923 resultados para Prevalência
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The scope of this study was to determine the prevalence of near misses and complications during pregnancy and the puerperal period, identifying the main clinical and intervention markers and socioeconomic and demographic factors associated with near misses. It involved a cross-sectional, population-based and probabilistic study with multi-stage complex sampling design conducted in Natal, State of Rio Grande do Norte, Brazil. A validated questionnaire was given to 848 women aged 15 to 49 identified in 8,227 households in 60 census sectors. In theanalysis of associations, the Chi-square test applied and calculated the prevalence ratio (PR) with Confidence Interval (CI) of 95% and 5% significance. The prevalence of maternal near misses was 41.1/1000LB, with hospitalization in an Intensive Care Unit (19.1/1000LB) and eclampsia (13.5/1000LB) being the most important markers. The prevalence of complications during pregnancy and the puerperal period was 21.2%. The highest prevalence of near misses was observed in older women, of black/brown race and low socioeconomic status. Conducting population surveys is feasible and may add important information to the study of near misses and the markers highlight the need for enhancing maternal care to reduce health inequality.
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OBJETIVO: Analizar limitaciones del estudio de fluorosis dentaria en pesquisas transversales. MÉTODOS: Se utilizaron datos de estudios de de Condiciones de Salud Bucal de la Población Brasileña (SBBrasil 2003) y de la Investigación Nacional de la Salud Bucal (SBBrasil 2010). La estimativa de tendencia epidemiológica de la fluorosis en la población de 12 años, aspectos de la confiabilidad de los datos, así como la precisión de las estimativas, fueron evaluadas en estas dos investigaciones. La distribución de la prevalencia de la fluorosis fue hecha de acuerdo con los dominios de estudio (capitales y regiones) y el año estudiado. Se expresaron también los intervalos de confianza (IC95%) para la prevalencia simple (sin considerar las fases de la gravedad). RESULTADOS: La prevalencia de la fluorosis dentaria presentó una variación considerable, de 0 a 61% en 2003 y de 0 a 59% en 2010. Se observaron inconsistencias en los datos en términos individuales (por año y por dominio) y en el comportamiento de la tendencia. Considerando la expectativa de prevalencia y los datos disponibles en las dos investigaciones, el tamaño mínimo de la muestra debería ser de 1.500 individuos para obtener intervalos de 3,4% y 6,6% de confianza, considerando un coeficiente de variación mínimo de 15%. Dada la subjetividad en la naturaleza de su clasificación, exámenes de fluorosis dentaria pueden presentar más variación de los realizados para otras condiciones de salud bucal. El poder para establecer diferencias entre los dominios del estudio con la muestra de SBBrasil 2010 es bastante limitado. CONCLUSIONES: No fue posible analizar la tendencia de la fluorosis dentaria en Brasil con base en los estudios de 2003 y 2010; esos datos son sólo indicadores exploratorios de la prevalencia de la fluorosis. La comparación se hace imposible por el hecho de haber sido utilizado modelos de análisis diferentes en las dos pesquisas. La investigación de la fluorosis dentaria en pesquisas de base poblacional no es viable técnica y económicamente, la realización de estudios epidemiológicos localizados con plan de muestreo es más adecuada.
