999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: criar um modelo preditivo para ocorrncia de cesrea na Maternidade Professor Monteiro de Morais aps avaliao dos fatores de risco anteparto das gestantes que pariram no perodo de 1 de setembro de 1999 a 31 de agosto de 2000, e posteriormente verificar a eficincia do servio na indicao de cesrea. MTODOS: foi realizado estudo longitudinal, do tipo caso-controle com 3626 gestantes, no qual se verificou quais os fatores anteparto foram considerados de risco para cesrea, no perodo de 1 de setembro de 1999 a 31 de agosto de 2000. Posteriormente, criou-se modelo preditivo ideal, o qual permitiu quantificar o risco de cesrea para cada paciente na presena de um ou mais fatores de risco. A seguir, aplicou-se o modelo amostra do estudo a fim de verificar o grau de concordncia entre o risco previsto de cesrea e a realizao do ato cirrgico, ou seja, a eficcia na indicao de cesariana. RESULTADOS: aplicando-se o modelo preditivo na amostra, verificou-se que na ausncia dos fatores de riscos anteparto, o risco basal de cesrea foi de 15,2%. O grau de concordncia entre o previsto pelo modelo logstico e a ocorrncia de cesrea foi de 86,6%. CONCLUSES: o modelo logstico permitiu identificar o risco basal de cesrea e quantificar a probabilidade de cesrea a partir da introduo do fator de risco. O modelo pode ser considerado til e eficaz, uma vez que houve concordncia entre o acerto e o previsto em 86,6% para cesariana, e 53,6% das pacientes submetidas ao parto normal, de fato, no tinham fator de risco para cesrea.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: avaliar o impacto dos fatores de riscos na evoluo para doena trofoblstica gestacional persistente (DTGP) e selecionar grupos de pacientes para seguimento intensivo e os que poderiam se beneficiar de quimioterapia profiltica. MTODOS: foram includas prospectivamente 214 pacientes com diagnstico de mola hidatiforme completa (MHC) submetidas a esvaziamento uterino no perodo de 1980 a 2001. Todas as pacientes foram seguidas semanalmente com avaliao clnica e dosagem de bHCG. Consideramos como DTGP as pacientes que necessitaram tratamento adicional alm do esvaziamento uterino para a resoluo do caso. Foram analisados parmetros epidemiolgicos (idade, antecedentes obsttricos, raa e tipagem sangunea) bem como indicadores de volume e agressividade da doena (volume uterino, presena de cistos teca-lutenicos e dosagem srica de betaHCG). Os diversos fatores de risco foram avaliados isoladamente e em conjunto, sendo o risco expresso em odds ratio (OR). RESULTADOS: dentre os fatores epidemiolgicos e caractersticas pessoais apenas a ausncia do fator Rh foi significante (com OR de 2,3). Todos os sinais indicativos de hiperplasia do trofoblasto, representados pela altura uterina maior que a esperada para a idade gestacional, o volume uterino estimado pela ultra-sonografia, a presena de cistos teca-lutenicos e a dosagem srica elevada de bHCG, estiveram associados ao risco de DTGP. A presena de pelo menos um destes achados mostrou sensibilidade de 82% e valor preditivo positivo de 35,1% (OR 4,8). A regresso logstica identificou os parmetros altura uterina maior que o esperado para a idade gestacional e os nveis sricos de betaHCG como fatores de risco para DTGP com OR de 4,1 e 5,5, respectivamente. CONCLUSES: os sinais de hiperplasia do trofoblasto apresentam boa sensibilidade na predio de DTGP, no entanto o baixo valor preditivo positivo impede que se empreguem estes fatores para selecionar pacientes que no necessitariam de seguimento na forma realizada atualmente e impede tambm a seleo com preciso de casos com indicao de quimioterapia profiltica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: identificar fatores de risco para a macrossomia fetal na populao de gestantes portadoras de diabete ou hiperglicemia diria. MTODOS: estudo retrospectivo, tipo caso-controle, incluindo 803 pares de mes e recm-nascidos desta populao especfica, distribudos em dois grupos: macrossmicos (casos, n=242) e no macrossmicos (controles, n=561). Foram comparadas variveis relativas idade, paridade, peso e ndice de massa corporal (IMC), ganho de peso (GP), antecedentes de diabete, hipertenso arterial e tabagismo, tipo e classificao do diabete e indicadores do controle glicmico no terceiro trimestre. As mdias foram avaliadas pelo teste F e as variveis categorizadas foram submetidas