999 resultados para Crescimento desenvolvimento
Resumo:
O efeito da omisso de micronutrientes no crescimento e na manifestao de sintomas visuais de deficincia em mudas de umbuzeiro, cultivadas em soluo nutritiva, foi avaliado nesse trabalho. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repeties e sete tratamentos, sendo estes: completo (todos os nutrientes), com omisso individual de B, Cu, Fe, Mn e Zn e omisso simultnea de Zn e Cu. A falta de B, Cu, Fe, Mn e Zn na soluo nutritiva levou a um comprometimento no desenvolvimento das plantas, induzindo, inclusive, alteraes morfolgicas com sintomas caractersticos de deficincia nutricional de cada nutriente. O umbuzeiro mostrou-se mais exigente em B, Fe e Zn na fase inicial de crescimento do que em Mn e Cu. A reduo na matria seca total das mudas de umbuzeiro foi influenciada na seguinte ordem: Fe > B > Zn > Zn+Cu > Cu > Mn.
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Na fruticultura atual, importante a busca de mtodos de propagao que reduzam o tempo para o incio da produo. Nesse sentido, o estudo de diferentes mtodos de propagao torna-se essencial. Para comparar esses dois mtodos, desenvolveu-se este estudo com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes mtodos de propagao e pocas de crescimento sobre o desenvolvimento inicial de mudas de caramboleira. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida, com sete repeties e sete plantas por parcela. As parcelas constituram-se de mudas enxertadas e mudas de estacas e a poca de coleta (outono, primavera, vero e inverno), a subparcela, sendo avaliados a cada quatro meses, a altura das plantas e o dimetro do caule. Os resultados observados na pesquisa permitem concluir que: mudas de caramboleira obtidas atravs da enxertia apresentam maior taxa de crescimento e, conseqentemente, maior vigor. Entretanto, as mudas obtidas por estaquia apresentam produo precoce de frutos.
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Estudou-se o desenvolvimento do fruto da lichieira (Litchi chinensis Sonn.) 'Bengal'. Realizaram-se amostragens semanais, com incio aos 35 dias aps a antese e trmino no incio da senescncia dos frutos. A partir do 77 dia aps a antese, os frutos foram decompostos em pericarpo, semente e arilo. A antese ocorreu na primeira semana de setembro. Foram ajustados modelos sigmoidais simples para acmulo de matria seca, comprimento e dimetro. Para o acmulo de matria seca, uma fase inicial, de crescimento lento, prolongou-se at o 63 dia aps a antese e coincidiu com um perodo de intensa queda natural de frutos. Do 63 ao 98 dia aps a antese, houve uma fase de rpido acmulo de matria seca. At o 77 dia, pericarpo e semente foram os principais responsveis pelo acmulo de matria seca. Oitenta e oito por cento do comprimento e 65% do dimetro mximos foram atingidos nesse perodo. Do 84 ao 98 dia aps a antese, o desenvolvimento do fruto foi determinado basicamente pelo arilo. As dimenses e a matria seca do fruto estabilizaram-se a partir do 98 dia aps a antese. O ponto de colheita comercial dos frutos, caracterizado pela colorao avermelhada do pericarpo, ocorreu a partir do 112 dia aps a antese. Verificou-se um quadro senescente nos frutos a partir do 119 dia aps a antese.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanas fsicas e fisiolgicas ocorridas durante o desenvolvimento de frutos e sementes de tamarindo. Foram selecionadas rvores de um pomar localizado na Escola Agrotcnica Federal de Sousa-PB, com 50% das inflorescncias em antese, cujos ramos, contendo flores abertas, foram marcados, e as colheitas realizadas aos 20; 40; 70; 100; 130; 160; 190; 220; 250; 270 e 280 dias aps a antese. A cada colheita, os frutos e as sementes foram submetidos s seguintes avaliaes: comprimento, largura e espessura dos frutos e sementes (cm); massa da matria seca dos frutos e sementes (g); teor de gua das sementes (%); teste de germinao (%). As plantas de tamarindo levaram aproximadamente 280 dias aps a antese para completar o ciclo desde a florao at a colheita, perodo representado pelo crescimento, maturao e o amadurecimento dos frutos. O crescimento dos frutos de tamarindo pode ser descrito por um modelo sigmoidal simples. A maturao fisiolgica dos frutos de tamarindo ocorreu no perodo entre 270 e 280 dias aps a antese, coincidindo com o desprendimento natural da planta-me e a maturao das sementes, aos 277 dias aps a antese.
