794 resultados para Cognitive training program
Resumo:
O objetivo deste estudo foi determinar a influência da idade cronológica e da maturação biológica sobre o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e a velocidade de corrida correspondente ao VO2max em crianças e adolescentes brasileiros, do sexo masculino, com idade entre 10 e 15 anos, não praticantes de atividade física sistemática. Participaram do estudo 40 voluntários, divididos em dois grupos, segundo a idade cronológica (GC1 - n = 20; 11,4 ± 0,6 anos; 38,8 ± 8,6kg; 143,6 ± 8,2cm e GC2 - n = 20; 14,1 ± 0,6 anos; 55,9 ± 14,2kg; 163,3 ± 10,2cm) e maturação biológica (GB1 - n = 20; estágios 1, 2 e 3; e GB2 - n = 20; estágios 4 e 5). O VO2max foi mensurado em um teste progressivo e intermitente de corrida em esteira rolante, com estágios de três minutos e pausa de 20 segundos, incrementos de 1km/h a começar com 9km/h, até a exaustão voluntária. A velocidade correspondente ao VO2max (vVO2max) foi considerada como a menor velocidade em que se observou o maior valor de VO2. A máxima velocidade aeróbia (Va max) foi calculada pela fórmula proposta por di Prampero (1986). Houve diferença significante para os valores de VO2max(l/min), Va max(km/h)e vVO2max(km/h) entre os grupos GC1 e GC2 (1,84 ± 0,41 / 2,81 ± 0,61; 11,8 ± 1,2 / 12,6 ± 1,2; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1, respectivamente), GB1 e GB2 (1,80 ± 0,37 / 2,87 ± 0,56; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1; 11,8 ± 1,2 / 12,5 ± 1,1, respectivamente), mas não para os valores de VO2max em ml.kg-1.min-1 para todos os grupos (GC1 e GC2: 47,9 ± 6,8 / 50,4 ± 5,5; GB1 e GB2: 47,9 ± 6,8 / 50,3 ± 5,5, respectivamente). Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o VO2max (l/min), aVa max e a vVO2max têm seus valores aumentados como um provável efeito do crescimento e desenvolvimento, podendo, ainda, expressar melhora da economia de movimento, mesmo em indivíduos não praticantes de atividade física sistemática.
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A deficiência de estrógenos, as alterações do perfil lipídico, o ganho de peso e o sedentarismo são considerados os principais fatores para a maior prevalência de hipertensão arterial em mulheres na menopausa. Na tentativa de reduzir a incidência da hipertensão arterial nessa população, diversas abordagens têm sido empregadas, porém a maioria dos trabalhos mostra que, nesse momento, a mudança de estilo de vida parece ser a melhor estratégia para o controle da hipertensão arterial e de seus fatores de risco nessa fase de vida da mulher - entre elas a prática de atividade física regular. O exercício físico contínuo, no qual a intensidade é mantida constante (leve/moderada), tem sido empregado na maioria dos trabalhos dentro da área de Saúde, com evidentes efeitos benéficos sobre as doenças cardiovasculares e endócrino-metabólicas. A prescrição do exercício contínuo caracteriza-se por atividades de pelo menos 30 minutos, três dias por semana, numa intensidade de 50 a 70% da frequência cardíaca máxima. O exercício físico intermitente caracteriza-se por alterações em sua intensidade durante a realização do treinamento, podendo variar de 50 a 85% da frequência cardíaca máxima, durante dez minutos. Atualmente, o exercício físico intermitente tem sido também empregado como forma de treinamento físico em diversas clínicas de controle de peso e em treinamentos personalizados, o que é devido ao menor tempo de execução do exercício físico intermitente. Além disso, trabalhos mostram que as adaptações metabólicas e o condicionamento físico são similares aos observados no exercício contínuo, que exigem maior tempo de execução para obter as mesmas adaptações celulares. Assim, essa revisão abordou a importância do exercício físico no controle da pressão arterial bem como os principais estudos conduzidos em modelos experimentais de menopausa e em mulheres, relacionando a hipertensão arterial e os mecanismos envolvidos em sua gênese e as perspectivas futuras.