anlise univariada, utilizando-se o teste do chi&sup2;. Os resultados significativos foram includos no modelo de regresso mltipla, para identificao do risco independente de macrossomia, considerando-se OR, IC 95% e valor de p. Para todas as anlises foi estabelecido o limite de significncia estatstica de 5% (p<0,05). RESULTADOS: observou-se associao significativa entre macrossomia e GP maior que 16 kg, IMC >25 kg/m, antecedentes pessoais, obsttricos e, especificamente, o de macrossomia, classificao nos grupos de Rudge (IB e IIA + IIB), mdia glicmica (MG) >120 mg/dL e mdia de glicemia ps-prandial >130 mg/dL no terceiro trimestre. Na anlise de regresso mltipla, o GP >16 kg (OR=1,79; IC 95%: 1,23-1,60), o IMC >25 kg/m&sup2; (OR=1,83; IC 95%: 1,27-2,64), o antecedente pessoal de diabete (OR=1,56; IC 95%: 1,05-2,31) e de macrossomia (OR=2,37; IC 95%: 1,60-3,50) e a MG >120 mg/dL no terceiro trimestre (OR=1,78; IC 95%: 1,13-2,80) confirmaram risco independente para macrossomia nestas gestaes de risco. CONCLUSO: o GP superior a 16 kg, o IMC maior ou igual a 25 kg/m, a MG superior a 120 mg/dL no terceiro trimestre e a presena de antecedentes pessoais de diabete ou de macrossomia foram identificados como fatores de risco para macrossomia fetal em gestantes portadoras de diabete ou de hiperglicemia diria.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: estimar a prevalncia de ansiedade puerperal (AP) e fatores de risco associados, em amostra de mulheres de clnica privada. MTODOS: foi realizado estudo de corte transversal com 299 mulheres, atendidas em consulta ginecolgica de rotina, durante o perodo de agosto de 2000 a maio de 2003. Foram utilizados o STAIT (Spielberger State-Trait Anxiety Inventory), para avaliao de ansiedade puerperal, e um questionrio com dados sociodemogrficos e obsttricos. Os critrios de incluso foram: purperas sem histria atual ou passada de depresso ou tratamento psiquitrico, alcoolismo ou abuso de drogas e cujos filhos estavam vivos. As prevalncias de AP-trao e AP-estado que avaliam, respectivamente, caractersticas de personalidade e ansiedade transitria, segundo o STAIT, foram estimadas, conjuntamente com o intervalo de confiana (IC) 95%. Estimaram-se os odds ratios (OR) e os intervalos de confiana de 95%, na avaliao da associao entre AP e as variveis explicativas. Utilizou-se o teste do chi2 ou chi2 de tendncia, quando as categorias foram ordenadas para anlise estatstica. Valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: a prevalncia de AP foi de 44,8 (IC 95%: 39,1 - 50,7), para AP-estado, e 46,1% (IC 95%: 40,4 - 52,0), para AP-trao. A concordncia formal entre as escalas foi moderada (kappa = 0,55, p<0,001). Na anlise multivariada, AP-trao e AP-estado se associaram com maior renda da mulher (OR:0,39; IC 95%: 0,21 - 0,74, p=0,005); (OR: 0,46; IC 95%: 0,24 - 0,87, p=0,02) e com presena de intercorrncias com o recm-nascido (OR:2,15; IC 95%: 1,02 - 4,54, p=0,04; OR:2,47; IC 95%: 1,16 - 5,25, p=0,02), respectivamente. AP-trao se associou com maior faixa etria (OR: 0,34; IC 95%: 0,13 - 0,88, p=0,008), ao passo que AP-estado se associou com maior nmero de filhos vivos (OR:1,82; IC 95: 1,01 - 3,29, p=0,04). CONCLUSES: AP foi muito prevalente nesta amostra de mulheres atendidas em clnica privada. Maior renda e maior faixa etria da mulher diminuem o risco, ao passo que a presena de intercorrncias com o recm-nascido e maior nmero de filhos vivos aumentam o risco de AP.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: avaliar os fatores de risco associados recidiva das leses intra-epiteliais, aps conizao do colo com cirurgia de alta freqncia. MTODOS: estudo caso-controle aninhado em coorte de 201 pacientes que se submeteram conizao com cirurgia de alta freqncia por apresentarem leso intra-epitelial cervical, acompanhadas, em mdia, por dois anos. Participaram 94 portadoras do HIV e 107 no-portadoras do vrus. A conizao cervical foi realizada por cirurgia de alta freqncia e a pea cirrgica encaminhada para exame histopatolgico, que avaliou o grau da leso, as margens e a ocupao glandular. Aps a cirurgia, as pacientes foram examinadas a cada seis meses com citologia onctica e colposcopia. Foram consideradas recidivas as leses que, aps a cirurgia, foram confirmadas novamente por bipsia. Neste estudo, foram considerados casos as pacientes com recidiva e controles as sem recidiva. As comparaes entre os grupos foram realizadas