993 resultados para Ave domestica - Alimentação e rações
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar o efeito da adição de levedura seca (Saccharomyces cerevisiae) à dieta de poedeiras na qualidade dos ovos. Foram utilizadas 120 poedeiras comerciais com 33 semanas de idade, distribuídas em um delineamento estatístico de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0, 7, 14, 21 e 28% de levedura), quatro repetições e seis aves por unidade experimental. Rações isoprotéicas (18% de proteína bruta), isoenergéticas (2.800 kcal de energia metabolizável/kg), isocálcicas (3,8% Ca) e isofosfóricas (0,38% P disponível) foram formuladas à base de milho e farelo de soja. Os níveis de levedura seca não alteraram o peso do ovo (64,35± 0,85 g), a altura do albúmen (7,95±0,22 mm), a unidade Haugh (87,42±1,31), os sólidos totais da gema (50,86±0,20%), o extrato etéreo da gema (30,74±0,26%), a proteína da gema (16,92±0,16%), a gravidade específica do ovo (1,0912±0,001 g/mL), o peso da casca (6,67±0,08 g) e a espessura da casca (0,4671±0,003 mm). Foi observado efeito quadrático na variável cor da gema no terceiro ciclo de postura. A inclusão de até 28% de levedura seca nas rações intensificou a cor da gema e foi considerada uma prática viável pela análise econômica.
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Contrary to what Felipe Pedrell indicates, the second Ave maris stella in his Victoria's collected works (vol. V, 1908, pp. 100-3, n° 33) doesn't appear in the collection published in 1600 in Madrid by the composer, nor in any other of the musician's books. In the 1600 edition, Victoria reissues the two first verses (plainchant followed by polyphony) of the Ave maris stella published in 1576 and then again in 1581. The earliest source of the problematic Ave maris stella is Munich, Bayerische Staatsbibliothek, Musik-Abteilung, 2 Mus. pr. 23 handschriftlicher Beiband, dating from the third quarter oft he seventeenth century. This source is a manuscrit that runs as an appendix to the 1581 edition of Victoria's hymns. No attributions are given in the manuscript. The first attributions of the piece to Victoria arise in the nineteenth century, in manuscripts copied by Johann Michael Hauber, Johann Caspar Aiblinger, August Baumgartner and Carl Proske, and preserved in Munich and Regensburg. Proske pubished the piece in his Musica divina in 1859 (Annus primus, vol. III, pp. 419-24). The most probable hypothesis ist that Pedrell had knowledge of the second Ave maris stella, under the spanish composer's name, via Proske's Musica divina. In all likelihood the piece is not by Victoria, not least because the composer has never written odd polyphonic verses of hymns. In his Studies in the Music of Tomás Luis de Victoria (2001), Eugene Casjen Cramer relies on the supposed authenticity of the work to ascribe the others pieces of Munich, Bayerische Staatsbibliothek, Musik-Abteilung, 2 Mus. pr. 23 handschriftlicher Beiband to the composer. These attributions should therefore be refuted.
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O pulgão Schizaphis graminum (Rondani) (Hemiptera: Aphididae) é uma das principais pragas do sorgo. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da alimentação deste inseto com genótipos de sorgo resistentes e suscetíveis no desenvolvimento do predador Cycloneda sanguinea (Linnaeus) (Coleoptera: Coccinellidae). O pulgão foi criado em folhas dos genótipos de sorgo GR 11111 e TX 430 x GR 111, resistentes, GB 3B, de resistência moderada e BR 007B, suscetível ao hemíptero. As larvas de C. sanguinea foram alimentadas diariamente, ad libitum, com ninfas e adultos de S. graminum. A duração das fases de desenvolvimento e a sobrevivência de C. sanguinea não foram influenciadas pelo genótipo. Apenas a duração do quarto ínstar, da fase larval e do período de larva a adulto foram afetadas. O peso de larvas de segundo ínstar de C. sanguinea não foi afetado pelo genótipo. Nos demais ínstares e fase adulta, esse parâmetro foi diferenciado conforme o genótipo de sorgo utilizado como hospedeiro ao pulgão. Os genótipos resistentes GR 11111 e TX 430 x GR 111 não afetam adversamente o desenvolvimento e a fecundidade de C. sanguinea, durante uma geração. Estes genótipos demonstram compatibilidade com o predador e viabilizam o manejo de S. graminum na cultura do sorgo.
