994 resultados para Puebla, sitio de, 1963
Resumo:
A tese investiga os desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará. campus de Belém no período de 1963-2011. com o objetivo principal de refletir sobre o lugar da formação docente no referido curso. tendo em vista a relação que se estabelece entre o bacharelado e a licenciatura. De forma mais especifica, o estudo intenciona investigar e analisar as principais orientações que foram estabelecidas pelas propostas curriculares para 3 formação docente, assim como identificar como foram estruturados os desenhos curriculares para o referido curso e a forma como são contempladas as disciplinas voltadas para a licenciatura. A pesquisa foi feita a partir de levantamento bibliográfico sobre a temática em bibliotecas físicas e banco de dados virtuais, pesquisa documental realizada sobre os desenhos curriculares. Resoluções, ementas entre outros. Utilizou-se também de entrevistas semiestruturadas realizadas com docentes do curso com o objetivo de aprofundar e esclarecer questões não contidas nos documentos. O estudo utilizou como referencial teórico principal as contribuições da teoria critica do currículo, principalmente das obras de Michael Young, Basil Bernstein, António Flávio Moreira entres outros. Os resultados da pesquisa revelaram que as configurações locais dos desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais deve-se em grande parte à fatores estruturais do sistema educacional brasileiro e que a consolidação da pós-graduação, em meados da década de 1960 e inicio de 1970, contribuiu para a aumentar a hierarquização entre as atividades de ensino e pesquisa, entre a graduação e a pós-graduação, entre o campo acadêmico e o escolar nos cursos de Ciências Sociais. As reformulações curriculares ocorridas no curso de Ciências Sociais mantiveram os padrões curriculares para a maioria dos cursos de Ciências Sociais no país desde sua criação. Os desenhos curriculares do curso de Ciências Sociais analisados se orientam por unia concepção de formação docente pautada no modelo de racionalidade técnica que favorece a separação entre a formação conteudista e a formação pedagógica, entre teoria e prática. Apesar das inúmeras reformulações curriculares ocorridas no curso de Ciências Sociais estas alterações mantiveram uma estrutura de organização disciplinar sob a tipologia do currículo coleção. em que as disciplinas singulares são orientadas para seu próprio desenvolvimento e protegidas por limites e hierarquias fortes. O currículo coleção caracterizado pelo enquadramento e classificação forte promove o isolamento entre as áreas do conhecimento o que contribuiu para a demarcação de fronteiras rígidas entre o campo das Ciências Sociais e Educação, entre a formação voltada para pesquisador e a formação orientada para professor.
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Esta dissertação tem como objetivo geral investigar a recepção crítica americana de Grande sertão: veredas (1956), logo após a publicação desta, em 1963, e ler as opções tradutórias da primeira tradução de Harriet de Onís (1869-1968) e de James Taylor (1892-1982), e em seguida trechos da segunda tradução americana mais recente, Grand sertão: veredas (2013), de Felipe W. Martinez. Como método utilizado para analisar a recepção crítica americana, destacam-se os estudos hermenêuticos literários de Hans Robert Jauss (1921-1997). Dessa forma, prioriza-se uma discussão com a tradução americana de Grande sertão: veredas, pois pontuam-se alguns trechos da tradução americana que servirão como objeto de análise da tradução, tendo como critério para as escolhas dos trechos relativos ao sertão (backlands), e ao encontro de Riobaldo e Diadorim em O-de-janeiro. Os parâmetros analisados na primeira tradução serão: a perda da poeticidade, os apagamentos, a alternância de nomes e palavras e alguns neologismos. Após a comparações a partir dos parâmetros entre Grande sertão: veredas e The devil to pay in the backlands, visa-se constatar o distanciamento do projeto dos tradutores e do projeto poético de João Guimarães Rosa. Com isso, embasamo-nos nos estudos de tradução de Antoine Berman (1942-1991), Lawrence Venuti (1953) e André Lefevere (1945-1996). Berman considera que a tradução é uma relação, um diálogo e uma abertura para o estrangeiro. Além dos parâmetros que comprovam uma tradução americana etnocêntrica, utilizam-se alguns recortes de periódicos cedidos pelo Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB) num total de 10 textos sobre Guimarães Rosa. Esses recortes de jornais foram escritos em 1963. Por fim, nesta dissertação abordará sobre os posicionamentos dos jornalistas americanos diante da publicação da tradução rosiana de 1963 e a recepção crítica atual da tradução americana segundo Perrone (2000), Armstrong (2001), e Krause (2013).
