Emiss��es de ��xido nitroso do tanque de aera����o de uma esta����o de tratamento de esgotos com sistema de lodos ativados convencional

Nitrous oxide (N2O) emissions were measured monthly from January to June 2010 in the aeration tank of a wastewater treatment plant (WWTP) in Southeast Brazil. Emissions were lower in summer than winter and were positively related with influent ammonium (NH4+) concentration. The average N2O emission was 1.11 kg N day-1 corresponding to 0.02% of the influent total nitrogen load. The average emission factor calculated for the population served was 2.5 lower than that proposed by the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) for inventories of N2O emissions from WWTPs with controlled nitrification and denitrification processes.

EMISS��ES DE ÓXIDO NITROSO E METANO DO SOLO EM ��REAS DE RECUPERA����O DE PASTAGENS NA AMAZ��NIA MATOGROSSENSE

AbstractThis study evaluates the chemical processes responsible for the nitrous oxide (N2O) and methane (CH4) fluxes in the managed pasture (PM) and unmanaged pasture (PNM). In addition, the impact of nitrogen fertilization on the N2O and CH4 fluxes was assessed. The experiments were conducted on three farms in Alta Floresta city in the state of Mato Grosso. Both regular and intensive samples were collected from PM, PNM, and forest areas for each of the properties. The gases were sampled using static chambers in the morning. Higher N2O fluxes were recorded in the PMs, whereas the CH4 fluxes showed no influence of nitrogen fertilization in both regular and intensive samples. Low fertilizer levels resulted in low N2O emissions.

Óxido de zinco dopado com g��lio preparado pelo m��todo Pechini

Óxido de zinco dopado com g��lio (ZnO:Ga) foi preparado pelo m��todo Pechini a partir de citrato de zinco e hidr��xido de g��lio. Utilizsando este m��todo, foi poss��vel obter ZnO:Ga cristalino pela calcina����o do precursor polim��rico em ar a 900��C por 4 horas. A resina homog��nea contendo 2% de dopante s�� p��de ser obtida com a adi����o de ��cido etilenodiaminotetrac��tico (edta). A adi����o do edta, tamb��m, ocasionou a diminui����o de tamanho de part��cula do ��xido.

Sistema TS-FF-AAS com chama acetileno-ar como alternativa em rela����o �� chama acetileno-��xido nitroso em FAAS na determina����o de estanho

Este trabalho prop��e o desenvolvimento de um procedimento anal��tico para a determina����o em linha de estanho em solu����es anal��ticas empregando a t��cnica de espectrometria de absor����o at��mica com nebuliza����o t��rmica em tubo met��lico aquecido na chama (TS-FF-AAS) como alternativa ao uso da chama de ��xido nitroso-acetileno em espectrometria de absor����o at��mica, cujo comburente apresenta um custo elevado frente ao ar comprimido. Foram avaliados par��metros para a otimiza����o do sistema, tais como: vaz��o do carregador (ar), volume de amostra injetada e concentra����o do ��cido (HCl). Foi constru��da curva anal��tica linear [A= -0,00163 + 0,00319 [Sn], (r= 0,9998)] no intervalo de 10 a 80 mg Sn L-1. O limite de detec����o, o desvio padr��o relativo (n=12) e a freq����ncia anal��tica foram: 1,7 mg L-1 Sn, £ 2,7% and 120 h-1 respectivamente. O sistema TS-FF-AAS �� uma alternativa para a determina����o de Sn.

Teses sobre o estatuto subjetivo do significar e comunicar em Kant e Nietzsche

O presente artigo tem por objetivo, na primeira parte, explorar algumas teses gerais apresentadas por recente pesquisa de Josef Simon acerca do estatuto da linguagem na filosofia de Kant, em especial no que tange ao modo de significar e comunicar presente nas reivindica����es de verdade dos ju��zos. Em segundo lugar, pretende-se pontuar a cr��tica de Nietzsche a um modo de significar e comunicar ao qual denomina "greg��rio", contrapondo-o a uma comunica����o e significa����o "individualizada". Como apontamos no final, a visada interlocu����o entre Kant e Nietzsche acerca do significar e comunicar se dar�� segundo um aspecto central: o fator subjetivo presente em qualquer reivindica����o discursiva da raz��o.