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A capacidade de mover-se com independência e segurança é fundamental para a execução das atividades de vida diária e manutenção da qualidade de vida do indivíduo. Diversos fatores, dentre eles o envelhecimento podem contribuir para seu declínio. Estudos têm demonstrado associação entre experiências de violência doméstica (VD) e diversos problemas de saúde física e mental. Até o momento, não há estudos que tenham avaliado a associação entre experiências de VD no curso de vida e limitações de mobilidade na senescência. OBJETIVOS: estimar a prevalência da VD (física e psicológica) em idosos, e avaliar o impacto da VD no curso de vida na limitação de mobilidade. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo observacional analítico a partir da primeira coleta de dados do estudo longitudinal International Mobility in Aging Study (IMIAS). Idosos (n = 1995) de ambos os sexos entre 65 e 74 anos de cinco localidades distintas (Kingston e Saint-Hyacinthe, Canadá; Tirana, Albânia; Maniazales, Colômbia; e Natal, Brasil) participaram do estudo. Dados sobre variáveis sociodemográficas, econômicas, condições de saúde e experiências de VD (física e psicológica) durante o curso de vida foram coletados. A limitação de mobilidade na senescência foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB) e pela dificuldade de andar 400 metros e/ou subir um lance de escadas. As prevalências foram avaliadas mediante frequências absolutas e relativas das exposições à VD, limitação de mobilidade e co-variáveis. Diferenças de gênero, bem como entre cidades foram analisadas utilizando o teste de qui-quadrado. Associação entre exposição à VD e limitação de mobilidade foi avaliada utilizando a regressão logística binária multivariada, ajustando pelas co-variáveis. Análise de mediação foram utilizadas, para avaliar possíveis caminhos entre a exposição à VD no curso de vida e a limitação de mobilidade. RESULTADOS: A violência física foi rara, com valores entre 0,63 e 0,85%. Relatos de violência psicológica variaram entre 3,2% e 23,5% (homens) e de 9% para 26% (mulheres). Mulheres experimentaram mais violência do que os homens em Saint-Hyacinthe (homens: 3,2% vs mulheres: 14%, p <0,001), Tirana (homens: 4,3% vs mulheres: 10,3%, p = 0,017), em Manizales (homens: 8,3 % vs mulheres: 18,3%, p = 0,004) e Natal (homens: 11,1% vs mulheres: 26%, p = 0,002). Em geral, o baixo suporte social pelo parceiro foi associado com a VD. Estar trabalhando foi associado a vitimização entre os homens, enquanto o oposto foi verdade para as mulheres. Arranjos de vida Multi-familiares e baixo suporte pelos parceiros, filhos e família foram associados com a VD. Baixo suporte social foi da maior importância para as mulheres do que os homens. A VD física foi associada tanto com o SPPB < 8 (OR 1,623 95%IC 1,161-2,269) como com a dificuldade para andar 400 metros e/ou subir um lance de escadas (OR 1,394 95%IC 1,063-1,829). A limitação de mobilidade decorrente da violência física no curso de vida pelo parceiro íntimo foi mediada pelas condições crônicas (efeito 25,56% 95%IC 0,036-0,277) e depressão (efeito 33,05% 95%IC 0,087-0,333). No caso da violência física por outros familiares, a limitação de mobilidade foi mediada pelas condições crônicas (efeito 20,85% 95%IC 0,022-0,202), não adesão à prática de atividades físicas (efeito 34,14% 95%IC 0,076-0,351) e depressão (efeito 44,40% 95%IC 0,144-0,315). CONCLUSÕES: A violência doméstica no curso de vida é uma realidade, que pode acarretar consequências que favorecem a limitação de mobilidade em idosos. São necessárias políticas públicas que combatam efetivamente a violência doméstica, garantindo um envelhecimento mais digno e independente funcionalmente.
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Metabolic syndrome (MS) is defined as a set of cardiovascular risk factors including obesity, systemic high blood pressure (SHBP), changes in glucose metabolism and dyslipidemia. The prevalence of MS in renal transplant recipients (RTR) ranges from 15% to 65%, increasing the risk of cardiovascular disease (CVD) and reducing renal allograft survival in the long term. The objectives of this study were to determine the prevalence and frequency of MS in renal transplant patients according to gender and time of transplantation and to evaluate renal function in patients with and without MS. Patients and Methods: Crosssectional study conducted from August 2012 to September 2013 involving 153 renal transplant recipients. MS was defined according to the National Cholesterol Education Program (NCEP) Adult Treatment Panel III (ATP III). The sample was divided into two groups: patients with metabolic syndrome (WMS patients) and patients without metabolic syndrome (WoMS patients) and according to gender. The WMS patients were stratified into quartiles according to the renal transplantation period (RTP), and variables related to MS were analyzed for both sexes. Results: MS was diagnosed in 58.1% of the studied population, specifically in MS was found 58.4% of men and 41.6% of women (P ˂ 0.05). The male and female with MS were 48.8 ± 11.6 years old vs. 47.1 ± 12.7 years old and the time of post transplantation was 76.1 ± 76.5 months vs. 84.7 ± 65.4 months, respectively (P >0,05). When we compared the sexes in the WMS group, systolic blood pressure (SBP) was higher in men (137.0 ± 18.1 vs. 128.9 ± 13.6 mmHg, P= 0.029), while the other components of MS did not exhibit significant differences. With respect to renal function, when we compared the sexes in the WMS group, the serum creatinine (sCr) was higher in men (1.73 ± 0.69 vs. 1.31 ± 0.47 mg/dL, P= 0.0012), while the urinary protein/creatinine ratio was higher in women (0.48 ± 0.69 vs. 0.37 ± 0.48 mg/dL, P=0.0150). We found no significant difference in the estimated glomerular filtration rate (eGFR) between WMS and WoMS patients for women and men (50.6 ± 19.1 vs. 50.1 ± 18.3 mL/min/1.73 m², P=0.909). We found a significant positive association between eGFR and HDL-c levels (r=0.3371; P=0.0145) for WMS men. The MS components showed no significant differences in RTP for different interquartile ranges, except for diastolic blood pressure (DBP) in women, where there was a significant variation among the quartiles evaluated (P=0.0009). Conclusion: the prevalence of MS was similar in the different quartiles in both sexes, in relation to time post TX. There was no significant difference in eGFR in patients WMS and WoMS, in both sexes. Concluding that the MS did not vary in relation to time post transplant.
