992 resultados para amphibole olivine
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O Batlito Cerro Por um corpo de aproximadamente 30 por 4 km de extenso, localizado na regio de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Situa-se nos domnios do Terreno Rio Apa, poro sul do Crton Amaznico. Constitui-se pela Fcies sienograntica rosa e Fcies monzograntica cinza. A primeira caracterizada por textura equi a, essencialmente, inequigranular xenomrfica e pela presena constante de intercrescimentos grfico e granofric; constitui-se por feldspatos alcalinos, quartzo e plagioclsio, tendo biotita como nico mfico primrio. A Fcies monzograntica cinza apresenta textura porfirtica, com uma matriz de granulao fina grfica a granofrica e consiste de quartzo, plagioclsio, feldspatos alcalinos e agregados mficos (biotita e anfiblio). Ambas foram metamorfizadas na fcies xisto verde e a Fcies sienograntica rosa mostra-se milonitizada quando em zonas de cisalhamento. Foi identificado um evento deformacional dctil-rptil originado em regime compressivo, responsvel pela gerao de xistosidade e lineao de estiramento mineral. A Zona de Cisalhamento Esperana relaciona-se a esta fase e reflete a histria cinemtica convergente, reversa a de cavalgamento, com transporte de topo para NWW. Quimicamente, esses litotipos classificam-se como granitoides do tipo A2 da srie alcalina potssica saturada em slica. Determinao geocronolgica obtida pelo mtodo U-Pb (SHRIMP) em zirco, forneceu idade de 1749 45 Ma para sua cristalizao. Do ponto vista geotectnico, admite-se que o Granito Cerro Por corresponda a um magmatismo associado a um arco vulcnico desenvolvido no Estateriano e que sua colocao se deu no estgio tardi a ps-orognico.
Batlito Guapore: uma extenso do Complexo Granitoide Pensamiento em Mato Grosso, SW do Crton Amaznico
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O Batlito Guapore um corpo de aproximadamente 240 km<sup>2</sup> alongado segundo a direo NW, localizado na regio de Vila Bela da Santssima Trindade, estado de Mato Grosso. Situa-se nos domnios da Provncia Rondoniana-San Igncio, no Terreno Paragu, na poro meridional do Crton Amaznico. formado por monzogranitos e, subordinadamente, granodioritos, quartzo-monzonitos e sienogranitos, caracterizados por granulao grossa e textura, em geral, porfirtica a porfiroclstica. Possui biotita como mineral mfico primrio, por vezes, associada a anfiblio, e encontra-se metamorfizado na fcies xisto verde, exibindo estrutura milontica, em estreitas zonas de cisalhamento. Evidncias geoqumicas indicam que essas rochas derivam de um magma clcio-alcalino de alto potssio a shoshontico, metaluminoso a levemente peraluminoso evoludo por cristalizao fracionada associada assimilao crustal, possivelmente gerado em ambiente de arco continental. Duas fases de deformao relacionadas Orogenia San Igncio, caracterizadas pelo estiramento e alinhamento mineral evidenciadas pelas foliaes S<sub>1</sub> e S<sub>2</sub>, foram identificadas nestas rochas. Foi obtida pelo mtodo de evaporao de Pb em zirco uma idade de 1.314 3 Ma, interpretada como idade de cristalizao do corpo grantico. Dados Sm-Nd em rocha total indicam idade modelo T<sub>DM</sub> em torno de 1,7 Ga e valor negativo para <sub>Nd (t = 1,3)</sub> (-14), corroborando a hiptese de envolvimento crustal na gnese do magma. Os resultados obtidos apontam semelhanas entre essas rochas e aquelas de regio adjacente em territrio boliviano, sugerindo que o Granito Guapore representa uma extenso do Complexo Granitoide Pensamiento.
