996 resultados para Couto de homiziado
Resumo:
No Brasil, a exploração comercial da cultura da pereira tem pouca expressão, devido à baixa produtividade das plantas, sendo o consumo interno abastecido pelas importações. A falta de adaptação das cultivares e o abortamento de gemas florais são os principais problemas para o seu desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do raleio de gemas florais na redução do abortamento, nas cultivares asiáticas Nijisseiki e Shinseiki. As observações foram realizadas em três períodos: no início do inverno (junho), no início da primavera (setembro) e na primavera (novembro) de 2003. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com três repetições, sendo o abortamento de gemas a variável avaliada. Embora o raleio de gemas não tenha diminuído os índices de abortamento nas cultivares, devem ser feitos novos estudos, podendo, desta forma, constituir-se numa prática cultural, para tentar reduzir o abortamento de gemas florais que se intensifica no inverno e início da primavera, em regiões onde o frio acumulado no inverno é insuficiente.
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As pereiras européias e asiáticas, cultivadas sob condições de inverno ameno, como na região Sul do Brasil, apresentam problemas de adaptação. Durante o inverno, as oscilações térmicas e o baixo acúmulo de frio têm sido referidos por alguns autores como causas do abortamento de gemas florais. O objetivo deste trabalho foi determinar o balanço de carboidratos em tecidos de gemas florais de duas cultivares de pereiras: Kieffer (P. communis x P. pyrifolia) e Housui (P. pyrifolia). Os tecidos de gemas florais e da base de gemas foram coletados mensalmente, de fevereiro a setembro de 2002, de plantas de pomar da Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, coordenadas 32°51' S e 52°21'O, localizado a 230 metros de altitude. O material vegetal foi analisado separadamente quanto às concentrações de açúcares solúveis (por cromatografia gasosa) e porcentagens de amido (por espectrofotometria). Em ambas as cultivares, observou-se que a base da gema é um importante local de reserva. Ocorreram significativos aumentos de açúcares solúveis nas gemas das duas cultivares na fase que antecede a brotação. Em setembro, os açúcares solúveis totais na matéria seca (MS), nas gemas florais da cv. Housui (38,33 mg g-1), foram menores do que os observados nos tecidos da cv. Kieffer (50,39 mg g-1), cultivar melhor adaptada às condições climáticas. O açúcar-álcool sorbitol, seguido da sacarose, foi o açúcar solúvel mais abundante nos tecidos das duas cultivares.
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O objetivo deste trabalho foi determinar os níveis de cálcio (Ca) e boro (B) em gemas florais de pereiras em função do local, cultivar, época e sua distribuição nas gemas. Os experimentos foram conduzidos em duas regiões edafoclimática diferentes no Sul do Brasil: em Pelotas-RS, no Centro de Pesquisa Embrapa Clima Temperado, e em São Joaquim-SC, na Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, durante o outono e inverno de 2000 e 2001. Foram executados três ensaios, envolvendo as cultivares Nijisseiki (Século XX), Kousui e Kieffer. As análises quantitativas de cálcio e boro foram realizadas pelo método adaptado por Freire (1998). As análises químicas possibilitaram verificar que os níveis de cálcio e boro permaneceram praticamente inalterados durante o inverno, nas gemas florais das cultivares Kieffer e Nijisseiki, em Pelotas-RS. A cultivar Nijisseiki possui maior teor de boro nas gemas florais do que a cultivar Kieffer, de melhor adaptação. Do início do outono até o início do inverno, há um incremento nos teores de boro em ambos os locais e cultivares. Na cultivar Nijisseiki, os maiores teores de boro foram detectados na porção basal e mediana da gema floral, enquanto os de cálcio ocorreram na porção basal.
