921 resultados para Infestação por triatomíneos


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O controle da leprose dos citros no Estado de São Paulo é realizado quase que exclusivamente com aplicações de acaricidas para o controle do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis, as quais contribuem para o aumento dos custos de produção e podem afetar negativamente as populações de organismos benéficos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar, durante quatro safras, os efeitos de acaricidas indicados para o controle do ácaro B. phoenicis em citros convencional e orgânico sobre a evolução da leprose dos citros e sobre ácaros fitoseídeos. O experimento foi instalado em outubro de 2003, em pomar de laranja localizado no município de Reginópolis-SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, estabelecendo-se os tratamentos, expressos em mL de p.c./100 L de água: spirodiclofen a 20 mL e cyhexatin a 50 mL (aplicados em rotação), calda sulfocálcica a 4.000 mL e testemunha sem aplicação de acaricidas. Entretanto, a rotação entre spirodiclofen e cyhexatin iniciou-se em setembro de 2006 e, anteriormente a esse período, utilizou-se somente o spirodiclofen. A cada quinze dias, foram realizados levantamentos populacionais do ácaro B. phoenicis e dos ácaros predadores Iphiseiodes zuluagai e os do gênero Euseius. O nível de controle adotado para o B. phoenicis foi de 8,3%, sendo que as aplicações dos produtos foram realizadas com pulverizador de arrasto tratorizado munido com lanças manuais. Na safra de 2007-2008, coletaram-se 10 frutos caídos devido à leprose por parcela e quantificou-se o número de lesões de leprose presentes em cada fruto. Avaliaram-se, ao término da safra de 2007-2008, a produtividade, as perdas devido à leprose, bem como a incidência e a severidade da leprose. Constatou-se que o local das lesões no fruto é mais importante para determinar sua queda do que o número de lesões presentes. Quanto mais intensa a infestação do ácaro B. phoenicis, maior é o número de lesões de leprose, resultando em maior queda prematura de frutos. Os acaricidas spirodiclofen e cyhexatin e spirodiclofen em rotação proporcionaram controle mais eficiente de B. phoenicis, em relação à calda sulfocálcica, resultando em maior produtividade, menores perdas de frutos e nos menores níveis de severidade da leprose. As aplicações de calda sulfocálcica reduziram os níveis populacionais do ácaro B. phoenicis abaixo do nível de controle, porém não evitaram o surgimento de lesões de leprose. As aplicações dos acaricidas apresentaram efeito nocivo sobre os ácaros fitoseídeos, pois houve redução da densidade populacional.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade do acaricida etoxazol, no controle e reprodução do ácaro B. phoenicis. Para tanto, foram demarcadas com cola adesiva arenas de cinco centímetros de diâmetro em frutos de citros com alta infestação do ácaro. O ensaio foi delineado em parcelas inteiramente casualizadas, com oito tratamentos e quatro repetições. Em cada arena foram contados o número de ácaros adultos, jovens e ovos. Os tratamentos constaram dos seguintes acaricidas e doses em g i.a./100 L de água: etoxazol 110 SC (1,1; 1,65; 2,75 e 5,5); hexitiazoxi 500 PM (0,75); flufenoxuron 100 CE (3); cihexatina 500 PM (25), aplicados diretamente sobre as arenas. Os frutos foram mantidos em câmara de germinação tipo BOD. com temperatura de 25 ± 2 ºC e fotofase de 12 horas. Diariamente, foram contados o número de ácaros adultos, jovens e ovos, com auxílio de microscópio esteroscópio. Os parâmetros avaliados foram a atividade ovicida, esterilização de fêmeas e efeito sobre formas jovens. Constatou-se que o etoxazol provocou mortalidade de formas jovens do ácaro-da-leprose superior a 95%, nas doses a partir de 1,1 g i.a. /100 L de água. Ovos tratados com etoxazol, nas doses a partir de 1,65 g i.a. /100 L de água, apresentaram inviabilidade média de 60%. O etoxazol apresentou efeito esterilizante sobre fêmeas nas doses a partir de 2,75 g i.a./100 L de água, inviabilizando 95% dos ovos.

