1000 resultados para Salud ocupacional
Resumo:
A Obesidade é considerada um grave problema de saúde pública, com consequências negativas para os indivÃduos obesos, nomeadamente dificuldades no desempenho de atividades de vida diária, na locomoção e na prática de exercÃcio fÃsico, o que pode restringir a participação em atividades sociais e de lazer. Esta investigação consiste num estudo quantitativo descritivo e tem como objetivo principal descrever de que forma os indivÃduos adultos obesos classificam a sua adaptação ocupacional, a partir dos conceitos de identidade e competência ocupacional. Com este estudo, pretende-se ainda verificar se os indivÃduos obesos apresentam nÃveis de atividade fÃsica mais baixos e valores mais elevados de pressão plantar, em relação a indivÃduos com peso normal. A amostra é constituÃda por dez indivÃduos adultos, de ambos os sexos, com Ãndice de massa corporal igual (IMC) ou superior a 30 Kg/m2, e os instrumentos de avaliação utilizados são o Questionário Ocupacional (adaptado por N. Riopel com assistência de G. Kielhofner e J. Hawkins Watts – 1986), o IPAQ – Versão Curta e o Sistema de Palmilhas Pedar. A partir dos resultados, pode-se verificar que os indivÃduos obesos apresentam uma rotina diária em que a maioria das atividades realizadas está relacionada com a casa, o trabalho e o descanso e que a percentagem de atividades de lazer em que participam é reduzida. No entanto, parecem satisfeitos com o seu desempenho na maior parte das atividades, consideram que muitas delas são importantes para si e estão motivados para as realizar. Dos resultados obtidos, podemos sugerir que os indivÃduos obesos apresentam boa adaptação ocupacional. Pode-se ainda dizer que os indivÃduos obesos apresentam um baixo nÃvel de intensidade de atividade fÃsica, não se observando diferenças significativas relativamente aos indivÃduos com peso normativo e que os seus valores máximos de pressão plantar normalizados são inferiores quando comparados com a população de peso normal.
Resumo:
Introdução – As funções a desempenhar pelos técnicos de radiologia (TR) envolvem exposição ocupacional à s radiações ionizantes, podendo acarretar potenciais efeitos biológicos. Metodologia – De modo a avaliar a dose efetiva recebida pelo TR nos diferentes métodos de estudo radiológico em que este trabalha, procedeu-se à realização de um estudo exploratório-descritivo. Efetuaram-se medições com dosÃmetros termoluminescentes em cinco valências radiológicas e foram aplicados questionários aos TR para determinar o tempo total de trabalho, bem como as medidas gerais de proteção radiológica utilizadas durante o perÃodo de medições. Resultados – Verificou-se que as doses efetivas, calculadas por hora, foram mais elevadas na valência de radiologia de intervenção, com os dados obtidos sobre a proteção plumbÃnea, sendo que a valência com menor dose efetiva calculada por hora foi a de mamografia, que apresentou um valor de medição igual a zero. Conclusões – Com o presente estudo conclui-se que existem diferenças de dose efetiva recebida de acordo com a função desempenhada pelo TR. Pela extrapolação dos valores calculados para doses efetivas anuais, verificou-se que os valores correspondentes a cada valência se encontram muito abaixo do limite anual legal de 20mSv.
Resumo:
Se plantea una aproximación crÃtica desde el punto de vista de la filosofÃa social para analizar aspectos de los sistemas vigentes de producción de conocimientos y tecnologÃas en promoción de la salud. Se analisan sus capacidades para generar perplejidades, dilemas e insatisfacciones, aunque se admita su potencia y efectividad en muchos niveles. Para ello se busca apoyo en la noción de "iatrogenia social" de Ivan Illich, y en la idea del "salutismo coercitivo", de Peter Skrabanek. También se apela al trabajo de Giorgio Agamben y su teorización del "homo sacer", cuya existencia no merecÃa ser vivida. La discusión enfoca los lÃmites y los dilemas del empleo de la idea de responsabilidad individual en términos de su aplicación como técnica de persuasión en los discursos y prácticas de la promoción de la salud, que con sus propuestas generan la "salud persecutoria" como efecto secundario.
