694 resultados para Aceria-malherbae Acari
Resumo:
O morango é de grande importância socioeconômica, pois gera muita mão de obra. O ácaro rajado é uma das principais pragas da cultura. Em alta população pode reduzir a produção em até 80% ou causar a morte da planta. O principal método de controle é o químico, porém em muitos casos este é ineficiente, principalmente devido ao desenvolvimento de populações do ácaro resistentes. O uso inadequado de acaricidas também contribui para o reaparecimento da praga, devido à eliminação dos inimigos naturais. Entre as alternativas de controle, destacam-se o uso de fungos entomopatogênicos, como Beuaveria bassiana e os ácaros predadores Neoseiulus californicus e Phytoseiulus macropilis. Objetivou-se avaliar a dinâmica populacional dos dois ácaros predadores na presença de T. urticae em morango e comparar a eficiência de controle dos predadores com acaricida e com um inseticida biológico a base de B. bassiana. Verificou-se diferença significativa (pLSD, 5%) nas áreas abaixo das curvas da flutuação populacional da fase móvel do ácaro rajado (AACP), nos tratamentos Pm (Phytoseiulus macropilis), Nc (Neoseiulus califrnicus) e acaricida. Os tratamentos Pm+Nc (P. macropilis + N. californicus) e Beauveria bassiana não diferiram da testemunha. Na fase de ovo não houve diferença entre os tratamentos. Apesar de a população de T. urticae ter sido naturalmente reduzida observou-se que a presença dos ácaros predadores P. macropilis e N. californicus contribuíram para a redução fase móvel da praga nos primeiros 24 dias. O acaricida foi eficiente na redução inicial da população da praga, porém permitiu a reinfestação após 31 dias.
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2016
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Entre julho de 1991 e junho de 1992 foram realizados no laboratorio de Entomologia do CNPDA, testes de seletividade dos produtos Malation, Triclorfon, Mancozeb, Cardaril, Deltametrina, Enxofre, Permetrina, Oxicloreto de cobre, Bacillus thuringiensis, Pirimicarbe, Carbamoil e Benomil aos ácaros predadores fitoseídeos Phytoseiulus macropilis (Banks) e Amblyseius idaeus (Demark & Muma). Estes testes foram realizados utilizando-se o método de imersão de laminas. Em cada lamina foram fixados 20 ácaros predadores sobre fita adesiva com dupla face. Com cada produto foram preparadas soluções com diferentes concentrações: x (dose recomendada); 0,0 x (testemunha, H2O destilada); 0,01x; 0,1x; 10x e 100x. As lâminas foram mergulhadas durante 5 segundos nas soluções e as leituras realizadas 5 e 24 horas após. O produto que apresentou maior toxicidade a P. macropilis foi o piretroide Permetrina, que causou mortalidade de 100% dos predadores, em todas as doses, 24 horas após o tratamento. O produto que apresentou menor toxicidade foi o enxofre. O produto de maior toxicidade a A. idaeus foi o piretróide Deltametrina que provocou mortalidade de 100% em todas as doses, 5 horas após o tratamento. O produto que causou menor toxicidade a esse predador foi também o enxofre. Os resultados obtidos neste ensaio indicam que aplicações de piretróides não são recomendáveis no manejo integrado do ácaro rajado com uso daqueles fitoseídeos.
