993 resultados para Ave Comportamento


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A mortalidade infantil, apesar de diminuio progressiva (130/1000 em 1970 e 23,1/1000 em 2000), necessita de ateno constante. A mortalidade perinatal, que tambm tem diminudo de forma significativa, (38,4/1000 em 1995 e 29,2/1000 em 2000) necessita ainda de mais investimentos, dado que as afeces perinatais foram a primeira causa de morte dos menores de um ano em 1999 e em 2000. A taxa de menores de um ano completamente vacinados verificados nos inquritos nacionais de cobertura vacinal de 1999 e de 2002 realam uma tendncia para aumento (59,1% e 74,9%) respectivamente, sendo as taxas menores nos concelhos rurais est ainda aqum da meta preconizada de 90% de cobertura, no mnimo. A taxa de mortalidade materna tem oscilado nos ltimos anos (55,4 /100.000 em 1995, 27,5/100.000 em 1997 e 76/100.000 em 2000), mostrando igualmente a necessidade de priorizar aces tendentes ao reforo dos cuidados de sade materna. Verifica-se uma tendncia para diminuio da procura da consulta pr-natal (83% de cobertura pela primeira consulta de grvidas em 2000 e 78,7% em 2001), sendo tambm mais evidente a discrepncia entre o meio urbano e o rural. Os partos domicilirios foram 45 % do total de partos em 1998, segundo o IDSR, sendo 63,1% dos mesmos nos concelhos rurais, sobretudo de Santiago, Santo Anto e Fogo e s 16,7% nos concelhos urbanos.

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Nos vertebrados, incluindo os peixes as hormonas activam e modificam o comportamento, e o comportamento por sua vez altera os nveis de hormonas, em particular os andrognios. A principal fonte de hormonas esterides so as gnadas, mas o crebro e outros tecidos tambm as produzem. A castrao produz efeitos variados nos nveis hormonais e no comportamento sexual e agonstico dos teleosteos. Os objectivos deste estudo so: verificar a possvel razo porque os nveis de andrognios continuam elevados aps a gonadectomia, incluindo a possibilidade de contribuio de secreo de esterides por tecidos extra-gonadais; e ainda de que forma a gonadectomia afecta o comportamento dos animais. Para isso foram efectuadas cirurgias a mais de 20 indivduos de tilapia moambicana e foram tambm retiradas amostras de sangue. Ainda foram retirados e incubados diversos tecidos - como crebro, rim anterior e posterior, brnquias, fgado e sangue - para a identificao de fontes extragonadais de esterides. A medio dos nveis hormonais de testosterona, 11- cetotestosterona e 17,20-progesterona foi realizada atravs da tcnica do radioimunoensaio. Os resultados obtidos monstram que a castrao teve um efeito de diminuio muito tnue nos nveis hormonais, sendo que o comportamento dos animais manteve-se praticamente inalterado. O tecido que demonstrou maior capacidade de metabolizao do precursor 17-HP foi o rim. Esses resultados podem ser explicados por regenerao do tecido das gnadas, e hipertrofia com consequente feedback positivo, ou ainda pela produo extragonadal de andrognios.

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The parasitism behavior of Trichogramma atopovirilia and T. pretiosum in Spodoptera frugiperda eggs was evaluated focusing on the features related to the associative learning (alpha conditioning) and recognition of the egg parasitized by the female after the first oviposition experience. Females of both species were observed to recognize the parasitized egg, which takes place after the female drills into the host egg. Following oviposition, 43.59% and 67.53 of females began to feed with an average feeding time of 73.26 11.57 and 64.04 7.05 seconds for T. atopovirilia and T. pretiosum, respectively. The time elapsed in each step of the parasitism behavior significantly decreased after the first oviposition experience, with a trend to stabilize after the 2nd or 3rd egg parasitized, indicating associative learning in these Trichogramma species.

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A principal praga de trigo armazenado, no Brasil, Rhyzopertha dominica (Fabricius), foi testada na Embrapa Trigo, em Passo Fundo-RS, em papel filtro impregnado com deltametrina nas concentraes letais CL5, CL25 e CL50 para verificar alteraes no comportamento de deslocamento do inseto, as quais podem contribuir para o manejo da resistncia de pragas em gros armazenados. Foram testados insetos de quatro raas, duas resistentes, BR6 e BR12, e duas suscetveis, BR4 e UK1, que foram coletadas em unidades armazenadoras no Rio Grande do Sul e criadas em laboratrio. Espcimes da raa UK1 foram obtidos do laboratrio do Imperial College of Science and Technology, Reino Unido. Os resultados mostraram diferenas no comportamento ambulatorial das raas durante o perodo de 24 horas. Os espcimes das raas resistentes reduziram sua locomoo sobre a superfcie contaminada na tentativa de evitar o contato com o inseticida.