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OBJETIVO: avaliar a sintomatologia climatérica e fatores relacionados entre mulheres dos meios urbano e rural do Rio Grande do Norte. MÉTODOS: estudo transversal, descritivo, envolvendo casuística de 261 mulheres climatéricas residentes em Natal e Mossoró (grupo urbano; n=130) e Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante (grupo rural; n=131). A sintomatologia climatérica foi avaliada pelo Índice Menopausal de Blatt-Kupperman (IMBK) e Escala Climatérica de Greene (ECG). A análise estatística constou de comparações das medianas dos escores entre os grupos e regressão logística. Defi niram-se como “muito sintomáticas” as pacientes com escores ≥20, para ambos instrumentos (variável dependente). As variáveis independentes foram: idade, procedência, alfabetização, obesidade e prática de atividade física. RESULTADOS: o grupo urbano apresentou escores signifi cativamente superiores ao grupo rural, tanto para o IMBK (medianas de 26,0 e 17,0, respectivamente; p<0,0001), quanto para a ECG (medianas de 27,0 e 16,0, respectivamente; p<0,0001). Na amostra total, evidenciou-se que 56,3% (n=147) das mulheres foram classifi cadas como “muito sintomáticas”. Na comparação intergrupos, essa prevalência foi signifi cativamente mais elevada nas mulheres urbanas em relação às rurais (79,2 e 33,6%, respectivamente; p<0,05). Pela análise de regressão logística, evidenciou-se que a chance de pertencer ao grupo defi nido como “muito sintomáticas” foi maior para mulheres do meio urbano [odds ratio ajustado (OR)=7,1; 95% intervalo de confi ança a 95% (IC95%)=3,69-13,66] e alfabetizadas (OR=2,19; IC95%=1,16-4,13). A idade superior a 60 anos associou-se com menor chance de ocorrência de sintomas signifi cativos (OR=0,38; IC95%=0,17-0,87). CONCLUSÕES: a prevalência de sintomas climatéricos signifi cativos é menor em mulheres do meio rural, demonstrando que fatores socioculturais e ambientais estão fortemente relacionados ao surgimento dos sintomas climatéricos em nossa população.___________________________________ABSTRACT PURPOSE: to evaluate climacteric symptoms and related factors in women living in rural and urban areas of Rio Grande do Norte, Brazil. METHODS: a cross-sectional study involving 261 women in the climacteric was performed. A total of 130 women from Natal and Mossoró (urban group) and 131 from Uruaçu, in São Gonçalo do Amarante (rural group), were studied. Climacteric symptoms were assessed by the Blatt-Kupperman Menopausal Index (BKMI) and Greene Climacteric Scale (GCE). Statistical analysis involved comparison of median between groups and logistic regression analysis. Patients were defi ned as “very symptomatic” when the climacteric score was ≥20 for both questionnaires (dependent variable). Independent variables were: age, living area, schooling, obesity and physical activity. RESULTS: the urban group had signifi cantly higher scores than those of the rural group, both for BKMI (median of 26.0 and 17.0, respectively; p<0.0001) and for GCE (median of 27.0 and 16.0, respectively; p<0.0001). For the entire sample, a total of 56.3% (n=147) of the women were classifi ed as “very symptomatic”. This prevalence was signifi cantly higher in urban than in rural women (79.2 and 33.6%, respectively; p<0.05). Logistic regression analysis showed that the likelihood of belonging to the group defi ned as “very symptomatic” was greater for urban women [adjusted odds ratio (OR)=7.1; confi dence interval at 95% (95%CI)=3.69-13.66] who were literate (OR=2.19; 95%CI=1.16- 4.13). Individuals over the age of 60 years had less chance of having signifi cant symptoms (OR=0.38; 95%CI=0.17-0.87). CONCLUSIONS: the prevalence of signifi cant climacteric symptoms is less in women from a rural environment, showing that sociocultural and environmental factors are strongly related to the appearance of climacteric symptoms in our population
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FERNANDES, Marcos Henrique; ROCHA, Vera Maria da; RONCALLI, Angelo Giuseppe. Fatores Associados à Prevalência de Sintomas Osteomusculares em Professores. Revista de salud pública, v. 11, n. 2, p. 256-267, 2009.