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Em janeiro de 1992 foi instalado no campo experimental do CNPDA, em Jaguariúna/SP, um experimento para testar a viabilidade técnica do controle biológico do ácaro rajado (Tetranychus urticae Koch) por ácaros predadores fitoseídeos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições e 5 tratamentos; T1= liberação de 10 ácaros rajados/planta + Malation (para eliminacao dos predadores nativos); T2= 10 ácaros rajados /planta; T3= 10 acaros rajados + 8 ácaros predadores Phytoseiulus macropilis (Banks)/planta; T4= 10 ácaros rajados + 8 ácaros predadores Amblyseius idaeus (Denmark & Muma)/planta; T5= Avermectina-testemunha sem liberação de ácaros. Esses tratamentos foram aplicados em 20 plantas tomadas ao acaso na área útil de cada parcela. Antes da liberação dos predadores não havia diferença significativa entre os tratamentos, exceto em relação a testemunha T5. Após a liberação dos predadores, destacou-se o tratamento T4 que apresentou o número de ácaros rajados significativamente menor em relação aos tratamentos T1, T2, T3. Assim, o predador A. idaeus foi capaz de controlar a população do ácaro rajado, mantendo-a em niveis inferiores em relação aos demais tratamentos (exceto T5). Esse predador esteve presente nas plantas de pepino desde a sua liberação ate o término do experimento. Já a população de P. macropilis extingui-se 10 dias após a liberação.
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O ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch, é considerado uma das principais pragas de hortaliças e varias outras culturas no Brasil, em áreas onde um considerável volume de acaricidas e anualmente empregado no seu controle. O objetivo deste trabalho foi testar a viabilidade técnica do empregado dos fitoseideos Amblyseius idaeus (Denmark & Muma) e Phytoseiulus macropilis (Banks), comumente encontrados no Brasil, no controle de T. urticae em pepino e morangueiro em Jaguariúna, SP. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com 4 repetições e 4 tratamentos (T1-T4) para o pepino e 5 tratamentos para o morangueiro (T1-T5): T1, testemunha; T2 pulverização semanais de Malation para a exclusão de predadores nativos; T3, liberação periodicos de A. idaeus; T4, liberações periódicas de P.macropilis; T5, pulverizações semanais de avermectina para a exclusão de ácaros fitófagos e predadores nativos. Apenas A. idaeus se estabeleceu na cultura do pepino, reduzindo significativamente a população de T. urticae. Ambas espécies de predadores se estabeleceram na cultura do morango e reduziram significativamente a população de T. urticae.
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O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea tropical e perene, que apresenta importância na produção de forragem em pastos consorciados com gramíneas sob sistemas pecuários intensivos. Dentre as pragas associadas ao amendoim forrageiro, o ácaro-carmim, Tetranychus ogmophallos Ferreira & Flechtmann, é uma das principais, causando injúrias pela contínua sucção de seiva. O objetivo deste trabalho foi determinar a dinâmica populacional de T. ogmophallos em dois acessos de amendoim forrageiro (Arachis pintoi e um híbrido de Arachis pintoi x Arachis appressipila) no estado do Acre. O levantamento foi realizado no período de março de 2014 a dezembro de 2015. Semanalmente, era lançado aleatoriamente, um quadrado de 100 x 100 cm, em três repetições por genótipo. Em cada lançamento eram coletadas, aleatoriamente, 20 folhas/genótipo, totalizando 60 folhas por amostragem/genótipo. Em laboratório os ácaros eram contabilizados sob microscópio estereoscópio. Os picos populacionais de T. ogmophallos foram verificados nos meses de outubro a novembro nos dois genótipos de amendoim forrageiro. Também foi observado que ataque de T. ogmophallos não causou mortalidade de plantas nos dois genótipos.
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We provide the first evidence of a small-headed fly planidium (first instar larva; Diptera: Acroceridae) associated with a whirligig mite (Acari: Acariformes: Prostigmata: Anystina: Anystidae) in Baltic amber. This fossil is surprising as parasitic nematodes are the only metazoans known to successfully attack acariform mites, and Acroceridae are believed to be host-restricted parasitoids of spiders. The fossil corroborates a previously published, but widely dismissed, paper that first reported parasitism of parasitengone mites by acrocerid planidia. The possible natural history implications of this find are discussed.