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So apresentados os resultados de um estudo de dois anos sobre o Symphyta neotropical Digelasinus diversipes. Esta espcie univoltina e comum na Estao Ecolgica Jata, uma reserva de Cerrado no Estado de So Paulo. As larvas alimentam-se gregariamente em Eugenia glazioviana (Myrtaceae) de novembro a abril. Associaes entre grupos de alimentao foram freqentes. Aps o perodo de alimentao, as larvas congregam-se e comunalmente constrem uma massa de casulos (105 casulos 60DP; n = 25) aderida ao tronco da planta hospedeira, permanecendo em diapausa como prepupas at o incio da estao chuvosa, em outubro. O pico populacional foi observado em dezembro, quando 62% (n = 2.967) dos adultos emergiram. Em condies experimentais, foram observadas emergncias das 6:30 s 15:00 h, mas 73,5% (n = 223) dos adultos emergiram entre 9:00 e 12:00 h. No foi observado, durante a emergncia, sequenciamento sexual, mas em um agregado de casulos os machos podem emergir de 20 a 40 dias antes das fmeas. Aps a emergncia os machos podem (1) dispersar-se (no incio e final do perodo de emergncia; outubro e novembro, janeiro e fevereiro, respectivamente) ou (2) permanecer sobre ou prximo ao agregado de casulos e copular com as fmeas recm-emergidas (durante o pico de emergncia, em dezembro). As cpulas duraram 4,28 minutos ( 3,4DP; n = 28). Ao longo do dia, os machos podem copular com diferentes fmeas (1-8; n = 5); contudo, as fmeas copularam apenas uma vez. Em mdia, as fmeas emergem com 76 ( 21DP; n = 19) ovos maduros e todos eles so ovipositados de uma s vez sob uma nica folha da planta hospedeira. A guarda dos ovos pelas fmeas durou apenas 2 dias (n = 12) dos 30 necessrios para sua incubao. O repertrio de comportamentos da fmea contra potenciais inimigos foi menor do que o observado em outras espcies de Symphyta. Aparentemente, a fmea induz um necrosamento do tecido foliar que cobre os ovos. Isto formaria uma proteo rgida para os ovos durante sua incubao. Em D. diversipes, adultos de ambos os sexos no se alimentaram (condio controlada) e tiveram vida curta (5,2 dias 1,7DP; mnimo 1, mximo 11; n = 179). A razo sexual mdia foi 2,83 ( 0,014EP) em favor de fmeas. Os principais fatores de mortalidade foram falhas no desenvolvimento, falta de alimento devido intensa herbivoria e ataque de parasitides. Parasitides criados, Lymeon dieloceri (Costa Lima, 1937) (Ichneumonidae), Conura (Spilochalcis) sp. (Chalcididae) e Perilampus sp. (Perilampidae).

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Anastrepha sororcula Zucchi, 1979, uma das espcies de mosca-das-frutas mais disseminadas no Pas, sendo considerada a praga-chave que causa os maiores danos produo de goiaba (Psidium guajava L., 1758) no Brasil. Em vista da importncia desta espcie no complexo de pragas naturais da fruticultura brasileira e, em face escassez de dados sobre sua biologia e comportamento, este trabalho teve por objetivo obter informaes sobre a idade de maturao sexual de A. sororcula em laboratrio e descrever seu comportamento reprodutivo. Os machos atingiram a maturidade sexual entre 7 e 18 dias aps a emergncia, com a maioria dos indivduos tornando-se sexualmente maduros entre 10 e 13 dias de idade. Exibiram comportamento de sinalizao s fmeas, caracterizado pela distenso da regio pleural do abdome, formando uma pequena bolsa de cada lado e, everso de uma diminuta bolsa membranosa de cutcula retal que circunda a rea anal. Durante este processo, os machos realizaram rpidos movimentos de vibrao das asas, produzindo sinais audveis. Uma gotcula foi liberada da regio anal durante os movimentos de vibrao alar. Aps a atrao das fmeas, os machos realizaram uma srie de movimentos elaborados de cortejo. As fmeas alcanaram a maturao sexual entre 14 e 24 dias da emergncia, com a maioria tornando-se sexualmente madura aos 19 dias de idade. A exibio diria das atividades sexuais foi confinada quase que exclusivamente ao perodo das 16:00-17:30h. A. sororcula apresentou um acentuado padro de protandria.

