864 resultados para Perversão sexual Psicanálise lacaniana


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Este estudo analisou a contribuio da Psicanálise para educao mdica na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, onde a psicologia mdica objetiva atender na formao, desenvolvimento da capacidade de escuta e compreenso integral do ser humano. Alunos monitores participantes do Projeto de Extenso em Relao Mdico-Paciente foram reunidos em grupos focais gravados e realizada anlise de enunciao psicanaltica para estudo de caso, em pesquisa qualitativa. Os temas destacados foram: o saber e desdobramentos simblicos; sofrimentos diante da morte; exigncias do meio social; demandas superegoicas insaciveis e cruis. Alunos/monitores, na posio de suposto-saber no grupo, demonstram capacidades para sustentar relaes transferenciais. Verificaram-se ainda alunos com a coragem de dirigir-se ao outro suportando seu no saber, o que pressupe a verdade do inconsciente como fundamento. Os pequenos grupos criam e oportunizam a sustentao das diferenas, da estranheza e do vazio, com isso suportando melhor o corte na iluso do saber absoluto e o surgimento de estilos prprios. Carregado de suas singularidades e responsabilidades, o sujeito convocado a aprender diante dos desafios a serem enfrentados.

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OBJETIVO: "Nanismo esplnico" condio clnica decorrente de processo imunitrio relacionado ao bao e tem como tratamento preconizado a esplenectomia total. Seguindo uma linha de pesquisa voltada ao estudo da esplenectomia subtotal em diferentes afeces, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o crescimento somtico de pacientes portadores deste hipodesenvolvimento esplenomeglico, submetidos esplenectomia subtotal com preservao do plo superior esplnico irrigado apenas pelos vasos esplenogstricos. MTODO: Quatro pacientes masculinos (14, 14, 16 e 17 anos) com esplenomegalia (trs de etiologia esquistossomtica e um com cirrose auto-imune) e retardo do desenvolvimento somtico e sexual foram submetidos esplenectomia subtotal. As indicaes para cirurgia foram sangramento de varizes do esfago e pancitopenia. RESULTADOS: Em todos os casos houve retomada do crescimento e aps um ano eles j se encontravam dentro da faixa de desenvolvimento somtico e sexual compatvel com a idade. CONCLUSO: O hipodesenvolvimento esplenomeglico no decorrente da presena do bao, mas de seu crescimento; a esplenectomia subtotal um procedimento adequado para tratar o retardo de desenvolvimento somtico e sexual por esplenomegalia.

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OBJETIVO: Analisar as modificaes na qualidade de vida sexual de obesos, proporcionadas pela reduo do peso corpreo, aps a realizao da gastroplastia Fobi-Capella. MTODOS: Estudo quantitativo, prospectivo e longitudinal com cortes transversais, realizado entre maro de 2005 e maro de 2007, com 21 obesos mrbidos. Critrios de incluso: idade de 20 a 50 anos, ndice de massa corprea (IMC) =40 Kg/m e insucesso em tentativas de tratamento clnico para obesidade nos ltimos dois anos. Coleta de dados clnicos em pronturios e aplicao de questionrio especfico com questes relativas funo sexual, realizadas antes e seis meses aps a cirurgia. Os escores obtidos foram analisados com o auxilio do programa Epi-Info6, empregando o teste T de student para amostras pareadas. RESULTADOS: O valor total aumentou seis meses aps a cirurgia em 76,19%, permaneceu inalterado em 14,29% e diminuiu em 9,52%. Os domnios referentes a funo ertil e a relao sexual aumentaram em 71,42%, ao desejo sexual em 52,38% e ao orgasmo em 28,57%. A satisfao sexual aumentou em 57,14%. As mdias do valor total e dos seus domnios antes e seis meses aps a cirurgia, exceto aquelas referentes ao orgasmo e ao desejo sexual, apresentam diferenas estatisticamente significativas. CONCLUSO: A qualidade de vida sexual em homens obesos melhora aps a realizao da gastroplastia Fobi-Capella. Evidenciaram-se modificaes favorveis na funo sexual desses indivduos aps a perda de peso.