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As Doenças do Comportamento Alimentar apresentam-se como um problema de saúde proeminente e, como tal, devem ser entendidas como multidimensionais e complexas, que interagem com factores biológicos, psicológicos e sócio-culturais e, que podem ocorrer devido a comportamentos alimentares de carácter patológico e com consequências sérias na qualidade de vida presente e futura. Este trabalho de investigação teve como principal objectivo avaliar a prevalência das Doenças do Comportamento Alimentar numa população não clínica de estudantes, assim como caracterizar o perfil socio-demográfico e familiar dos estudantes e, determinar a relação entre a sintomatologia associada a perturbações do comportamento alimentar e o sexo, idade, IMC, tipo de família, vinculação aos pais e ano de escolaridade dos adolescentes. No intuito de concretizar os objectivos, realizámos um estudo não experimental, transversal e correlacional. A amostra foi constituída por 326 estudantes do 3º Ciclo e do Ensino Secundário da zona centro de Portugal. Foram aplicados um questionário anónimo composto por dados socio-demográficos, antropométricos e clínicos, o Eating Disorder Inventory 2 (EDI 2) e o Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe (QVPM). De acordo com os critérios presentes no DSM-IV-TR não encontramos qualquer caso de Bulimia Nervosa em ambos os sexos. Nas raparigas, constatamos 1,5% de casos prováveis de Anorexia Nervosa tipo Restritivo, 0% de casos prováveis de Anorexia Nervosa tipo Purgativa, 17,3% de casos prováveis de Anorexia Nervosa Restritiva Parcial e 6,1% de casos prováveis de Anorexia Nervosa Purgativa Parcial. Quanto aos rapazes, relatam-se 0,8% de casos prováveis de Anorexia Nervosa tipo Restritivo, 0% de casos prováveis de Anorexia Nervosa tipo Purgativa, 5,2% de situações parciais de Anorexia Nervosa Restritiva e 1,8% de situações parciais de Anorexia Nervosa Purgativa. Foram observadas também, correlações entre a sintomatologia associada a perturbações do comportamento alimentar consoante o sexo, idade, IMC, tipo de família, vinculação aos pais e ano de escolaridade dos inquiridos. Concluímos que todo o sistema familiar e escolar, especialmente pais e professores, devem estar alerta para os sinais manifestados pelos adolescentes no sentido de dar à prevenção um papel fulcral.
