O delineamento foi em blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em parcela subsubdividida, com três repetições. Com base nos rendimentos obtidos nos terços superior, médio e inferior das colunas, o sistema de irrigação mais indicado é o gotejamento por estacas (externo), com drenagem na extremidade inferior da coluna. Os substratos não diferem quanto à produção, mas Horta 2 incrementa o teor de antocianina nos frutos.

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Dentre os fatores que afetam a produtividade da bananeira, destacam-se as pragas, doenças e tratos culturais fitossanitários inadequados. Nesse contexto, os fitonematóides possuem grande importância devido à diminuição da eficiência na absorção de água e nutrientes pelas raízes, causando também o tombamento das plantas à medida que os cachos se aproximam da colheita. Cerca de 146 espécies de nematóides já foram relatadas associados à rizosfera da bananeira. Contudo, apenas Radopholus similis, diversas espécies dos gêneros Meloidogyne, Helicotylenchus, Pratylenchus e Rotylenchulus causam perdas significativas em bananais. Em bananais situados em perímetros irrigados nos municípios de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, do Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho foram aplicados questionários para se obterem informações do histórico da área, incluindo nutrição das plantas, fertilidade, tratos culturais, ocorrência de pragas e pós-colheita. Observou-se que 90% da área era locada com pequenos produtores. Os maiores problemas levantados foram: manejo inadequado, colheita e pós-colheita, nematóides e ventos fortes. Na presente pesquisa, realizou-se um levantamento de fitonematóides. Objetivou-se identificar os gêneros dos fitonematóides presentes, e estudar a relação entre a produção de bananeiras dos diversos núcleos selecionados com as populações de fitonematóides presentes no solo e nas raízes. Em cada área selecionada, foram marcadas 20 bananeiras e amostrados solo e raízes, sendo uma amostra composta constituída de quatro subamostras de cada planta para representar a população de fitonematóides. Os gêneros de nematóides mais abundantes foram Helicotylenchus, Meloidogyne e Rotylenchulus. A produção de banana não esteve relacionada ao número de propriedades dentro de cada núcleo, nem à densidade dos fitonematóides (Helicotylenchus sp., Meloidogyne sp., Rotylenchulus sp., Pratylenchus sp. e Radopholus similis). Pôde-se inferir que o manejo adotado em cada núcleo de produção de banana irrigada influenciou na produção (peso de cachos) sob diferentes populações de fitonematóides.

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O uso de cobertura plástica no cultivo de videira encontra-se em expansão no Rio Grande do Sul, por ser uma alternativa que visa a proteger as plantas da precipitação pluvial e do granizo. O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos de uma cobertura plástica translúcida e impermeável sobre a fenologia, o crescimento (de ramos, folhas, cachos e bagas) e a produtividade em videiras 'Cabernet Sauvignon' (Vitis vinifera L.), com cinco anos de idade, conduzidas em sistema 'Y', sobre porta-enxerto Paulsen 1103. O experimento, conduzido no município de Caxias do Sul-RS, seguiu o delineamento em blocos ao acaso, tendo os tratamentos sem e com cobertura plástica, com quatro repetições de 15 plantas (unidade experimental). As alterações microclimáticas impostas pela cobertura plástica não foram expressivas para alterar a fenologia da videira. As plantas cultivadas sob cobertura plástica apresentaram maiores valores de comprimento e massa fresca de ramos e de área, e massa seca foliar em comparação às plantas descobertas. O peso e o diâmetro de bagas foram superiores nas videiras cobertas apenas no início do ciclo e não diferiram próximo da colheita. As demais variáveis analisadas não foram afetadas pela cobertura plástica. A cobertura plástica interferiu no crescimento vegetativo das plantas, mas não afetou a produção.

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Atualmente, há interesse crescente no cultivo de cultivares de uvas apirenas no Brasil, devido ao aumento na demanda e ao alto valor recebido pelos seus frutos, além da possibilidade de produção em épocas de pouca oferta no mercado mundial. Este trabalho teve o objetivo de introduzir e avaliar o desempenho agronômico das cultivares Catalunha, Sultanina, Crimson Seedless e Superior Seedless enxertadas sobre 'IAC 572 Jales'. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Mocambinho, distrito de Jaíba-MG, em delineamento inteiramente casualizado, com sete repetições. Foram analisados a fertilidade de gemas, o número e a massa de cachos, e o número e a massa de ramos. O ciclo, da poda à colheita dos cachos, foi de 97 dias para 'Superior Seedless', 104 dias para 'Sultanina', 106 dias para 'Catalunha' e 125 dias para 'Crimson Seedless'. As melhores produtividades foram obtidas nas safras com podas realizadas no primeiro semestre de cada ano, para todas as cultivares. 'Catalunha' apresentou os melhores resultados quanto ao número de cachos por planta e fertilidade de gemas, atingindo produtividade média de 19,0t/ha/ano. A cultivar Catalunha pode ser indicada para o cultivo em Jaíba-MG, sendo, entretanto, necessários novos estudos de manejo para o aumento da fertilidade de gemas de 'Crimson Seedless', 'Sultanina' e 'Superior Seedless'.