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Knowledge of cattle tick (Rhipicephalus (Boophilus) microplus; Acari: Ixodidae) molecular and cellular pathways has been hampered by the lack of an annotated genome. In addition, most of the tick expressed sequence tags (ESTs) available to date consist of similar to 50% unassigned sequences without predicted functions. The most common approach to address this has been the application of RNA interference (RNAi) methods to investigate genes and their pathways. This approach has been widely adopted in tick research despite minimal knowledge of the tick RNAi pathway and double-stranded RNA (dsRNA) uptake mechanisms. A strong knockdown phenotype of adult female ticks had previously been observed using a 594 bp dsRNA targeting the cattle tick homologue for the Drosophila Ubiquitin-63E gene leading to nil or deformed eggs. A NimbleGen cattle tick custom microarray based on the BmiGI.V2 database of R. microplus ESTs was used to evaluate the expression of mRNAs harvested from ticks treated with the tick Ubiquitin-63E 594 bp dsRNA compared with controls. A total of 144 ESTs including TC6372 (Ubiquitin-63E) were down-regulated with 136 ESTs up-regulated following treatment. The results obtained substantiated the knockdown phenotype with ESTs identified as being associated with ubiquitin proteolysis as well as oogenesis, embryogenesis, fatty acid synthesis and stress responses. A bioinformatics analysis was undertaken to predict off-target effects (OTE) resulting from the in silico dicing of the 594 bp Ubiquitin-63E dsRNA which identified 10 down-regulated ESTs (including TC6372) within the list of differentially expressed probes on the microarrays. Subsequent knockdown experiments utilising 196 and 109 bp dsRNAs, and a cocktail of short hairpin RNAs (shRNA) targeting Ubiquitin-63E, demonstrated similar phenotypes for the dsRNAs but nil effect following shRNA treatment. Quantitative reverse transcriptase PCR analysis confirmed differential expression of TC6372 and selected ESTs. Our study demonstrated the minimisation of predicted OTEs in the shorter dsRNA treatments (similar to 100-200 bp) and the usefulness of microarrays to study knockdown phenotypes.
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Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Acari: Ixodidae) ticks cause economic losses for cattle industries throughout tropical and subtropical regions of the world estimated at $US2.5 billion annually. Lack of access to efficacious long-lasting vaccination regimes and increases in tick acaricide resistance have led to the investigation of targets for the development of novel tick vaccines and treatments. In vitro tick feeding has been used for many tick species to study the effect of new acaricides on the transmission of tick-borne pathogens. Few studies have reported the use of in vitro feeding for functional genomic studies using RNA interference and/or the effect of specific anti-tick antibodies. In particular, in vitro feeding reports for the cattle tick are limited due to its relatively short hypostome. Previously published methods were further modified to broaden optimal tick sizes/weights, feeding sources including bovine and ovine serum, optimisation of commercially available blood anti-coagulant tubes, and IgG concentrations for effective antibody delivery. Ticks are fed overnight and monitored for ∼5–6 weeks to determine egg output and success of larval emergence using a humidified incubator. Lithium-heparin blood tubes provided the most reliable anti-coagulant for bovine blood feeding compared with commercial citrated (CPDA) and EDTA tubes. Although >30 mg semi-engorged ticks fed more reliably, ticks as small as 15 mg also fed to repletion to lay viable eggs. Ticks which gained less than ∼10 mg during in vitro feeding typically did not lay eggs. One mg/ml IgG from Bm86-vaccinated cattle produced a potent anti-tick effect in vitro (83% efficacy) similar to that observed in vivo. Alternatively, feeding of dsRNA targeting Bm86 did not demonstrate anti-tick effects (11% efficacy) compared with the potent effects of ubiquitin dsRNA. This study optimises R. microplus tick in vitro feeding methods which support the development of cattle tick vaccines and treatments.