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Objectivos: O presente estudo tem como principal objectivo avaliar a prevalência dos comportamentos de cyberbullying, analisando a influência de variáveis sóciodemográficas, e, compreender a sua relação com as vivências de vergonha interna e externa e com os estados emocionais negativos, particularmente a depressão, a ansiedade e o stress. Método: Para a recolha de dados recorreu-se a uma mostra de adolescentes (N=131) a frequentar o 3º ciclo do ensino básico, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos (M= 13,76; DP= 1,25). O protocolo de avaliação foi constituído por um questionário psicossocial desenvolvido especificamente para este estudo e por um conjunto de medidas fidedignas para avaliar o cyberbullying (CBQ e CBQ-V), a vergonha interna (ISS), vergonha externa (OAS) e os estados emocionais negativos (DASS-21). Resultados: Os nossos dados revelaram que 76 adolescentes (58%) exerceram um qualquer comportamento de cyberbullying (com um predomínio dos rapazes), enquanto 50 adolescentes (38,2%) já foram vítimas de um qualquer comportamento de cyberbullying (com igual proporção entre rapazes e raparigas). Manter lutas e discussões online, usando insultos mediante mensagens electrónicas foi o comportamento praticado mais frequente (30,5%), enquanto o ser removido intencionalmente de um grupo online foi o comportamento sofrido mais frequente (16,1%). A idade e os anos de reprovações mostraram uma associação positiva com os comportamentos de agressão por cyberbullying. Foi ainda analisada a sobreposição entre a execução e a vitimização de comportamentos de cyberbullying, tendo sido discriminados quatro grupos de adolescentes: só agressores (adolescentes que apenas exerceram comportamentos de agressão), só vítimas (apenas sofreram comportamentos de cyberbulling), vítimas e agressores (adolescentes que são simultaneamente agressores e vítimas), e nem vítimas nem agressores (adolescentes que não exerceram nem sofreram qualquer comportamento de cyberbullying). Os resultados evidenciaram que quanto maior a frequência de comportamentos de agressão por cyberbullying, maior a vergonha interna e maior os níveis de stress demonstrados. Por sua vez, quanto maior a frequência de vitimização por cyberbullying, maior a vergonha interna e externa, bem como maior os níveis de ansiedade e stress. Conclusão: Devido a complexidade do fenómeno cyberbullying e seu recente surgimento, serão necessários mais estudos, particularmente longitudinais, para compreender a relação antecedente e/ou consequentes aos comportamentos de cyberbullying entre estados emocionais negativos e as experiências de vergonha. / Objectives: The present study has as main objective to assess the prevalence of cyberbullying behaviours, analyzing the influence of socio demographic variables, and, understand its relationship to the experiences of internal and external shame and negative emotional states, particularly depression, anxiety and stress. Method: For data collection we used a sample of adolescents (N=131) attending the 3rd cycle of basic education, aged between 12 and 18 years (M=13,76; SD=1,25). The evaluation protocol consisted of a psychosocial questionnaire developed specifically for this study and a set of reliable measure to assess cyberbullying (CBQ and CBQ-V), internal shame (ISS), external shame (OAS) and the emotional states negative (DASS-21). Results: Our data indicate that 76 adolescents (58%) exerted any conduct of a cyberbullying (with a predominance of boys), while 50 adolescents (38,2%) had been victims of cyberbullying behaviour of any one (with an equal ratio of boys and girls). Keep fighting and discussions online, through e-mails using insults behaviour was practiced more often (30,5%), while being intentionally removed a group of online behaviour is seen more frequently (16,1%). The age and years of failures were positively associated with the behaviours of aggression by cyberbullying. Was further examined the overlap between enforcement and victimization of cyberbullying behaviours, having been discriminated four groups of adolescents: only aggressors (adolescents who have had only aggressive behaviour), only victims (only suffered cyberbullying behaviours), victims and aggressors (adolescents who are both perpetrators and victims), and neither victims nor aggressors (adolescents who did not exercise any behaviour or suffered cyberbullying). Results showed that the higher the frequency of aggression by cyberbullying behaviour, the greater shame and internal stress levels demonstrated. In turn, the higher the frequency of cyberbullying victimization, the greater the shame internal and external, as well as higher levels of anxiety and stress. Conclusion: Due to the complexity of the phenomenon cyberbullying and its recent emergence, further studies are needed, particularly longitudinal, to understand the relationship between antecedent and/or consequential to cyberbullying behaviours between negative emotional states and experiences of shame.