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O Gnaisse Turvo, objeto deste trabalho, corresponde a um ortognaisse polideformado exposto na regio de Vila Bela da Santssima Trindade, sudoeste do estado de Mato Grosso. Do ponto de vista geotectnico, est inserido no Crton Amaznico e representa o embasamento paleoproterozoico do Terreno Paragu, um dos blocos crustais que formam a Provncia Rondoniana-San Igncio (1,55 - 1,3 Ga). Duas fcies foram identificadas a partir do estudo petrogrfico: granada-anfiblio-biotita gnaisse formada por granodioritos e anfiblio-biotita gnaisse, mais abundante, de composio granodiortica a sienograntica. A paragnese identificada caracteriza o metamorfismo responsvel por esses gnaisses como da fcies anfibolito. A anlise estrutural caracteriza duas fases de deformao em nvel crustal dctil. A mais antiga (F<sub>1</sub>) responsvel pelo desenvolvimento do bandamento gnissico, enquanto as estruturas da fase (F<sub>2</sub>), orientadas segundo a direo N30-60W, indicam esforos compressivos com transporte tectnico de SW para NE. A idade mnima de cristalizao do Gnaisse Turvo, definida pelo mtodo Pb-Pb em evaporao de zirco, corresponde a 1651 4 Ma, sendo interpretada como idade de colocao do protlito gneo. Os dados litogeoqumicos indicam que significativo magmatismo calcioalcalino de alto-K, metaluminoso a peraluminoso, associado evoluo de arcos magmticos em ambiente de subduco (Orogenia Lomas Manechis - 1,7 a 1,6 Ga), dominava o perodo estateriano no Terreno Paragu. A unidade ortognissica estudada foi posteriormente retrabalhada metamrfica e tectonicamente, durante a Orogenia San Igncio (1,4 a 1,3 Ga), que provavelmente corresponde fase de deformao F<sub>2</sub>.
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Ao longo do domnio de baixo grau metamrfico (poro centro-oeste) do Cinturo Araguaia, afloram dezenas de corpos mficos e/ou ultramficos de natureza ofioltica. Cita-se como exemplo a Sute Ofioltica Morro do Agostinho nos arredores da cidade de Araguacema (TO) que configura um pequeno corpo isolado que sustenta o Morro do Agostinho e encontra-se encaixado tectonicamente em metarenitos, ardsias e filitos da Formao Couto Magalhes (Grupo Tocantins). A Sute Ofioltica Morro do Agostinho constituda por peridotitos serpentinizados, basaltos e cherts ferrferos todos afetados por incipiente metamorfismo. A associao de basaltos caracterizada por um expressivo derrame submarino com estruturas em lavas almofadadas, sobrepostas aos peridotitos serpentinizados. Os basaltos foram classificados em tipos macios e hipovtreos com esferulitos. Os basaltos macios so homogneos, com textura intersertal definida, essencialmente, por finas ripas de plagioclsio, clinopiroxnio e raramente olivina, calcocita e calcopirita. Os basaltos hipovtreos apresentam feies texturais formadas por ultrarresfriamento de lavas apresentando esferulitos de plagioclsio, feixes de cristais aciculares e esqueletais de clinopiroxnio e plagioclsio, e cristais com terminaes tipo rabo-de-andorinha. Geoquimicamente, os basaltos revelaram natureza subalcalina toletica, compatveis com o tipo MORB. As razes (La/Yb)<sub>n</sub> < 1 e (La/Sm)<sub>n</sub> < 1 apontam, mais especificamente, para magmas do tipo N-MORB na evoluo dessas rochas relacionadas ao ambiente de fundo ocenico. Estas rochas revelaram que nos estgios iniciais da evoluo do Cinturo Araguaia houve uma fase importante de oceanizao da Bacia Araguaia, com exposio de peridotitos do manto litosfrico seguido de extravasamento de lavas e sedimentao de cherts e formaes ferrferas bandadas em ambiente ocenico profundo. Aps o preenchimento sedimentar da Formao Couto Magalhes (Grupo Tocantins), e o descolamento da litosfera ocenica, a fase tectnica principal propiciou a inverso tectnica que levou exumao dos corpos ofiolticos, principalmente ao longo de superfcies de cavalgamento, fragmentando-os e misturando-os tectonicamente s rochas supracrustais, acompanhado de metamorfismo regional em condies da fcies xisto verde baixo. A Sute Ofioltica Morro do Agostinho representa, assim, um pequeno fragmento alctone de um segmento litosfrico manto/crosta ocenica, bem preservado, do incio da evoluo da Bacia Araguaia, similar a outros no Cinturo Araguaia, que um importante registro da fase de oceanizao do Cinturo Araguaia, durante o Neoproterozoico.