Resumo:
América Latina enfrenta problemáticas de desarrollo y salud comunes. La equidad y la superación de la pobreza son cruciales en la búsqueda de soluciones integrales y de alto impacto. El artÃculo analiza el concepto de capital social, su relación con salud, sus limitaciones y potencialidades, desde una perspectiva de desarrollo comunitario y promoción de salud en América Latina. También, se identifican desafÃos prioritarios, como la medición y fortalecimiento del capital social. Se discute cómo y por qué el capital social pudiera ser crÃtico en una estrategia global de promoción de la salud, donde el empoderamiento y la participación comunitaria, el trabajo interdisciplinario e intersectorial permitirÃan avanzar en los objetivos de salud pública y en la concreción de un cambio social sustentable. Igualmente, se identifican algunas de las potenciales limitaciones del concepto de capital social en el contexto de promoción de la salud en América Latina.
Resumo:
OBJETIVO: Caracterizar la frecuencia y tipo de uso de teorÃas o modelos citados en artÃculos publicados en una revista latinoamericana de salud publica entre los años 2000 y 2004. MÉTODOS: Se escogió la Revista de Saúde Pública por su historia de publicación periódica sin interrupción e impacto actual en la comunicación cientÃfica del área. Se aplicó un procedimiento estándar para leer los artÃculos y clasificarlos en una tipologÃa arbitraria de cuatro niveles según la profundidad del uso dado a los referentes teóricos o modelos citados en los textos para describir asuntos o problemas abordados, formular métodos y discutir a rigor los hallazgos comunicados. RESULTADOS: Se leyeron 482 artÃculos: 421 (87%) investigaciones, 42 (9%) revisiones o especiales y 19 (4%) textos de opinión o reflexión. En las 421 investigaciones, 286 (68%) tuvieron enfoque cuantitativo, 110 (26%) cualitativo y 25 (6%) mixtos. La cita de teorÃas o modelos fue infrecuente; 90 (19%) artÃculos revisados citan algun referente. Según la profundidad de uso 29 (6%) de los 90 fueron tipo I, 9 (1,9%) tipo II, 6 (1,3%) tipo III y 46 (9,5%), tipo IV. CONCLUSIONES: La citación de modelos fue nueve veces más frecuente que la de alguna teorÃa; el uso ideal, el tipo IV, ocurrió en apenas uno de cada diez artÃculos analizados. Hay relevancia de explicitar los marcos teóricos y modelos usados al abordar temas, formular hipótesis, diseñar métodos y discutir hallazgos en las contribuciones de las revistas cientÃficas del área.
Resumo:
A Artrite Reumatóide (AR) é uma patologia crónica e potencialmente incapacitante com implicações em todas as áreas de ocupação e grande impacto na qualidade de vida (QV). A Terapia Ocupacional (TO), integrada numa equipa multidisciplinar, está indicada na gestão da AR, e através de uma abordagem holÃstica, visa compreender e habilitar a pessoa com AR, promovendo o envolvimento e a participação ocupacional. Por outro lado, é vital que este processo de prestação de serviços da TO seja devidamente fundamentado e caracterizado por uma prática baseada na evidência (PBE). Esta revisão de literatura visa averiguar a evidência, disponÃvel, da TO na AR. Apesar de diversas recomendações apontarem a necessidade, importância e efectividade da TO na AR, são necessários mais estudos com mais qualidade e maior nÃvel de evidência. Existem recomendações para mais investigação, que cumpra requisitos internacionais de elevados padrões de qualidade, sobre os programas abrangentes de TO para a AR, a influência dos contextos e a problemática laboral de pessoas com AR.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a conformidade das condutas pós-exposição ocupacional a material biológico relatadas por cirurgiões-dentistas e auxiliares de consultório dentário com aquelas preconizadas pelas autoridades de saúde do Brasil. MÉTODOS: Foi realizado inquérito epidemiológico no municÃpio de Florianópolis, Santa Catarina, em 2003. Os participantes (289 cirurgiões-dentistas e 104 auxiliares de consultório dentário) foram selecionados por meio de amostragem probabilÃstica sistemática. Os dados foram coletados utilizando questionários auto-aplicáveis. RESULTADOS: A lavagem do local afetado foi a conduta mais adotada pelos dentistas (98,5%) e auxiliares (89,2%) após sofrerem lesão percutânea. Perguntar a situação sorológica ao paciente-fonte foi mais freqüente entre os dentistas que sofreram lesão percutânea (44,6%) do que entre aqueles que sofreram respingo (14,3%). A realização de quimioprofilaxia, a notificação do acidente e a solicitação de exames para os pacientes foram os procedimentos menos lembrados e adotados. Após sofrerem exposição ocupacional a material biológico, 10,8% dos dentistas e 2,7% dos auxiliares buscaram atendimento médico. CONCLUSÕES: Com base nas recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, as condutas pós-exposição ocupacional a material biológico na população estudada foram consideradas insuficientes, especialmente entre os auxiliares.