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O processo de miniaturização em anuros pode ter implicações ecológicas como, por exemplo, a redução no tamanho da ninhada produzida pelas fêmeas, o aumento do tamanho relativo dos ovos e o desenvolvimento direto. O consequente reduzido tamanho da boca tende também a constituir um fator limitante no consumo de presas por estes pequenos anuros, tornando acessível ao consumo apenas uma gama restrita de presas diminutas. Assim, estudamos parâmetros da ecologia de uma população do anuro Brachycephalus didactylus, em uma área de Mata Atlântica no sul do Espírito Santo, objetivando ampliar o conhecimento sobre tais parâmetros que compreenderam o dimorfismo sexual, algumas características da reprodução, a dieta e a relação com a disponibilidade de atrópodos no folhiço e uso do microhabitat. A amostragem dos dados ocorreu durante um ano, nas estações seca e chuvosa. Brachycephalus didactylus possuiu dimorfismo sexual, com fêmeas sendo maiores do que os machos. O maior tamanho atingido pelas fêmeas provavelmente resulta da seleção intrassexual atuando nas fêmeas para favorecer um maior investimento na massa dos ovos, já que a espécie possui um tamanho de ninhada consideravelmente reduzido (um a dois ovos). A dieta de B. didactylus foi composta por um espectro relativamente amplo de presas (17 itens), tendo elevadas proporções de pequenas presas como Acari e Collembola. O consumo de Formicidae (formigas) foi evitado por B. didactylus, apesar de essa presa ser a mais abundante no folhiço, o que categorizou o anuro como um "especialista em não comer formigas" ("non-ant specialist", sensu Toft 1980a). O reduzido tamanho da boca nas fêmeas de B. didactylus limitou o tamanho máximo de presas passíveis de serem ingeridas pelo anuro e restringindo-o ao consumo de presas pequenas, com maiores indivíduos consumindo um número maior de presas. Por fim, B. didactylus apresentou uma utilização essencialmente horizontal do hábitat, sendo mais frequentemente encontrado sobre o folhiço no chão da mata.
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Instalação de um bananal. Escolha da cultivar. Thap maeo. Caipira. Prata Zulu. Fhia 18. Prata ken. Fhia 01. Fhia 02. Pelipita. Escolha da área. Condições climáticas. Preparo do solo. Época de plantio. Espaçamento e densidade populacional. Coveamento e sulcamento. Seleção e preparo das mudas. Adubação. Irrigação. Práticas culturais. Capina. Desbaste. Desfolha. Escoramento. Eliminação do coração (mangará) e pencas. Colheita. Pós-colheita. Doenças da bananeira. Sintomas. Controle. Sigatoka-negra. Moko. Mal-do-panamá. Mosaico da bananeira. Estrias da bananeira. Pragas da bananeira. Controle. Broca-do-rizoma / Moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus). Broca do pseudocaule (Castnia sp.). Abelha arapuá (Trigona spp.). Tripes. Ácaros de teia - Tetranychus spp. (Acari: Tetranychidae). Índices técnicos. Mão-de-obra para implantação de 1 hectare de banana. Necessidade de mudas e insumos para 1 hectare, no espaçamento 3 x 3 m no primeiro ano. Coeficientes para implantação mecanizada de 1 hectare de banana.
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This study selected six geographically-similar villages with traditional and alternative cultivation methods (two groups of three, one traditional and two alternatives) in two counties of Henan Province, China—a representative area of the Huang-huai-hai Plain representing traditional rural China. Soil heavy metal concentrations, floral and faunal biodiversity, and socio-economic data were recorded. Heavy metal concentrations of surface soils from three sites in each village were analysed using Inductively Coupled Plasma Mass Spectrometry (ICP-MS, chromium, nickel, copper, cadmium, and lead) and Atomic Absorption Spectrophotometer (AAS, zinc). The floral biodiversity of four land-use types was recorded following the Braun-Blanquet coverage-abundance method using 0.5×0.5m quadrats. The faunal biodiversity of two representative farmland plots was recorded using 0.3×0.3m quadrats at four 0.1m layers. The socio-economic data were recorded through face-to-face interviews of one hundred randomly selected households at each village. Results demonstrate different cultivation methods lead to different impact on above variables. Traditional cultivation led to lower heavy metal concentrations; both alternative managements were associated with massive agrochemical input causing heavy metal pollution in farmlands. Floral distribution was significantly affected by village factors. Diverse cultivation supported high floral biodiversity through multi-scale heterogeneous landscapes containing niches and habitats. Faunal distribution was also significantly affected by village factor nested within soil depth. Different faunal groups responded differently, with Acari being taxonomically diverse and Collembola high in densities. Increase in manual labour and crop number in villages using alternative cultivation may positively affect biodiversity. The results point to the conservation potential of diverse cultivation methods in traditional rural China and other regions under social and political reforms, where traditional agriculture is changing to unified, large-scale mechanized agriculture. This study serves as a baseline for conservation in small-holding agricultural areas of China, and points to the necessity of further studies at larger and longer scales.