Entupimento de gotejadores em fun����o da aplica����o de superfosfato simples e ��cido nítrico

O superfosfato simples (SS) �� uma alternativa aos adubos fosfatados que s��o utilizados via fertirriga����o, como o ��cido fosf��rico, que provoca acidifica����o do bulbo ��mido no solo, e o monofosfato de am��nio purificado, que apresenta maior pre��o. No entanto, n��o se conhece o efeito de tal adubo no funcionamento de emissores, principalmente nos gotejadores, nem se �� poss��vel controlar o entupimento por SS por meio de aplica����es de ��cido. Assim, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar a possibilidade da utiliza����o do superfosfato simples via gotejamento, como alternativa ao uso de outros adubos fosfatados, e a tentativa de controle do entupimento utilizando ��cido nítrico. O trabalho foi desenvolvido em bancada de ensaios de gotejadores, localizada no Laborat��rio de Hidr��ulica da ESALQ/USP. Foram aplicadas doses de 50; 75 e 100% da solubilidade do superfosfato simples (SS), em 26 tubogotejadores de diferentes marcas comerciais, e ao fim de 360 horas de irriga����o, foi aplicado ��cido nítrico com pH 2, na tentativa de desentupir os gotejadores mais sens��veis. Diante dos resultados, foi poss��vel inferir que o uso do superfosfato simples pode ser feito via fertirriga����o, e o ��cido nítrico, aplicado segundo esta metodologia, n��o proporcionou a desobstru����o dos emissores.

Perfil das disserta����es e teses brasileiras acerca do trauma: uma pesquisa documental

OBJETIVO: Caracterizar as disserta����es e teses dispon��veis no Banco de Teses da Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES) que versam sobre a traumatologia. M��TODOS: Trata-se de uma pesquisa documental sobre a caracteriza����o das disserta����es e teses brasileiras que versam sobre a traumatologia, dispon��veis no Banco de Teses da CAPES. A coleta de dados foi realizada no m��s de mar��o do ano de 2012, por mestrandos e doutores segundo protocolo de pesquisa. RESULTADOS: Foram analisadas 411 disserta����es e teses acerca do trauma. Elucidaram-se considera����es acerca dos seguintes aspectos dos estudos selecionados: n��vel acad��mico, local de desenvolvimento, forma����o do autor, desenho metodol��gico, tem��tica e tipo de trauma. CONCLUS��O: O quantitativo significante de estudos analisados revela a import��ncia do trauma no cen��rio atual, a expans��o dos programas de p��s-gradua����o e a sintonia dos pesquisadores com a tem��tica que aflige de maneira preocupante a epidemiologia nacional e internacional.

Resist��ncia de amendoim-bravo aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase

O controle cont��nuo de plantas daninhas atrav��s da aplica����o de herbicidas que apresentam atividade em um ��nico local de a����o nas plantas favorece a sele����o de bi��tipos resistentes a estes herbicidas, em certas esp��cies vegetais. Quatro experimentos foram conduzidos em condi����es casa-de-vegeta����o, na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com os objetivos de avaliar a ocorr��ncia de resist��ncia aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) em v��rios bi��tipos de leiteiro ou amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla EPHHL) e avaliar a ocorr��ncia de resist��ncia m��ltipla a herbicidas com atividade em outros locais de a����o. Bi��tipo oriundo de Passo Fundo foi resistente ao imazethapyr, enquanto bi��tipo oriundo de Porto Alegre foi suscet��vel. O bi��tipo de Passo Fundo apresentou resist��ncia cruzada aos herbicidas imidazolinonas: imazapyr, imazaquin e imazethapyr; sulfonilur��ias: chlorimuron, nicosulfuron e metsulfuron; e sulfonanilida: flumetsulan. Este bi��tipo n��o foi resistente aos herbicidas com os seguintes mecanismos de a����o: inibidores de EPSPs, mimetizadores de auxina, inibidores dos fotossistemas I e II e inibidores de PROTOX. A confirma����o de resist��ncia aos inibidores de ALS em bi��tipos oriundos de N��ome-Toque, Passo Fundo e Rio Pardo sugere ampla dispers��o no Rio Grande do Sul de resist��ncia de E. heterophylla aos herbicidas deste mecanismo de a����o.

