1000 resultados para Infecção Pulmonar


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Esse estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de infecção pelo Trypanosoma cruzi em doadores de sangue do Hemocentro regional de Iguatu, CE, 1996-1997, usando os testes Ensaio Imunoenzimático (ELISA ) e Hemaglutinação Passiva Reversa (HPR). Dos 3.232 doadores analisados 61 (1,9%) foram soropositivos para a infecção chagásica, onde o maior número de soropositividade foi encontrado no grupo de 41-50 anos, no entanto, o maior número de doadores que procuram o branco de sangue encontra-se na faixa etária de 18-30 anos. Do total de doadores analisados 2.991 (92,5%) foram do sexo masculino e destes 57 (1,9%) foram soropositivos. Com relação a procedência dos doadores observamos que 1.825 (56,5%) foram procedentes da área rural. Os resultados mostram que o ELISA detectou 49 doadores com a infecção e por HPR apenas 38, mostrando portanto que a utilização de dois ou mais testes em bancos de sangue poderá prevenir a transmissão da doença de Chagas associada à transfusão.

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A azitromicina debelou a infecção experimental de camundongos pelo Plasmodium berghei quando administrada, pela via oral e durante 28 dias, na dose de 100mg/kg, iniciada no mesmo dia em que os animais foram infectados. Mediante uso de 10mg/kg houve insucesso. Os resultados obtidos suscitam investigações complementares sobre a referida atividade antiparasitária desse medicamento.

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A epidemia da infecção pelo HIV e da AIDS constitui fenômeno global, dinâmico e instável, traduzindo-se por verdadeiro mosaico de sub-epidemias regionais. Resultante das profundas desigualdades da sociedade brasileira, a propagação da infecção pelo HIV e da AIDS revela epidemia de múltiplas dimensões que vem sofrendo transformações epidemiológicas significativas. Inicialmente restrita aos grandes centros urbanos e marcadamente masculina, a atual epidemia do HIV e da AIDS caracteriza-se pelos processos de heterossexualização, feminização, interiorização e pauperização. As mudanças no perfil da AIDS no Brasil devem-se à difusão geográfica da doença a partir dos grandes centros urbanos em direção aos municípios de médio e pequeno porte, ao aumento da transmissão por via heterossexual e ao persistente crescimento dos casos entre usuários de drogas injetáveis. O aumento da transmissão por contato heterossexual implica no crescimento substancial de casos em mulheres, o qual tem sido apontado como uma das mais importantes características do atual quadro da epidemia no Brasil.

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Foram avaliados 84 pacientes leishmanióticos com o objetivo de verificar a prevalência de infecção bacteriana secundária das úlceras cutâneas e de estudar sua relação com a cicatrização das lesões. A infecção secundária foi diagnosticada mediante cultura bacteriana aeróbica de amostra de tecido da lesão. Todos os pacientes receberam tratamento antimonial durante 20 dias e fizeram lavagem da úlcera com água e sabão comum. A casuística foi composta principalmente de adolescentes e de adultos dedicados à lavoura, apresentando lesão única. Em 47,6%, as úlceras estudadas estavam localizadas nas pernas e nos pés. Verificou-se infecção secundária em 45/83 (54,2%), sendo mais freqüente nas lesões localizadas abaixo dos joelhos. O Staphylococcus aureus predominou (88,9%). A reepitelização completa das úlceras, avaliada em 79 pacientes um mês após o fim do tratamento, não foi influenciada pela infecção secundária.

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A infecção pelo VHB e VHD são importantes problemas de saúde na Amazônia. Este estudo avalia a prevalência da infecção por esses agentes em sete grupos indígenas do Estado do Amazonas. A taxa de infecção passada pelo VHB encontrada foi de 54,5% e a de portadores do AgHBs de 9,7%. Observa-se variação importante destes marcadores entre as aldeias, inclusive da mesma etnia. Não evidenciamos marcador de infecção aguda, os quatro AgHBe reativos eram todos Apurinã, da mesma aldeia, e três da mesma família. O VHD foi encontrado em 13,4% dos AgHBs reativos. O padrão de infecção pelo VHB e VHD encontrado possui as seguintes características: endemicidade elevada, baixo potencial de infectividade, transmissão marcada em idade precoce, provável transmissão familiar, e pouca importância da transmissão vertical. Entretanto, também sugere que esses vírus não tenham sido ainda introduzidos efetivamente em algumas das etnias estudadas.

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Realizou-se estudo prospectivo com 648 crianças de zero a cinco anos no município da Raposa-MA, de julho/97 a junho/98, com o objetivo de avaliar as características da infecção por L.(L.)chagasi e verificar se existe associação entre desnutrição e infecção assintomática. Utilizou-se questionário com dados socioeconômicos, ambientais e hábitos de vida; realizou-se Intradermorreação de Montenegro(IDRM) com antígeno de L. amazonensis e Enzyme Linked Immunosorbant Assay(ELISA) para detectar infecção, e exame antropométrico. A prevalência inicial, final e incidência da infecção foram 18,6%, 20,6% e 10,8% pelo IDRM, e 13,5%, 34,4% e 28% pelo ELISA, respectivamente. A prevalência da desnutrição crônica (altura/idade) foi 26%. Não houve associação estatisticamente significante entre desnutrição e infecção assintomática por L. (L.) chagasi. A forma assintomática da doença está presente nas áreas estudadas, necessitando de medidas de controle mais efetivas.