Resumo:
El artÃculo revisa los éxitos y fracasos de la reforma sueca de salud, asà como las lecciones que dejó en su afán de alcanzar mejores resultados financieros y estándares de calidad.
Resumo:
O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de sintomas auditivos e vestibulares em trabalhadores expostos a ruÃdo ocupacional. Foram analisados os prontuários de 175 trabalhadores com perda auditiva induzida por ruÃdo, atendidos em um centro de referência de saúde ocupacional de Campinas, SP, de 1997 a 2003. As variáveis estudadas foram freqüência dos sintomas de hipoacusia, zumbido e vertigem. As associações com idade, tempo de exposição ao ruÃdo e limiares auditivos tonais foram analisadas utilizando-se os testes estatÃsticos qui-quadrado e exato de Fisher. Foram relatados hipoacusia em 74% dos casos, zumbidos em 81% e vertigem em 13,2 %. Verificou-se associação entre hipoacusia e idade, tempo de exposição ao ruÃdo e limiares auditivos tonais e entre vertigem e tempo de exposição ao ruÃdo, não sendo encontradas outras associações significativas.
Resumo:
OBJETIVO: Analizar la calidad de la relación del personal de salud con los pacientes hospitalizados. MÉTODOS: Estudio cualitativo realizado de febrero a julio del 2005, en la Ciudad de México. Se aplicaron 40 entrevistas a profundidad a pacientes internados en un hospital de tercer nivel. Las categorÃas de análisis para explorar la percepción del trato entre los informantes fueron las siguientes: actitudes y acciones del personal médico y de enfermerÃa, comunicación efectiva, grado de conocimiento del paciente y/o familiares sobre el diagnóstico, tratamiento clÃnico, evolución del agravo. RESULTADOS: En general, se encontró un alto grado de satisfacción con la atención médica. No obstante, los pacientes hospitalizados percibieron como inadecuado el trato cotidiano (no clÃnico) del personal médico y de enfermerÃa del hospital, relacionado con la falta de confianza para solicitar información acerca de su padecimiento. El uso excesivo de tecnicismos por parte del prestador de servicios reforzó esta percepción de trato inadecuado. CONCLUSIONES: La percepción del trato inadecuado por el personal de salud fuera del ámbito técnico, mostró que la efectividad clÃnica no significa una plena calidad de la atención y que es necesario incorporar las necesidades y expectativas de trato no clÃnico de los pacientes a la eficiencia técnica y cientÃfica.
Resumo:
En América Latina destacan experiencias de reforma sanitaria en donde se ha dado paso a la implementación de hospitales autónomos. En Chile, el sistema de salud implementa una reforma que introduce los Establecimientos de Autogestión en Red. Estos serán centros de alta complejidad que involucrarán una mayor diversidad técnica, centros de costos y mecanismos de evaluación de la satisfacción de los usuarios. Para el recurso humano en salud, la implementación de estos centros plantea desafÃos en la planificación para la provisión de servicios, asà como en la transición de la gestión clásica de los equipos a una basada en redes. Estos desafÃos involucran la estimación de brechas de especialidades médicas, asà como de otras profesiones del sector. Para el éxito de la autogestión en Chile, se deben establecer polÃticas globales y locales que aborden temas de formación y de organización de la provisión de servicios de salud en estas instituciones.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a adesão a protocolo pós-exposição ocupacional a acidentes e os fatores relacionados à adesão entre cirurgiões-dentistas. