878 resultados para Children’s Depression Scale


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa verifica a opinião da criança por meio do desenho sobre o Lar de Longa Permanência para Idosos, antes e depois de contato lúdico com idosos institucionalizados. Para melhor caracterizar a população idosa, traça seu perfil neuropsicológico. Desenvolve-se junto a 21 idosos institucionalizados e 61 crianças com idades entre 7 e 12 anos, do Ensino Fundamental público. Inicia-se por verificar a opinião destas crianças sobre Asilo, por meio de desenho. Em seguida, realiza intervenção lúdica com crianças e idosos, de 10 encontros com brincadeiras simbólicas e jogos de regras. A seguir, reavalia a opinião das crianças e faz avaliação neuropsicológica dos idosos, por meio de Mini-Exame do Estado Mental, da Escala de Depressão Geriátrica, do Short-Form Health Survey (SF-36) e do Índice de Katz. Para verificar a opinião das crianças expressa por meio do desenho, utiliza de um título em aberto “Asilo é...”, a ser completado. Eles são analisados com subsídios do teste projetivo House-Tree-Person (HTP). Os resultados demonstram que houve, de uma aplicação para outra, alteração na opinião de 67% das crianças, que manifestaram opinião mais positiva relativa a perceber os idosos mais interativos e o Asilo mais humanizado, por meio de desenhos mais coloridas, de casas com portas e janelas, de pessoas sorrindo e em movimento e de mensagens afetuosas. Como aspectos negativos, encontram-se maior número de grades e de pessoas desenhadas sem face, o que pode representar a percepção da criança da dificuldade de contato do idoso com o mundo externo. Na análise estatística, encontrou-se média geral de 0,34 e desvio padrão de 0,16, no primeiro desenho e, no segundo, média de 0,42 e desvio padrão de 0,19, com médias obtidas numa escala de 0 a 1, em que se considera positivo o valor próximo a 1. Na avaliação neuropsicológica dos idosos, no MEEM, 50% demonstram preservação cognitiva. Os demais instrumentos indicam que a maior parte deles não apresenta sintomas depressivos, emite opinião positiva com relação à própria saúde, participa das atividades lúdicas e é dependente. Este estudo ressalta contudo que as características da instituição pesquisada, juntamente com a realização de atividades lúdicas, podem ter favorecido a opinião das crianças após seu contato com o Asilo. O estudo indica a necessidade de novas pesquisas sobre interação criança-idoso institucionalizado

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa verifica a opinião da criança por meio do desenho sobre o Lar de Longa Permanência para Idosos, antes e depois de contato lúdico com idosos institucionalizados. Para melhor caracterizar a população idosa, traça seu perfil neuropsicológico. Desenvolve-se junto a 21 idosos institucionalizados e 61 crianças com idades entre 7 e 12 anos, do Ensino Fundamental público. Inicia-se por verificar a opinião destas crianças sobre Asilo, por meio de desenho. Em seguida, realiza intervenção lúdica com crianças e idosos, de 10 encontros com brincadeiras simbólicas e jogos de regras. A seguir, reavalia a opinião das crianças e faz avaliação neuropsicológica dos idosos, por meio de Mini-Exame do Estado Mental, da Escala de Depressão Geriátrica, do Short-Form Health Survey (SF-36) e do Índice de Katz. Para verificar a opinião das crianças expressa por meio do desenho, utiliza de um título em aberto “Asilo é...”, a ser completado. Eles são analisados com subsídios do teste projetivo House-Tree-Person (HTP). Os resultados demonstram que houve, de uma aplicação para outra, alteração na opinião de 67% das crianças, que manifestaram opinião mais positiva relativa a perceber os idosos mais interativos e o Asilo mais humanizado, por meio de desenhos mais coloridas, de casas com portas e janelas, de pessoas sorrindo e em movimento e de mensagens afetuosas. Como aspectos negativos, encontram-se maior número de grades e de pessoas desenhadas sem face, o que pode representar a percepção da criança da dificuldade de contato do idoso com o mundo externo. Na análise estatística, encontrou-se média geral de 0,34 e desvio padrão de 0,16, no primeiro desenho e, no segundo, média de 0,42 e desvio padrão de 0,19, com médias obtidas numa escala de 0 a 1, em que se considera positivo o valor próximo a 1. Na avaliação neuropsicológica dos idosos, no MEEM, 50% demonstram preservação cognitiva. Os demais instrumentos indicam que a maior parte deles não apresenta sintomas depressivos, emite opinião positiva com relação à própria saúde, participa das atividades lúdicas e é dependente. Este estudo ressalta contudo que as características da instituição pesquisada, juntamente com a realização de atividades lúdicas, podem ter favorecido a opinião das crianças após seu contato com o Asilo. O estudo indica a necessidade de novas pesquisas sobre interação criança-idoso institucionalizado