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Mudas de mamoeiro da cv. Baixinho de Santa Amália (grupo 'Solo') foram transplantadas para três estruturas contíguas: (a) estufa com cobertura de plástico, (b) estufa sombreada com cobertura adicional de sombrite (30%, sobre o plástico) e (c) telado com cobertura exclusiva de sombrite (30%), estabelecendo-se, ao lado, uma área de cultivo em ambiente natural. Nas estufas, as partes laterais e frontais foram revestidas com tela antiafídica. No momento do transplantio e a intervalos mensais subseqüentes, durante o primeiro ano de cultivo, as plantas foram avaliadas em relação a: altura, diâmetro basal do tronco, número de folhas ativas e área foliar. O manejo e tratos culturais empregados obedeceram às normas técnicas constantes da legislação nacional relativa à agricultura orgânica. Desde a primeira colheita, foram contados e pesados todos os frutos produzidos. Em comparação ao ambiente natural, os cultivos protegidos proporcionaram aumentos na altura da planta além de 20%; nas estufas, particularmente naquela sem cobertura adicional de sombrite, ocorreram efeitos de aumento do diâmetro basal do tronco (30%), índice de enfolhamento (20%) e área foliar (36%); o cultivo orgânico do mamoeiro no interior das estufas possibilitou acréscimos altamente significativos no desenvolvimento e na produção de frutos orgânicos de padrão comercial (67% em peso e 49% em número). Deve-se ressaltar, ainda, que a cultivar Baixinho de Santa Amália não alcançou, após a última colheita quantificada, o limite máximo do teto das estufas (4,5m), o que lhe permitiu um ciclo produtivo superior a 24 meses nessas estruturas de proteção.

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No presente estudo, determinaram-se as influências da cobertura plástica impermeável (CP) sobre a demanda evaporativa atmosférica e o potencial da água no solo, bem como as conseqüências destas sobre as trocas gasosas foliares (fotossíntese, condutância estomática e transpiração) e o potencial da água na folha da videira. As avaliações foram realizadas nos ciclos 2005/06 e 2006/07, em um vinhedo da cv. Moscato Giallo, conduzido em "Y", com cobertura plástica impermeável tipo ráfia (160 mm), em 12 fileiras com 35 m, deixando-se cinco fileiras sem cobertura (controle). Em ambas as áreas, avaliou-se o microclima quanto à temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação fotossinteticamente ativa e velocidade do vento, próximos ao dossel vegetativo. A CP aumentou a disponibilidade hídrica no solo nas entrelinhas e restringiu-a nas linhas, sobretudo em profundidades mais superficiais (0-10 cm). A CP também diminuiu a demanda evaporativa atmosférica, principalmente pela redução da velocidade do vento (-90%), aumentando o potencial da água na folha e a condutância estomática. De modo geral, a CP pode favorecer a condição hídrica e elevar a capacidade de assimilação de carbono em videiras.

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O cultivo protegido de videiras é um sistema de cultivo recente, podendo modificar o microclima no entorno da planta e as condições de maturação da uva. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar a influência da cobertura plástica sobre a maturação de uvas 'Moscato Giallo'. O experimento foi realizado nos ciclos de 2005/06 e 2006/07, em vinhedo com cobertura plástica impermeável (160 m), deixando-se cinco fileiras sem cobertura (controle). Foram realizadas coletas semanais de três repetições de 100 bagas de cada área (coberta e controle). Nestas bagas, foram medidos a massa, o diâmetro e a composição do mosto: pH, sólidos solúveis, acidez total, ácidos tartárico e málico. No momento da colheita, também foram caracterizados os mostos das uvas cobertas e descobertas (ºBrix, açúcares redutores, densidade, acidez total, ácidos tartárico e málico, pH e rendimento). A despeito de uma importante interferência no microclima do dossel vegetativo e cachos, a cobertura plástica influencia na maturação das uvas. Em função da diminuição da radiação fotossinteticamente ativa, que retarda o acúmulo de açúcares, as uvas sob cobertura plástica devem ser colhidas posteriormente àquelas do cultivo convencional.