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Esta pesquisa teve como objetivos avaliar a dinâmica populacional e registrar a diversidade de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritoidea) em cultivares de pessegueiro Tropical, Talismã, Aurora 2, Aurora 1, Dourado 2 e Doçura 2, enxertadas sobre os porta-enxertos 'Okinawa' e Umê, em Presidente Prudente-SP. Foram realizadas as correlações da dinâmica populacional com a temperatura e a precipitação, e também a infestação com as características químicas dos frutos, Sólidos Solúveis e Acidez Titulável. No período de julho de 2004 a dezembro de 2006, a dinâmica populacional de moscas-das-frutas foi obtida através de coletas semanais de moscas-das-frutas em armadilhas McPhail, e a incidência foi determinada através da coleta de 30 frutos/planta/cultivar. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Ceratitis capitata foi predominante nas cultivares de pessegueiros estudadas. Não foi observada correlação significativa entre população de moscas-das-frutas e as variáveis de temperatura e precipitação, e sólidos solúveis e ácidez titulável. Entre as cultivares de pêssego, Aurora 2 apresentou maior infestação por C. capitata, da ordem de 22 e 23% nos anos 2004 e 2006, respectivamente. Também foi registrada a incidência de Neosilba spp. em frutos de pêssego. Doryctobracon areolatus (Braconidae), Tetrastichus giffardianus (Eulophidae) e Pachycrepoideus vindemmiae (Pteromalidae) foram recuperados de pupários de Tephritidae.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de pessegueiro à infestação de Grapholita molesta. Para isso, foram realizados levantamentos do número de ponteiros atacados/cultivar por meio de amostragem visual em cem (100) ponteiros, em quatro períodos, durante os anos de 2004, 2005 e 2006, preferencialmente na primavera, quando ocorrem surtos de brotações no pessegueiro. Foram avaliadas as cultivares Tropical, Aurora 2, Doçura 2, Ouromel 3, Joia 4, Talismã, Dourado 2, Aurora 1, Régis e Rei da conserva, enxertadas sobre Okinawa e Umê. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, sendo cada bloco constituído por dez árvores, com 5 repetições, e os tratamentos, representados pelas épocas de amostragem. Nas condições em que foi conduzido o presente experimento, observou-se maior infestação das brotações de pessegueiros por G. molesta na primavera de 2004 a 2006 para as cultivares sobre 'Okinawa' e primavera de 2006 para as cultivares sobre Umê, com danos da ordem de 14,85% e 14,27%, respectivamente. Das cultivares sobre Okinawa avaliadas, Tropical, Aurora 2 e Rei da conserva foram as mais danificadas pela praga. Aurora 2 foi a cultivar sobre Umê mais danificada pela praga.

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Os danos causados por A. fraterculus em três estágios de maturação de frutos de quivizeiro foram avaliados em pomar comercial, e, em laboratório, o desenvolvimento larval da espécie foi estudado, nas cultivares MG06 e Bruno. Frutos das duas cultivares foram infestados com A. fraterculus, em pomar comercial localizado em Farroupilha-RS, no início (30% do tamanho final), metade (90% do tamanho final) e final (ponto de colheita) do ciclo de desenvolvimento, e, em laboratório, desde o início da frutificação até a colheita. Na cultivar MG06, três dias após a primeira infestação, observou-se a formação de exsudato cristalino nos locais de punctura que evolui, na colheita, para rachaduras, depressões e primórdios de galerias nos frutos. Na mesma cultivar, registrou-se fibrose nos frutos infestados no fim do ciclo (ponto de colheita). Apesar de terem sidos computados ovos nos frutos, a campo não houve desenvolvimento larval nessa cultivar. Na Bruno, não foram constatados danos e ovos, indicando a imunidade da cultivar. Não houve queda de frutos atribuída a A. fraterculus nas duas cultivares. Verificou-se o desenvolvimento larval, em laboratório, quando os frutos apresentavam, no mínimo, 6,4% e 7,0% de sólidos solúveis totais, respectivamente, para as cultivares MG06 e Bruno.