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Pós-graduação em Geografia - FCT
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Este livro resgata o processo de elaboração, percurso e desenvolvimento da Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), criada em 1952 e extinta em 1963, no contexto histórico que a ensejou, articulada às ideias hegemônicas do período, determinantes da ação do Estado e de setores da sociedade civil. Movimentos de organizações internacionais e a política nacional pela expansão do desenvolvimento econômico e modernização rural, aliam a educação a essas finalidades. A Campanha adota orientações pedagógicas da Educação de Base e do Desenvolvimento de Comunidade, pressupostos do funcionalismo e do neotomismo, com respaldo da Igreja Católica. Conhecimentos teóricos e técnicos pretendiam ofertar vida compatível com a dignidade humana e com os ideais democráticos para a cidadania. A pesquisa investiga os processos de conquista da cidadania, na perspectiva da contradição, ao explicitar avanços e retrocessos na relação educativa do programa. A análise considerou o conjunto de fontes documentais produzidas para e pela Campanha, como periódicos e acervo iconográfico, localizados em bibliotecas e arquivos. As categorias de análises contemplam temas emergentes para atender às demandas do campo, como: educação, habitação, saúde, lazer e promoção da educação política, para educação dos costumes, para além da alfabetização. O desenvolvimento da cidadania e da democracia pretendidas fundou-se em situações educativas pontuais e na resolução de conflitos sociais mais voltados para os indivíduos e os grupos, e menos como processos decorrentes do interior das práticas sociais. Contudo, a política foi relevante naquele contexto, pois, se não fosse a nossa cultura de descontinuidades e articulação das políticas sociais, as condições de vida e trabalho no campo poderiam ser outras.
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This paper analyzes agricultural education as proposed and developed by the National Campaign for Rural Education (1952-1963) in Training Centers for Rural Teachers and Assistants. It analyzes the curricula of such courses published by the campaign in special issue, number 10 in 1961/1962. Agricultural education was a part of rural education and aimed to train rural teachers and expand the knowledge of rural men to make them remain in their environment. This training aimed to address the shortage of rural teachers, of agricultural knowledge, rural hygiene, strongly guided by the education of manners, of how to behave at the table and by the appreciation of rational leisure, together with campaigns for civil and marriage registration, a campaign for trees, encouragement to elect representatives to boards as a means of educating for citizenship. Such lack of rural teachers and the complaints about low wages disclose the practices of our current rulers who devalue the teaching profession.
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The article analyses three school exams of Elementary School, two belonging to a mother and one of her son, which were kept and provided to the researcher by the mother. The first two exams were dated March 30 and November 13, 1935 of the 3rd grade of Grupo Escolar Fernando Lobo in Juiz de Fora, Minas Gerais. The third one was produced at Grupo Escolar Coronel Amâncio Bueno in Jaguariúna, São Paulo in March 28, 1963 in a 4th grade class. The analysed data all together point out school products which are the result of the relationship between teacher, student and school culture. School exams are as important documents as the notebooks in order to understand the school culture, and as this paper tries to indicate, they are the means for the insertion into the world of written culture. The methodology based on the microanalysis of these documents reveals records about the structure of the exams and the Brazilian school curriculum in the teaching of Portuguese as a mother tongue in 1935 e 1963.
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Máster Oficial en Gestión Costera
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Programa de doctorado: Avances en Traumatología, Medicina del Deporte y Cuidados de Heridas
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[ES] Esta tesis presenta la edición crítica del libro Profitable instructions; describing what speciall obseruations are to be taken by trauellers in all nations, states and countries; pleasant and profitable. By the three much admired, Robert, late Earle of Essex. Sir Philip Sidney. And, Secretary Davison (1633). Dicho manual contiene tres partes diferenciadas como (a) el material prefatorio formado por una carta dirigida al lector, (b) el manual de instrucciones para el viajero, y (c) dos cartas dirigidas a viajeros noveles. Este libro ha sido objeto de estudio de algunos investigadores desde una perspectiva cultural y literaria, especialmente, la carta redactada por Sidney. Sin embargo, no parece haber sido editado anteriormente en su totalidad ni tampoco el texto ha sido objeto de análisis lingüístico y/o textual. Existe, no obstante, alguna edición de la carta de Robert Devereux al Conde de Rutland como la realizada por Spedding et al. (1862).