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1. Ecologists are debating the relative role of deterministic and stochastic determinants of community structure. Although the high diversity and strong spatial structure of soil animal assemblages could provide ecologists with an ideal ecological scenario, surprisingly little information is available on these assemblages.
2. We studied species-rich soil oribatid mite assemblages from a Mediterranean beech forest and a grassland. We applied multivariate regression approaches and analysed spatial autocorrelation at multiple spatial scales using Moran's eigenvectors. Results were used to partition community variance in terms of the amount of variation uniquely accounted for by environmental correlates (e.g. organic matter) and geographical position. Estimated neutral diversity and immigration parameters were also applied to a soil animal group for the first time to simulate patterns of community dissimilarity expected under neutrality, thereby testing neutral predictions.
3. After accounting for spatial autocorrelation, the correlation between community structure and key environmental parameters disappeared: about 40% of community variation consisted of spatial patterns independent of measured environmental variables such as organic matter. Environmentally independent spatial patterns encompassed the entire range of scales accounted for by the sampling design (from tens of cm to 100 m). This spatial variation could be due to either unmeasured but spatially structured variables or stochastic drift mediated by dispersal. Observed levels of community dissimilarity were significantly different from those predicted by neutral models.
4. Oribatid mite assemblages are dominated by processes involving both deterministic and stochastic components and operating at multiple scales. Spatial patterns independent of the measured environmental variables are a prominent feature of the targeted assemblages, but patterns of community dissimilarity do not match neutral predictions. This suggests that either niche-mediated competition or environmental filtering or both are contributing to the core structure of the community. This study indicates new lines of investigation for understanding the mechanisms that determine the signature of the deterministic component of animal community assembly.
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Biotic communities in Antarctic terrestrial ecosystems are relatively simple and often lack higher trophic levels (e. g. predators); thus, it is often assumed that species' distributions are mainly affected by abiotic factors such as climatic conditions, which change with increasing latitude, altitude and/or distance from the coast. However, it is becoming increasingly apparent that factors other than geographical gradients affect the distribution of organisms with low dispersal capability such as the terrestrial arthropods. In Victoria Land (East Antarctica) the distribution of springtail (Collembola) and mite (Acari) species vary at scales that range from a few square centimetres to regional and continental. Different species show different scales of variation that relate to factors such as local geological and glaciological history, and biotic interactions, but only weakly with latitudinal/altitudinal gradients. Here, we review the relevant literature and outline more appropriate sampling designs as well as suitable modelling techniques (e. g. linear mixed models and eigenvector mapping), that will more adequately address and identify the range of factors responsible for the distribution of terrestrial arthropods in Antarctica.
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Although exogenous factors such as pollutants can act on endogenous drivers (e.g. dispersion) of populations and create spatially autocorrelated distributions, most statistical techniques assume independence of error terms. As there are no studies on metal soil pollutants and microarthropods that explicitly analyse this key issue, we completed a field study of the correlation between Oribatida and metal concentrations in litter, organic matter and soil in an attempt to account for spatial patterns of both metals and mites. The 50-m wide study area had homogenous macroscopic features, steep Pb and Cu gradients and high levels of Zn and Cd. Spatial models failed to detect metal-oribatid relationships because the observed latitudinal and longitudinal gradients in oribatid assemblages were independent of the collinear gradients in the concentration of metals. It is therefore hypothesised that other spatially variable factors (e.g. fungi, reduced macrofauna) affect oribatid assemblages, which may be influenced by metals only indirectly. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.