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O Rio Grande do Sul apresenta a maior área de cultivo de videiras no Brasil; neste Estado, a Região da Campanha possui características edafoclimáticas adequadas à produção de cultivares viníferas de origem europeia e apresentou, na primeira década deste milênio, significativa expansão de área. A partir de 2005, o ácaro-da-ferrugem-da-videira, Calepitrimerus vitis, passou a ser encontrado com frequência nos vinhedos da Campanha. Nos países onde esta espécie está estabelecida, reduções significativas na produção de uva são observadas, e a necessidade de controle é constante, não havendo, até o momento, produtos autorizados no Brasil para o controle de C. vitis. O presente trabalho objetivou avaliar diversos agrotóxicos quanto à eficiência de controle de C. vitis em um vinhedo comercial, na região da Campanha do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido durante os anos de 2008 e 2009, comparando o nível de infestação nas plantas através do emprego de armadilhas adesivas. No ano de 2008, a eficiência de controle durante o outono não diferiu da testemunha. O emprego de enxofre em uma única pulverização no outono, ou em duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera, controlou eficientemente C. vitis na primavera. Os acaricidas abamectina e espirodiclofeno foram eficientes no controle de C. vitis na primavera, tanto com uma única pulverização, como com duas pulverizações, sendo uma no outono e outra na primavera. No outono de 2009, os tratamentos com espirodiclofeno e cihexatina foram eficientes no controle de C. vitis. O ácaro-da-ferrugem-da-videira é controlado eficientemente com pulverizações de cihexatina, enxofre ou espirodiclofeno no outono ou durante a primavera com abamectina, enxofre ou espirodiclofeno.

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Parasitoides são importantes agentes de controle natural de tefritídeos, e os conhecimentos sobre as relações tritróficas podem subsidiar o manejo destas pragas. Este trabalho objetivou estimar índices de parasitismo em moscas-das-frutas, em 21 espécies vegetais, e identificar as espécies de parasitoides associados, nas condições do semiárido do sudoeste da Bahia. Oito hospedeiros apresentaram infestação por Anastrepha spp. e, destes, em quatro, ocorreu parasitismo superior a 20,0%, sendo: 20,8% (Ziziphus joazeiro L.); 21,3% (Spondias tuberosa L.); 32,4% (Spondias purpurea L.) e 57,1% (Malpighia emarginata L.). Os parasitoides coletados pertencem à família Braconidae, sendo 89% de Doryctobracon areolatus e 11% de Asobara anastrephae.

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Na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, o ácaro-da-ferrugem-da-videira, Calepitrimerus vitis (Nalepa) (Acari: Eriophyidae), é encontrado com frequência em vinhedos de cultivares europeias, desde a safra de 2004/2005, causando bronzeamento nas folhas. A dinâmica populacional de C. vitis nas cultivares Chardonnay e Merlot foi avaliada em vinhedo comercial localizado no município de Dom Pedrito, na região da Campanha, durante os anos agrícolas de 2005/2006 e 2006/2007, por meio de amostragem realizada em folhas das posições basal, intermediária e apical de ramos de produção. O pico populacional de C. vitis ocorre entre o final de fevereiro e o início de março, sendo seguido de forte declínio populacional. A infestação variou de intensidade entre as cultivares de acordo com o ano, sendo a cultivar Chardonnay mais infestada no primeiro ano, e Merlot, no segundo. Folhas na posição basal, mediana e apical apresentam níveis similares de infestação. Uma correlação positiva foi encontrada entre o número de C. vitis na face abaxial das folhas e o percentual de folhas com infestação.

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Objetivou-se avaliar o efeito da torta de mamona sobre a infestação por Cosmopolites sordidus e o desenvolvimento de mudas de bananeira cultivar Terra. Avaliaram-se diferentes dosagens da torta de mamona (0 g, 12 g, 15 g, 18 g e 24 g) aplicadas a cada dois meses, a partir do plantio em mudas de bananeira dispostas num delineamento inteiramente casualizado, com dez repetições. Avaliou-se a evolução vegetativa das mudas pela altura da planta, pelo diâmetro do pseudocaule e pelo número de folhas verdes. Efetuou-se a infestação das plantas com 25 adultos de C. sordidus em cada muda. Os danos causados foram avaliados por meio da percentagem de galerias no rizoma, número de adultos vivos e mortos, número de larvas e número de pupas. Determinou-se também o efeito dos tratamentos sobre o valor de absorbância relativo ao teor de clorofila nas folhas por meio do uso de um clorofilômetro. Observou-se baixa infestação da broca-do-rizoma nas mudas tratadas com a torta de mamona. O crescimento e a absorbância foram afetados positivamente pela aplicação da torta de mamona. Assim, a torta de mamona reduz a população de C. sordidus nos rizomas de bananeira cv. Terra, favorece o crescimento das plantas e aumenta o valor de absorbância.