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Este trabalho teve por objetivos descrever a morfologia dos disporos, as fases da germinao e determinar o substrato mais adequado para o crescimento inicial de plntulas de pupunha. Periodicamente, unidades representativas de cada fase de germinao foram retiradas para a descrio da seqncia dos eventos morfolgicos. Os substratos usados para o crescimento inicial foram Plantmax HT, areia, terra (latossolo roxo) e outro com propores iguais de terra, areia e esterco (TAE). Avaliou-se o crescimento inicial das plntulas aos 101 dias aps o transplante, com base na sua altura, nmero de folhas, comprimento e largura das folhas. Observou-se que as sementes so albuminosas, com endosperma oleaginoso e de consistncia relativamente dura. O embrio lateral, perifrico e relativamente indiferenciado, de forma cnica. A germinao inicia-se com o desenvolvimento de uma massa de clulas indiferenciadas na depresso micropilar. Posteriormente, esta massa de clulas torna-se cilndrica, com a diferenciao dos primrdios caulinar e radicular. O primrdio caulinar constitudo por trs bainhas envolvendo a primeira folha. Estas se abrem sucessivamente, permitindo a emergncia da folha primria. Entre os substratos testados, de acordo com os parmetros avaliados, os mais adequados para crescimento inicial de mudas de Bactris gasipaes Kunth foram o TAE e o Plantmax.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de trs recipientes e trs condies ambientais no desenvolvimento de mudas de mamoeiro (Carica papaya L.) Cv. Sunrise Solo, nas condies de clima tropical da Ilha de So Lus - MA. Os recipientes utilizados foram saco de polietileno preto nas dimenses de 20 x 32 cm e 15 x 20 cm e bandeja de poliestireno de 72 clulas e como ambientes foram utilizados tnel de plstico, viveiro-telado de sombrite com 50% de sombreamento e a cu aberto. Na avaliao dos caracteres biomtricos, foram mensurados a altura das plantas, o dimetro do caule e o nmero de folhas. No perodo de 14-06-2004 a 21-07-2004, foram monitoradas a precipitao, a temperatura e a umidade relativa do ar, com o auxlio de psicrmetros de ventilao natural, em cada um dos ambientes. De acordo com os resultados, concluiu-se que as mudas de mamoeiro produzidas em recipiente de sacos de polietileno 20 x 32 cm foram superiores em todos os caracteres analisados; o recipiente de bandeja de poliestireno mostrou-se inadequado para a produo de mudas; aos 45 dias aps a semeadura, o ambiente a cu aberto, mostrou-se mais propcio para o desenvolvimento adequado das mudas. Aos 60 dias, as mudas cultivadas sob viveiro telado apresentaram crescimento excessivo e estiolamento.
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O monitoramento do desenvolvimento dos rgos vegetais, como o fruto, pode ser de grande interesse cientfico. O acompanhamento da fase de crescimento dos frutos pode indicar os pontos crticos de exigncias nutricionais e de gua, e sua relao com fatores climticos, como a temperatura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de crescimento do fruto de mamo hbrido UENF/CALIMAN 01 em diferentes pocas do ano, em funo do nmero de graus-dia (GD) acumulados. O ponto mximo de crescimento dos frutos variou de acordo com as diferentes pocas de desenvolvimento dos mesmos. Frutos desenvolvidos em perodos com temperaturas mais elevadas atingiram, num menor tempo, seu ponto de colheita, ocorrendo o inverso em frutos desenvolvidos em perodos de temperaturas mais amenas. Os resultados mostraram, no entanto, que o crescimento dos frutos, invariavelmente, estabilizou-se aps os mesmos atingirem o nvel de aproximadamente 800 GD. Cessada a fase de crescimento do fruto, o processo de maturao dos mesmos foi to rpido quanto maior a temperatura mensal do perodo.
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O presente trabalho objetivou caracterizar o crescimento dos frutos de mangueira (Mangifera indica L.), cv. Tommy Atkins, da antese at a colheita comercial, visando definio do ponto de colheita ideal baseado em determinaes fsicas e fsico-qumicas. Os frutos foram colhidos aos 35; 49; 63; 70; 77; 84; 98 e 112 dias aps a antese (DAA), sendo feitas as seguintes determinaes: dimetro longitudinal, dimetro ventral, dimetro transversal, produto dos dimetros, massa fresca, massa seca, massa e teor de gua, escala de Blush para colorao da casca e slidos solveis. O trabalho indicou que as mangas atingiram a maturidade aos 98 DAA e que a massa seca, dentre os estudados, o melhor indicador do estdio de desenvolvimento dos frutos.