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Alguns aspectos do comportamento e da biologia de Phaedon confinis Klug, 1829 foram avaliados em Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Os insetos adultos foram coletados em Ponta Grossa (Paran, Brasil) e mantidos a uma temperatura mdia ambiente de 20,03 C. Os ovos de P. confinis so alongados e amarelados, obtendo-se um total mdio de 756,75 ± 50,19 ovos por fmea, com mdia de 7,54 ± 0,99 ovos por postura. O perodo de incubao mdio foi de 7,38 ± 0,21 dias e a viabilidade mdia dos ovos de 44,69% ± 7,45. As larvas tm colorao castanho-escura, com cerdas curtas distribudas por todo corpo e a forma foi semelhante nos trs estgios larvais, aumentando de tamanho em cada ecdise. Os trs estgios duraram em mdia 5,81 dias, 4,82 dias e 21,84 dias, respectivamente; e a sobrevivncia mdia alcanada no 3 estgio foi de 5,27%. O estgio de pupa apresentou durao mdia de 5,58 dias e sobrevivncia mdia de 3,88%. A longevidade mdia das fmeas foi de 229 dias e dos machos de 213,75 dias.

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Na primeira fase do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. Veremos o conceito de comportamento, adolescncia, delinquncia, e desenvolveremos ideias sobre a percepo, a formao das atitudes e comportamentos e a possibilidade de mudana do nosso modo de pensar e de agir. E nestas perspectivas que se vai analisando os captulos e abordando aspectos importantes ao longo do trabalho. No primeiro captulo fez-se a delimitao do objecto de estudo, onde definiu-se o tema, acima referido, a pergunta de partida que a seguinte: O que provoca o desvio de comportamento nos jovens de 13 a 18 anos em Povoao e Sinagoga? Fez-se a delimitao do espao-temporal, definiu-se a populao alvo e no deixando de lado o porque da escolha do tema; depois passou-se ento por definir os objectivos gerais e especficos do trabalho e a metodologia utilizada. Ainda no primeiro captulo, aborda se o enquadramento terico, primeiro faz-se uma breve caracterizao do concelho de Ribeira Grande. Tambm no primeiro captulo do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. No segundo captulo faremos uma abordagem dos comportamentos desviantes dos adolescentes, que o objectivo central deste trabalho. Ainda neste captulo analisaremos as diversas questes aliadas ao consumo de substncias (como por exemplo as drogas, o tabaco, o uso do lcool) na adolescncia. Passaremos ento ao terceiro captulo, onde abordaremos a delinquncia juvenil, privilegiando o conceito amplo, chamando a ateno para o papel que a famlia e a escola, como instituies desempenham na sua gnese, controlo e preveno. No quarto captulo, tentaremos retratar sobre a adolescncia e a sociedade. Podendo mostrar que a adolescncia, tal como concebemos, um perodo de transio muito difcil que caracterizada pelos esforos do indivduo em alcanar os objectivos relacionados s expectativas culturais da sociedade e pelos impulsos do desenvolvimento fsico, emocional, mental e social. Tambm abordaremos os principais contextos socializadores (famlia; escola; os grupos de pares, os amigos), e qual o papel que eles desempenham e mostrando que alguns jovens apresentam caractersticas, comportamentos ou envolvimentos desfavorveis a um desenvolvimento saudvel. No quinto e ltimo captulo, fez-se a caracterizao da amostra, em que se analisou todos os dados do inqurito, fazendo quadros e grficos, para depois fazer a leitura dos mesmos. E chegar a concluso do tema abordado.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o consumo de Orius insidiosus (Say, 1832) tendo Aphis gossypii Glover, 1877 como presa, bem como seu comportamento de oviposio em duas cultivares de crisntemo. O experimento foi conduzido em cmara climtica a 25 &plusmn; 1C, UR 70 &plusmn; 10% e fotofase de 12 horas. Ninfas do predador com at 24 horas de idade foram colocadas individualmente em placas de petri (5 cm) contendo 20 ninfas de A. gossypii (1, 2 e 3 nstares), as quais estavam posicionadas sobre disco foliar (4 cm) de cada cultivar ('White Reagan' e'Yellow Snowdon') em camada de gar-gua . Na avaliao da oviposio foram utilizados pecolos de cada cultivar como substrato de oviposio e ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) como alimento. O predador completou seu desenvolvimento alimentando-se somente de A. gossypii presente em ambas as cultivares. A durao da fase ninfal de O. insidiosus foi de 21,1 e 18,3 dias, em 'White Reagan' e 'Yellow Snowdon', respectivamente. O consumo de A. gossypii por fmeas foi maior (P<0,01) em 'White Reagan' (2,63 ninfas), comparado a 'Yellow Snowdon' (0,7 ninfas). Fmeas de O. insidiosus ovipositaram em pecolos das cultivares, com 22,5 e 23,3 ovos/fmea em 'White Reagan' e 'Yellow Snowdon', respectivamente. Liberaes de O. insidiosus em cultivos de crisntemo podem auxiliar na diminuio da populao de A. gossypii, uma vez que o predador completa o seu desenvolvimento tendo este inseto como presa e as cultivares de crisntemo oferecem condies para colonizao e estabelecimento de O. insidiosus.