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OBJETIVO: avaliar a prevalncia de disfuno sexual em pacientes com obesidade e sobrepeso atendidos no Hospital Universitrio Professor Alberto Antunes (HUPAA - UFAL). MTODOS: trata-se de um estudo descritivo transversal. A amostra foi constituda por pacientes do sexo feminino com sobrepeso ou obesidade. Foram coletados os dados antropomtricos para avaliao do ndice de massa corporal (IMC) e da circunferncia da cintura (CC). Em todos os indivduos foi realizada a avaliao dos nveis sricos de glicose, colesterol total e triglicerdeos. Aplicou-se a verso validada em portugus do ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF), que analisa a resposta sexual quanto a desejo, excitao, lubrificao vaginal, orgasmo, satisfao sexual e dor. O escore total a soma dos escores para cada domnio multiplicada pelo fator correspondente e pode variar de '2' a '36', considerando risco para disfuno sexual um escore total menor ou igual a '26'. RESULTADOS: foram avaliadas 23 mulheres com mdia de idade de 44 anos, onde 73,9% eram obesas e 82,6% apresentaram risco muito aumentado para complicaes metablicas (CC e"88cm). O risco aumentado para disfuno sexual esteve presente em 78,3% das entrevistadas, ocasionando prejuzos biopsicossociais. HAS, DM e dislipidemia estavam presentes em 33,3%, 22,2% e 61,1%, respectivamente, das pacientes sob risco para disfuno sexual. CONCLUSO: a anlise dos resultados demonstra a necessidade de uma melhor investigao e ateno dos mdicos para com pacientes com obesidade ou sobrepeso.

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Objetivo: analisar a paridade e o incio da atividade sexual de mulheres com cncer de colo uterino invasivo. Mtodos: foram estudados retrospectivamente 362 casos de cncer de colo uterino tratados no Ambulatrio de Oncologia Ginecolgica da Faculdade de Medicina do Tringulo Mineiro de 1978 a 1995. Foram analisadas a idade do incio da atividade sexual e a paridade, em perodos, de acordo com a data do diagnstico, de 1978 a 1983 (65 casos), de 1984 a 1989 (127 casos) e de 1990 a 1995 (170 casos). Resultados: os resultados mostraram que a multiparidade diminuiu do primeiro perodo para o ltimo (82, 67,3 e 63,8% das pacientes, respectivamente) (p<0,02; teste do chi). O incio da atividade sexual antes dos 18 anos de idade ocorreu, respectivamente, em 59,2, 54,5 e 55,5% das pacientes (p, no significante). Concluses: a multiparidade parece estar relacionada com o cncer invasivo do colo uterino, apesar de, atualmente, a paridade estar dimuindo. A maioria das mulheres com cncer do colo do tero tem o incio da atividade sexual antes dos 18 anos, independente do perodo estudado.

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Objetivo: avaliar, numa populao brasileira, a possvel associao entre histria de violncia sexual e algumas das queixas ginecolgicas referidas com maior freqncia pelas mulheres. Mtodos: anlise secundria de dados de um estudo do tipo transversal retrospectivo em que foram entrevistadas, em seus domiclios, 1.838 mulheres com 15 a 49 anos de idade, residentes em Campinas e Sumar, no Estado de So Paulo. Utilizou-se um questionrio estruturado e pr-testado, que permitiu caracterizar a histria de violncia sexual das mulheres, a existncia de disfunes sexuais e a presena de sintomas ginecolgicos no ano anterior entrevista. As diferenas estatsticas foram avaliadas com o teste chi. Resultados: pouco mais de um tero (38,1%) das mulheres no relatou histria de violncia sexual; 54,8% referiram que, alguma vez, tiveram relaes sexuais contra sua vontade, sem terem sido foradas a isto, embora 23% mencionaram algum tipo de constrangimento; 7,1% relataram j terem sido foradas a manter relaes. Verificou-se associao estatstica entre histria de violncia sexual e a referncia a queixas ginecolgicas e a disfunes sexuais. Concluses: evidenciou-se que at formas menos agressivas de imposio da vontade masculina na vida sexual do casal associaram-se a uma maior prevalncia das queixas ginecolgicas mais freqentes. O ginecologista deve, portanto, ter em conta este fator etiolgico, excepcionalmente considerado no presente momento.

