863 resultados para very low birth weight infants
Resumo:
INTRODUÇÃO: A mortalidade infantil em Presidente Prudente, SP (Brasil), foi estudada no período de 1990 a 1992, a partir de aplicação de métodos para obtenção de diagnóstico coletivo que orientassem a identificação e escolha de estratégias de controle de problemas locais. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizadas declarações de óbito colhidas no cartório, cujos dados originais foram corrigidos por meio de pesquisa documental nos serviços de saúde e entrevistas domiciliares. Para estudar variáveis como idade materna e peso ao nascer foram utilizados os dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). A qualidade dos dados originais das declarações de óbitos foi inicialmente analisada pela quantidade de informações, sensibilidade, especificidade e valor de Kappa. RESULTADO: A sensibilidade global para a causa básica de óbito foi 78,84% e Kappa igual a 71,32 para o total de causas. Ocorreram 189 óbitos, sendo 66,15% no período neonatal (41,28% durante o primeiro dia de vida) e 33,85% no infantil tardio. O peso ao nascer de 58,28% dos óbitos foi menor que 2.500g. As causas básicas de óbito foram estudadas segundo a possibilidade de serem prevenidas (método desenvolvido por Erica Taucher) por grupos de causas reduzidas utilizadas no International Collaborative Effort (ICE), causas múltiplas e distribuição geográfica. Observou-se que nos óbitos ocorridos até 27 dias, 22,23% poderiam ser evitados por adequada atenção ao parto, 20,64% seriam redutíveis por diagnóstico e tratamento precoce, 13,75% por bom controle da gravidez e apenas 7,94% não evitáveis. Das mortes ocorridas no período infantil tardio, 12,17% foram classificadas como outras preveníveis e 4,23% foram consideradas não evitáveis. Segundo os grupos do ICE, 58,74% faleceram por imaturidade ou asfixias; 19,58% por infecções e, 12,17%, por anomalias congênitas. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem prioridade para assistência obstétrica no trabalho de parto e atenção pediátrica por baixo peso ao nascer, entre outras. A análise por causas múltiplas mostra que 76,05% dos óbitos têm as causas básicas relacionadas a causas perinatais e confirma a relação entre as deficiências de peso e as complicações respiratórias do recém-nascido. As complicações maternas também relacionaram-se com o baixo peso. Identificaram-se grandes diferenças no coeficiente de mortalidade infantil entre as áreas da zona urbana não somente restritas aos valores, como também ao tipo de doenças responsáveis pela ocorrência do óbito. Conclui-se haver vantagem no uso associado das quatro técnicas que são complementares, tanto para estudo, como para planejamento de ações dirigidas à prevenção da mortalidade infantil.
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Background:Low birth weight(LBW) isa risk factor formorbidity, infant and child mortality. In Brazilthe highest percentages oflow birth weightoccur inregionsofbettersocio-economic status. Objective: to know the spatial distributionofrates of lowbirth weight andcorrelation withsocial indicatorsand service. Drawing: ecological, and Brazilian statesas units ofanalysis. Methodologyused thetechnique ofspatial analysis, data from 2009SINASC, IPEAandIBGE. Results:higher rates oflow birth weightare in the statesof the south/southeast,GlobalMoran: 0.267, p=0.02.Clustersofhigh-hightypein the Southeastandlow-lowstates ofthe Amazon region.Conclusion: Thespatial inequalityoflow birth weightreflectsthe socioeconomic conditionsof the states. More developed regionsholdhigher rates oflow birth weight, therefore,the presenceof the serviceandits usedodecrease infant mortalityandincrease theBPN
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PURPOSE: to evaluate the perinatal outcome of fetuses with congenital anomalies of the urinary tract. METHODS: we reviewed the perinatal outcome of 35 fetuses with congenital anomalies of the urinary tract. The following characteristics related to the uropathy were analyzed: type (hydronephrosis, dysplasia and renal agenesis), side of lesion (bilateral or unilateral), and level of the obstruction (high or low, in hydronephrosis). The perinatal outcome was evaluated according to these characteristics. The data were analyzed by the c² test and by the exact Fisher test. The level of significance was 0.05. RESULTS: the incidence of hydronephrosis was 68.6%. Half of the fetuses had unilateral hydronephrosis. Renal dysplasia occurred in 17.1% of the cases; 83.3% of these were bilateral and 16.7%, unilateral. The incidence of renal agenesis was 14.3%, all bilateral. The fetuses with