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em Montes Claros, MG, de 2007 a 2008, com cirurgiões-dentistas em atividade clÃnica com relato de ocorrência de acidentes com instrumentos perfurocortantes no seu exercÃcio profissional. As variáveis referentes à caracterização do dentista, condições de trabalho dos dentistas, caracterização da clientela atendida, caracterÃsticas dos acidentes com instrumentos perfurocortantes sofridos pelos dentistas e condutas pós-acidentes foram avaliadas por meio de um questionário estruturado, previamente testado. Os dados foram submetidos à análise descritiva e ao teste qui-quadrado (p < 0,05). RESULTADOS: Um total de 241 dentistas (89,2%) respondeu ao questionário. A adesão ao protocolo pós-exposição ocupacional foi relatada por 51,5%. A maioria dos profissionais relatou a detecção de sangue no momento do acidente. As brocas foram os instrumentos mais envolvidos nos acidentes e o dedo a parte do corpo mais acometida. Verificou-se maior prevalência de adesão ao protocolo pós-exposição entre aqueles com maior renda mensal (OR = 2,42, IC 95%: 1,03;5,71), atualização nos últimos dois anos (OR = 2,16, IC 95%: 1,09;4,27) e que realizavam pausa por jornada de quatro horas (OR = 1,23, IC 95%: 1,23;4,92). Os cirurgiões-dentistas que atendiam crianças (OR = 0,50, IC 95%: 0,27;0,93) e indivÃduos de classe socioeconômica média, média alta e alta (OR = 0,54, IC 95%: 0,31;0,95) apresentaram menor prevalência de adesão ao protocolo pós-exposição ocupacional. A freqüência de adesão a um protocolo pós-exposição foi significativamente maior entre os indivÃduos que seguiam as condutas descritas em protocolos pós-exposição. CONCLUSÕES: Há baixa adesão ao protocolo pós-exposição ocupacional entre os dentistas, influenciada pelo conhecimento e renda mensal dos profissionais, pela realização de pausas, grupo etário e classe socioeconômica da clientela atendida.
Resumo:
Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho
Resumo:
La creciente evidencia acerca de los vÃnculos entre consumo de bebidas azucaradas, obesidad y otras enfermedades crónicas plantea la necesidad de implementar acciones polÃticas que transciendan las intervenciones centradas exclusivamente en la responsabilidad individual. Temiendo que ello afecte sus objetivos comerciales en América Latina, la industria de bebidas azucaradas lleva a cabo un intenso cabildeo polÃtico en altas esferas gubernamentales de la región. Esta estrategia esta acompañada de los llamados programas de responsabilidad social empresarial dirigidos a financiar iniciativas que promocionan la actividad fÃsica. Estos esfuerzos, aparentemente altruistas, están dirigidos a mejorar la imagen pública de esta industria y a lograr mayor influencia polÃtica ante regulaciones contrarias a sus intereses. Si este sector de la industria desea contribuir con el bienestar humano, como públicamente lo expresa, deberÃa evitar obstruir iniciativas legislativas dirigidas a regular la comercialización, mercadeo y oferta de sus productos.
Resumo:
Pretendeu-se contribuir para um melhor entendimento sobre a discussão patente ao redor da Diretiva EMF 2004/40/CE que limita a exposição dos profissionais aos campos eletromagnéticos (CEM) utilizados em Ressonância Magnética (RM). A aplicabilidade da RM será posta em causa se forem impostos, na prática clÃnica, os limites expressos na diretiva. Foi explorada a evidência cientÃfica, sobre a controvérsia gerada em torno do tema. Analisaram-se guidelines, leis e documentos oficiais e foi aplicado um inquérito a 11 grupos profissionais envolvidos na problemática, distribuÃdos por vários paÃses. Foi construÃdo o diagrama do campo de forças utilizando a aplicação Policymaker K4 health® afim de se especular sobre influências, forças, poder e estratégias desenvolvidas que possam restringir ou facilitar a aplicação da Diretiva. Verificou-se que 62% dos inquiridos desconhece a Diretiva e o seu conteúdo bem como a posição da Sociedade Europeia de Radiologia (ESR) e 69% dos inquiridos não tem acompanhado os desenvolvimentos do tema. Referem não ter conhecimento da ocorrência de incidentes, para além do efeito mÃssil e do aquecimento devido a Radiofrequência – Specific Absortion Ratio (SAR). Consideram que o impacto polÃtico da Diretiva será neutro, mas o impacto clÃnico e económico serão negativos. Existe uma subestimação geral desta controvérsia e um não reconhecimento das consequências que a aplicação da Diretiva poderá ter na prática clÃnica. Admite-se o desenvolvimento de estratégias de pressão e influência para com o poder legislativo da Comissão Europeia e do Conselho, quanto a esta matéria.