Manejo de popula����es de plantas daninhas resistentes aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase

Nas ��reas produtoras de soja da regi��o central do Brasil �� comum a infesta����o da planta daninha pic��o-preto (constitu��da de uma mistura das esp��cies Bidens pilosa e Bidens subalternans). Da mesma forma, o caruru (Amaranthus quitensis) �� infestante da cultura da soja na Argentina. Estas plantas daninhas s��o controladas normalmente por diversos herbicidas; dentre os mais utilizados encontram-se os inibidores da acetolactato sintase (ALS). O uso intensivo e repetitivo destes herbicidas em ��reas cultivadas com soja no munic��pio de S��o Gabriel do Oeste (MS-Brasil) e nas prov��ncias de C��rdoba e Tucum�� (Argentina) selecionou popula����es resistentes destas plantas daninhas. Assim, com o objetivo de estudar alternativas de manejo dessas popula����es resistentes, foram desenvolvidos ensaios em condi����es de campo e casa de vegeta����o, por meio da aplica����o de herbicidas inibidores da ALS (chlorimuron-ethyl e imazethapyr) e com mecanismos de a����o alternativos; como inibidores da protoporfirinog��nio oxidase (PROTOX), que participa da bioss��ntese de porfirina e tetrapirroles (lactofen e fomesafen) e inibidores do fotossistema II (bentazon). O ensaio de campo foi instalado no munic��pio de S��o Gabriel do Oeste-MS, Brasil, onde se suspeitava que a popula����o de pic��o-preto da ��rea fosse resistente, pois os herbicidas inibidores da ALS aplicados nos ��ltimos anos na ��rea n��o apresentavam efici��ncia esperada e a ��rea tinha um hist��rico de pelo menos oito anos de aplica����o sucessiva destes herbicidas. Concluiu-se, deste ensaio, que os herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr, nas doses recomendadas, foram ineficientes no controle da popula����o resistente, por��m os herbicidas alternativos lactofen, fomesafen e bentazon, aplicados isoladamente ou em mistura com os inibidores da ALS, foram eficazes. No ensaio conduzido em casa de vegeta����o, onde foram utilizados pic��o-preto e caruru, provenientes das ��reas com suspeita de resist��ncia, bem como popula����es de ��reas que n��o tinham hist��rico da aplica����o de herbicidas inibidores da ALS, foram obtidos resultados que confirmaram a resist��ncia destas popula����es e a efic��cia dos herbicidas alternativos obtidos em condi����es de campo. Como conclus��o geral da pesquisa, ressalta-se que as popula����es resistentes de pic��o-preto e caruru estudadas possuem resist��ncia cruzada ��s sulfonilur��ias e imidazolinonas, mas n��o possuem resist��ncia m��ltipla aos herbicidas inibidores do fotossistema II e aos inibidores da PROTOX, sugerindo que estes herbicidas alternativos podem ser utilizados para preven����o e manejo da resist��ncia aos herbicidas inibidores da ALS.

Atividade da acetolactato sintase de plantas de milho e de amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) resistentes e suscet��veis ao imazaquin

O amendoim-bravo, (Euphorbia heterophylla) �� uma importante planta daninha em mais de 56 pa��ses, inclusive no Brasil, onde tem sido relatado o aparecimento de popula����es resistentes aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS). O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do herbicida imazaquin na atividade da ALS extra��da das plantas de milho e amendoim-bravo, resistentes e suscet��veis ao produto. Sementes de dois gen��tipos de milho e v��rios bi��tipos de amendoim-bravo provenientes de diferentes regi��es agr��colas brasileiras foram cultivadas em casa de vegeta����o por 21 dias. A atividade da ALS extra��da das folhas das plantas foi determinada na presen��a de doses de imazaquin. A etapa de purifica����o da enzima foi substitu��da por uma centrifuga����o de 2.800 rpm por dois minutos. Equa����es de regress��o linear para absorb��ncia em fun����o do log da concentra����o de imazaquin foram ajustadas para cada popula����o, visando obten����o do I50. A dose de imazaquin necess��ria para inibir 50% da atividade da ALS (I50) na variedade de milho Pioneer 3162 IR (I50 260 ��M) foi 4.333 vezes maior que a dose requerida pela BRS 473 (0,06 ��M), a qual �� suscet��vel ao imazaquin. Os bi��tipos de amendoim-bravo provenientes do Rio Grande do Sul apresentaram valores de I50 de 1.961,3 e 13,8 mM para os bi��tipos resistentes e suscet��veis, respectivamente. Os bi��tipos provenientes de Cafel��ndia e Maring�� (PR) e Vi��osa (MG) apresentaram valores de I50 maiores que 5.000 mM para os bi��tipos resistentes e maiores que 1.000 mM para os suscet��veis. O amendoim-bravo coletado na Embrapa Milho e Sorgo, em ��rea que nunca foi tratada com herbicidas inibidores da ALS, apresentou I50 de 12,2 mM. Conclui-se que a medida in vitro da atividade da ALS �� um m��todo sens��vel para determina����o da presen��a de bi��tipos resistentes �� a����o do herbicida imazaquin. A etapa de purifica����o da ALS pode ser substitu��da por um m��todo que envolve uma r��pida centrifuga����o.