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O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento no período preparatório em atletas profissionais de futebol. Participam 17 atletas, com idade acima de 18 anos que disputaram a terceira divisão do campeonato paulista, em 2009. O programa de treinamento predominante foi o tipo neuromuscular e por meio dos testes de sentar e alcançar, salto sêxtuplo, salto vertical e velocidade de deslocamento em 30m os atletas foram avaliados antes do início do programa de treinamento (M1) e após sete semanas (M2). Os dados coletados foram armazenados em banco computacional, produzindo-se informações no plano descritivo (medidas de centralidade e dispersão) e, no inferencial, Teste t de Student e Anova One-way. Os principais resultados apontam para melhora da flexibilidade, força explosiva e rápida, e sensível diminuição na velocidade de deslocamento em 30 metros.
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O objetivo deste estudo foi demonstrar se um programa de navegação pode ajudar indivíduos com deficiência visual a melhorar a acurácia na orientação dinâmica. Nove participantes com deficiência visual retornaram a um ponto de partida após percorrer rotas em linha reta e triangular. Pré e pós-avaliações foram feitas entre um período de 4 meses, durante o qual o treinamento com navegação foi realizado. Entre pré e pós-teste, erros relativos de desvios angulares (ERDA) foram diferentes apenas na tarefa em linha reta. O valor de ERDA foi maior na tarefa em linha reta possivelmente por causa da magnitude do giro inicial antes de retornar ao ponto de partida (i.e., 180º) em contraste com a tarefa triângulo (i.e., 45º). Conclui-se que, em tarefas de orientação, os erros no desvio angular dependem da amplitude do giro inicial ao retornar para o ponto de partida. Ainda, a acurácia na manutenção da direção é influenciada por um treinamento específico com navegação.
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Este estudo objetivou identificar os escolares com sinais de risco para a dislexia e verificar a eficácia do programa de treinamento fonológico associado à correspondência grafema-fonema nessa população. Participaram deste estudo 60 escolares divididos em: GI, composto por 30 escolares submetidos ao programa de treinamento, e GII, composto por 30 escolares não submetidos ao programa de treinamento. Os resultados revelaram que, após o período de realização do programa de treinamento, o GI apresentou diferenças estatisticamente significantes em todas as habilidades propostas na avaliação. Conclui-se que o programa de treinamento das habilidades fonológicas e correspondência grafema-fonema foi eficaz para a identificação dos escolares com sinais de dislexia, comprovando-se pela melhora das habilidades cognitivo-linguísticas na situação de pós-testagem em relação à pré-testagem.
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A obesidade é atualmente um problema de saúde pública que provoca sérias conseqüências sociais, físicas e psicológicas. A etiologia da obesidade não é de fácil identificação, uma vez que a mesma é caracterizada como doença multifatorial de complexa interação entre fatores comportamentais, culturais, genéticos, fisiológicos e psicológicos. Recentes avanços na área de endocrinologia e metabolismo mostram que, diferentemente do que se acreditava há alguns anos, o adipócito sintetiza e libera diversas substâncias, não sendo apenas uma célula armazenadora de energia. Entre as substâncias liberadas pelo adipócito incluem-se a adiponectina, o fator de necrose tumoral-alfa, a interleucina-6 e a leptina. Especificamente, a leptina desempenha importante papel no controle da ingestão alimentar e no controle do peso corporal em mamíferos. Além disso, o hormônio ghrelina, recentemente descoberto, também parece influenciar o metabolismo energético e a obesidade. As alterações que o exercício físico provoca na fisiologia endócrino-metabólica podem contribuir sobremaneira para a prática clínica. Assim, essa revisão abordará os conhecimentos mais recentes sobre a leptina, a ghrelina e o papel dos diferentes tipos de exercício físico sobre estes hormônios. Os trabalhos mostram que a relação entre o exercício físico e a concentração plasmática desses peptídeos ainda não está clara. As razões para isso poderiam ser devidas aos diferentes protocolos de treinamento físico empregados nos estudos. Além disso, diferenças genéticas também podem explicar as discrepâncias entre os resultados obtidos em seres humanos, pois a existência de polimorfismo em alguns genes pode acarretar respostas celulares diferentes frente ao exercício físico.
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A proporção de idosos no Brasil vem crescendo consideravelmente e essa transição demográfica traz um quadro em que cada vez mais a sobrevivência deles fica dependente de seus familiares. Para aprimorar a qualidade de vida desse grupo há a proposta da elaboração de um programa de capacitação que contribua para melhorar os serviços prestados a estes indivíduos. O objetivo do presente estudo é avaliar um Programa de Capacitação para Cuidadores Informais na qualidade de vida de idosos. Foram realizadas visitas às residências de 15 idosos com déficit de autocuidado, onde foi aplicado o questionário SF-36. em seguida realizou-se um programa multiprofissional de capacitação para seus cuidadores. Após 2 meses aplicou-se novamente o questionário para verificar a eficácia do programa de capacitação na qualidade de vida dos idosos. Houve um aumento significativo dos escores relacionados ao domínio saúde mental e uma diminuição significativa dos relacionados às limitações por aspectos físicos. A partir dos dados obtidos concluiu-se que deve ser incentivada a formação de grupos de cuidadores informais, conduzidos por profissionais da área de saúde, para fomentar o conhecimento, a troca de experiências e a discussão sobre estratégias para melhorar o ato de cuidar.