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O objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de ascite em avós, matrizes e frangos de corte, de uma mesma linhagem comercial, alimentados com ração de alto nível energético, de um dia a 39 dias de idade. Todas as aves foram criadas como frangos de corte, recebendo ração ad libitum com 3.050 kcal/EM; foram utilizadas aves da linha fêmea e linha macho e frangos de corte. Um total de 2.700 aves foram usadas, alojadas ao acaso em um galpão experimental de 8x76 m, utilizando-se 27 boxes de 3x3,5 m, com 100 aves por divisão, sendo três repetições por tratamento, em esquema fatorial. A incidência de ascite não dependeu da categoria genética das aves.
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O objetivo deste trabalho foi estabelecer a influência do reprodutor e da alimentação sobre o desempenho de cordeiros em confinamento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x4, costituído de dois grupos genéticos (Santa Inês x sem raça definida (SRD) e Somalis x SRD) e concentrado de milho em gão, farelo de soja e sal mineral a 15%, 30%, 45% e 60%. Trinta e dois animais foram confinados em baias individuais e cada um constituiu uma repetição. As dietas eram compostas de feno de leucena (Leucaena leucocephala) e concentrado, na forma de ração completa. O aumento de concentrado na dieta dos animais causou incrementos lineares (P<0,05) no peso de abate e melhoria na conversão alimentar. Houve efeito quadrático no consumo de matéria seca e de matéria orgânica, com máximos estimados em 35,29% e 35,36% de concentrado, respectivamente. Todas as margens brutas de lucro estimadas foram positivas. Não houve diferença (P>0,05) entre os concentrados, porém o grupo genético Somalis x SRD mostrou-se superior (P<0,05) ao Santa Inês x SRD.
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A escassez de valores confiáveis de energia metabolizável tem limitado o uso do óleo ácido de soja como fonte de energia, nas rações de aves. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da idade da ave e do método de determinação nos valores de energia metabolizável do óleo ácido de soja comercial. No primeiro e segundo ensaios, foi utilizado o método da coleta total de excretas, com pintos de 12 a 20 dias de idade e com galos adultos, respectivamente. No terceiro ensaio, foi utilizado o método Sibbald com galos adultos. Em todos os ensaios, utilizou-se uma ração-referência e uma ração-teste, composta por 10% de óleo ácido de soja e 90% da ração de referência. No método da coleta total de excretas, a energia metabolizável aparente corrigida determinada foi de 7.488 e de 8.610 kcal kg-1 de matéria seca para pintos e galos, respectivamente. A energia metabolizável verdadeira corrigida, determinada pelo método Sibbald, com galos, foi de 8.195 kcal kg-1 de matéria seca. Os valores de energia metabolizável, determinados com galos, foram superiores aos determinados com pintos. Portanto, na formulação de rações para aves, deve-se considerar as diferenças nos valores energéticos do óleo ácido de soja, para aves jovens e adultas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da taxa de alimentação de 5%, 7,5% e 10% do peso vivo dia-1, sobre o desempenho e parâmetros metabólicos de tambaqui, Colossoma macropomum, cultivado em tanques-rede instalados em lago de várzea. Animais que receberam a taxa de alimentação de 5% do peso vivo dia-1, foram os que apresentaram melhor conversão alimentar e após 90 dias de cultivo e valores de proteínas totais plasmáticas significativamente mais baixos. O fornecimento de ração para juvenis de tambaqui, na taxa de 5% do peso vivo dia-1, sob condições de lagos de várzea, permite um desempenho satisfatório da espécie.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de três rações experimentais com diferentes níveis protéicos (33,6%, 26,6% e 22,5%), comparadas a uma ração comercial (46,5%), no desempenho e crescimento heterogêneo de girinos de rã-touro (Rana catesbeiana). Os girinos foram mantidos, durante três meses, em caixas de amianto abastecidas com 1.000 L de água corrente, na densidade de 1 girino L-1. Os girinos foram alimentados, diariamente, com duas porções iguais ad libitum e foram submetidos, quinzenalmente, à pesagem. Os grupos alimentados com a ração com 46,5% de proteína bruta mostraram maior ganho médio de peso, porém apresentaram crescimento heterogêneo mais elevado, e alguns indivíduos apresentaram deformações nos membros (27% no início da metamorfose e 5% no final). Os girinos que utilizaram as rações com 33,6% e 26,6% de proteína bruta tiveram desenvolvimento similar entre si, menor crescimento heterogêneo e não apresentaram deformações, o que demonstra que essas rações são mais adequadas do que a primeira. A ração com 22,5% de proteína bruta mostrou-se inadequada às necessidades dos girinos, o que provocou a exclusão dessa condição, antes do término do experimento, a fim de preservar o bem estar dos animais.