Problemas entomol��gicos na cultura do tomate em Cabo Verde. Estudo de caso na Ilha de Santiago

O tomate (Lycopersicon esculentum) �� uma das principais hort��colas produzidas na Ilha de Santiago, Cabo Verde. Com o objectivo de se identificar as principais pragas associadas a esta cultura e de se acompanhar a evolu����o ao longo do ciclo fenol��gico, instalaram-se parcelas experimentais em S��o Jorge dos ��rg��os, S��o Domingos e Tarrafal. No presente trabalho caracterizou-se a agricultura cabo-verdiana e ilustrou-se a import��ncia do sector hort��cola na agricultura. Descreveu-se sucintamente a cultura do tomate e as variedades utilizadas. Apresentou-se uma revis��o bibliogr��fica para as pragas referenciadas neste pa��s e para as potenciais, incidindo-se principalmente nos meios de protec����o. Para a concretiza����o dos objectivos propostos realizaram-se amostragens semanais nas parcelas instaladas. Identificaram-se algumas esp��cies anteriormente referenciadas como pragas e outras que foram observadas a infestar a cultura: Aphis sp., Brachycaudus sp., cicadel��deo, Megalurothrips sp. e Tuta absoluta. Acompanhou-se a evolu����o da incid��ncia e da popula����o de tripes, mosquinhas-brancas, lagartas, minas de larvas mineiras, af��deos e mir��deos no per��odo de observa����o e analisou-se a sua distribui����o vertical na planta. Identificou-se Tuta absoluta em campos de agricultores e avaliaram-se os estragos provocados por esta praga, atrav��s da realiza����o de inqu��ritos por question��rio aos agricultores afectados.

Cultura e clima organizacional para seguran��a do paciente em Unidades de Terapia Intensiva

RESUMO Objetivo Avaliar a percep����o dos profissionais de sa��de sobre o clima e a cultura de seguran��a do paciente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e a rela����o entre os instrumentos Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) e o Safety Attitudes Questionnaire (SAQ). M��todo Estudo transversal realizado em hospital de ensino no interior do estado de S��o Paulo, Brasil, em mar��o/abril de 2014. Aplicaram-se o HSOPSC, o SAQ e um instrumento para levantamento das informa����es sociodemogr��ficas e profissionais aos funcion��rios das UTI adulto, pedi��trica e neonatal. A an��lise utilizou a estat��stica descritiva. Resultados As escalas apresentaram boa confiabilidade. Maiores fragilidades para a seguran��a do paciente foram observadas nos dom��nios “condi����es de trabalho” e “percep����es da ger��ncia” do SAQ e “resposta n��o punitiva aos erros” do HSOPSC. As fortalezas no SAQ foram o “clima de trabalho em equipe” e a “satisfa����o no trabalho” e para o HSOPSC “expectativas e a����es de promo����o de seguran��a supervisores/gerentes” e “aprendizado organizacional e melhoria m��tua”. Na UTI Neonatal houve maior satisfa����o no trabalho do que nas demais UTI. A UTI Adulto apresentou menores pontua����es para a maioria dos dom��nios do SAQ e HSOPSC. A correla����o entre as escalas foi de for��a moderada (r=0,66). Conclus��o H�� diferen��as de percep����es quanto �� seguran��a do paciente entre as UTI, o que corrobora com a exist��ncia de microculturas locais. O estudo n��o demonstra que o SAQ e o HSOPSC sejam equivalentes.