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduction. To date, no rating scales for detecting apathy in Parkinson’s disease (PD) patients have been validated in Spanish. For this reason, the aim of this study was to validate a Spanish version of Lille apathy rating scale (LARS) in a cohort of PD patients from Spain. Participants and Methods. 130 PD patients and 70 healthy controls were recruited to participate in the study. Apathy was measured using the Spanish version of LARS and the neuropsychiatric inventory (NPI). Reliability (internal consistency, test-retest, and interrater reliability) and validity (construct, content, and criterion validity) were measured. Results. Interrater reliability was 0.93. Cronbach’s α for LARS was 0.81. The test-retest correlation coefficient was 0.97. The correlation between LARS and NPI scores was 0.61. The optimal cutoff point under the ROC curve was , whereas the value derived from healthy controls was . The prevalence of apathy in our population tested by LARS was 42%. Conclusions. The Spanish version of LARS is a reliable and useful tool for diagnosing apathy in PD patients. Total LARS score is influenced by the presence of depression and cognitive impairment. However, both disorders are independent identities with respect to apathy. The satisfactory reliability and validity of the scale make it an appropriate instrument for screening and diagnosing apathy in clinical practice or for research purposes.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

The present study attempted to examine the causal relationships among changes in automatic thoughts, dysfunctional attitudes, and depressive symptoms in a 12-week group cognitive behavior therapy (GCBT) program for depression. In all, 35 depressed patients attending the GCBT program were monitored with the Automatic Thoughts Questionnaire, Dysfunctional Attitudes Scale, and Beck Depression Inventory at the pre-treatment, 4th and 8th sessions, and post-treatment. The results were as follows: (1) GCBT reduces negative cognitions; (2) changes in automatic thoughts and dysfunctional attitudes lead to change in depressive symptoms; and (3) automatic thoughts play a mediating role between dysfunctional attitudes and depression. The findings taken as a whole support the Causal Cognition Model of depression. (C) 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

The psychometric properties of the Spence Children's Anxiety Scale (SCAS) were examined with 875 adolescents aged 13 and 14 years. This self-report measure was designed to evaluate symptoms relating to separation anxiety, social phobia, obsessive-compulsive disorder, panic-agoraphobia, generalized anxiety, and fears of physical injury. Results of confirmatory and exploratory factor analyses supported six factors consistent with the hypothesized subtypes of anxiety. There was support also for a model in which the first-order factors loaded significantly on a single second-order factor of anxiety in general. The internal consistency of the total score and sub-scales was high, and 12-week test-retest reliability was satisfactory. The SCAS correlated strongly with a frequently used child self-report measure of anxiety and significantly, albeit at a lower level, with a measure of depression. (C) 2002 Elsevier Inc. All rights reserved.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Because the determinants of anxiety and depression in late adolescence and early adulthood may differ from those in later life, we investigated the temporal stability and magnitude of genetic and environmental correlates of symptoms of anxiety and depression across the life span. Data were collected from a population-based Australian sample of 4364 complete twin pairs and 777 singletons aged 20 to 96 years who were followed-up over three studies between 1980 and 1996. Each study contained the 14-item self-report DSSI/sAD scale which was used to measure recently experienced symptoms of anxiety and depression. Symptom scores were then divided and assigned to age intervals according to each subject's age at time of participation. We fitted genetic simplex models to take into account the longitudinal nature of the data. For male anxiety and depression, the best fitting simplex models comprised a single genetic innovation at age 20 which was transmitted, and explained genetic variation in anxiety and depression at ages 30, 40, 50 and 60. Most of the lifetime genetic variation in female anxiety and depression could also be explained by innovations at age 20 which were transmitted to all other ages; however, there were also smaller age-dependent genetic innovations at 30 for anxiety and at 40 and 70 for depression. Although the genetic determinants of anxiety and depression appear relatively stable across the life-span for males and females, there is some evidence to support additional mid-life and late age gene action in females for depression. The fact that mid-life onset for anxiety occurs one decade before depression is also consistent with a causal relationship (anxiety leading to depression) between these conditions. These findings have significance for large scale depression prevention projects.