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Foram estudadas 48 crianças de 0 a 13 anos através da realização do ensaio imunoenzimático ligado a enzima (ELISA) para pesquisa de anticorpos da classe IgG antiPPD, visando estabelecer correlação entre a resposta imune humoral medida pela sorologia e a gravidade da tuberculose, segundo formas radiológicas (leve, moderada e grave). A amostra foi composta de 29 crianças com tuberculose e 19 sem tuberculose comunicantes de tuberculose). Os valores médios (medianas) da densidade óptica do teste ELISA foram, respectivamente: 0,098 na forma gânglio-pulmonar (leve), 0,092 na forma pneumônica (moderada) e 0,134 na tuberculose miliar (grave). Nas crianças não tuberculosas com radiografia de tórax normal, o ELISA foi igual a 0,020. Os achados evidenciam valores mais elevados do teste sorológico relacionados à maior gravidade da doença (p= 0,0007).

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Para investigar o perfil da infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) em profissionais de hemodiálise (N=152) de Goiânia, Goiás, amostras sangüíneas foram testadas para detecção dos marcadores: AgHBs, anti-HBs e anti-HBc. Uma prevalência global de 24,3% (IC 95%: 17,8 - 32) foi encontrada. A análise multivariada dos fatores de risco mostrou que o tempo de profissão, relato de exposição ocupacional e o não uso de equipamentos de proteção estiveram significativamente associados à soropositividade ao VHB. Dos 40 profissionais que apresentaram susceptibilidade a esta infecção, 20 concordaram em participar do programa de vacinação e, após a administração das três doses da vacina (Euvax-B), 18 (90%) apresentaram soroconversão ao anti-HBs com títulos > ou = 10UI/L. Estes dados sugerem, o ambiente dialítico, como possível fonte de transmissão ocupacional do VHB e, enfatizam a necessidade de reavaliação das medidas de controle e prevenção nestas unidades.

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As bases para se instituir o tratamento da filariose linfática são: prevenir, reverter ou diminuir a progressão da doença e interromper a transmissão do parasita. A escolha das medidas mais adequadas para o tratamento dos pacientes portadores de filariose linfática requer o conhecimento das diversas manifestações clínicas, assim como os seus diferentes mecanismos patogênicos. No passado, o tratamento da filariose era baseado somente na prescrição da droga antifilarial, porém, para os pacientes apresentando as manifestações agudas ou crônicas da doença, é imperativo que outras medidas sejam indicadas, incluindo higiene e dieta. Assim, essa nova visão multidisciplinar terapêutica é tão ou mais importante do que o início imediato da terapia antifilarial. Independentemente da manifestação clínica do paciente, três componentes estão agora indicados: 1) os cuidados clínicos e higiênico-dietéticos específicos para as diversas manifestações clínicas, 2) a educação e o suporte psicológico e finalmente 3) o tratamento quimioterápico com a dietilcarbamazina (DEC) ou a combinação de DEC e ivermectina. Os autores descrevem também as eficácias relativas macro e microfilaricidas da dietilcarbamazina e da ivermectina sozinhas ou em combinação usadas em programas de tratamento em massa para interrupção da transmissão e comentam sobre a introdução do uso da higiene em programas de saúde pública para a prevenção do linfedema.

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Avaliou-se a prevalência de anticorpos para as hepatites A e E em 487 crianças de 2 a 9 anos, de um município da Amazônia matogrossense. As prevalências de anti-VHA e anti-VHE foram 86,4% (IC95% 83 -- 89,3) e 4,5% (IC95% 2,9 -- 6,9) respectivamente. A prevalência de anti-VHA já se mostrou elevada desde as faixas etárias mais baixas, distribuição típica das regiões de alta endemicidade da doença. Não se constatou associação de prevalência de marcadores das hepatites A e E com gênero, classe sócio-econômica, escolaridade dos pais, condições higiênicas, número de moradores por residência, densidade de moradores por cômodo e entre as escolas estudadas. A prevalência de hepatite E foi baixa, semelhante às encontradas entre adultos em outras regiões do Brasil.