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A formiga Dinoponera lucida (Ponerinae), espcie endmica da Mata Atlntica (Bahia, Esprito Santo e Minas Gerais), est includa na lista de espcies ameaadas do Brasil. O presente estudo teve por objetivo conhecer aspectos da sua biologia, em particular do seu comportamento, visando subsidiar o plano de manejo permitindo a conservao da espcie. Foram estudadas cinco colnias coletadas no municpio de Belmonte, Bahia, atravs do mtodo scan sampling. A diviso de trabalho entre as operrias parece depender da idade dos indivduos (polietismo etrio) e organiza-se em dois grupos principais: operrias que cuidam da prole e operrias forrageadoras. A anlise da espermateca apontou a ocorrncia de uma nica "gamergate" (operria com os ovrios desenvolvidos e a espermateca funcional, que acasala e pe ovos fertilizados) por colnia (monoginia). Interaes agonsticas incluem comportamentos peculiares, tais como: encurvamento do gster, boxe antenal, mordida de mandbula e imobilizao. Essas interaes foram observadas no geral com uma freqncia baixa, mas se mostraram mais comuns numa colnia sem gamergate. Em colnias com uma gamergate, esta no participa de nenhuma interao agonstica. O entendimento dos mecanismos de reproduo, assim como das relaes interindividuais, extremamente importante para futuras aes de manejo onde qualquer tentativa de manipulao de colnias visando reinstalao ou reabilitao de uma populao passa por esse tipo de conhecimento prvio.

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As roturas por corte devidas ao fogo so raras, mas possveis de acontecerem. Para a verificao da resistncia ao corte em elementos de beto armado o EC2-1-2 prope no seu Anexo D mtodos de clculo simplificados a serem utilizados. Estes mtodos baseiam-se nos mtodos de anlise ao corte apresentados no referido anexo, utilizados considerando o efeito de temperatura nos materiais que constituem o elemento. Os efeitos de temperatura para anlise ao corte podem ser determinadas utilizando o Mtodo da Isotrmica dos 500C ou o Mtodo das Zonas. Quando utilizado o Mtodo da Isotrmica dos 500C reduzida a resistncia das armaduras enquanto a resistncia do beto no alterado. No Mtodo das Zonas reduzida tanto a resistncia do ao como a resistncia do beto. A geometria da seco reduzida nos dois mtodos. A aplicao dos mtodos de clculo avanado apresenta resultados rigorosos do comportamento de estruturas em situao de incndio. Contudo grande parte destes mtodos no contempla a verificao de segurana ao corte dos elementos de beto armado. Neste trabalho elaborado duas aplicaes computacionais que permitem fazer a anlise do comportamento ao corte dos elementos de beto armado sujeitos ao fogo. A primeira aplicao, designada de Comportamento ao corte de elementos de beto armado em situao de incndio - Esforo Transverso, permite analisar o comportamento de seces ao esforo transverso, a partir do Mtodo da Isotrmica dos 500C e do Mtodo das Zonas. A segunda designada de Comportamento ao corte de elementos de beto armado em situao de incndio - Toro, permite fazer a anlise quer para a torso isolada como para a torso combinada com o esforo transverso. Esta anlise s feita pelo Mtodo da Isotrmica dos 500C, onde proposto duas alternativas de anlise, a Alternativa_1 e a Alternativa_2; sendo que a Alternativa_1 mais conservativa que a Alternativa_2 As anlises feitas pelas aplicaes permitiram constatar que a escolha do mtodo tem pouca influncia nos resultados finais, no obstante o Mtodo das Zonas ser mais rigoroso