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Os granodioritos gua Azul (GrdAA) e gua Limpa (GrdAL) afloram no extremo sul do Domnio Carajs como dois corpos alongados segundo o trend regional E-W, anteriormente inseridos no Complexo Xingu. O GrdAL formado essencialmente por biotita-anfiblio granodioritos e muscovita-biotita granodioritos, alm de anfiblio-biotita tonalitos subordinados; no GrdAA, epdoto-anfiblio-biotita granodioritos so dominantes, epdoto-anfiblio-biotita tonalitos e (anfiblio)-epdoto-biotita monzogranitos, subordinados. Essas rochas mostram assinaturas geoqumicas afins dos sanukitoides arqueanos. O estudo de suscetibilidade magntica (SM) mostrou valores relativamente baixos para o GrdAL (mdia de 17,54 10<sup>-4</sup> SIv) e o GrdAA (mdia de 4,19 10<sup>-4</sup> SIv). Os estudos dos minerais opacos mostram que a magnetita e a hematita so as fases comuns e que a ilmenita est ausente nessas rochas. O GrdAL contm titanita associada magnetita, enquanto o GrdAA contm pirita, calcopirita e goethita. No GrdAL, a magnetita mais abundante e desenvolvida que no GrdAA, justificando, assim, sua SM mais elevada. A martitizao da magnetita e a oxidao dos sulfetos, gerando goethita, ocorreram a baixas temperaturas. A correlao positiva entre os valores de SM e os contedos modais de opacos, anfiblio, epdoto + allanita e quartzo + K-feldspato, assim como a correlao negativa de SM com biotita e mficos observadas nessas unidades, denunciam uma tendncia no aumento de SM no sentido anfiblio tonalitos/anfiblio granodioritos biotita granodioritos/biotita monzogranitos. Os dados geoqumicos corroboram esse comportamento, com correlao negativa entre os valores de SM e Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>T, FeO e MgO, refletindo para as duas unidades uma tendncia de aumento nos valores de SM paralelamente diferenciao magmtica. As afinidades geoqumicas e mineralgicas entre essas rochas e os sanukitoides do Domnio Rio Maria sugerem condies de fugacidade de oxignio entre os tampes HM e FMQ para os granitoides estudados.
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Quatro tipos morfolgico-texturais de quartzo, informalmente denominados Qz1, Qz2, Qz3 e Qz4, foram identificados nas diferentes fcies do Granito Antnio Vicente, Provncia Carajs, por meio de imagens de microscopia eletrnica de varredura-catodoluminescncia (MEV-CL). Nas rochas menos evoludas, contendo anfiblio e biotita, dominam cristais andricos a subdricos bem desenvolvidos, luminescentes e intensamente fraturados (Qz1). Fluidos hidrotermais que percolaram o granito transformaram o quartzo magmtico (Qz1) em Qz2 e Qz3 por meio de processos de alterao, dissoluo e recristalizao, sendo essas transformaes muito mais evidentes nas rochas sienogranticas intensamente alteradas. O Qz4 forma cristais mdios a grossos, geralmente luminescentes e comparativamente pouco fraturados. Sua ocorrncia restrita s rochas sienogranticas fortemente hidrotermalizadas e aos corpos de greisens, sugerindo o incio do processo de greisenizao. Nos greisens, dominam cristais de quartzo eudricos mdios a grossos, zonados concentricamente e com feies tpicas de origem hidrotermal (Qz5). Finos cristais de cassiterita zonada ( 100 m) so comuns e preenchem cavidades nos tipos Qz4 e Qz5. Zirces dominantemente andricos, corrodos, com os mais elevados contedos de Hf e as mais baixas razes Zr/Hf, pertencem s rochas mais evoludas e alteradas hidrotermalmente e aos corpos de greisens associados, ambos portadores de mineralizaes de Sn. Tal fato sugere que a assinatura geoqumica do zirco, em especial a razo Zr/Hf, pode ser utilizada na avaliao preliminar do potencial metalogentico de granitos estanferos.