La Pace Calda. La nascita del movimento antinucleare negli Stati Uniti e in Gran Bretagna, 1957-1963
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The aim of this proposal is to offer an alternative perspective on the study of Cold War, since insufficient attention is usually paid to those organizations that mobilized against the development and proliferation of nuclear weapons. The antinuclear movement began to mobilize between the 1950s and the 1960s, when it finally gained the attention of public opinion, and helped to build a sort of global conscience about nuclear bombs. This was due to the activism of a significant part of the international scientific community, which offered powerful intellectual and political legitimization to the struggle, and to the combined actions of the scientific and organized protests. This antinuclear conscience is something we usually tend to consider as a fait accompli in contemporary world, but the question is to show its roots, and the way it influenced statesmen and political choices during the period of nuclear confrontation of the early Cold War. To understand what this conscience could be and how it should be defined, we have to look at the very meaning of the nuclear weapons that has deeply modified the sense of war. Nuclear weapons seemed to be able to destroy human beings everywhere with no realistic forms of control of the damages they could set off, and they represented the last resource in the wide range of means of mass destruction. Even if we tend to consider this idea fully rational and incontrovertible, it was not immediately born with the birth of nuclear weapons themselves. Or, better, not everyone in the world did immediately share it. Due to the particular climate of Cold War confrontation, deeply influenced by the persistence of realistic paradigms in international relations, British and U.S. governments looked at nuclear weapons simply as «a bullet». From the Trinity Test to the signature of the Limited Test Ban Treaty in 1963, many things happened that helped to shift this view upon nuclear weapons. First of all, more than ten years of scientific protests provided a more concerned knowledge about consequences of nuclear tests and about the use of nuclear weapons. Many scientists devoted their social activities to inform public opinion and policy-makers about the real significance of the power of the atom and the related danger for human beings. Secondly, some public figures, as physicists, philosophers, biologists, chemists, and so on, appealed directly to the human community to «leave the folly and face reality», publicly sponsoring the antinuclear conscience. Then, several organizations leaded by political, religious or radical individuals gave to this protests a formal structure. The Campaign for Nuclear Disarmament in Great Britain, as well as the National Committee for a Sane Nuclear Policy in the U.S., represented the voice of the masses against the attempts of governments to present nuclear arsenals as a fundamental part of the international equilibrium. Therefore, the antinuclear conscience could be defined as an opposite feeling to the development and the use of nuclear weapons, able to create a political issue oriented to the influence of military and foreign policies. Only taking into consideration the strength of this pressure, it seems possible to understand not only the beginning of nuclear negotiations, but also the reasons that permitted Cold War to remain cold.
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The aim of this proposal is to explain the paradigm of the American foreign policy during the Johnson Administration, especially toward Europe, within the NATO framework, and toward URSS, in the context of the détente, just emerged during the decade of the sixties. During that period, after the passing of the J. F. Kennedy, President L. B. Johnson inherited a complex and very high-powered world politics, which wanted to get a new phase off the ground in the transatlantic relations and share the burden of the Cold war with a refractory Europe. Known as the grand design, it was a policy that needed the support of the allies and a clear purpose which appealed to the Europeans. At first, President Johnson detected in the problem of the nuclear sharing the good deal to make with the NATO allies. At the same time, he understood that the United States needed to reassert their leadeship within the new stage of relations with the Soviet Union. Soon, the “transatlantic bargain” became something not so easy to dealt with. The Federal Germany wanted to say a word in the nuclear affairs and, why not, put the finger on the trigger of the atlantic nuclear weapons. URSS, on the other hand, wanted to keep Germany down. The other allies did not want to share the onus of the defense of Europe, at most the responsability for the use of the weapons and, at least, to participate in the decision-making process. France, which wanted to detach herself from the policy of the United States and regained a world role, added difficulties to the manage of this course of action. Through the years of the Johnson’s office, the divergences of the policies placed by his advisers to gain the goal put the American foreign policy in deep water. The withdrawal of France from the organization but not from the Alliance, give Washington a chance to carry out his goal. The development of a clear-cut disarm policy leaded the Johnson’s administration to the core of the matter. The Non-proliferation Treaty signed in 1968, solved in a business-like fashion the problem with the allies. The question of nuclear sharing faded away with the acceptance of more deep consultative role in the nuclear affairs by the allies, the burden for the defense of Europe became more bearable through the offset agreement with the FRG and a new doctrine, the flexible response, put an end, at least formally, to the taboo of the nuclear age. The Johnson’s grand design proved to be different from the Kennedy’s one, but all things considered, it was more workable. The unpredictable result was a real détente with the Soviet Union, which, we can say, was a merit of President Johnson.