1000 resultados para Convicções de Saúde


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So apresentados os resultados da avaliao de processo das atividades de vigilncia epidemiolgica, realizada em 1985, em 948 unidades de saúde situadas em 98 dos mais populosos municpios de cada Estado brasileiro. Foram analisados os seguintes aspectos: fluxo de informaes, anlise de dados e realizao de investigao epidemiolgica. Foram considerados potencialmente determinantes do desempenho: insero institucional, atividades de vacinao, aspectos gerenciais e capacitao em servio. A anlise estatstica baseou-se na anlise de correspondncia mltipla e na classificao hierrquica ascendente, disponveis no programa "Systeme Portable Pur L' Analise De Donnes -SPAD". As unidades avaliadas no apresentaram padro uniforme de desempenho, sendo classificadas em seis grupos segundo a atuao na vigilncia epidemiolgica. Em 53,7% das unidades foi observado desrespeito s normas mais elementares das atividades de vigilncia epidemiolgica. A presena de atividades de vacinao nas unidades estava relacionada com um melhor desempenho em vigilncia epidemiolgica. Foi apontada a necessidade de rever o modelo de vigilncia epidemiolgica ainda em uso no pas, pois no mais concebvel a reduo da epidemiologia dos servios de saúde s doenas transmissveis ou o gerenciamento dos servios e programas sem a informao epidemiolgica.

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No perodo compreendido entre abril e outubro de 1988, foram estudadas 363 gestantes de primeira consulta , que estavam inscritas no Programa de Atendimento Gestante em oito Centros de Saúde da Secretaria da Saúde do Estado de So Paulo (Brasil). Na ocasio da coleta de material estas gestantes no faziam uso de medicamentos que continham ferro, cido flico, vitamina B12 ou associaes destes. A idade mdia das gestantes foi de 25 anos; 65,9% delas pertenciam a famlias com renda de at um SMPC (salrio mnimo per capita) e apenas 3,1% pertenciam a famlias com renda superior a 3 SMPC. Tomando-se a saturao da transferrina inferior a 15% como ndice mnimo para definir a deficincia de ferro, a prevalncia de deficincia de ferro no primeiro trimestre (4,6%) foi significativamente menor do que a observada no segundo (17,3%), e esta foi menor do que no terceiro trimestre (42,8%). A prevalncia de deficincia de ferro total agrupada nos trs trimestres foi de 12,4%. No houve diferena significativa entre as prevalncias de deficincia de ferro segundo o nmero de partos. Esta prevalncia foi maior no grupo das gestantes que pertenciam a famlias com renda de at 0,5 SMPC. Nas gestantes anmicas, 46,7% eram deficientes de ferro, 44,4% de cido flico, 20,0% de ferro e cido flico e nenhuma delas eram deficientes de vitamina B12.

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Pretende-se contribuir para a reflexo em torno da reforma sanitria em processo de implantao no Brasil. Defende-se o ponto de que para compreender os eventos mais recentes nessa rea necessrio antes consolidar o referencial terico que sustenta as conquistas j obtidas. Nesse sentido, a reforma sanitria entendida como uma questo que transcende os aspectos referentes administrao e gerncia do sistema de saúde, uma vez que ela necessariamente envolve um redimensionamento crtico dos conceitos de saúde, de doena e, conseqentemente, da prtica mdica definida pelo paradigma mecanicista dominante da medicina. Com esta preocupao, so analisados e criticados os eventos recentes que configuram o sistema de saúde brasileiro.

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As condies de saúde bucal no grupo populacional com 60 anos ou mais estudada, na cidade de So Paulo em 1989. Com base em dados referentes crie dental, doenas periodontais, necessidade e uso de prtese e prevalncia de alteraes em tecidos duros e moles, conclui-se que este grupo apresenta um nvel muito precrio de saúde bucal. Recomenda-se a definio de poltica e de programas odontolgicos especficos para a terceira idade.