Resist��ncia de plantas aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase

A resist��ncia de plantas aos herbicidas �� conseq����ncia, na maioria das vezes, de muta����o ou da preexist��ncia de genes que conferem resist��ncia �� popula����o. No caso dos herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) ocorreram casos de resist��ncia tanto em plantas daninhas quanto em culturas. Essa revis��o foi realizada com o objetivo de discutir aspectos bioqu��micos, gen��ticos e moleculares da resist��ncia de plantas aos herbicidas inibidores da ALS, sendo destacados tamb��m os efeitos na ecofisiologia das plantas daninhas e em muta����es que conferem resist��ncia em plantas daninhas e a possibilidade de utiliz��-las para o desenvolvimento de culturas resistentes aos inibidores da ALS. Em plantas daninhas, a resist��ncia aos herbicidas inibidores da ALS resulta de uma ou mais muta����es no gene que codifica a ALS; quando a heran��a desse gene �� monog��nica, ele possui caracter��stica dominante a semidominante. As substitui����es em uma ��nica seq����ncia nucleot��dica ocasionam altera����o na ALS, conferindo resist��ncia aos herbicidas inibidores dessa enzima. Embora o bi��tipo resistente apresente altera����o gen��tica e enzim��tica quando comparado com bi��tipo suscet��vel, o comportamento ecofisiol��gico dos bi��tipos resistentes e suscet��veis �� similar. Essa caracter��stica tem implica����es muito importantes no estabelecimento das popula����es resistentes. J�� foram desenvolvidos cultivares resistentes para diversas culturas, incluindo arroz e milho, as quais variam no n��vel de resist��ncia aos diferentes grupos qu��micos de herbicidas inibidores da ALS.

Resist��ncia de Bidens subalternans aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase utilizados na cultura da soja

O uso cont��nuo e prolongado de produtos com o mesmo mecanismo de a����o pode provocar a manifesta����o de bi��tipos resistentes. Para verificar poss��veis novos casos de resist��ncia, bem como alternativas para preven����o e manejo, foram coletadas sementes de Bidens subalternans na regi��o de S��o Gabriel D' Oeste-MS, em plantas que sobreviveram a tratamentos em que inibidores da ALS foram sistematicamente utilizados. Em experimento conduzido em vasos em casa de vegeta����o, o bi��tipo com hist��rico de resistente foi comparado ao suscet��vel quando submetido aos diversos herbicidas com diferentes mecanismos de a����o usados em p��s-emerg��ncia, os quais foram aplicados nas doses de zero, uma, duas, quatro e oito vezes a recomendada. Decorridos 20 dias, foram avaliadas a porcentagem de controle e a produ����o da fitomassa verde, visando estabelecimento de curvas de dose-resposta e obten����o dos fatores de resist��ncia. O bi��tipo oriundo de ��rea com hist��rico de aplica����es repetidas de inibidores da ALS apresentou elevado n��vel de resist��ncia aos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr, demonstrando ser portador de resist��ncia cruzada aos inibidores da ALS dos grupos das sulfonilur��ias e imidazolinonas. Entretanto, esse bi��tipo foi eficientemente controlado pelos herbicidas fomesafen, lactofen, bentazon, glufosinato de am��nio e glyphosate.