dysplasia/agenesis had a 91% incidence of oligohydramnios, preterm birth, low birth weight, and death. In the group with bilateral disease the presence of oligohydramnios, preterm birth, low birth weight, death, urinary tract infections, and the need of hospitalization for a period greater than 7 days was significant when compared to the group with unilateral disease. The need of hospitalization for a period greater than 7 days in patients with low obstruction was significantly higher when compared to the patients with high obstruction. CONCLUSIONS: hydronephrosis, bilateral disease, and lower obstruction were the most frequent uropathies. The dysplasia/agenesis group had a worse prognosis when compared with the hydronephrosis group. Bilateral disease had a worse prognosis when compared with the unilateral disease group. In the low obstruction group, the need for a period of hospitalization greater than seven days was higher than in the high obstruction group.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Analisamos o exame video-polissonográfico de 26 recém-nascidos de termo (RNT) com 24 horas de vida. Os RN tinham exame neurológico e ultrassonográfico cerebral normais e apresentaram período perinatal isento de complicações. Foram subdivididos em dois grupos, um controle constituído de 11 RNT com peso adequado para a idade gestacional; e um grupo de 15 RN com peso abaixo do esperado para o termo (RNT-PIG). do segundo grupo, 13 RN apresentaram algum tipo de alteração ao exame video-polissonográfico. As alterações mais frequentes foram na arquitetura do sono, 11 casos, e no comportamento, em que oito RN apresentaram número excessivo de sobressaltos (startle) em relação ao grupo controle e dois RN uma atividade motora reduzida. Os resultados deste estudo demonstram a utilidade da video-polissonografia quando aplicada a RNT-PIG. O exame mostrou-se sensível em detectar diferenças no comportamento, arquitetura do sono e padrão eletrencefalográfico dos RNT-PIG quando comparados ao grupo controle.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Maternal malnutrition was shown to affect early growth and leads to permanent alterations in insulin secretion and sensitivity of offspring. In addition, epidemiological studies showed an association between low birth weight and glucose intolerance in adult life. To understand these interactions better, we investigated the insulin secretion by isolated islets and the early events related to insulin action in the hind-limb muscle of adult rats fed a diet of 17% protein (control) or 6% protein [low (LP) protein] during fetal life, suckling and after weaning, and in rats receiving 6% protein during fetal life and suckling followed by a 17% protein diet after weaning (recovered). The basal and maximal insulin secretion by islets from rats fed LP diet and the basal release by islets from recovered rats were significantly lower than that of control rats. The dose-response curves to glucose of islets from LP and recovered groups were shifted to the right compared to control islets, with the half-maximal response (EC 50) occurring at 16.9 ± 1.3, 12.4 ± 0.5 and 8.4 ± 0.1 mmol/L, respectively. The levels of insulin receptor, as well as insulin receptor substrate-1 and phosphorylation and the association between insulin receptor substrate-1 and phosphatidylinositol 3-kinase were greater in rats fed a LP diet than in control rats. In recovered rats, these variables were not significantly different from those of the other two groups. These results suggest that glucose homeostasis is maintained in LP and recovered rats by an increased sensitivity to insulin as a result of alterations in the early steps of the insulin signal transduction pathway.
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Iron deficiency is the commonest nutritional deficiency in the world. Although it affects adults, particularly women of reproductive age and during gestation, the most vulnerable group is children under two years of age. It affects mainly people living in developing countries, who have less access to balanced diets and health services and are exposed to precarious sanitary conditions. Iron deficiency has an impact on the immunity, adult work capacity and the cognitive development of children. Combating and preventing iron deficiency is one of the priorities in promoting public health. The strategies to achieve this end include the evaluation and correction of iron deficiency in pregnant women, the encouragement of breast feeding, oral iron supplementation in premature and newborn babies of low birth-weight, food enrichment and mobilization of the community.