O contributo do m��sico Ildo Lobo na divulga����o da cultura Cabo-verdiana

O presente trabalho de fim de curso que tem como tema: ���O contributo do m��sico Ildo Lobo na divulga����o da cultura cabo-verdiana���, vem no sentido de n��o s�� cumprir as obriga����es curriculares, no que tange �� obten����o do grau de licenciado, como tamb��m realizar um sonho de h�� muito, uma vez que com o desaparecimento f��sico da minha m��e, pessoa bastante apreciada no seio da cultura cabo-verdiana, come��ou a despertar-se em mim uma certa curiosidade, relativamente ao mist��rio da morte e da sua aceitabilidade ou n��o no seio da sociedade. A partir de ent��o, aproveitando-me do esp��rito inovador e criativo que sempre me acompanhou e com o intuito de contribuir e prestar o meu tributo �� cultura cabo-verdiana, com a devida v��nia, come��ou a emanar em mim, a inten����o de trabalhar um tema desta natureza. Deste modo, o que aqui se faz presente, n��o s�� �� o cumprimento de mais uma etapa da forma����o, mas sobretudo a concretiza����o de um sonho. Contudo, a escolha do tema ��O contributo do m��sico Ildo Lobo na divulga����o da cultura cabo-verdiana�� deve-se a dois factores essenciais: o anseio por um conhecimento mais aprofundado sobre a cultura cabo-verdiana, cuja curiosidade foi despertada pela cativante e interessante cadeira do mesmo nome, que tivemos no decorrer da nossa forma����o e a autenticidade, a originalidade que a mesma oferece, por exemplo, atrav��s das composi����es interpretadas, da miscigena����o, da l��ngua, enfim, dos elementos culturais. Considerando a sociedade cabo-verdiana, nas suas pr��ticas sociais, lingu��sticas e sobretudo culturais, fruto da miscigena����o e da diferen��a de classe, achamos merecido um especial destaque para autores compositores, int��rpretes que vivenciaram desde h�� muito tempo, acontecimentos culturais nacionais de maior relev��ncia. �� neste sentido que aqui se torna foco da nossa an��lise o m��sico cabo-verdiano Ildo Lobo. Com este trabalho n��o se pretende fazer uma reflex��o acabada sobre a m��sica, mas uma pesquisa inicial, requisito preciso para obten����o do grau de licenciado, em estudos Cabo-Verdianos e Portugueses, dada a car��ncia de documentos coesos sobre a referida mat��ria e as dificuldades de informa����es necess��rias, durante a pesquisa. Entretanto, com este tema pretendemos valorizar o m��sico em si, analisar algumas composi����es interpretadas por ele, com o intuito de deixar patente a ideologia do m��sico em estudo, no ��mbito da queda dos valores morais dos nossos av��s e hoje, a n��vel mundial, fala-se da crise e da mudan��a de valores em todas as ��reas da actividade humana. 9 Consideramos o tema de extrema import��ncia porque �� actual, abrangente, e, no nosso entender, norteador da sociedade, em especial a massa juvenil que tendem a enveredar pelo campo da m��sica. Com essa afirma����o pretendemos demonstrar que uma elevada percentagem da popula����o cabo-verdiana vive para a m��sica e que a mesma tem estado a desempenhar um papel educativo, uma vez que visa uma forma����o integral do indiv��duo, dentro da sua ��poca, ajudando-o a ter um esp��rito cr��tico, tomando consci��ncia de si, e a integr��-lo no mundo que o rodeia, fazendo com que o mesmo respeite a si pr��prio e respeite o outro. �� nesse sentido que o presente trabalho encontra-se estruturado em quatro cap��tulos, onde no primeiro cap��tulo iremos fazer o enquadramento do m��sico, sem deixar de apresentar a vida e obra do mesmo; No cap��tulo seguinte, denominado de contextualiza����o e caracteriza����o da m��sica como agente transmissora da cultura, faremos uma abordagem te��rica sobre a m��sica como elemento cultural, tentaremos desvendar o significado da m��sica para Ildo Lobo, analisando literariamente algumas composi����es interpretadas pelo mesmo, demonstrando desse modo o impacto do int��rprete na m��sica cabo-verdiana; Prosseguindo, chegaremos ao terceiro cap��tulo, onde iremos elencar as diversas facetas do m��sico, priorisando a sua dimens��o art��stica do homem no tempo, manifestando a sua especificidade, vendo-o como int��rprete, a solo, destacando a serenata e a morna; Por ��ltimo patentearemos, no quarto cap��tulo, o contributo do m��sico na cultura cabo-verdiana, onde ir��o ser destacados os seguintes subt��tulos: Ildo Lobo, o patrim��nio da cultura cabo-verdiana, os valores tradicionais retractados nas suas interpreta����es, rela����o homem e meio, em Ildo Lobo, o m��sico e as homenagens. Ap��s isso, ser��o apontadas algumas considera����es finais, bem como as fontes que nortearam este trabalho e anexos.

Himen��pteros parasit��ides (Insecta, Hymenoptera) coletados em cultura de algod��o (Gossypium hirsutum L.) (Malvaceae), no munic��pio de Ribeir��o Preto, SP, Brasil

Parasitoid Hymenoptera (Insecta, Hymenoptera) collected in a cotton (Gossypium hirsutum L.) (Malvaceae) plantation at the municipal district of Ribeir��o Preto, SP, Brazil. Parasitoid Hymenoptera were collected by using Moericke trap placed in a cotton plantation (Gossypium hirsutum L.) of the variety Delta Pine 90, during the period of February 23rd to April 3rd, 2001. A total of 16,166 specimens of parasitoids, belonging to eight superfamilies and 22 families, were collected. Encyrtidae, Trichogrammatidae, Mymaridae and Scelionidae were the most common families, being responsible for 45.14%, 19.11%, 14.33% and 6.57% of the total number of parasitoids collected, respectively. Other eigthteen families showed the relative frequency lower than 5%.