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O objetivo deste trabalho foi determinar as concentrações de amido e açúcares solúveis em tecidos de gemas e base de gemas de plantas de pessegueiro (Prunus persica (L.) Batsch) cultivar Jubileu, com e sem sintomas da Morte-Precoce-do-Pessegueiro, durante o período de repouso. Os ramos foram coletados em quatro épocas durante a dormência (11-06, 11-07, 29-07 e 05-08), no inverno de 2003. Foram conduzidos dois experimentos separadamente, um para cada pomar. A elevada concentração de amido nos tecidos das plantas sem sintomas de morte-precoce na fase da saída de dormência propiciou um adequado suprimento energético para que a brotação e a floração destas plantas ocorressem de maneira uniforme e regular. Por outro lado, a antecipação na quebra de dormência das plantas com sintomas da morte-precoce, provocada pelo desencadeamento da síndrome, intensificou a degradação do amido e do sorbitol em ambos os tecidos na saída de dormência, possivelmente, para o fornecimento de glicose e frutose.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a comportamento pós-colheita de mamões do grupo Formosa híbrido 'Tainung 01', submetidos a diferentes formas de acondicionamento para o transporte rodoviário, desde o local da produção até o mercado atacadista. Foram utilizados mamões colhidos nos estádios 1 (até 10% da área superficial da casca com cor amarela) e 3 (25 a 40% da área superficial da casca com cor amarela), acondicionados sob diferentes formas: a granel, em caixas de madeira, em caixas de papelão ondulado e em caixas plásticas forradas com plástico-bolha (controle), e transportados a Viçosa-MG, distante 750 km da produção, onde os frutos foram avaliados. Após seleção e novo acondicionamento, os frutos foram armazenamento a 24,5 ± 2ºC por 8 dias, com amostragens a cada 2 dias, para avaliação de índice de cor da casca, perda de massa fresca, taxa respiratória, firmeza da polpa e o índice de injúrias mecânicas. Os resultados evidenciaram os efeitos depreciativos das injúrias mecânicas na qualidade final do mamão, sendo que o transporte de frutos a granel, em relação ao controle, promoveu alterações na qualidade pós-colheita dos frutos, com aumento do índice de cor da casca, redução na firmeza da polpa, elevada perda de massa fresca e taxa respiratória, e maiores percentagens de área da casca injuriada, nos dois estádios de coloração estudados (1,14 e 1,21%, respectivamente). As caixas de papelão ondulado e caixas plásticas forradas com plástico-bolha mantiveram baixa a percentagem de área injuriada em relação aos transportados a granel, constituindo-se em alternativas promissoras na manutenção da qualidade pós-colheita de mamão Formosa destinado ao mercado interno.
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A propagação da amoreira-preta pode ser feita através de estacas de raiz, lenhosas ou herbáceas, ou através de técnicas de cultura de tecidos. Entretanto, pouco se sabe sobre o crescimento e desenvolvimento inicial de mudas micropropagadas de amoreira-preta. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento inicial de plantas micropropagadas de amoreira-preta, previamente aclimatizadas, provenientes do laboratório de cultura de tecidos da Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS. O tratamento avaliado foi o fator cultivar, sendo Guarani, Tupy, Xavante e Seleções avançadas 6 e 12, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por cinco plantas, 25 plantas por bloco, totalizando 100 plantas. Após 52 dias em casa de vegetação (25-01-2007), as plantas foram retiradas dos sacos de plástico, e tiveram seu sistema radicular lavado e seccionado na altura do colo, sendo avaliadas as variáveis número de folhas altura da parte aérea e comprimento do sistema radicular (cm), medidos do colo ao ápice da maior ramificação e do colo ao ápice da maior raiz, respectivamente e peso da massa fresca e seca da parte aérea e da raiz (g). Nas condições em que o trabalho foi realizado, a seleção 6 e a cultivar Guarani apresentaram, respectivamente, o maior número médio de folhas. O maior comprimento médio da parte aérea das plantas de amoreira-preta foi observado na cultivar Tupy. Não houve diferença significativa para o comprimento médio do sistema radicular bem como para a massa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular entre as cultivares e seleções avançadas de amoreira-preta.to inicial expexpresso em comprimento de haste e, consequentemente, maior vigor durante esta fase, podendo assim ser indicada como material com maiores possibilidades de sucesso para implantação de um pomar de amoreira-preta em comparação aos demais materiais estudados.