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Objetivou-se obter o entendimento das funes do fonoaudilogo enquanto profissional da saúde. Discutem-se as dificuldades ligadas implantao de um servio novo, estranho s Unidades Bsicas de Saúde. A seguir, analisa-se a demanda pelo servio de Fonoaudiologia em postos de saúde, e verifica-se que 32% da populao que busca esse servio est em idade escolar e vem encaminhada pelas escolas, com queixa de problemas de aprendizagem. Uma aproximao maior dessas crianas, atravs do atendimento fonoaudiolgico, delineia uma outra realidade: a de que no se pode considerar como distrbio/desvio/problema/patologia marcas grficas que se constituem como indcios do choque entre o processo de letramento e o de alfabetizao. Entendendo a problemtica do ponto de vista da saúde pblica, prope-se um programa de atendimento ao professor, cujo objetivo o esclarecimento da escola com relao ao seu papel de co-construtora do processo de letramento da criana, devolvendo-lhe a responsabilidade pelo sucesso e/ou fracasso da alfabetizao.

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Foi analisado o processo de gerenciamento colegiado implementado pelas Aes Integradas de Saúde (AIS), no Estado de So Paulo, na dcada de 80. A base de dados foi constituda por informaes coletadas junto Comisso Interinstitucional de Saúde (CIS-SP). Foram tambm investigadas a participao dos diversos representantes, as decises e as resolues originadas nessa instncia de gerenciamento do sistema de saúde. A anlise conjunta das informaes coletadas mostrou que houve mudana substancial no papel de gerenciamento do setor saúde no Estado, principalmente a partir de 1987. O processo de gesto colegiada, iniciada com as AIS, foi sendo substitudo paulatinamente pela gesto nica, com a separao ntida das responsabilidades entre os nveis de governo municipal, estadual e federal. Esta mudana dificultou o processo de negociao e de definio de objetivos comuns entre os responsveis pela poltica de saúde, que vinham sendo constitudos no Estado desde as AIS.

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A mulher brasileira tem vivido mais que o homem, como ocorre em pases industrializados centrais. Nesses pases, paradoxalmente, as mulheres apresentam indicadores de morbidade mais altos que os homens. O conhecimento sobre o padro nacional pode ajudar a compreender os determinantes de sua prpria realidade, permitindo antecipar tendncias futuras e adequar os servios de saúde. Com esta perspectiva foi feito um estudo de morbidade, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD/IBGE) de 1986, em dez Estados brasileiros, construindo-se coeficientes de prevalncia de morbidade, de demanda e de utilizao de servios segundo sexo, e padronizados por idade pelo mtodo direto. Como medida dos diferenciais, usou-se razes entre os sexos. A sobremorbidade feminina foi constante em todas as regies. Os diferenciais de uso de servios apresentaram variao regional, sugerindo relao com a oferta de servios de saúde. Os diferenciais foram nulos na infncia; assumiram seus mais altos valores na idade reprodutiva das mulheres, diminuindo depois dos 60 anos. O padro foi quase constante em todo o pas. Parte do fenmeno pode ser explicada por fatores de ordem metodolgica. Contudo, os resultados foram semelhantes aos de outros pases. As transformaes profundas no padro reprodutivo e na insero social da mulher brasileira tm seu impacto sobre a saúde e o consumo de servios ainda no avaliado. Recomenda-se a realizao de estudos mais especficos que contribuam para a reorganizao do sistema de saúde de modo equnime e universal.

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Como um dos requisitos para a operacionalizao do Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional (SISVAN) no municpio de Curitiba, PR, Brasil, foi realizado um levantamento epidemiolgico retrospectivo com dados de 1988, que buscou atravs do exame antropomtrico conhecer a prevalncia e as formas de desnutrio calrico-protico de crianas menores de cinco anos atendidas pela Rede Municipal de Saúde de Curitiba. Numa amostra de 4.213 crianas encontrou-se pela Classificao de Gmez 28,1% de desnutridos, sendo que 3,6% destes situam-se no grau II e III. A Classificao de Seoane e Latham modificada por Batista Filho revelou que 19,7% das crianas apresentam alguma forma de desnutrio. O perfil antropomtrico revelou maior concentrao de crianas no primeiro decil a partir do sexto ms de vida, sendo esta mais acentuada no grupo etrio de 12 a 24 meses para os ndices: peso/idade e altura/idade.