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o período preferencial de consumo alimentar do pirarucu, Arapaima gigas, e a influência de diferentes turnos de alimentação no consumo e ganho de peso dessa espécie. Foram testados três tratamentos: alimentação diurna (peixes alimentados às 9h e 15h), alimentação noturna (peixes alimentados às 21h e 3h) e alimentação contínua (peixes alimentados às 9h, 15h, 21h e 3h). Cada tratamento foi avaliado em triplicata, com cada unidade experimental formada por oito peixes, com peso médio de 313 g, estocados em tanques-redes de 1 m³ (1x1x1 m). Os nove tanques-redes foram alocados em um viveiro escavado de 120 m². O experimento durou 60 dias. A alimentação contínua promoveu maiores ganhos de peso e biomassa, taxa de crescimento específico e consumo total. Os tratamentos alimentação diurna e alimentação noturna apresentaram ganho de peso semelhante, porém, a alimentação diurna apresentou a melhor conversão alimentar. O período preferencial de alimentação do pirarucu foi o noturno, principalmente no começo da noite. Os dados deste estudo indicam que o horário de preferência alimentar não é o melhor horário de alimentação do pirarucu, em uma criação comercial. O período de alimentação mais indicado para a espécie, baseado na capacidade de conversão alimentar, é o diurno.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da formulação de rações para frangos de corte, com a utilização de valores de energia metabolizável (EM) dos alimentos determinados por diferentes métodos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, que consistiram na formulação de rações baseadas na: EM aparente corrigida e EM aparente, ambas determinadas pelo método da coleta total com pintos; EM aparente corrigida, determinada pelo método da coleta total com galos; e EM verdadeira corrigida, determinada pelo método da alimentação forçada com galos. Na fase inicial, foi obtido maior consumo de ração, ganho de peso e melhor conversão alimentar com a formulação baseada na EM aparente corrigida (pintos). Durante a fase final, a formulação com EM verdadeira corrigida (galos) promoveu maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. No período de 1 a 49 dias, as aves alimentadas com as rações formuladas com EM aparente corrigida (pintos) tiveram melhor desempenho. As características de carcaça não foram influenciadas pelos tratamentos. Até os 21 dias de idade, deve-se considerar os valores de EM aparente corrigida (pintos), para a formulação das rações de frangos de corte; após essa idade, deve-se considerar os valores de EM aparente corrigida (galos) ou EM verdadeira corrigida (galos).
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição na ração das enzimas digestivas exógenas amilase, lipase e protease sobre o desempenho de tambaqui, em três experimentos independentes. Em cada experimento foi avaliado o efeito da inclusão de uma enzima na ração em diferentes porcentagens: 0,0, 0,05, 0,1 e 0,2%, cada uma com quatro repetições, com 28 dias de duração. Foram realizadas biometrias do peso inicial, para homogeneização da amostra, e do peso final a fim de verificar o efeito dos tratamentos sobre o desempenho dos peixes. Em cada unidade experimental foram estocados dez peixes, alimentados duas vezes ao dia (8 e 14h) até a saciedade aparente, com ração comercial extrusada com 28% de proteína bruta, triturada, adicionada de enzima e depois peletizada. Ao final do experimento, o ganho de peso, a conversão alimentar aparente e o crescimento específico dos peixes, apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos. As enzimas exógenas amilase a 0,05% e lipase a 0,2% na ração influenciaram o desempenho zootécnico de juvenis de tambaqui. A adição de protease exógena não apresenta a mesma influência.