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A insuficiência de estudos sobre compatibilidade de porta-enxertos é um dos fatores limitantes ao desenvolvimento da cultura da pereira (Pyrus sp.) no Brasil. A utilização do marmeleiro (Cydonia oblonga) como porta-enxerto para a cultura da pereira apresenta inúmeras vantagens, entre as quais a redução do vigor e a rápida entrada em produção; todavia, sua combinação com algumas cultivares copa apresenta problemas de incompatibilidade de enxertia, podendo ocasionar a ruptura do caule das plantas no pomar. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a compatibilidade de enxertia de algumas cultivares de marmeleiros ('Quince C' e 'Adams') com pereiras ('Packham's Triumph' e 'Kieffer'). As variáveis analisadas foram: diâmetro da secção do tronco no ponto de enxertia, 5 cm abaixo e 5 cm acima do ponto de enxertia, diferença do diâmetro entre porta-enxerto e copa, altura das plantas, volume e massa seca da copa e raízes. Além disso, efetuou-se a observação da conexão vascular no ponto de enxertia através da imersão da base das plantas (abaixo do ponto de enxertia), em solução corante de Ácido Fuccínico 0,08%. Concluiu-se que a cultivar 'Packham's Triumph'apresenta compatibilidade de enxertia com o marmeleiro cultivares 'Adams'e 'Quince C', enquanto o híbrido 'Kieffer' apresentou sintomas morfológicos de incompatibilidade de enxertia com o marmeleiro cultivares 'Quince C' e 'Adams'.
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A abelha-irapuá, Trigona spinipes, é considerada um inseto-praga de várias culturas, por se alimentar de folhas e principalmente de flores e frutos. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar o dano provocado pela irapuá em flores de mirtileiro (Vaccinium ashei Read.) e avaliar a frutificação efetiva e a qualidade da fruta produzida. O experimento foi conduzido no pomar experimental de mirtileiro, da Embrapa Clima Temperado em Pelotas, RS. Foram marcadas 200 flores de mirtileiro, seleção 103, sendo 100 destas com dano feito pela irapuá e 100 sem o dano. Após a floração, foi observada a frutificação efetiva, e por ocasião da colheita, foram determinados o teor de sólidos solúveis totais (SST), o diâmetro dos frutos e o número de sementes por fruto. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Nas flores sem danos da irapuá, houve maior percentagem de frutificação efetiva, e as frutas oriundas das mesmas apresentaram maior diâmetro e maior quantidade de sementes. O teor de SST nas frutas de mirtilo, oriundas tanto das flores com dano como daquelas sem dano, foi semelhante. Esses resultados sugerem que a T. spinipes é prejudicial à cultura do mirtilo, principalmente na época de floração, pois os danos causados pelo inseto provocaram baixa frutificação, frutas de tamanho reduzido e com menor quantidade de sementes.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a temperatura-base inferior (Tb) a partir da unidade fototérmica (UF) para o cultivo experimental de manga Alfa sob condições de cerrado. Foram utilizados dados diários da temperatura do ar disponibilizados pela Estação Agrometeorológica Padre Ricardo Remetter, localizada em Santo Antônio do Leverger-MT (15,8° S e 56,1° W, 140 m), e avaliação sensorial do estádio de maturação dos frutos de manga. A Tb foi determinada pelo método da menor variabilidade das unidades fototérmicas (UF) acumuladas do período da floração à colheita dos frutos, variabilidade avaliada pelo coeficiente de variação (cv) simulado para diferentes valores da Tb. De julho a novembro de 2007, em três plantas de um pomar demonstrativo irrigado, foram identificados 82 frutos para o acompanhamento do crescimento e maturação. Entre esses frutos, em meados de dezembro de 2007, foi possível identificar 13 frutos que atingiram a maturidade fisiológica, após um período médio de observação de 112 dias. Para exigência fototérmica de 1.878.166,1 UF, encontrou-se Tb de 10 °C, valor consistente com os apresentados na literatura para a cultivar de manga, o que comprova a eficiência do método que combina a ação da temperatura e do fotoperíodo sobre a maturação dos frutos e que confere um caráter mais racional que o método tradicional da soma térmica.