pelo teste do chi2 e a anlise multivariada pela regresso logstica. Para a anlise de sobrevida foi utilizado o mtodo de Kaplan-Meier (teste log-rank). RESULTADOS: houve recidiva das leses em 40 pacientes. As variveis que inicialmente apresentaram significncia estatstica foram: nmero de parceiros, soropositividade, margens do cone e envolvimento glandular, como indicadores do risco para recidiva. A ocorrncia simultnea de ocupao glandular e margens comprometidas apresentou as recidivas mais freqentes. Aps anlise pela regresso logstica, permaneceram significativamente associados recorrncia das leses: ocupao glandular (OR=9,1; IC a 95%:13,0-27,5); presena do HIV (OR=4,6; IC a 95%:1,1-6,3); margens comprometidas (OR-2,6; IC a 95%:1,9-11,2). CONCLUSES: os fatores de risco associados recidiva das leses intra-epiteliais cervicais foram: soropositividade, ocupao glandular e margens comprometidas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: conhecer a freqncia de cesarianas em Campinas (SP), e identificar fatores de risco para sua ocorrncia. MTODOS: estudo transversal no qual se analisaram dados das Declaraes de Nascidos Vivos de 2001. A varivel dependente foi o tipo de parto e as variveis independentes foram as caractersticas maternas, gestacionais, do parto e do recm-nascido. Na avaliao da associao entre variveis empregou-se o teste do chi2 e calcularam-se valores de odds ratio (OR) brutos e ajustados. RESULTADOS: a taxa de cesreas foi 54,9%. As chances de cesrea foram aumentadas 1,9 vezes para mulheres de 20 a 34 anos (OR ajustado (ORaj)=1,9; IC a 95%:1,7-2,1); 3,7 para as maiores de 35 anos (ORaj=3,8; IC a 95%:3,2-4,5); 1,5 para as que estudaram at o ensino mdio (ORaj=1,5; IC a 95%:1,4-1,6); 2,5 para as com ensino superior (ORaj=2,6; IC a 95%:2,2-2,9); 1,3 para as com companheiro (ORaj=1,3; IC a 95%:1,2-1,4); 1,6 para as que trabalhavam (ORaj=1,6; IC a 95%:1,5-1,8); 1,2 para as que moravam em regies com melhores ndices de Condio de Vida (ORaj=1,2; IC a 95%:1,0-1,3); 2,2 para as primparas (ORaj=2,2; IC a 95%:1,9-2,5); 1,6 para as multparas (ORaj=1,6; IC a 95%:1,4-1,9) e 3,1 vezes nas gestaes duplas (ORaj=3,1; IC a 95%:2,2-4,4). As mulheres com menos de sete consultas foram protegidas da cesrea (ORaj=0,6; IC a 95%:0,5-0,7). CONCLUSES: as chances para indicao de cesareana foram mais elevadas para mulheres de melhor nvel socioeconmico, para as com pr-natal adequado, as primparas, as multparas e nas gestaes duplas, sugerindo que essa indicao no se baseou somente em normas tcnicas, mas tambm em razes no-mdicas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: identificar os fatores de risco maternos envolvidos na sepse neonatal precoce, pesquisando vaginose bacteriana, microorganismos isolados em cultura de urina materna e na hemocultura do recm-nascido na sala de parto. MTODOS: estudo de coorte longitudinal prospectivo, envolvendo, aleatoriamente, 302 mes e seus recm-nascidos, que foram acompanhados at sete dias de vida, a fim de diagnosticar sepse. RESULTADOS: diagnosticados 16 casos (5,3%) de sepse neonatal precoce. O nmero mdio de consultas no pr-natal foi 5,2 (DP=1,8). Das 269 (89,1%) grvidas que fizeram acompanhamento pr-natal, porm, 117 (43,4%) fizeram mais de seis consultas; 90 (29,8%) tiveram bolsa rota antes do parto, somente 22 (7,3%) tinham mais de 18 horas. Cento e vinte e trs grvidas (40,7%) queixavam-se de corrimento vaginal, entretanto 47 (15,6%) tinham vaginose bacteriana. Em 23 (7,6%), foi identificada bacteriria; duas (0,7%) apresentavam febre no domiclio e 122 (40,4%) fizeram antibioticoprofilaxia intraparto. Quarenta recm-nascidos (13,2%) foram prematuros, 37 (12,3%) com baixo peso. A avaliao do risco relativo mostrou significncia para prematuridade (RR=92,9; IC95%=12,6-684,7), nmero de consultas no pr-natal inferior a seis (RR=10,8; IC95%=1,4-80,8), febre no domiclio (RR=10,0; IC95%=2,3-43,5), baixo peso ao nascer (RR=21,5; IC95%=7,3-63,2) e Apgar inferior a sete no quinto minuto (RR=19,5; IC95%=9,0-41,9). Foram encontradas diferenas significantes no nvel de 5% na comparao das mdias para o baixo nmero de consultas no pr-natal, prematuridade e baixo peso ao nascer. CONCLUSES: o principal microorganismo isolado na hemocultura dos recm-nascidos foi o Streptococcus agalactiae. Prematuridade, ausncia de seguimento pr-natal e baixo peso ao nascer foram os fatores de risco mais associados com sepse neonatal precoce.