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El presente proyecto tiene por objetivo realizar una propuesta de cultivo de manzano (Malus domestica) en la Vall d’Alinyà para el desarrollo de un producto agroalimentario que contribuya a la revitalización de esta área rural y a la mitigación del calentamiento global. Para ello, se pretende proporcionar una metodología para calcular, con mayor precisión, el comportamiento de los cultivos como sumidero de carbono a partir del balance neto de gases con efecto invernadero (GEI) del sistema. Con tal de obtener las emisiones de GEI generadas por los cultivos se desarrolla un análisis del ciclo de vida (ACV), y para obtener la fijación de los cultivos, se realiza un análisis de su capacidad de absorción de dióxido de carbono en la biomasa de la plantación. Además, mediante el uso de sistemas de información geográfica (SIG), se determinaron los terrenos potenciales para el cultivo del manzano en la zona de estudio. Posteriormente, se verifica la certificación de créditos en el mercado de carbono voluntario y se analiza la viabilidad económica del proyecto, obteniendo así un producto (la manzana) con valor ambiental añadido. Como conclusión se obtuvo una viabilidad positiva de la verificación de créditos, puesto que el balance neto de carbono fue positivo, absorbiéndose 234,54 t CO2 en todo el territorio potencialmente cultivable (16,92 ha) y durante 15 años de actividad agrícola. Al mismo tiempo, la propuesta resultó viable económicamente, generándose unos beneficios ligados a la venta de producción frutícola y de los créditos de carbono de 79.484 € durante los 15 años de actividad productiva.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de frangos de corte alimentados com ração com farelo de castanha de caju (FCC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos e oito repetições de 15 aves cada. Os tratamentos consistiram em seis rações isonutrientes com inclusão de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% de ração com farelo de castanha de caju. O consumo de ração não foi influenciado pelos tratamentos. Entretanto, o aumento do FCC na ração promoveu aumento linear no ganho de peso, em todas as fases, e melhora linear na conversão alimentar, na fase inicial e no período total. Em relação ao controle, observou-se que, na fase inicial, as aves alimentadas com a ração com 25% de FCC apresentaram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. Na fase final e no período total de criação, a conversão melhorou a partir de 10% de inclusão, enquanto o ganho de peso foi maior a partir de 15% de inclusão. O rendimento de carcaça e a gordura abdominal não foram influenciados; os índices econômicos melhoraram com a inclusão do FCC. O FCC pode ser incluído nas rações de frangos de corte em proporções de até 25%.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho e composição corporal de suínos, alimentados com rações com baixos teores de proteína bruta, suplementadas com aminoácidos. Foram utilizados 38 suínos castrados em fase de crescimento, dos quais oito foram abatidos no início do experimento. Os trinta suínos restantes foram distribuídos em cinco tratamentos, com seis repetições em delineamento de blocos ao acaso. Os tratamentos foram rações com 10, 12, 14 e 16% de proteína, e um tratamento com adição de nitrogênio de aminoácido não essencial na ração com 10% de proteína. Os suínos alimentados com as rações 12, 14 e 16% de proteína tiveram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. Ocorreu maior deposição de proteína na carcaça dos suínos que consumiram as rações 14 e 16% de proteína. A deposição lipídica foi maior nos suínos alimentados com rações com 10% de proteína, e menor nos animais alimentados com ração com 16% de proteína. A redução do teor de proteína na ração de suínos até o teor de 12% não influencia o desempenho e a retenção de proteína, desde que as dietas sejam suplementadas com aminoácidos essenciais. Contudo, o decréscimo de proteína aumenta a gordura corporal.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito e a interação entre a suplementação de palmitato de ascorbil e acetato de tocoferol, na alimentação de larvas de dourado (Salminus brasiliensis), durante o seu desenvolvimento inicial. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente ao acaso, com parcelas subdivididas: nas parcelas, em arranjo fatorial (2x3) com seis rações constituídas pela combinação de duas concentrações de acetato de tocoferol (0 e 250 mg kg-1) e três concentrações de palmitato de ascorbil (0, 100 e 1.000 mg kg-1); e, nas subparcelas, com dois períodos de coletas (5 e 15 dias de alimentação). Nas larvas, foram determinadas as concentrações do palmitato de ascorbil, ácido ascórbico e ácido deidroascórbico, comprimento total, peso e altura da cabeça. O palmitato de ascorbil proporcionou aumento no comprimento total e no peso das larvas após 15 dias de alimentação. Foi observada, quanto à altura de cabeça, diferença entre as três dosagens de palmitato de ascorbil testadas. A suplementação de palmitato de ascorbil aumentou todas as concentrações de vitamina C, e apesar de a vitamina E não ter influenciado as medidas de desempenho, ela atuou como pró-oxidante metabólico o que aumentou o ácido deidroascórbico.