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Quando falamos em equidade, referimo-nos a um princpio tico intimamente ligado ao cumprimento dos direitos humanos e subordinado ideia de justia social, encarada como um ideal que corresponde repartio equitativa dos recursos materiais e simblicos, como o poder, o prestgio e o reconhecimento social. Assim, justia social e equidade tm sentidos prximos e referem-se a valores e a escolhas sociais, o que confere ao conceito de equidade um carcter predominantemente moral, moldado pelas condies de relatividade histrica, social e cultural do pensamento dominante sobre a tica e os valores humanos. A este propsito, Bauman refere que moralidade tem a ver com escolha. Se no h escolha, no h moralidade. Quer dizer que sociedade, ordem social e cultura seriam inconcebveis se a moralidade no constitusse o principal atributo das relaes humanas. E no pensamento deste autor, sociedade representa a confrontao dos seres humanos com esta natureza moral, com a necessidade de fazerem escolhas, mesmo que, ao fim e ao cabo, concluam que a sua natureza est presa a essas mesmas escolhas. Desta reflexo surge a ideia de que a sociedade grava padres de tica sobre a matria bruta e plstica da moralidade, ou seja, que a tica um produto social. Ser moral estar submetido necessidade de fazer escolhas, sob o constrangimento das condies mais speras e penosas da incerteza. Ser moral corresponde capacidade de enfrentar dilemas morais e submeter-se condio de viver a vida sob o signo da vacilao. Nesta condio reside em grande parte o valor da liberdade nas sociedades contemporneas.

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Nas ltimas dcadas, o discurso sobre saúde deu nfase s noes de educao, promoo e participao, num objectivo expresso de aproximar da vida quotidiana das pessoas instituio social de saúde com vista a melhorar o nvel de saúde das populaes. Subjacente a este discurso est o reconhecimento da necessidade de provocar mudanas num sistema dominado pelos cuidados clnicos e curativos, com exigncias tecnolgicas crescentes e envolvendo importantes investimentos financeiros, sem contrapartidas proporcionais nas melhorias ao nvel da prpria saúde e da satisfao dos utentes. neste contexto que, nas ltimas dcadas do sculo XX, as polticas e os sistemas de saúde so instados a focar a promoo da saúde como interveno comunitria. O papel central da comunidade no desenvolvimento da saúde foi enunciado em 1978 pela Conferncia de Alma-Ata que deu relevo relao de associao entre as desigualdades em saúde e as desigualdades scio-econmicas. Os princpios de promoo da saúde foram desenvolvidos pela Conferncia de Otava que definiu com clareza os vrios nveis em que a promoo da saúde supe interveno: o das polticas pblicas, o dos meios de vida socio-ambientais, o da aco comunitria, o das aptides individuais e o da re-orientao dos servios de saúde no sentido de uma atitude e organizao da promoo que ultrapasse a prestao de cuidados clnicos e curativos e abarque uma poltica multissectorial interventiva nas mudanas sociais e incentivadora da participao activa dos indivduos e dos grupos. A dcada de noventa produziu novos textos internacionais em que o objectivo de promoo da saúde se prope contribuir transformao de uma populao objecto de todos os cuidados em habitantes sujeitos do seu prprio destino. So valorizadas a opinio e a opo dos cidados no que respeita ao contedo dos cuidados, aos contratos de prestao de servios, qualidade da interaco prestador/paciente, gesto das listas de espera e ao seguimento das reclamaes, pelo que exigido que os cidados disponham de meios importantes, correctos e oportunos de informao e de educao. Este o enquadramento poltico da saúde comunitria. como estratgia de promoo de saúde.

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Apesar de a anemia falciforme ser a doena hereditria de maior prevalncia no Brasil, a literatura nacional carece de investigaes a respeito dos seus aspectos de Saúde Pblica. Investigou-se a realidade vivida por 80 pacientes adultos (49 mulheres e 31 homens) com diagnstico de anemia falciforme, seguidos regularmente em centro hematolgico. O diagnstico tardio da doena foi um dos principais aspectos detectados na casustica examinada. Observou-se que a problemtica maior do paciente adulto com a anemia falciforme esta centrada nos aspectos econmicos, sobretudo na falta de oportunidades profissionais, apesar de os mesmos poderem participar do mercado de trabalho, desde que estejam recebendo tratamento mdico adequado e exeram funes compatveis com as suas limitaes e potencialidades. A orientao psicoteraputica teve uma grande aceitao pelos pacientes, sem diferena significativa entre os sexos. Concluiu-se haver necessidade da implantao de programas comunitrios de diagnstico precoce e de orientao mdica, social e psicolgica dos doentes com a anemia falciforme no Brasil, bem como de aconselhamento gentico no diretivo dos casais de heterozigotos com o trao falciforme.