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Aims The aims of this study are to develop and validate a measure to screen for a range of gambling-related cognitions (GRC) in gamblers. Design and participants A total of 968 volunteers were recruited from a community-based population. They were divided randomly into two groups. Principal axis factoring with varimax rotation was performed on group one and confirmatory factor analysis (CFA) was used on group two to confirm the best-fitted solution. Measurements The Gambling Related Cognition Scale (GRCS) was developed for this study and the South Oaks Gambling Screen (SOGS), the Motivation Towards Gambling Scale (MTGS) and the Depression Anxiety Stress Scale (DASS-2 1) were used for validation. Findings Exploratory factor analysis performed using half the sample indicated five factors, which included interpretative control/bias (GRCS-IB), illusion of control (GRCS-IC), predictive control (GRCS-PC), gambling-related expectancies (GRCS-GE) and a perceived inability to stop gambling (GRCS-IS). These accounted for 70% of the total variance. Using the other half of the sample, CFA confirmed that the five-factor solution fitted the data most effectively. Cronbach's alpha coefficients for the factors ranged from 0.77 to 0.91, and 0.93 for the overall scale. Conclusions This paper demonstrated that the 23-item GRCS has good psychometric properties and thus is a useful instrument for identifying GRC among non-clinical gamblers. It provides the first step towards devising/adapting similar tools for problem gamblers as well as developing more specialized instruments to assess particular domains of GRC.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Objectives The aim of this study was two-fold: to assess climacteric symptoms and provide normative data for the Greene Climacteric Scale during the menopause transition, and to investigate the prevalence of climacteric symptoms in a representative sample of postmenopausal Australian women. Method A cohort of 500 premenopausal, perimenopausal and postmenopausal women aged 40-80 years participated in the Longitudinal Study of Ageing in Women (LAW study) at the Royal Brisbane and Women's Hospital, Brisbane, Australia. In year 1 of the study (2001), all participants completed the Greene Climacteric Scale and information regarding their menopausal status and the use of hormone therapy (HT) was obtained through a clinical interview with a qualified medical practitioner. Results The 50-59-year age group achieved the highest scores on the vasomotor and the depression scales in comparison to other age groups. Significant differences were also evident on the vasomotor and the depression scales on the basis of menopausal status, especially in perimenopausal women. Approximately 10% of women in the 60-79-year age group continued to experience vasomotor symptoms. Conclusion Vasomotor symptoms, as assessed by the Greene Climacteric Scale, are common during the menopause transition and remain elevated for some years in a minority of older postmenopausal women. The norms presented in this study are appropriate for use in an Australian population.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: The objective of the present study is to test the validity of the integrated cognitive model (ICM) of depression proposed by Kwon and Oei with a Latin-American sample. The ICM of depression postulates that the interaction between negative life events with dysfunctional attitudes increases the frequency of negative automatic thoughts, which in turns affects the depressive symptomatology of a person. This model was developed for Western Europeans such as Americans and Australians and the validity of this model has not been tested on Latin-Americans. Method: Participants were 101 Latin-American migrants living permanently in Brisbane, including people from Chile, El Salvador, Nicaragua, Argentina and Guatemala. Participants completed the Beck Depression Inventory, the Dysfunctional Attitudes Scale, the Automatic Thoughts Questionnaire and the Life Events Inventory. Alternative or competing models of depression were examined, including the alternative aetiologies model, the linear mediational model and the symptom model. Results: Six models were tested and the results of the structural equation modelling analysis indicated that the symptom model only fits the Latin-American data. Conclusions: Results show that in the Latin-American sample depression symptoms can have an impact on negative cognitions. This finding adds to growing evidence in the literature that the relationship between cognitions and depression is bidirectional, rather than unidirectional from cognitions to symptoms.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

