453 resultados para Insolvência Transnacional


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Mário Saa (1893-1971) - um percurso de índole nacionalista, onde se cruzam a literatura, a ciência, a filosofia e a história. Pretende-se revelar o trajecto de um intelectual português da direita conservadora do início do século XX, numa perspectiva transnacional. Aborda-se o seu percurso intelectual, analisando os reflexos da identidade europeia na sua produção cultural. Através do seu legado depositado na Fundação Arquivo Paes Teles, no Ervedal, uma freguesia do concelho de Avis, acedemos ao tempo da sua formação académica e às temáticas que abordou na sua vasta e diferenciada produção cultural. Descobrem-se os seus círculos de sociabilidade literária e intelectual, e entende-se a construção da sua consagração através de um conjunto de dedicatórias gravadas nos livros da sua biblioteca. Um legado que permite aceder à sua «modernidade» decorrente da interacção com a Europa intelectual e do seu contexto de vivências variadas. /ABSTRACT: ln this paper we examine the career of the nationalist thinker, Mário Saa (1893-1971), whose achievements were in the fields of literature, science, philosophy and history, as a model of the right-wing conservative Portuguese intellectual at the beginning of the 20th century from a trans-national perspective. We trace his intellectual trajectory, analysing the influence of European identity on his cultural output. The complete works of Mário Saa, housed at the Paes Teles Archive Foundation in Ervedal, a parish in the district (concelho) of Avis, provide us with a window on the period during which he completed his academic training and the topics he examined in his extensive and varied cultural works. We profile the literary and intellectual social circles in which he moved, and seek to gain an understanding of how his reputation carne to be established by analysing the dedications contained in books from his library. Mário Saa's legacy enables us to understand the ‘modern’ nature of his work, deriving from his interaction with European intellectuals and the context of his varied experience.

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Durante los últimos dos siglos se ha venido sosteniendo la neutralidad y apoliticidad de la ciencia, pero se ha pasado por alto que esta, como construcción humana, no puede ostentar un estatus especial. Es decir, está condicionada históricamente al igual que cualquier otra actividad. La ciencia moderna adquirió su actual división disciplinaria en el siglo XIX, en gran parte por el desarrollo del capitalismo industrial que cubrió el orbe y la conformación de estados-nación y su organización dentro del sistema interestatal, de modo que es una particular forma de entender y estudiar la realidad, pero no la única posible. Las elecciones teóricas y metodológicas hechas desde entonces se han impuesto como la forma natural de aprehender la realidad. La fase actual del proceso de la globalización ha puesto de manifiesto que el marco epistemológico decimonónico –y como parte de él, el nacionalismo metodológico– resulta insuficiente en el presente para explicar ciertos fenómenos sistémicos y ha revelado la necesidad de su superación. En el presente contexto histórico se hace más necesario que nunca superar la dependencia académica y la adopción de una actitud crítica para que la división internacional del trabajo académico y la estructuración de una agenda transnacional para la educación no operen en contra de las zonas y poblaciones pobres del mundo. Ello supone que la universidad defina su papel con respecto a la sociedad desde una dimensión política, antes de que decida y realice su propia reforma. La transdisciplinariedad juega un papel principal en la superación de los viejos modelos de la ciencia y la universidad.

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Existem evidências empíricas de uma crescente internacionalização empresarial na América do Sul que demonstram estrategicamente a confluência de uma diplomacia corporativa propulsora de vetores de regionalização transnacional, que tem origem em oportunidades de exportação e investimento externo, e que em boa medida é dinamizada por empresas de origem brasileira, uma vez que o mercado brasileiro permite às firmas instaladas no território nacional atingirem escalas de produção competitivas e estimuladoras à internacionalização. O artigo objetiva demonstrar que uma série de práticas de internacionalização empresarial conformam uma dinâmica geoeconômica pautada pela lógica de regionalização transnacional na América do Sul e que resulta em um aumento crescente dos fluxos de exportação e de investimento, em um número expressivo de parcerias empresariais, e finalmente em um vigoroso processo de especialização e relocalização das atividades produtivas que se aproveitam de vantagens dinâmico-comparativas. Com estas considerações, o artigo pretende corroborar para o entendimento de que a regionalização transnacional foi paulatinamente incorporada na vida doméstica dos países sul-americanos por meio de uma série de efeitos de transbordamento que foram criados, com o envolvimento crescente de estratégias corporativas de internacionalização, como é o caso das empresas que introduziram suas rotinas de negociação internacional no processo da regionalização transnacional, segundo efeitos derivados e propulsores ao longo do tempo.