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Preterm birth is a major problem in public health in developed and developing countries and the search for risk factors of this event is important. The aim of this study was to review the effect of periodontal treatment on the incidence of preterm delivery. A wide research was executed considering an evaluation period between November of 1998 and October of 2009 at MEDLINE/PUBMED databases. The selection strategy consisted of the search for the following key-words: periodontal therapy or periodontal disease and pregnancy outcome or preterm birth. The search was limited for articles written in English. The randomized clinical trials that evaluated the effect of the non-surgical periodontal treatment on the incidence of Preterm Low Birth Weight (PLBW) were selected. In a total of 7 papers selected, the incidence of PLBW was lower in groups of women who were submitted to periodontal treatment. Reductions of Preterm Birth (PTB) ranged from 0.8% to 28.01%, while reduction of Low Birth Weight (LBW) ranged from 0.44% to 33%. In studies that analyzed these two variables together, there was variation between 4.57% to 71.5% in rates reduction. Due to heterogeneity of the data, the meta-analysis was not applied. The majority of the studies concluded that non-surgical periodontal treatment in pregnant women reduces incidence of preterm babies with low weight.
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Background: Periodontal disease during pregnancy has been recognized as one of the causes of preterm and lowbirth- weight (PLBW) babies. Several studies have demonstrated that PLBW babies are prone to developing insulin resistance as adults. Although there is controversy over the association between periodontal disease and PLBW, the phenomenon known as programming can translate any stimulus or aggression experienced during intrauterine growth into physiologic and metabolic alterations in adulthood. The purpose of the present study is to investigate whether the offspring of rats with periodontal disease develop insulin resistance in adulthood. Methods: Ten female Wistar rats were divided into periodontal disease (PED) and control (CN) groups. All rats were mated at 7 days after induction of periodontal disease. Male offspring were divided into two groups: 1) periodontal disease offspring (PEDO; n = 24); and 2) control offspring (CNO; n = 24). Offspring body weight was measured from birth until 75 days. When the offspring reached 75 days old, the following parameters were measured: 1) plasma concentrations of glucose, insulin, fructosamine, lipase, amylase, and tumor necrosis factor-α (TNF-α); 2) insulin sensitivity (IS); and 3) insulin signal transduction (IST) in insulin-sensitive tissues. Results: Low birth weight was not detected in the PEDO group. However, plasma concentrations of glucose, insulin, fructosamine, lipase, amylase, and TNF-α were increased and IS and IST were reduced (P <0.05) in the PEDO group compared with the CNO group. Conclusion: Maternal periodontal disease may induce insulin resistance and reduce IST in adult offspring, but such alterations are not attributable to low birth weight.
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Aims Maternal malnutrition by low protein diet is associated with an increased incidence of metabolic disorders and decreased male fertility in adult life. This study aimed to assess the impact of maternal protein malnutrition (MPM) on prostate growth, tissue organization and lesion incidence with aging. Main methods Wistar rat dams were distributed into two groups, which were control (NP; fed a normal diet containing 17% protein) or a restricted protein diet (RP, fed a diet containing 6% protein) during gestation. After delivery all mothers and offspring received a normal diet. Biometrical parameters, hormonal levels and prostates were harvested at post-natal days (PND) 30, 120 and 360. Key findings MPM promoted low birth weight, decreased ano-genital distance (AGD) and reduced androgen plasma levels of male pups. Prostatic lobes from RP groups presented reduced glandular weight, epithelial cell height and alveolar diameter. The epithelial cell proliferation and collagen deposition were increased in RP group. Incidences of epithelial dysplasia and prostatitis were higher in the RP offspring than in the NP offspring at PND360. Significance Our findings show that MPM delays prostate development, growth and maturation until adulthood, probably as a result of low testosterone stimuli. The higher incidence of cellular dysplasia and prostatitis suggests that MPM increases prostate susceptibility to diseases with aging. © 2013 Elsevier Inc.