There is a common view that one of the major considerations in selecting between universal and indicated interventions is the marked stigma produced by the latter. However, to date there has been no empirical examination of this assumption. The current study examined reported stigma and program satisfaction following two school-based interventions aimed at preventing depression in 532 middle adolescents. The interventions were conducted either across entire classes by classroom teachers (universal delivery) or in small high risk groups by mental health professionals (indicated delivery). The indicated delivery was associated with significantly greater levels of perceived stigma, but effect sizes were small and neither program was associated with marked stigma in absolute terms. Perceived stigma was more strongly associated with aspects of the individual including being male and showing greater externalizing symptomatology. In contrast, the indicated program was evaluated more positively by both participants and program leaders and effect sizes for these measures of satisfaction were moderate to large. The results point to the need for further empirical evaluation of both perceived stigma and program satisfaction in providing balanced considerations of the value of indicated and universal programs.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Background Depression is the most prevalent functional mental disorder of later life. It is estimated that about 5% of the elderly population of Hong Kong are suffering from depression. Aim To investigate the self-rated quality of life of community-dwelling elderly people diagnosed with depression, and to examine the relationships between quality of life and mental, physical health, functional status and social support. Methods and results A cross-sectional descriptive survey was conducted in psychiatric outpatient clinics. A convenience sample of 80 Chinese elderly people with a diagnosis of depressive disorder was recruited. Perception of quality of life was measured by the Hong Kong Chinese World Health Organization Quality of Life Scale-Brief Version. Participants' mental status, functional abilities, physical health condition, and social support status were assessed. Sixty-one (76.3%) participants were female. They were least satisfied with meaningfulness of life, life enjoyment, concentration and thinking, energy and work capacity. Functional abilities had a positive association with participants' perceived quality of life, level of depression and number of physical health conditions had a negative association. Participants had low ratings of quality of life when compared with healthy persons and persons with chronic physical problems. Findings are discussed in light of the socio-cultural environment in Hong Kong. Conclusion Comprehensive treatment and better control of depression, including different modes of medical and psychosocial intervention, could help to improve participants' perception of quality of life. A longitudinal study with a larger sample with various levels of depression and socio-demographic characteristics is recommended. Copyright © 2006 John Wiley & Sons, Ltd.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa verifica a opinião da criança por meio do desenho sobre o Lar de Longa Permanência para Idosos, antes e depois de contato lúdico com idosos institucionalizados. Para melhor caracterizar a população idosa, traça seu perfil neuropsicológico. Desenvolve-se junto a 21 idosos institucionalizados e 61 crianças com idades entre 7 e 12 anos, do Ensino Fundamental público. Inicia-se por verificar a opinião destas crianças sobre Asilo, por meio de desenho. Em seguida, realiza intervenção lúdica com crianças e idosos, de 10 encontros com brincadeiras simbólicas e jogos de regras. A seguir, reavalia a opinião das crianças e faz avaliação neuropsicológica dos idosos, por meio de Mini-Exame do Estado Mental, da Escala de Depressão Geriátrica, do Short-Form Health Survey (SF-36) e do Índice de Katz. Para verificar a opinião das crianças expressa por meio do desenho, utiliza de um título em aberto “Asilo é...”, a ser completado. Eles são analisados com subsídios do teste projetivo House-Tree-Person (HTP). Os resultados demonstram que houve, de uma aplicação para outra, alteração na opinião de 67% das crianças, que manifestaram opinião mais positiva relativa a perceber os idosos mais interativos e o Asilo mais humanizado, por meio de desenhos mais coloridas, de casas com portas e janelas, de pessoas sorrindo e em movimento e de mensagens afetuosas. Como aspectos negativos, encontram-se maior número de grades e de pessoas desenhadas sem face, o que pode representar a percepção da criança da dificuldade de contato do idoso com o mundo externo. Na análise estatística, encontrou-se média geral de 0,34 e desvio padrão de 0,16, no primeiro desenho e, no segundo, média de 0,42 e desvio padrão de 0,19, com médias obtidas numa escala de 0 a 1, em que se considera positivo o valor próximo a 1. Na avaliação neuropsicológica dos idosos, no MEEM, 50% demonstram preservação cognitiva. Os demais instrumentos indicam que a maior parte deles não apresenta sintomas depressivos, emite opinião positiva com relação à própria saúde, participa das atividades lúdicas e é dependente. Este estudo ressalta contudo que as características da instituição pesquisada, juntamente com a realização de atividades lúdicas, podem ter favorecido a opinião das crianças após seu contato com o Asilo. O estudo indica a necessidade de novas pesquisas sobre interação criança-idoso institucionalizado