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Segundo os dados do Relatrio Anual do Observatrio de Acesso Saúde nos Imigrantes, da Rede Internacional Mdicos do Mundo de 2007 apenas um tero das pessoas inquiridas, imigrantes irregulares, que sofrem de um problema de saúde crnico beneficia de um tratamento em curso e perto de metade das pessoas que declararam pelo menos um problema de saúde sofreu um atraso ao recorrer aos cuidados de saúde. O mesmo relatrio afirma ainda que os obstculos mais frequentes ao acesso e continuidade dos cuidados de saúde, expressos pelas prprias pessoas, dizem principalmente respeito ao desconhecimento dos seus direitos, dos locais onde se devem dirigir para receber esses cuidados, ao custo dos tratamentos, s dificuldades administrativas, ao medo de uma denncia, discriminao e s barreiras lingusticas e culturais. Tendo como referncia a nossa experincia no terreno, de destacar, em primeiro lugar, entre os principais obstculos, aqueles que podemos associar s condies de vida e que contribuem directamente para a deteriorao do estado de saúde, nomeadamente, as precrias condies de habitabilidade, alimentao deficiente, baixos rendimentos e as difceis e incertas condies de contratao e de segurana no trabalho.

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A organizao social tal como a conhecemos hoje nos pases desenvolvidos, vai buscar os seus alicerces ideia de Estado de Bem-Estar, partindo da premissa da redistribuio da riqueza de um pas pelos seus concidados, ou seja, a ideia de que parte PNB1 deve servir para minorar as diferenas sociais existentes entre os diversos estratos sociais, sobretudo no que diz respeito s condies bsicas para sobrevivncia dos indivduos, como seja: Sistema de Saúde, Educao, Segurana Social e Justia. Este conceito de sociedade de Bem-Estar, funda-se na ideia de uma sociedade que tem como valor central o trabalho, pressupondo que grande parte dos indivduos em vida activa que pertencem a uma determinada sociedade trabalham, sustentando, deste modo, atravs das suas contribuies, os pilares desta sociedade. O estado de Bem-Estar fruto das sociedades subjacentes Segunda Guerra Mundial, tendo os parceiros sociais, como os sindicatos um papel fundamental na organizao do estado e na supresso das discrepncias sociais, ou seja, o Estado de Bem-estar foi criado no perodo do ps-guerra como soluo poltica para as contradies sociais. Em suma longe de ser um sistema perfeito o estado de Bem-Estar, na sociedade ps-moderna dever responder a grandes alteraes na sociedade, desde o envelhecimento destas populaes sobretudo na Europa e no Japo, mas tambm respondendo a uma nova sociedade que considerava o cio, como sendo o valor central em substituio do valor do trabalho. A sociedade do ps-guerra, visou garantir condies de vida incomparavelmente melhores aos seus concidados. Como grande imagem deste perodo, ficam as consequncias sociais deste desenvolvimento, que o envelhecimento da estrutura demogrfica das populaes dos pases desenvolvidos, assistindo-se nos ltimos cinquenta anos, ao surgimento de um novo grupo social que atrai o interesse individual e colectivo de forma crescente, devido s suas implicaes a nvel familiar, social, econmico, poltico etc., os velhos.

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Os Conselhos de Saúde, criados no Brasil no mbito do processo de reforma sanitria e de construo do Sistema nico de Saúde (SUS) constituem uma das inovaes mais interessantes no campo da saúde e do envolvimento dos cidados na definio das polticas de saúde. Estes surgem como instituies hbridas que associam mecanismos de democracia directa com os da democracia representativa. A sua compreenso enquanto espaos institucionais de participao cidad ser tanto mais abrangente e eficaz se forem tomados em considerao 3 pilares distintos que enformam a sua existncia: um pilar poltico, que tomou forma com o movimento sanitarista brasileiro; um pilar de conhecimento e de produo de saberes, que corresponde emergncia de um novo paradigma no domnio da saúde pblica e que d pelo nome de Saúde Colectiva; e, finalmente, um pilar institucional, ligado prpria criao do Sistema nico de Saúde (SUS) brasileiro. , alis, ao SUS que os conselhos de saúde se encontram vinculados.