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As formaes Sobreiro e Santa Rosa so resultado de intensas atividades vulcnicas paleoproterozoicas na regio de So Flix do Xingu (PA), SE do Crton Amaznico. A Formao Sobreiro composta por rochas de fcies de fluxo de lava andestica, com dacito e riodacito subordinados, alm de rochas que compem a fcies vulcanoclstica, caracterizadas por tufo, lapilli-tufo e brecha polimtica macia. Essas rochas exibem fenocristais de clinopiroxnio, anfiblio e plagioclsio em uma matriz microltica ou traqutica. O clinopiroxnio classificado predominantemente como augita, com diopsdio subordinado, e apresenta caractersiticas geoqumicas de minerais gerados em rochas de arco magmtico. O anfiblio, representado pela magnesiohastingsita, foi formado sob condies oxidantes e apresenta texturas de desequilbrio, como bordas de oxidao vinculadas degaseificao por alvio de presso. As rochas da Formao Santa Rosa foram extravasadas em grandes fissuras crustais de direo NE-SW, tm caractersticas de evoluo polifsica e compem uma fcies de fluxo de lava rioltica e riodactica e uma fcies vulcanoclstica de ignimbritos, lapilli-tufos, tufos de cristais flsicos e brechas polimticas macias. Diques mtricos e stocks de prfiros granticos e granitoides equigranulares completam essa sute. Fenocristais de feldspato potssico, plagioclsio e quartzo dispersos em matriz de quartzo e feldspato potssico intercrescidos ocorrem nessas rochas. Por meio de anlises qumicas pontuais dos fenocristais em microssonda eletrnica, foram estimadas as condies de presso e temperatura de sua formao, sendo que o clinopiroxnio das rochas intermedirias da Formao Sobreiro indica profundidade de formao varivel entre 58 e 17,5 km (17,5 - 4,5 kbar), a temperaturas entre 1.294 e 1.082 C, enquanto o anfiblio cristalizou-se entre 28 e 15 km (7,8 - 4,1 kbar), o que sugere uma evoluo polibrica. Assim, prope-se um modelo de gerao de magma basltico hidratado com base na fuso parcial de cunha mantlica e no acmulo na crosta inferior em uma zona quente, a partir da qual os magmas andesticos e dacticos so formados pela assimilao de crosta continental e cristalizao fracionada.
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O Granito Seringa, com cerca de 2250 km<sup>2</sup> de superfcie afl orante, representa o maior batlito da Provncia Carajs. intrusivo em unidades arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Crton Amaznico. constitudo por dois grandes conjuntos petrogrficos: a) rochas monzogranticas, representadas por bitotita-anfiblio monzogranito grosso (BAMGrG) e anfiblio-bitotita monzogranito grosso (ABMGrG); b) rochas sienogranticas, representadas por anfiblio-biotita sienogranito porfirtico (ABSGrP), leucosienogranito heterogranular (LSGrH), leucomicrosienogranito (LMSGr) e anfiblio-biotita sienogranito heterogranular (ABSGrH). Biotita e anfiblio so os minerais varietais e zirco, apatita, minerais opacos e allanita, os acessrios. O Granito Seringa mostra carter subalcalino, metaluminoso a fracamente peraluminoso e possui altas razes FeO<sub>t</sub>/FeO<sub>t</sub>+MgO (0,86 a 0,97) e K<sub>2</sub>O/Na<sub>2</sub>O (1 a 2). Os ETR mostram padro de fracionamento moderado para os ETRL e sub-horizontalizado para os ETRP. As anomalias negativas de Eu so fracas nas rochas monzogranticas e moderadas a acentuadas nas sienogranticas e leucomonzogranticas, respectivamente, com exceo dos ABSGrP. Mostra afinidades geoqumicas com granitos intraplacas ricos em ferro, do subtipo A<sub>2</sub> e do tipo A oxidados. As relaes de campo e os aspectos petrogrficos e geoqumicos no so coerentes com a evoluo das fcies do Granito Seringa a partir da cristalizao fracionada de um mesmo pulso magmtico. O Granito Seringa apresenta maiores semelhanas petrogrficas, geoqumicas e de suscetibilidade magntica com as rochas da Sute Serra dos Carajs, podendo ser enquadrado nesta importante sute granitoide.