Manejo de Bidens subalternans resistente aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase

A extens��o das ��reas com sele����o de popula����es de plantas daninhas resistentes a herbicidas tem aumentado rapidamente no Brasil nos ��ltimos anos, sendo citado como causa principal desta sele����o a recomenda����o inadequada de produtos. Com o objetivo de avaliar a efic��cia de controle de plantas daninhas atrav��s de herbicidas, com diferentes mecanismos de a����o, sobre plantas de Bidens subalternans, foi conduzido o presente trabalho, que envolveu um experimento de casa de vegeta����o e dois de campo, com as culturas de milho e soja. A pesquisa foi realizada a partir de popula����es de plantas de Bidens subalternans com suspeita de resist��ncia aos herbicidas inibidores da ALS encontradas em ��rea de produ����o comercial nas quais ocorriam falhas de controle atrav��s desses herbicidas. Os resultados permitiram confirmar a sele����o de popula����es resistentes aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) e encontrar alternativas para o manejo destas popula����es, por meio do uso de produtos com mecanismo de a����o diferenciado, tanto para a cultura da soja quanto para a do milho. Produtos inibidores da protoporfirinog��nio oxidase (PROTOX), da fotoss��ntese e da divis��o celular, aplicados isoladamente ou em misturas, controlaram adequadamente o bi��tipo resistente.

Resist��ncia cruzada da losna-branca (Parthenium hysterophorus) aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase

A aplica����o de um mesmo herbicida, ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de a����o, durante anos consecutivos, numa mesma ��rea, pode resultar na sele����o de bi��tipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas. O objetivo deste trabalho foi confirmar a resist��ncia de um bi��tipo da planta daninha losna-branca (Parthenium hysterophorus) aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS), proveniente de uma propriedade rural no munic��pio de Mandaguari, norte do Estado do Paran��. Plantas com suspeita de resist��ncia foram tratadas com diversos herbicidas e doses e comparadas com plantas de uma popula����o suscet��vel. Os tratamentos foram as doses recomendadas dos herbicidas, duas e quatro vezes superiores �� dose recomendada. Os produtos e as doses aplicadas foram cloransulam-methyl a 0,0; 33,6; 67,2; e 134,4 g i.a. ha-1 mais o adjuvante Agral a 0,2% v/v, chlorimuron-ethyl a 0,0; 20,0; 40,0; e 80,0 g i.a. ha-1, imazethapyr a 0,0; 100,0; 200,0; e 400,0 g i.a. ha-1 e iodosulfuron-methyl-sodium mais foramsulfuron a 0,0; 3,0 + 45,0 g i.a. ha-1 (150,0 g p.c. ha��); 6,0 + 90,0 g i.a. ha-1 (300,0 g p.c. ha-1); e 12,0 + 180,0 g i.a. ha-1 (600,0 g p.c. ha-1). Foi acres centado um tratamento com o herbicida 2,4-D na dose de 536,0 g e.a. ha-1. As curvas de doseresposta do bi��tipo resistente foram inferiores ��s do bi��tipo suscet��vel em todas as doses e herbicidas estudados. O bi��tipo de losna-branca foi confirmado como resistente aos herbicidas inibidores da ALS. A ocorr��ncia de resist��ncia cruzada foi observada em rela����o aos herbicidas pertencentes aos grupos qu��micos das imidazolinonas (imazethapyr), triazolopirimidinas (cloransulam-methyl) e sulfonilur��ias (chlorimuron-ethyl e iodosulfuron-methyl-sodium mais foramsulfuron). O herbicida 2,4-D, apresentou alto ��ndice de controle de ambos os bi��tipos de losna-branca avaliados, confirmando que esse mecanismo de a����o do herbicida �� uma importante alternativa para manejar ��reas com problemas de resist��ncia.

Toler��ncia de trigo (Triticum aestivum) e aveia (Avena sp.) a herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS)

A caracteriza����o de cultivares quanto �� toler��ncia aos herbicidas representa uma ferramenta adicional na identifica����o de genes de resist��ncia no melhoramento gen��tico de plantas. Os objetivos do presente trabalho foram determinar a variabilidade gen��tica em gen��tipos de trigo, aveia-branca e aveia-preta para toler��ncia a quatro herbicidas inibidores da ALS; identificar herbicidas que n��o apresentam efeito fitot��xico nas esp��cies avaliadas; e indicar poss��veis gen��tipos tolerantes para utiliza����o em programas de melhoramento. Os resultados demonstraram a exist��ncia de variabilidade gen��tica em trigo para toler��ncia aos herbicidas inibidores da ALS. O herbicida penoxsulam n��o apresentou efeito sobre a produ����o de mat��ria seca nos gen��tipos de trigo e aveia. Os gen��tipos de trigo ICA 7, BRS 208 e CD 111 e a aveia-branca (Albasul) evidenciaram toler��ncia aos herbicidas bispyribac-sodium e penoxsulam; a aveia-preta (Agozebu) tamb��m se mostrou tolerante ao metsulfuron-methyl.