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O citomegalovírus é um vírus de DNA, pertencente à família Herpesviridae, subfamília Beta-herpesvirinae. Sua distribuição é universal e pode causar infecções congênitas e perinatais, assim como durante a infância e na idade adulta. É um dos principais patógenos responsáveis pela morbidade e mortalidade em pacientes imunocomprometidos. Foi estudada a incidência da infecção congênita pelo citomegalovírus, na maternidade da Fundação Santa Casa Misericórdia do Pará, no período de novembro de 1994 a maio de 1995. A amostra trabalhada constou de 663 recém-nascidos e suas respectivas mães. O peso dos recém-nascidos variou de 900 a 5450 g, com uma média de 3046g. Em 11,4% das crianças foi observado baixo peso ao nascer. A avaliação pelo isolamento do vírus da saliva dos 663 recém-nascidos, através da inoculação em células primárias de fibroblasto de prepúcio humano, mostrou 3,2% (21) de positividade. A pesquisa de anticorpos IgM específicos para o CMV, através do método ELISA, utilizando-se sangue do cordão umbilical do mesmo grupo de recém-nascidos foi positiva em 2,1% (14). Para o diagnóstico da infecção congênita pelo CMV, a análise estatística pelo Teste de McNemar dos Pares Discordantes (p)=0,0233 e Teste do Qui-Quadrado da Homogeneidade (p)<0,01 demonstrou que o isolamento do citomegalovírus da saliva foi mais sensível que a detecção de anticorpos IgM no sangue do cordão umbilical. Dos 21 recém-nascidos infectados, 28,5% (6) apresentaram nas primeiras 24 horas de vida, sintomatologia sugestiva de infecção congênita. Os sinais e sintomas encontrados foram microcefalia (4), prematuridade (3), hepatoesplenomegalia (2), pequeno para a idade gestacional (2) e icterícia precoce (1). A pesquisa de anticorpos IgG específicos para o CMV, pelo método ELISA, foi positiva em 90,2% das puérperas. Das 21 mulheres que transmitiram o vírus para o concepto, foram detectados anticorpos IgM em 4. A entrevista pessoal com as mães dos recém-nascidos revelou nível socioeconômico baixo e assistência pré-natal deficiente, com 26,4% das puérperas sem nenhuma consulta durante o período gestacional. Em nossa amostra, a idade materna variou de 12 a 42 anos, com idade média de 22,2 anos, sendo que a idade das mães dos recém-nascidos infectados foi inferior a 25 anos.
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Objetivo: Identificar os determinantes da desnutrição infantil em crianças menores de dois anos de idade em populações ribeirinhas do Pará. Métodos: Estudo transversal foi desenvolvido com 203 crianças residentes em quatro comunidades ribeirinhas: Aveiro (região Sudoeste), Barcarena (região Metropolitana), Cametá (região Nordeste) e Santarém (região do Baixo Amazonas) por meio de entrevista junto ao responsável pela criança. A variável dependente foi desnutrição, considerada presente para índice estatura para idade < -1 escores z de acordo com a referência atual da Organização Mundial da Saúde. As variáveis independentes foram características: de moradia, do chefe da família, da mãe da criança, do pré-natal, do padrão alimentar da família, do nascimento da criança, dos cuidados maternos e demográficos da criança. A prevalência da desnutrição foi calculada conforme indicadores básicos, subjacentes e imediatas, considerando-se a distância entre as variáveis que compõem os indicadores e o desfecho. Análise multinível foi realizada por regressão logística tendo em conta a hierarquia das relações entre os indicadores e a desnutrição, considerando-se p<0,005. Resultados: A prevalência de desnutrição atingiu 35,0 % das crianças estudadas, variando de 28,6% em Aveiro a 43,1% em Barcarena. As variáveis que se associaram com desnutrição foram baixo peso ao nascer e maior idade da criança. A idade da criança foi o preditor da desnutrição: a chance de uma criança entre 12 e 17 meses de idade apresentar desnutrição foi 3,4 vezes maior do que a de uma criança com menos de seis meses, aumentando em cinco vezes para as crianças entre 18 e 23 meses. Conclusão: Em populações ribeirinhas, a desnutrição em menores de dois anos mostra-se ainda como um grave problema de saúde pública, possivelmente pelo maior tempo de exposição aos fatores de risco ambientais.