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O depsito de ouro So Jorge, de idade paleoproterozica, est situado na Provncia Aurfera do Tapajs, Crton Amaznico. Ele est hospedado em um anfiblio-biotita-monzogranito constitudo por quartzo, feldspato potssico, plagioclsio, anfiblio, biotita, titanita e opacos. Quatro associaes minerais foram reconhecidas no depsito. A associao 1, formada durante o estgio magmtico, caracterizada pela presena de anfiblio e andesina-oligoclsio. A associao 2 mostra substituio total do anfiblio e intensa saussuritizao do plagioclsio primrio; o epidoto uma fase marcante e a biotita parcialmente cloritizada. As associaes 3 e 4 esto relacionadas aos processos hidrotermais que geraram a mineralizao de sulfeto e ouro. A assemblia 3 dominada por clorita e plagioclsio albtico, com quantidade subordinada de mica branca e, por vezes, biotita. A associao 4 dominada por mica branca, pirita e carbonatos sendo o resultado de uma alterao flica com carbonatao associada. O geotermmetro da clorita sugere temperaturas de 30040 C para as associaes 3 e 4. O geobarmetro do Al na hornblenda indica presses em torno de 1 kbar para a cristalizao dos granitos mineralizados. Condies oxidantes, acima do tampo NNO, prevaleceram durante a gnese dos depsitos. As associaes hidrotermais de So Jorge diferem daquelas descritas nos garimpos Joel e Davi e no so dominadas por epidoto, como sugerido em outras reas da Provncia Tapajs. Um modelo prfiro ou intrusion-related so melhor adaptados para o depsito So Jorge. Este ltimo tem similaridades com o depsito Serrinha da Provncia Juruena e Batalha, na Provncia Tapajs, e fortes analogias com o sistema hidrotermal Volta Grande no sul do Brasil.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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The main purpose of this work is to evaluate the chemical composition of the groundwaters from Guarani Aquifer System and Serra Geral Aquifer System in the Rio Pardo basin, located at the southwestern of So Paulo state. To the hydrochemical characterization, physicalchemical analyses from 32 sampled wells were used. These results were plotted in Piper diagrams allowing the classification of groundwater as calcium or calcium-magnesium bicarbonate type and sodium bicarbonate type for both aquifer systems. Distribution of hydrochemical facies over the study area was obtained using Stiff diagrams. The groundwater can be classified, representing in this sequence its hydrochemical evolution. The recognized mechanisms responsible for groundwater evolution are dissolution of minerals magnesium, such as olivine, present in the basalt, dissolution of feldspars and removal of the carbonate cement of the sandstones mineral framework. Ionic exchange may represent an important processes in the groundwater evolution, responsible for the increase in the sodium concentration and decrease of calcium
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Geological researches conducted in the past few years detected, through deep drill hole data, the presence of alkaline rocks in the region of Trs Fontes-MG, where the Barbacena Group rocks, the Morro do Ferro Greenstone Belt rocks and Arax/Canastra groups rocks are exposed. This paper aimed the petrographic and chemical characterization of these alkaline rock types, which have not yet been described in the literature. Based on petrographic descriptions and geochemical and Scanning Electron Microscopy analysis, it was possible to characterize the rock in question as lamprophyre, rich in carbonates, phlogopite, pyroxene, olivine, titaniferous opaque minerals and apatite concentrations that reach 7%. This occurrence corresponds to an alkaline intrusion, which caused brecciation of host rocks, possibly indicating that the material is explosive, however, in the study area there was no evidence of volcanic activity on the surface