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A utilizao de cultivos de cobertura em pomares de pessegueiro no Brasil ainda pouco difundida, apesar de haver diversas espcies de cobertura vegetal com potencial para tanto. Neste trabalho, estudaram-se os efeitos da a utilizao de cinco espcies de plantas para cobertura vegetal de inverno: aveia-preta, chcharo, ervilha forrageira; nabo forrageiro; tremoo-azul, quatro consorciaes entre elas e mais a testemunha, com vegetao espontnea sobre o desenvolvimento vegetativo de plantas de pessegueiro cv. Maciel sobre capedeboscq. Todas as espcies vegetais avaliadas adaptaram-se como cobertura vegetal nas condies edafoclimticas da regio Sul do Rio Grande do Sul. As coberturas vegetais, com exceo, sobretudo, do nabo forrageiro, incrementaram o desenvolvimento das plantas de pessegueiro.
Resumo:
Objetivou-se determinar a curva de crescimento da massa do fruto e dimetros externos longitudinal e transversal, bem como os acmulos do albmen slido (polpa) e albmen lquido (gua-de-coco) e sua caracterizao sensorial em diferentes estdios. Frutos de coqueiro-ano-verde (Cocos nucifera L.) foram avaliados em 26 pocas, durante o perodo de sua formao, em intervalos quinzenais, de abril de 2004 a maio de 2005, no municpio de Bebedouro - SP. Foram aplicados aos dados modelos de regresso logstica e logstica combinada com exponencial quadrtica, obtendo-se elevados graus de ajustes. O dimetro externo longitudinal alcanou a mdia mxima de 20,12 cm aos 375 dias aps a abertura da inflorescncia (d.a.a.i.), enquanto o dimetro externo transversal alcanou 14,57 cm, aos 345 (d.a.a.i.). Os frutos apresentaram maior massa no perodo entre 255 e 315 (d.a.a.i.), no havendo diferena estatstica significativa neste perodo. O albmen slido teve incio de formao aos 225 (d.a.a.i.), chegando aos 375 dias com a massa mdia de 214,78 gramas. O maior volume mdio de albmen lquido foi verificado em frutos com 8,5 meses de idade com adequado sabor. Esses dados so importantes indicativos do ponto ideal de colheita dos frutos de coqueiro-ano-verde, na regio de Bebedouro - SP, para o consumo in natura da gua-de-coco.
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O presente estudo teve por objetivo avaliar o desenvolvimento de frutos de plantas de longan (Dimocarpus longan Lour) na regio de Jaboticabal, estabelecendo-se, portanto, a curva de crescimento dos frutos. As avaliaes realizadas foram semanais, consistindo em medies do dimetro longitudinal e transversal dos frutos marcados, a partir do momento da formao da polpa. Quinzenalmente, realizaram-se avaliaes de caractersticas fsicas: massa de fruto (g), casca (g), polpa (g) semente (g), e qumicas: acidez titulvel (AT), slidos solveis (SS), cido ascrbico (AA) e ratio (SS/AT). Com os resultados obtidos, pode-se concluir que o ciclo de frutificao da Longan na regio entre 120 e 130 dias aps antese, perodo em que o fruto estaria apto para o consumo. A curva do desenvolvimento dos frutos segue um padro sigmoidal simples. Com relao aos atributos fsicos e qumicos, constatou-se que a planta 6 apresentou os melhores resultados, podendo ser recomendada como planta-matriz.
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A Acca sellowiana Berg. (Myrtaceae) uma frutfera nativa dos planaltos meridionais do Sul do Brasil e que se encontra em processo de domesticao. Seus frutos so doce-acidulados e podem ser consumidos in natura ou empregados para a produo de sucos e doces. Assim, informaes sobre o desenvolvimento, morfologia e anatomia de seus frutos so de grande interesse e foram objetos do presente trabalho. O fruto (ovrio mais hipanto), no tempo zero (plena florao), tem, em mdia, 0,6 cm de altura e 0,4 cm de dimetro, sendo cerca de dez vezes menor que o fruto maduro. Longitudinalmente, identificam-se trs regies distintas: locular, sublocular e prolongamento. Transversalmente, na regio mediana, esto delimitadas trs regies: 1) epiderme (casca): com tricomas unicelulares e simples; 2) regio parenquimtica: rica em braquiescleredes, isoladas ou em pequenos grupos (2-3 clulas), com oito feixes vasculares concntricos perifloemticos distribudos radialmente e muitas glndulas esfricas subepidrmicas; 3) regio interna (polpa): com clulas pequenas, cbicas, nitidamente dispostas em 3-4 camadas ao redor dos lculos, vrias contendo drusa. Quatro lculos so separados pelos septos e vrios vulos nascem de placentas axiais, com duas fileiras por lculo. No ocorrem nectrios. medida que o fruto se desenvolve, surgem, na regio intermediria, grupos de clulas de paredes finas, que crescem muito e diferenciam-se em braquiescleredes. As placentas crescem, ocupando todo o espao interior dos lculos medida que estes aumentam de tamanho e as sementes se desenvolvem. Assim, o fruto maduro apresenta uma regio perifrica de consistncia firme e gosto adstringente, e uma regio central macia e adocicada.