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Blueberry (Vaccinium ashei) is a relatively new crop in cultivation under Southern Brazil conditions. The first collection introduced in the area was formed by rabbiteye cultivars which need insect pollinators and also pollinizers. The aim of this work was to observe if there were differences between pollinizers on fruit quality of the commercial cultivar and also to observe the most effective and frequent insect pollinators, under natural conditions. It was concluded that pollen source has an effect on quality of blueberry fruits. Bumblebees are the most efficient pollinators; however the species found in southern Brazil are different from the ones mentioned in the U.S. literature.
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O efeito de aminoetoxivinilglicine (AVG), comercialmente disponível com o nome de Retain®, foi avaliado em macieiras da cultivar Fuji Suprema durante quatro ciclos agrícolas. Foram estudadas a época de aplicação e a concentração em uma ou em múltiplas aplicações, visando a avaliar o efeito no retardamento da maturação dos frutos, queda pré-colheita dos frutos, produção de frutos, massa média de frutos, resistência da polpa, conteúdo de sólidos solúveis, acidez titulável, índice de iodo-amido, cor da epiderme dos frutos, incidência de pingo-de-mel, incidência de rachadura peduncular e danos de sol. O AVG foi aplicado uma, duas, quatro semanas antes do ponto de colheita e no ponto de colheita, em concentrações variando de 60 a 120 g ha-1. Todos os tratamentos retardaram a maturação dos frutos, sendo que aplicados duas e uma semana antes do ponto de colheita concentraram a mesma na última data de colheita. O atraso da maturação foi acompanhado da manutenção da resistência da polpa e degradação do amido. A massa média dos frutos aumentou significativamente em comparação ao tratamento-testemunha. O desenvolvimento da coloração vermelha dos frutos foi retardado proporcionalmente ao atraso da maturação. As aplicações de AVG com diferentes concentrações e épocas de aplicação em uma ou duas vezes não diferiram entre si quanto à queda de frutos em pré-colheita na cultivar Fuji, contudo todos os tratamentos com AVG foram significativamente inferiores ao tratamento-testemunha.
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Tendo em vista que alguns compostos fenólicos encontrados em amora-preta são benéficos para a saúde humana devido à sua ação antioxidante. Este estudo foi conduzido com o propósito de otimizar o seu processo de extração. As amostras foram submetidas a testes em que variam a relação: amostra:solvente, tempo de maceração, diferentes solventes, misturas de solventes e solventes acidificados. Não houve diferenças nos resultados em relação ao volume de solvente, tempo de maceração, mistura de solventes e acidificação para o conteúdo de compostos fenólicos. Já, dentre os solventes, a acetona foi mais eficiente na extração dos compostos fenólicos. A atividade antioxidante não foi alterada pelo tempo de maceração e pelas misturas de solvente; no entanto, o volume, o tipo de solvente e a acidificação deste afetaram a atividade antioxidante.