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Objectives. To evaluate the contractile and relaxing responses in rat corpus cavernosum (RCC) from rats after 8 weeks of run training, because erectile function is highly dependent on nitric oxide (NO) from nitrergic fibers or endothelium. Physical activity enhances NO production and improves endothelial function, with beneficial effects on cardiovascular disease.Methods. The training program consisted of 8 weeks of run training, 5 days/wk, and each session lasted 60 minutes. The RCC was isolated, and concentration-response curves to NO, acetylcholine, sodium nitroprusside, phenylephrine, and endothelin were obtained. The excitatory and inhibitory effects of electrical field stimulation (2 to 32 Hz) were also evaluated.Results. NO (0.1 to 100 muM) and sodium nitroprusside (0.01 to 1000 muM) produced a relaxing effect in RCC in a dose-dependent manner, with the maximal responses to NO (control 62% +/- 4%, trained 88% +/- 3%) and sodium nitroprusside (control 83% +/- 3%, trained 95% +/- 2%) significantly enhanced after 8 weeks of run training. However, acetylcholine-induced relaxations were not affected by exercise. Similarly, electrical field stimulation-induced relaxations were significantly increased in RCC from trained rats at 2 Hz (control 2.4% +/- 0.3%, trained 4.2% +/- 0.5%) and 4 Hz (control 5.3% +/- 1.2%, trained 12.5% +/- 1.7%). The contractile sensitivity of RCC to phenylephrine (0.01 to 100 AM) and endothelin (0.01 to 100 nM) was not modified by training exercise.Conclusions. Our findings suggest that run training enhances functional responses in rat RCC that involves increases in the NO-cyclic guanosine monophosphate signaling pathway by endothelium-independent mechanisms that is not accompanied by changes in contractile sensitivity. (C) 2004 Elsevier B.V.
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The aim of this work was to evaluate the influence of run training on the responsiveness of corpus cavernosum (CC) from rats made hypertensive by treatment with nitric oxide (NO) synthesis inhibitor. Wistar rats were divided into sedentary control (C-SD), exercise training (C-TR), N(omega)-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) sedentary (LN-SD) and L-NAME trained (LN-TR) groups. The run training program consisted in 8 weeks in a treadmill, 5 days/week, each session lasted 60 min. L-NAME treatment (2 and 10mg/rat/day) started after 4 weeks of prior physical conditioning and lasted 4 weeks. Concentration-response curves were obtained for acetylcholine (ACh), sodium nitroprusside (SNP), sildenafil and BAY 41-2272. The effect of electrical field stimulation (EFS) on the relaxations responses of CC was evaluated. Run training prevented the arterial hypertension induced by L-NAME treatment (LN-SD: 135+/-2 and 141+/-2 mm Hg for both doses of L-NAME) compared to LN-SD groups (154+/-1 and 175+/-2 mm Hg, for 2 and 10 mg of L-NAME, respectively). Run training produced an increase in the maximal responses (E(max)) of CC for ACh (C-SD: 47+/-3; C-TR: 5271; and LN-TR: 53+/-3%) and SNP (C-SD: 8971; C-TR: 9871; and LN-TR: 95+/-1%). Both potency and E(max) for ACh were reduced in a dose of 10 mg of L-NAME, and run training restored the reduction of E(max) for ACh. No changes were found for BAY 41-2271 and sildenafil. Relaxing responses to EFS was reduced by L-NAME treatment that was restored by prior physical conditioning. In conclusion, our study shows a beneficial effect of prior physical conditioning on the impaired CC relaxing responses in rats made hypertensive by chronic NO blockade.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Thoroughbred fillies were divided into three groups according to age: group 1, 7 fillies aged 1 to 2 years (G1) starting the training program; group 2, 9 fillies aged 2 to 3 years (G2) in a full training program; group 3, 8 older fillies 3 to 4 years of age (G3) training and racing. Blood samples were collected weekly from July to December. Cortisol was quantified using a solid phase DPC kit. The intra- and interassay coefficients of variation were 12.5% and 15.65% and sensitivity was 1.9 ± 0.2 nmol/ l. The semester average of cortisol levels varied between groups: G1 = 148.8 ± 6.7, G2 = 125.7 ± 5.8, G3 = 101.1 ± 5.4 nmol/l, with G3 differing statistically from the other groups. The lower cortisol levels observed in the older fillies leads us to propose that the stress stimulus, when maintained over a long period of time, may become chronic and result in a reduction of hypophyseal corticotropin-releasing hormone receptors. The secretion of endogenous opioids may also lead to low serum cortisol levels.