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Objetivo: Determinar a prevalência de alterações fundoscópicas em estudantes de escolas das redes pública e privada de Natal-RN. Métodos: Avaliação oftalmológica foi realizada em 990 alunos, de 5 a 21 anos, matriculados nas escolas das redes públicas e privada do município de Natal- RN, que estiveram cursando alguma série do ensino fundamental ou médio, no período de 03 a 06 de 2001. Resultados: Alterações fundoscópicas foram observadas em 5,3% dos estudantes. As anormalidades encontradas, por ordem de freqüência, foram: branco sem pressão, 1,0%; cicatriz de retinocoroidite sugestiva de toxoplasmose, 1,0%; atrofia do epitélio pigmentado da retina, 0,8%; nevos da coróide, 0,4%; escavação da cabeça do nervo óptico aumentada, 0,4%; degeneração em treliça, 0,3%; buraco operculado, 0,2%; fundus miópico, 0,2%; tortuosidade vascular aumentada, 0,2%; granuloma sugestivo de toxocaríase, 0,2%; hipoplasia da cabeça do nervo óptico, 0,1%; persistência da artéria hialoidea, 0,1%; persistência de fibras de mielina, 0,1%; retina sal e pimenta, 0,1%; retinosquise, 0,1%. Conclusão: Houve uma baixa prevalência de alterações fundoscópicas na população estudada
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Objetivo: Determinar a prevalência de alterações fundoscópicas em estudantes de escolas das redes pública e privada de Natal-RN. Métodos: Avaliação oftalmológica foi realizada em 990 alunos, de 5 a 21 anos, matriculados nas escolas das redes públicas e privada do município de Natal-RN, que estiveram cursando alguma série do ensino fundamental ou médio, no período de 03 a 06 de 2001. Resultados: Alterações fundoscópicas foram observadas em 5,3% dos estudantes. As anormalidades encontradas, por ordem de freqüência, foram: branco sem pressão, 1,0%; cicatriz de retinocoroidite sugestiva de toxoplasmose, 1,0%; atrofia do epitélio pigmentado da retina, 0,8%; nevos da coróide, 0,4%; escavação da cabeça do nervo óptico aumentada, 0,4%; degeneração em treliça, 0,3%; buraco operculado, 0,2%; fundus miópico, 0,2%; tortuosidade vascular aumentada, 0,2%; granuloma sugestivo de toxocaríase, 0,2%; hipoplasia da cabeça do nervo óptico, 0,1%; persistência da artéria hialoidea, 0,1%; persistência de fibras de mielina, 0,1%; retina sal e pimenta, 0,1%; retinosquise, 0,1%. Conclusão: Houve uma baixa prevalência de alterações fundoscópicas na população estudada
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OBJETIVO: avaliar a sintomatologia climatérica e fatores relacionados entre mulheres dos meios urbano e rural do Rio Grande do Norte. MÉTODOS: estudo transversal, descritivo, envolvendo casuística de 261 mulheres climatéricas residentes em Natal e Mossoró (grupo urbano; n=130) e Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante (grupo rural; n=131). A sintomatologia climatérica foi avaliada pelo Índice Menopausal de Blatt-Kupperman (IMBK) e Escala Climatérica de Greene (ECG). A análise estatística constou de comparações das medianas dos escores entre os grupos e regressão logística. Defi niram-se como “muito sintomáticas” as pacientes com escores ≥20, para ambos instrumentos (variável dependente). As variáveis independentes foram: idade, procedência, alfabetização, obesidade e prática de atividade física. RESULTADOS: o grupo urbano apresentou escores signifi cativamente superiores ao grupo rural, tanto para o IMBK (medianas de 26,0 e 17,0, respectivamente; p<0,0001), quanto para a ECG (medianas de 27,0 e 16,0, respectivamente; p<0,0001). Na amostra total, evidenciou-se que 56,3% (n=147) das mulheres foram classifi cadas como “muito sintomáticas”. Na comparação intergrupos, essa prevalência foi signifi cativamente mais elevada nas mulheres urbanas em relação às rurais (79,2 e 33,6%, respectivamente; p<0,05). Pela análise de regressão logística, evidenciou-se que a chance de pertencer ao grupo defi nido como “muito sintomáticas” foi maior para mulheres do meio urbano [odds ratio ajustado (OR)=7,1; 95% intervalo de confi ança a 95% (IC95%)=3,69-13,66] e alfabetizadas (OR=2,19; IC95%=1,16-4,13). A idade superior a 60 anos associou-se com menor chance de ocorrência de sintomas signifi cativos (OR=0,38; IC95%=0,17-0,87). CONCLUSÕES: a prevalência de sintomas climatéricos signifi cativos é menor em mulheres do meio rural, demonstrando que fatores socioculturais e ambientais estão fortemente relacionados ao surgimento dos sintomas climatéricos em nossa população.