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A cultura da macieira no Brasil iniciou seu desenvolvimento comercial na década de 70, sendo que até esta data foram poucos os plantios comerciais, representando menos de 100 ha. Com a iniciativa de alguns produtores pioneiros, incentivos fiscais que permitiam aplicar parte do Imposto de Renda na implantação de pomares e pelo apoio dos governos estaduais com projetos de desenvolvimento, a cultura da macieira teve grande impulso a partir da década de 80. Destaca-se que, na década de 70, o Brasil dependia de importações, representando na época mais de 100 milhões de dólares. Nessa década, produzíamos 13.263 t, passando para 183.299 t e 857.615 t na década de 80 e 90, respectivamente. Atualmente, o Brasil conta com uma área em torno de 37.000 ha, com 3.450 produtores, sendo que, na safra de 2009/2010, foram colhidas 1.253 mil toneladas. Desde 1994, o Brasil passou a exportador de maçãs, sendo que, a partir do ano de 2000,as exportações vêm superando as importações. A cultura da macieira é uma importante fonte de geração de emprego, com três empregos diretos e indiretos por ha, o que representa mais de 100 mil empregos na cadeia produtiva da maçã. Estes avanços devem-se a importantes tecnologias que foram introduzidas ao longo dos anos, que também permitiram um aumento de qualidade e produtividade por unidade de área, onde, na década de 70 e 80, era inferior a 15t e atualmente está próxima de 40 t/ha, com alguns pomares produzindo acima de 50 t/ha. A evolução ocorreu com as cultivares, com os primeiros plantios realizados com as cultivares Golden Delicious, Starkrimson, Blackjon, entre outras, as quais logo foram substituídas por 'Gala" e 'Fuji, e, na década de 90, plantando-se os clones destas cultivares com melhor coloração vermelha dos frutos. Grande evolução ocorreu com a qualidade do material vegetativo em que porta-enxerto e copas estavam infectados com viroses. A introdução de material livre de vírus propiciou aumento na produtividade, permitindo também a utilização de porta-enxertos ananizantes, com plantios em alta densidade. No início dos plantios de macieira, eram plantadas de 500 a 800 plantas por ha, sendo que atualmente são utilizadas 2.500 a 3.000 plantas em média por ha. Como a região produtora de maçã no Sul do Brasil não tem o frio suficiente para atender às necessidades para a saída da dormência, tecnologias foram desenvolvidas para a indução de brotação e floração, permitindo estabilidade na produção. Afora estas tecnologias, devem ser ressaltados os avanços nos sistemas de condução e poda, manejo de colheita, raleio químico, polinização, controle fitossanitário e conservação e armazenagem da fruta, sendo que esta última permitiu o abastecimento do mercado nos 12 meses do ano com fruta de ótima qualidade. A maçã foi pioneira na implantação do sistema de produção integrada, sendo a primeira fruta brasileira a ser certificada neste sistema.
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Tendo em vista que alguns compostos fenólicos encontrados em amora-preta são benéficos para a saúde humana, este estudo foi conduzido com o propósito de quantificar os teores de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante em diferentes genótipos produzidos por 10 seleções e 4 cultivares de amoreira-preta com ou sem espinhos. Quanto aos resultados, pode-se observar que, dentre as seleções e cultivares de amoreira-preta com espinho, a seleção S16/96 apresentou o maior teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante. Dentre as seleções sem espinho, a S17/01 e a S02/96 apresentaram os maiores valores, não diferindo da S12/01 para a atividade antioxidante. Não houve diferença estatística para os teores de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante, quando comparadas entre si as seleções e as cultivares de amoreira-preta com espinhos. A correlação entre o teor de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante nas amoras-pretas estudadas é baixa, indicando presença de outros fitoquímicos e/ou vitaminas que podem influenciar o poder antioxidante.
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O raleio químico é uma prática viável na cultura da macieira, pois permite ser realizada em curto período de tempo, reduzindo o custo de mão de obra em relação ao raleio manual. Trabalhos realizados nas principais regiões produtoras de maçãs mostram os benefícios do uso da 6-benziladenina (BA) no raleio químico. A realização de estudos com esta substância é fundamental para o aperfeiçoamento do raleio químico e posterior uso pelo setor produtivo da maçã no Brasil. Neste sentido, foram realizados quatro experimentos, objetivando avaliar a resposta da aplicação de BA, isolada ou em mistura com carbaryl e Promalin®, em diferentes épocas e concentrações, no raleio de macieiras 'Fuji Suprema' e 'Lisgala'. A aplicação de BA em maiores concentrações é efetiva no raleio de macieiras 'Fuji Suprema' e 'Lisgala'. Há uma redução na efetividade da aplicação de benziladenina em frutos com diâmetro superior a 10 mm. A concentração de BA pode ser diminuída pelo uso do carbaryl, sem comprometimento do efeito raleante.