Resumo:
Para laboratrios que produzem milhares de plantas micropropagadas regularmente, a otimizao da fase de aclimatizao de fundamental importncia para evitar perdas excessivas de plantas, bem como favorecer seu crescimento. O trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas micropropagadas de bananeira na aclimatizao, sob a influncia de diferentes substratos e recipientes, nas condies da Amaznia Sul-Ocidental. Aps o sexto subcultivo, brotaes de bananeira, cv. Grand Naine (AAA), foram enraizadas em meio MS bsico sendo, posteriormente, transferidas para viveiro onde foram plantadas em tubetes de 115 cm e 180 cm preenchidos com seis diferentes substratos, formulados a partir da combinao de terra de encosta, esterco bovino e casca de arroz carbonizada. Avaliaes sobre sobrevivncia, altura da parte area e dimetro do pseudocaule foram realizadas quinzenalmente, sendo que, ao final de 75 dias, tambm foi determinada a massa fresca e seca das plantas. Observou-se que a sobrevivncia das plantas no foi influenciada pelo uso de tubetes de 115 cm ou 180 cm, no entanto, plantas aclimatizadas em tubetes de 180 cm apresentam maior crescimento em altura e dimetro do pseudocaule e, conseqentemente, maior acmulo de massa fresca e seca das partes area e razes, durante a aclimatizao, quando comparados aos tubetes com 115 cm de capacidade. Entre os substratos, verificou-se que aqueles que continham esterco bovino na sua composio, proporcionaram resultados superiores quando comparados aos demais substratos testados para todas as variveis analisadas, sendo este, portanto, um importante componente no desenvolvimento das plantas durante a fase de aclimatizao.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de frutos da tangerineira Ponc, desde o pegamento at a colheita dos frutos, em Viosa - Minas Gerais. O desenvolvimento do fruto seguiu uma curva do tipo sigmide simples, sendo a fase I compreendida da antese at o 85 dia aps o pleno florescimento, com um perodo de transio na fase II, que foi at o 101 dia aps o pleno florescimento. A fase II teve incio logo aps a fase de transio, prolongando-se at o 251 dia aps o pleno florescimento. A fase III, de amadurecimento do fruto, iniciou-se no 251 dia aps o pleno florescimento e prolongou-se at a colheita dos frutos, a qual foi realizada no 276 dia aps o pleno florescimento.
Resumo:
O trabalho foi realizado na rea de Propagao de Fruteiras do Departamento de Produo Vegetal da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Jaboticabal-SP, e em rea de produtor, no municpio de Araguari-MG, com o objetivo de verificar o potencial de crescimento vegetativo (dimetro do caule, altura de plantas e nmero de folhas) de plantas de maracuj-doce (Passiflora alata Dryander), obtidas por estaquia e por semente, comparando o desenvolvimento inicial de plantas no campo. O experimento foi conduzido no perodo de janeiro de 2002 a fevereiro de 2003. A formao de mudas por semente foi realizada em casa de vegetao e, por estaca, em cmara de nebulizao intermitente, sob condies de telado. As estacas e sementes foram coletadas de plantas adultas, oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produo Vegetal da FCAV/UNESP. Para as estacas, utilizou-se a parte intermediria de ramos em estdio de crescimento vegetativo. As sementes, para a obteno das plntulas, foram semeadas em bandejas plsticas. Efetuou-se o transplantio de estacas e de plntulas, para sacos de polietileno, mantido sob telado e irrigado diariamente por asperso, para aclimatao e plantio no campo, aps 60 dias. O dimetro do caule, a altura e o nmero de folhas de plantas obtidas por estaca foram maiores do que nas obtidas por semente, em Jaboticabal-SP. J em Araguari-MG, o dimetro do caule foi maior naquelas oriundas de semente, enquanto a altura e o nmero de folhas foram maiores nas plantas propagadas por estacas.