___________________________________ABSTRACT PURPOSE: to evaluate climacteric symptoms and related factors in women living in rural and urban areas of Rio Grande do Norte, Brazil. METHODS: a cross-sectional study involving 261 women in the climacteric was performed. A total of 130 women from Natal and Mossoró (urban group) and 131 from Uruaçu, in São Gonçalo do Amarante (rural group), were studied. Climacteric symptoms were assessed by the Blatt-Kupperman Menopausal Index (BKMI) and Greene Climacteric Scale (GCE). Statistical analysis involved comparison of median between groups and logistic regression analysis. Patients were defi ned as “very symptomatic” when the climacteric score was ≥20 for both questionnaires (dependent variable). Independent variables were: age, living area, schooling, obesity and physical activity. RESULTS: the urban group had signifi cantly higher scores than those of the rural group, both for BKMI (median of 26.0 and 17.0, respectively; p<0.0001) and for GCE (median of 27.0 and 16.0, respectively; p<0.0001). For the entire sample, a total of 56.3% (n=147) of the women were classifi ed as “very symptomatic”. This prevalence was signifi cantly higher in urban than in rural women (79.2 and 33.6%, respectively; p<0.05). Logistic regression analysis showed that the likelihood of belonging to the group defi ned as “very symptomatic” was greater for urban women [adjusted odds ratio (OR)=7.1; confi dence interval at 95% (95%CI)=3.69-13.66] who were literate (OR=2.19; 95%CI=1.16- 4.13). Individuals over the age of 60 years had less chance of having signifi cant symptoms (OR=0.38; 95%CI=0.17-0.87). CONCLUSIONS: the prevalence of signifi cant climacteric symptoms is less in women from a rural environment, showing that sociocultural and environmental factors are strongly related to the appearance of climacteric symptoms in our population
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FERNANDES, Marcos Henrique; ROCHA, Vera Maria da; RONCALLI, Angelo Giuseppe. Fatores Associados à Prevalência de Sintomas Osteomusculares em Professores. Revista de salud pública, v. 11, n. 2, p. 256-267, 2009.
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The pig slaughter process involve different steps that can influence the microbiological quality of carcasses. At this, the understanding of the slaughter process on the microbiological aspects is necessary for the implementation and evaluation of critical control points. The microbiological control of the slaughter process should involve the evaluation of pathogens prevalence and levels of quality and hygiene indicator microorganisms. This study aimed at investigating the influence of steps slaughter process on the microbiological levels of pig carcasses, and evaluate if there is correlation between pathogens (Salmonella spp. and Listeria monocytogenes) and indicators (aerobic mesophilic counts, total coliforms, Escherichia coli and Enterobacteriaceae) microorganisms. A high Salmonella soroprevalence in pigs were founded before the slaughter (57.49 %). While the Salmonella prevalence in carcasses at the initial stage of the slaughter was 26.67 % and in the final stage 1.11 %, L. monocytogenes was detected only in the final washing and cooling steps, with a prevalence of 21.11 and 8.89 %, respectively. The aerobic mesophilic counts, Enterobacteriaceae, total coliforms and E. coli levels in initial steps of slaughter process were 4.25 ± 0.37; 1.25 ± 0.38; 1.10 ± 0.35 and 0.86 ± 0.36, respectively. At the end of slaughter process the results were lower (ranging from 0.16 at 2.70 log CFU/cm2). The step that most reduced microbiological levels was the scalding. The dehairing was a critical step that led to a significant increase of microorganisms levels in the process (p < 0.05). The evisceration not proved to be a critical step on the increase of microbial levels, differently of the final washing, which showed significant increases (p < 0.05) over the levels of aerobic counts, total coliforms, E. coli and enterobacterias (0.30; 0.36; 0.27 and 0.42 log respectively) and Salmonella spp. and L. monocytogenes. The chilling contributes significantly to the reduction of microbiological levels of carcasses, bringing them to levels below the all process stages, with the exception of scalding. No correlation between the hygiene indicator microorganisms used and presence of Salmonella spp. and L. monocytogenes were obtained (p < 0.05). The results show that steps in the process are critical to the sanitary profile, which implies the need to implement actions in the process to reducing the microbiological levels.