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Objetivos: analisar as caractersticas sociodemogrficas das mulheres vtimas de violncia sexual, avaliar a experincia sexual prvia, pesquisar a utilizao de mtodos anticoncepcionais por ocasio da violncia e observar o perodo de tempo desde a agresso at o atendimento hospitalar. Mtodos: foram analisados os dados de 117 fichas pr-codificadas, de um total de 134 atendimentos. As fichas foram utilizadas no atendimento de mulheres vtimas de violncia sexual na Maternidade do Hospital de Clnicas de Curitiba no perodo de agosto de 1998 at junho de 2000. Resultados: a idade das mulheres variou de 5 a 49 anos, sendo que a metade era de jovens, com at 19 anos. A maioria tinha segundo grau completo ou incompleto, 41 (41,0%) eram estudantes e 82 (82,0%) eram solteiras. Na anlise da experincia sexual prvia, constatou-se que cerca de um tero (32,4%) era virgem. Das mulheres que referiam ter vida sexual prvia, 35 (47,9%) usavam algum mtodo anticoncepcional quando da agresso. Houve variao de 2 horas a 2 meses em relao ao tempo decorrido desde a violncia sexual at a procura por atendimento. Concluses: o nmero de mulheres vtimas de violncia sexual evidencia a importncia de um atendimento especializado a estas pacientes. H tambm necessidade de este atendimento ser multidisciplinar, j que dentre as vtimas existem grupos que necessitam de ateno diferenciada, como por exemplo as crianas. O intervalo entre a violncia sexual e a procura do servio pode ser considerado como indcio de que a populao deve ter acesso a mais informaes em relao preveno de gravidez e doenas sexualmente transmissveis, inclusive a infeco pelo HIV.

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Objetivo: estudar a associao entre a avaliao ou no do parceiro e recidivas em mulheres tratadas por leses por HPV. Mtodos: estudo de coorte reconstitudo com 144 mulheres com leses por HPV e cujos parceiros foram avaliados, comparadas com 288 mulheres cujos parceiros no foram examinados, controladas por data do atendimento, idade, grau das leses e tratamento, todos atendidos entre julho/1993 e maro/2000. Avaliaram-se a semelhana entre os grupos, a associao entre a avaliao ou no dos parceiros ou o diagnstico de leses com a ocorrncia e grau das recidivas nas mulheres e o tempo livre de doena (TLD). Resultados: os grupos foram semelhantes com relao s variveis de controle. Encontrou-se 9,0% de recidivas nas mulheres cujos parceiros foram avaliados e 5,9% quando os parceiros no foram (p=0,23). Quando se diagnosticaram leses nos homens, 12,5% das suas parceiras apresentaram recidivas contra 7,3% das parceiras de homens sem leses (p=0,23), mas sem correlao com o grau da leso recidivada e TLD. Quando o homem referiu relao conjugal monogmica de at 12 meses, observou-se 14,9% de recidivas nas mulheres, contra 6,2% para as mulheres cujo parceiro relatou tempo maior (p=0,08). Concluses: a avaliao do homem no diminuiu o risco de recidivas de leses por HPV na parceira. A presena de leses nos parceiros no se correlacionou com a ocorrncia e grau das recidivas nas mulheres e TLD. Estas observaes no suportam a hiptese de que os homens no avaliados seriam importante causa de recidivas nas parceiras.