Himen��pteros parasit��ides (Insecta, Hymenoptera) coletados em cultura de soja (Glycine max (L.)) Merril (Fabaceae), no munic��pio de Nuporanga, SP, Brasil

Parasitoid Hymenoptera collected in a soybean plantation (Glycine max (L.)) Merril (Fabaceae) at the municipal district of Nuporanga, SP, Brazil. Parasitoid Hymenoptera were collected by using Moericke trap placed in a soybean plantation (Glycine max (L.) Merril) (Fabaceae) of the variety Conquista, during the period of March 24th to April 7th, 2000. A total of 4,969 specimens of parasitoids, belonging to seven superfamilies and 15 families, were collected. Scelionidae, Encyrtidae, Aphelinidae and Trichogrammatidae were the most common families, being responsible for 41.66%, 19.42%, 11.19% and 7.35% of the total number of parasitoids collected, respectively. Other eleven families showed the relative frequency lower than 5%.

Impacto dos nutrientes N e K e de a����cares sol��veis sobre popula����es de Diabrotica speciosa (Germar) (Coleoptera, Chrysomelidae) e Agrotis ipsilon (H��fnagel) (Lepidoptera, Noctuidae) na cultura da batata, Solanum tuberosum L. (Solanaceae)

Foi estudada a ocorr��ncia de Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera, Chrysomelidae) e de Agrotis ipsilon (H��fnagel, 1767) (Lepidoptera, Noctuidae) em plantas de batata, cultivares Achat e Monalisa, influenciadas por dosagens de nitrog��nio e pot��ssio, e teor m��nimo de a����cares sol��veis. Os seguintes par��metros foram avaliados: concentra����o de nutrientes minerais e a����car em folha verde, folha senescente, folha em abcis��o, haste, tub��rculo e planta total usando extratos de infus��o em etanol 80%. A maior infesta����o por larvas de D. speciosa foi na cultivar Monalisa a 150 kg.ha-1 de N + K com 27,03% a P<0,05. Foi observado que o efeito da dosagem de N + K no incremento da concentra����o de a����cares sol��veis aumentou os danos provocados por A. ipsilon nos tub��rculos e hastes. A infesta����o por essas esp��cies aumentou para 58,82% na cultivar Monalisa, quando a dosagem de nitrog��nio foi elevada de 0 para 150 kg.ha-1, na aus��ncia de pot��ssio. Por outro lado, alta dosagem de pot��ssio reduziu os danos causados por A. ipsilon na cultivar Monalisa. Entretanto, n��o influiu no armazenamento de a����car sol��vel. Os resultados indicaram que na cultivar Achat os teores de a����cares sol��veis foram reduzidos, provavelmente sensibilizados pela eleva����o da dosagem de aduba����o pot��ssica, diferindo da cultivar Monalisa cuja influ��ncia verificada foi pela dosagem do nitrog��nio.

O Contributo de Norberto Tavares para a Valoriza����o da Cultura Cabo-verdiana

Pronunciar sobre a m��sica como meio de express��o cultural, tem sido uma constante em Cabo Verde. No entanto, pouco se fala dos artistas. Normalmente s�� s��o contemplados ap��s a morte. Querendo reverter essa situa����o, quisemos abordar um grande m��sico nosso contempor��neo, Norberto Tavares, que, ao longo da sua carreira, muito tem feito para a divulga����o da nossa cultura, atrav��s de temas fascinantes. Temas esses que nada mais s��o do que consignar a nossa especificidade, para nos ostentarmos perante o mundo cada vez mais globalizado. Com esse trabalho pretendemos fazer uma breve abordagem hist��rica da m��sica caboverdiana, bem como a sua caracteriza����o e import��ncia no processo de forma����o da na����o e da identidade do homem e mulher cabo-verdiana. Isto ��, ver como �� que a m��sica, atrav��s dos int��rpretes e compositores, em particular Norberto Tavares, serviu de representa����o para diversas tend��ncias do pensamento, modus vivendi do povo caboverdiano. Estas quest��es parecem estar na ordem do dia, uma vez que o processo de globaliza����o, ora em curso, exige um conhecimento tanto da hist��ria, como a elabora����o de novas formula����es. Apesar disso, h�� uma preocupa����o de cada Estado em preservar aspectos espec��ficos que o diferencie de outro e Cabo Verde n��o foge �� regra.