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The paper deals with the petrographic and geochemical investigation of basalt flows present in a gravel quarry in the town of Mones in northwestern So Paulo State, members of the Serra Geral Formation of the Paran Basin. Were collected 11 samples from different horizons within a topographic vertical profile with an average of 18 meters in height. The samples were subjected to macroscopic and microscopic petrographic and chemical major, minor and trace. The results indicated that it is tholeiitic basalts with dense fine grained average. Petrographic analyzes show that basalts studied are basically constituted by plagioclase (between 33 and 49%), labradorite and clinopyroxenes (between 29 and 46%) represented by the subordinate pigeonite and augite, having as accessories opaque (between 3 and 15% ), olivine (<2%), apatite and zircon as dashes. The secondary minerals correspond to cloropheite, chlorite, serpentine, epidote, albite and iron oxides and hydroxy as well as bowlingit of clay, nontronite, and celadonite. The basalts are kind of high-titanium (Hti)> 1.8% TiO2, and apparently belong to the Pitanga magma-type. The geochemical analyzes proved unsatisfactory for the determination of a probable lithogeochemistry differentiation within the vertical stroke for generating multiple data correlation or no immediately discernible trends
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Main occurrence of Cu-Au in Goias Magmatic Arc, the Chapada mine fits into the geological context of the Brasilia Fold Belt, specifically in the Mara Rosa Magmatic Arc. Four targets, named Hidrotermalito Norte and Sul, NW Chapada Mine Portion and Suruca, are situated in this context, which includes ortogneisses and rocks from the Mara Rosa volcanic-sedimentary sequence. All these targets have been studied due to the possibility of presenting a great potential in Cu-Au, as well as the Chapada mine. Hidrotermalitos Norte and Sul targets presents four lithological sequences, which were identified as: quartz-muscovite schist; muscovite quartzites and kyanite quartzites; quartz-biotite-amphibole schist with pyrite and epidote-amphibole-biotite gneisses with muscovite; muscovite-biotite gneisses. They are metamorphosed to amphibolites facies and retrogressive greenschist facies. Sulfetation represented mainly by pyrite. In the NW Chapada Mine Portion, three main lithological groups were identified and classified as biotite gneisses; honblende-quartz-biotite-schist; amphibolites, with the first group metamorphosed in greenschist facies (low grade), and the other two groups metamorphosed in amphibolites facies, with subsequent retrogressive metamorphism in greenschist facies. Sulfetation is represented by chalcopyrite and pyrite. Finally, also three main lithological groups were identified in the Suruca target, classified as garnet-chlorite-epidote-eiotite gneiss; biotite gneiss and chlorite-biotite gneiss with epidote and muscovite; muscovite-quartz schist, all them metamorphised in amphibolites, with retrometamorphism in greenschist facies. Sulfetation represented by pyrite and sphalerite
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The area chosen for this study is the island of Trinidade, which is located 1167 km off the Brazilian coast, in parallel Victory at 20 30'S and 29 19'W, being the most easterly point of our continent. The isolation of oceanic island of Trinidade leaves no noticeable that she is part of a large submarine volcanic chain oriented east-west lineament known as Vitria- Trindade. Along with the island of Martin Vaz, who is Federal Territory is administered by the Navy of Brazil. Both correspond to Source alkaline volcanic islands. The area of the island of Trinidad has approximately 10 km2. Geologically consisting ankaratritic spills, spills tannbuschiticos, volcanic tuff spills analcite-ankaratrite, phonolite spills, spills nefelinite, pyroclastics, spills grazinite, tinguaitos, olivine-analcitito, calcarenite dunes and wind according to Almeida (1961). The island has its base on the ocean floor, at 5,800 m depth. It is the only place still recognizes preserved volcanic necks and plugs, as well as remnants of a volcano in Brazil. Magmatism occurred here a sodium alkali-silica subsaturated where his wrist was last 50,000 years according to Almeida (1961). It is a place with restricted access due to their distance from the coast, his contribution and hard to be an exclusive area of the Navy. On the island with peaks occur up to 620 meters high, and its rugged mountainous terrain and difficult access to very specific points, as the peak of Desire, peak Fazendinha, Monument and other points on the island. Because of its location far from the coast, its small infrastructure, difficulty of landing and restricted access by sea, the island of Trinidad offers no possibility of tourism, being a military outpost, and scientific basis of great importance, which conduct research in area of marine biology, oceanography, geology and others