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Physical exercise induces hemodynamic/ventilatory and neuromuscular adaptations that can be reverted with interruption of the training program. The aim of the present study was to evaluate the effect of detraining on physical fitness related to health. Forty-four healthy subjects, both male and female, aged 57.6±8.9 years performed the 'Mexa-se Pró-Saúde' protocol with nutritional orientation and supervised physical exercises for nine months. The program consisted of aerobic, localized muscular endurance and flexibility exercises, with duration 80 minutes/session, five days/week. Only subjects who participated in the program for more than three days/week have been selected. The detraining period was one month. Weight (kg) and height (m) were measured and the body mass index (BMI) calculated. Additionally, motors tests to evaluate the flexibility (FLEX), strength of lower limbs (SLL) and upper limbs (SUL), and maximal oxygen uptake (VO2máx) were conducted in the beginning of the study (MI), after nine months of practicing (MT) and after detraining period (MD). ANOVA (p<0.05) and Tukey test to show the difference between groups when it evidence were used for statistical treatment. The results showed that the gains of 22% and 7% on SLL and VO2máx respectively, obtained with the training, have not changed during the detraining period; however, the flexibility gain of 8% returned back to baseline after the detraining period. BMI and SUL did not change during the study. Although the lower limbs strength gains and maximal oxygen uptake obtained have been kept, one month of detraining was enough for losing the flexibility acquired.
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In this study, the attitudes of students and teachers at the Faculty of Pharmaceutical Sciences of Araraquara (UNESP University) towards Biostatistics were assessed. The Survey of Attitudes Toward Statistics (SATS) scale was used as the measuring instrument. The reproducibility of the scale was estimated by Cohen's Kappa (κ) coefficient with linear weighting and its internal consistency by Cronbach's alpha coefficient (α). The individuals were first placed in two groups, according to their positive or negative attitude toward Statistics; then, the association of their attitude with the variables of interest was tested by the chi-squared (χ 2) test at a significance level of 5%. The sample consisted of 272 undergraduate students, 83 graduate students and 24 teachers, predominantly female (78.2%). Among the students, 67.5% participated in the scientific research initial training program. Reproducibility and internal consistency of the scale were adequate (κ=0.7093; α=0.9334). Most of the subjects (74.4%) had a positive attitude toward Statistics. Significant association was found between attitude and functional activity (p=0.0204), the course taken (p=0.0316) and effort (p=0.0002). Thus, it was concluded that the great majority of the participants had a positive attitude towards Biostatistics and that undergraduate students and those who reported good performance in Biostatistics showed a significantly higher proportion of positive attitude than the other students.
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Fragile X syndrome is a cytogenetic abnormality related to chromosomal X. This syndrome is frequently associated to intellectual disability, psychological problems, as well as heart, skeletal and join alterations. Intraoral anomalies include malloclusion, ogival palate, cleft palate, presence of mesiodens, dental hypomineralization and abrasion of the occlusal surfaces and incisai edges. The study of characteristics of this syndrome is important for the dentist in order to guide dental treatment and prevention. The aim of this study is to present a myofunctional therapy protocol, evaluated by surface electromyography. A case of a 21 year-old young man who attended the Training Program in Dentistry for Persons with Disabilities, School of Dentistry of São José dos Campos/UNESP is reported. He underwent myofunctional therapy before dental treatment and the masticatory muscles were evaluated by surface electromyography. The exercises of myofunctional therapy consisted of active and passive simple movements of opening and closing the mouth, tongue protrusion and retrusion, digital manipulation and also by using an electric massager on intraoral and perioral region of the masseter, buccinator and orbicularis oris. Action potentials of the masticatory muscles decreased in almost all the muscles and values for the bite force and mandibular opening capacity increased. This study showed that brief and immediate myofunctional therapy optimized clinical practice with positive repercussion on dental care.