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Com o objetivo de investigar aspectos da infecção e morbidade da doença de Chagas no município de João Costa, Piauí, Brasil, realizamos pesquisa sorológica para detectar Ig G anti-T. cruzi em 2.080 moradores através dos testes de imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta e ELISA. Em seguida, 189 pacientes soropositivos e 141 soronegativos foram avaliados pelo exame clínico e eletrocardiograma (ECG), enquanto a parasitemia foi pesquisada em 106 chagásicos pelo xenodiagnóstico indireto e teste da reação polimerásica em cadeia (PCR). A soropositividade total para Ig G anti-T.cruzi foi de 9,8%, com variação de 0,5% em menores de 10 anos a 39,4% em maiores de 59 anos, independentemente do sexo. O percentual de ECG alterados foi de 41,3% entre os chagásicos e de 15,6% entre os não-chagásicos (p < 0,05). A positividade do teste da PCR foi de 74,5% e a do xenodiagnóstico de 15,1% (p < 0,05). Apesar da elevada prevalência da infecção na população investigada, o baixo valor nos menores de 10 anos pode ser indicador de redução da transmissão por triatomíneos. A alta proporção de participação do componente etiológico exclusivamente chagásico na prevalência da cardiopatia indica a gravidade da doença de Chagas na região estudada.

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A infecção pelos vírus HTLV-I/II encontra-se presente em todas as regiões brasileiras, mas as prevalências variam de um estado para outro, sendo mais elevadas na Bahia, Pernambuco e Pará. As estimativas indicam que o Brasil possui o maior número absoluto de indivíduos infectados no mundo. Testes de triagem de doadores e estudos conduzidos em grupos especiais (populações indígenas, usuários de drogas intravenosas e gestantes) constituem as principais fontes de informação sobre essas viroses em nosso país. O HTLV-I causa a leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA), a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV (TSP/HAM), uveíte associada ao HTLV (HAU) e anormalidades dermatológicas e imunológicas. O HTLV-II não se mostrou associado a nenhuma doença até o momento. O diagnóstico é feito com testes de triagem (ELISA, aglutinação) e confirmatórios (Western Blot, PCR). Estes vírus são transmitidos pelo sangue e agulhas contaminadas, através de relações sexuais e de mãe para filho, especialmente através do aleitamento materno. Medidas de prevenção devem focalizar a orientação de doadores soropositivos, mães infectadas e usuários de drogas intravenosas.

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Neste estudo, descrevemos etapas iniciais de padronização de uma nova metodologia para detecção de anticorpos antipromastigotas vivas de Leishmania (Viannia) braziliensis, pela citometria de fluxo e a análise de sua aplicabilidade para estudos clínicos. Foram avaliados 39 indivíduos com sorologia convencional (RIFI) positiva para leishmaniose, classificados quanto à ausência/presença de lesão (L- e L+). Os resultados foram expressos sob a forma de percentual de parasitas fluorescentes positivos (PPFP). A análise dos dados, na diluição 1:1.024, permitiu distinguir 95% dos pacientes L+ como um grupo de alta reatividade (PPFP>50%) e 72% dos indivíduos L- como um grupo de baixa reatividade (PPFP<50%). A análise dos títulos da reação de imunofluorescência indireta não demonstrou nenhuma relação com a ausência/presença de lesão. Em conjunto, nossos dados sugerem a aplicabilidade da citometria de fluxo na identificação dos casos de infecção ativa, o que não tem sido possível através das reações sorológicas convencionais.

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No presente trabalho, empregamos uma metodologia de alta sensibilidade, o teste de ELISA clássico, com o objetivo de avaliar os níveis de anticorpos anti Paracoccidioides brasiliensis em indivíduos saudáveis, residentes na região Noroeste do Paraná. Foram analisados 680 soros de doadores de sangue aprovados pela triagem sorológica clássica de Bancos de Sangue. Os doadores eram residentes em quatro municípios. O exo-antígeno empregado foi o Ag7dias, soros diluídos 1/400, conjugado anti-IgG humana marcada com peroxidase e revelada com orto-fenilenodiamina. Foi possível detectar 181 (27%) soros com níveis de anticorpos acima do valor de corte. Essa porcentagem variou entre os municípios amostrados: Campo Mourão, Maringá, Cianorte e Umuarama. Nossos resultados, aliados às condições climáticas e geográficas favoráveis, além de relatos anteriores de casos de PCM autóctones da região, permitem sugerir que a região Noroeste do Paraná seja região endêmica para PCM.

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A localidade de Taquarendi (Bahia) está situada em zona de caatinga, porém com pequena faixa de terra irrigada, onde se encontram caramujos Biomphalaria glabrata. Dos 1.532 habitantes, 1.105 (72,1%) submeteram-se ao exame clínico e, destes, 1.058 (95,7%) fizeram exame parasitológico de fezes. A prevalência da esquistossomose foi de 73,1%, sendo que 16,2% destes eliminavam mais de 1.000 ovos por grama de fezes. O exame clínico mostrou que o lobo esquerdo do fígado estava aumentado e/ou endurecido em 54% dos pacientes e o baço foi palpado em 21,8%. Foram classificados como hepatosplênicas 9,8% dos examinados e como portadores da forma hepatintestinal avançada 3,7%. Houve relação direta entre estas formas clínicas da doença e a intensidade da carga parasitária acima de 1.000 ovos de S. mansoni por grama de fezes.