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Considerando a importância das moscas-das-frutas para a fruticultura e a importância da fruticultura de caroço para o Estado de São Paulo, foi instalado experimento em cultivo comercial no município de Jundiaí-SP, com o objetivo de avaliar a eficiência do ensacamento de ameixas em cultivo orgânico. Os tratamentos utilizados foram: testemunha (sem proteção), sacolas de papel branco impermeável, sacolas de tecido não tecido (TNT) branco, de diferentes dimensões, e sacolas de polipropileno microperfuradas transparentes. O ensacamento dos frutos foi efetuado em 30-09-2011, quando eles apresentavam cerca de um a dois centímetros de diâmetro, em pomar que não recebeu nenhum tratamento fitossanitário para controle de moscas. A colheita dos frutos foi realizada em 30-12-2011, e os frutos avaliados em relação à coloração e à perda pelo ataque de moscas, na colheita e na pós-colheita. Todos os tratamentos avaliados controlaram a mosca-das-frutas, destacando-se o TNT, com apenas 4% de infestação dos frutos, podendo-se concluir ser este material eficiente para redução de perdas, podendo viabilizar o cultivo orgânico da ameixa.

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Estudaram-se oito tratamentos quanto à eficiência de banhos hidrotérmicos com ou sem adição de produtos químicos na conservação da qualidade de lichias acondicionadas em bandejas de PET com tampa (BT) e cobertas com filme de PVC de 15 µm (BF), sendo submetidas a banhos hidrotérmicos, tais como:T1-BT e T2-BF - sem tratamento; T3-BT- água a 55ºC por 20 s; T4-BF- água a 55ºC por 20 s; T5-BT- água a 55ºC por 10 s e em ácido cítrico 60% por 10 s; T6-BF- água a 55ºC por 10 s e banho de ácido cítrico 60% por 10 s ; T7-BT- ácido cítrico 60% por 20 s; T8-BF-ácido cítrico 60% por 20 s. Avaliaram-se as principais alterações físicas, químicas, sensoriais e presença de doença em lichias armazenadas a 4ºC e a 25ºC. De forma geral, ao final do estudo, as lichias ficaram ligeiramente menos ácidas, com leve aumento no pH e com discreta redução de sólidos solúveis, e após dois dias a 25ºC todos os tratamentos apresentaram infestação por fungos.Os tratamentos T5, T6, T7 e T8 foram considerados inaceitáveis (>4) a partir de 15 dias; T1, T2, T3 e T4 aceitáveis até 21 dias, pela avaliação visual. Quanto à manutenção da cor vermelha, os melhores tratamentos foram T1 e T4. O tratamento T2 apresentou os maiores valores de firmeza da casca, mostrando que o filme de PVC protegeu contra a perda de firmeza, de umidade e ao murchamento. A menor perda de massa foi nos tratamentos T6 e T8 (0,4%), ambos com filme de PVC, e a maior perda de massa foi nas amostras T5 (5,6%) acondicionadas nas bandejas perfuradas, além de apresentar menor firmeza na casca.

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Relato de um caso raro de apresentação de infestação por cisticercose do espaço subaracnóide cerebral e intra-raquiano nas regiões cervical e torácica em mulher de 59 anos de idade, com náuseas, sinais de ataxia cerebelar e perda gradual da sensibilidade nas pernas. O diagnóstico foi feito por meio de imagens por ressonância magnética do cérebro e da coluna cérvico-torácica, que evidenciaram a presença de cistos nos espaços subaracnóides. O exame do líquido cefalorraquiano revelou teste imunológico ELISA positivo e elevado nível de proteína (420 mg/dl), indicativo de atividade da doença. Os parasitos foram removidos cirurgicamente pela necessidade de descompressão da medula espinhal torácica. Breve comentário sobre a patogênese da forma cística da cisticercose espinhal intradural-extramedular, aspectos das imagens de ressonância magnética e tratamento foram feitos com base nos achados de revisão da literatura.