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OBJETIVO: avaliar as caractersticas da violncia sexual contra mulheres, os tipos de crimes sexuais e as leses corporais resultantes. METODOS: estudo descritivo baseado nas informaes de 102 pronturios de vtimas de violncia sexual atendidas no Projeto Maria-Maria, de maro de 2002 a maro de 2003, que atendiam aos critrios de elegibilidade. Foram descritos as caractersticas da violncia, os tipos de crime e as leses corporais sofridas. Para tabulao e anlise dos dados utilizou-se o programa Epi-Info, verso 6.04, para percentual simples e distribuio de freqncia. RESULTADOS: a idade das vtimas variou de 1 a 68 anos; 65,7% eram menores de 20 anos e uma em cada quatro tinham at nove anos de idade. A maioria era solteira (78,3%) e com baixa escolaridade (74,2%). O crime predominou no perodo noturno (64,7%), em local ermo com maior freqncia (39,2%), seguido da residncia da vtima (34,3%), e no local da abordagem (67,6%). Entre as vtimas adolescentes predominou perpetrador desconhecido, ao passo que as crianas foram vtimas exclusivamente de homens conhecidos. No caso de crianas menores de dez anos o atentado ao pudor foi o crime mais freqente (73,8%) e para as adolescentes, o estupro (66,4%). Os traumas corporais ocorreram em 76,7% dos casos, destacando-se os hematomas, edema vulvar e escoriaes. CONCLUSES: a violncia sexual predominou em crianas e adolescentes, solteiras e com baixa escolaridade. A agresso ocorreu mais noite, por desconhecidos, em local ermo nas adolescentes e por conhecidos (vizinhos principalmente), nos domiclios, nas crianas. O estupro prevaleceu em maiores de dez anos e o atentado violento ao pudor nas crianas de um a nove anos, habitualmente associados a traumas genitais e corporais.

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OBJETIVO: avaliar a influncia do perodo de abstinncia sexual sobre os parmetros espermticos em homens infrteis, assim como determinar a melhora na qualidade seminal aps mistura dos ejaculados. MTODOS: estudo retrospectivo no qual se avaliou um grupo de 88 homens com oligozoospermia (n=25), astenozoospermia (n=43) ou oligoastenozoospermia (n=20), cujas parceiras foram submetidas inseminao intra-uterina entre setembro de 2002 e dezembro de 2004. Foram excludos da anlise casais nos quais os homens apresentavam anlise seminal normal ou mulheres com alteraes sugestivas de infertilidade. Cada homem produziu duas amostras seminais em perodo curto de tempo (30 minutos a 1 hora). Foram avaliados o volume seminal, a concentrao total de espermatozides mveis e o percentual de motilidade espermtica. Para todos os parmetros avaliados foram comparadas a primeira e a segunda amostra seminal coletadas. Alm disso, a concentrao total de espermatozides mveis foi comparada entre a primeira amostra coletada e a unio das amostras. A avaliao estatstica foi realizada usando o teste t e o teste chi2. RESULTADOS: em homens oligozoosprmicos no houve diferena nas caractersticas seminais entre a primeira e a segunda amostra seminal (p>0,05). A concentrao total de espermatozides mveis aumentou significativamente na segunda amostra em comparao primeira amostra em homens astenozoosprmicos (42,4&plusmn;6,8 vs 51,5&plusmn;7,2x10(6) espermatozides/mL) e oligoastenozoosprmicos (11,1&plusmn;7,4 vs 14,35&plusmn;7,2x10(6) espermatozides/mL (p<0,05). A unio dos dois ejaculados aumentou a concentrao total de espermatozides mveis em comparao primeira amostra (p<0,05) nos homens oligozoosprmicos, astenozoosprmicos e oligoastenozoosprmicos em 110,5, 110,3 e 136,03%, respectivamente. CONCLUSES: menor perodo de abstinncia est associado a melhora da motilidade em homens infrteis. A unio das amostras seminais constitue alternativa para aumentar a concentrao total de espermatozides mveis neste grupo de pacientes que desejam participar de inseminao intra-uterina ao invs da fertilizao in vitro.