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Este estudo descreve e analisa o comportamento dos visitantes florais de L. lurida em fragmentos de mata de tabuleiro. Esta espcie monica floresceu de outubro a janeiro. As flores abriram-se entre 5h30 e 10h00 e a antese floral no ultrapassou um dia. Durante amostragens padronizadas foram coletadas 172 abelhas visitantes florais, pertencentes a 10 gneros e 18 espcies. As maiores freqncias foram de Epicharis flava (42,3%), Xylocopa frontalis (16,3%) e Eufriesea surinamensis (11,6%), com atividade principalmente de 7h00 s 11h00. Abelhas Centridini, Euglossina e Xylocopini buscam nctar nas flores e foram considerados polinizadores efetivos. Megachile coleta plen e tambm potencial polinizador. Oxaea flavescens atuou como pilhador de nctar, perfurando o capuz da flor. Experimentos de polinizao indicaram ausncia de autopolinizao espontnea e baixa taxa de frutificao (0,48%) sob condies naturais. Como observado para outras espcies zigomrficas de Lecythidaceae, a complexa morfologia floral restringe os visitantes a abelhas de grande porte ou abelhas robustas que conseguem entrar pelo capuz floral. Entretanto, Centridini foi principal grupo de polinizadores de L.lurida, o que difere dos polinizadores indicados em outros trabalhos sobre Lecythis e outros gneros de Lecythidaceae na regio amaznica.

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A personalidade tem vindo a assumir diferentes conceptualizaes ao longo da evoluo, anlise e compreenso do comportamento humano. Neste trabalho, ns definimo-la como uma organizao dinmica dos traos no interior do eu, formados a partir dos genes particulares que herdamos, das existncias singulares que experimentamos e das percepes individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivduo nico em sua maneira de ser, de sentir e de desempenhar o seu papel social. O gnero (M/F) a varivel ou o fenmeno que abriga a personalidade, nas suas vertentes masculina e feminina, manifesta-a a todo o momento e d-lhe sentido de interpretao e anlise. O conflito o motor que interfere nas aces do gnero visando a orientao da personalidade humana dando-lhe formas diversas. Se a esses ingredientes adicionarmos um outro, muito peculiar, crianas do ensino pr-escolar (0-6 anos de idade) em formao da personalidade, construmos um barril de plvora, cujo rastilho vai ficando cada vez mais curto com intruses da famlia, dos meedia e dos agentes de educao da infncia (educadores de infncia). O terreno deveras minado, mas sobre ele que trabalhamos com esta tese, tendo, para tal, projectado os seguintes objectivos: Diagnosticar os constrangimentos inerentes ao comportamento das crianas no pr-escolar, perante o conflito, tendo em conta o gnero, explicar as razes que esto na base da assuno dos diferentes tipos de comportamentos e assumir novos horizontes de investigao neste campo especfico da educao. Considerando a natureza do trabalho e os objectivos do estudo, optamos pela estratgia de investigao descritiva, recorrendo tcnica de estudo de caso, numa abordagem qualitativa. Estando o trabalho dividido em termos da sua execuo em duas partes, uma primeira, conceptual e metodolgica e uma segunda emprica e analtica, e, sendo esta a primeira parte, em que se andou volta da definio do estado da arte, das variveis em anlise, chegamos s seguintes concluses: Terminada a reviso terica, conclumos que a personalidade enquanto campo de estudo est muito desenvolvida, embora os principais investigadores no arrisquem verdades absolutas. Uma outra concluso que h muitas conceptualizaes volta do tema, possibilitando um terreno frtil para futuras aces e tomadas de deciso no campo da investigao cientfica. Uma terceira concluso que as respostas que encontramos na literatura, volta do tema, se bem que a respondam, no so conclusivas. Isso obriga-nos a ir para o campo procura de um outro perfil (emprico) que seja posto em confronto com o agora desenhado.

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A espcie Heilipus odoratus Vanin &amp; Gaiger, 2005 (Coleoptera, Curculionidae, Molytinae) considerada o principal inseto-praga de frutos de Pau-rosa (Aniba rosaeodora, Ducke, Lauraceae). Recentemente descrita, pouco se conhece sobre seus aspectos biolgicos, tendo este trabalho como objetivo contribuir para o estudo comportamental da espcie, como tambm fornecer tcnicas de sexagem de indivduos adultos, a partir da estridulao. Para tanto, dividiu-se os indivduos em dois grupos, os que estridulavam e os que no estridulavam, e estes foram dissecados e a ocorrncia de estridulao associada ao sexo de cada indivduo. Do total de indivduos observados, a maioria dos machos (92,2%, N = 115) emitiu som por estridulao, sendo dotados de rgos estridulatrios na face interna posterior de seus litros e no penltimo tergito, enquanto que a totalidade das fmeas (N = 92) no expressou tal comportamento e so desprovidas de tais aparatos. Este resultado o primeiro registro da ocorrncia de atividade estridulatria em H. odoratus.