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O Soil-borne wheat mosaic virus (SBWMV) é transmitido pelo fungo de solo Polymyxa graminis. Em ensaios conduzidos a campo, por dois anos, avaliaram-se a incidência, severidade e presença do vetor do vírus no sistema radicular das gramíneas: aveia (Avena sativa e A. strigosa), azevém (Lilium multiforum), cevada (Hordeum vulgare), milhã (Digitaria sp.), milheto (Pannisetum americanum), milho (Zea mays), papuã (Brachiaria sp.), sorgo (Sorghum bicolor), trigo (Triticum aestivum) e triticale (Triticum secale). A incidência da virose foi calculada com base no percentual de plantas sintomáticas, sendo atribuído notas de 0-5 para determinar o ID (%) . Os segmentos radiculares foram coletados, corados com solução de lactofenol-azul de algodão e visualizados em microscópio luminoso, atribuindo-se níveis de infestação pela quantidade de grupos de esporos de resistência de P. graminis. Em espécies de aveia, não foram observados sintomas e esporos de resistência do vetor. Na cultura da cevada, não foram observados sintomas, mas sim esporos de resistência no sistema radicular. Para o triticale e o trigo, na primeira época de plantio, a incidência e ID (%) foram mais elevados quando comparados à segunda época. Observou-se uma relação direta entre o ID (%) e a quantidade de esporos de resistência. Nas gramíneas de verão, não foram observados sintomas de SBWMV nem esporos de resistência no sistema radicular.

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Determinou-se o período de sobrevivência de conídios de Mycosphaerella fijiensis sobre diversos materiais como: madeira, plástico, tecido de algodão, papelão, pneu, ferro (carcaça de automóvel), folhas e frutos de bananeira (Musa sp.), materiais possíveis de transportar e disseminar o patógeno a longas distâncias. Concomitantemente, avaliou-se a sobrevivência de M. fijiensis associada a folhas de bananeira com mais de 50% da área foliar lesionada. Os materiais foram infestados com conídios de M. fijiensis, em locais predeterminados, produzidos em meio de BDA. Os materiais, as folhas e os frutos infestados e as folhas com sintomas da doença, foram mantidos em sala com condicionador de ar (17,8 - 20,1 ºC e 40 - 50% U.R.), em sala com temperatura ambiente (23,6 - 29,8 ºC e 55 - 75% U.R.) e também em um galpão em condições de campo (22,2 - 30,9 ºC e 60 - 92% U.R.). As avaliações foram feitas imediatamente após a infestação e com um, três, cinco, sete, dez, 13, 18, 23, 30 e 60 dias, removendo-se os conídios e semeando-os em placas de Petri contendo ágar-água, mantidas em incubadora a 25 ºC ± 2 ºC, no escuro. Após 24 h, avaliou-se, sob microscópio ótico, a germinação dos conídios. O comportamento da sobrevivência dos conídios nos diferentes materiais e associados nas folhas doentes, foi semelhante nos três ambientes testados. Os conídios de M. fijiensis permaneceram viáveis até a última avaliação (60 dias) em folhas de bananeira e tecido de algodão; até 30 dias em papelão, madeira, plástico e pneu; até 18 dias em frutos e até dez dias em ferro.

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A murcha-de-fusário, causada por Fusarium oxysporum f.sp. tracheiphilum, é uma importante doença do caupi (Vigna unguiculata) no Nordeste brasileiro. Foi conduzido um experimento em microparcelas para avaliar a influência da intensidade da murcha-de-fusário nas reduções de rendimento do caupi. O solo acondicionado nas microparcelas foi infestado com a mistura do inóculo de dois isolados do patógeno, obtendo-se diferentes gradiente de densidade, variando de 1,2 x 10² a 5,3 x 10(4) ufc/g. Cinco dias após a infestação, foram plantadas as cultivares BR-17 Gurguéia e IPA-206, classificadas como altamente e moderadamente suscetíveis a F. oxysporum f.sp. tracheiphilum, respectivamente. Na fase de colheita, o rendimento de cada cultivar foi determinado por microparcela, obtendo-se o número de vagens por planta, o peso total de sementes por planta e o peso de 100 sementes. Após a colheita, a severidade da murcha-de-fusário foi avaliada em todas as plantas com o auxílio de uma escala descritiva, sendo calculado o índice de intensidade da doença. Não foram verificadas diferenças significativas (P=0,05) na intensidade de doença e na taxa de redução de rendimento entre as duas cultivares. As reduções no rendimento de sementes variaram de 9,11 a 80,30% e de 8,30 a 86,51% nas cultivares BR-17 Gurguéia e IPA-206, respectivamente. O modelo de regressão linear simples, sem a transformação dos dados, possibilitou o ajuste adequado aos dados na análise da relação entre a intensidade da murcha-de-fusário e as reduções de rendimento das duas cultivares.