998 resultados para tecido ósseo
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da glutamina no turnover do carbono do tecido adiposo de leitões. Quarenta leitões foram desmamados aos 21 dias e distribuídos, aleatoriamente, em dois tratamentos: T1, dieta de plantas C3, sem suplementação de glutamina; e T2, dieta de plantas C3, suplementada com 1% de glutamina. Nos dias 0, 1, 3, 5, 8, 11, 15, 20, 29 e 46 pós-desmame, dois leitões por tratamento foram abatidos; amostras de tecido adiposo foram coletadas e analisadas quanto à composição isotópica, e foi mensurada a substituição do carbono em função do tempo. Na primeira semana pós-desmame, não houve alteração dos valores isotópicos, pois os animais nessa fase usam suas reservas corporais de gordura. Após esse período, o tecido adiposo começou a incorporar o sinal isotópico da ração, o que indica início da deposição de gordura corporal. Nos animais que se alimentaram com suplemento de glutamina, a incorporação do carbono da ração no tecido adiposo foi mais rápida. As reservas de gordura corporal, adquiridas durante o aleitamento, exercem importante papel na manutenção dos animais por aproximadamente uma semana pós-desmame, e a glutamina auxilia na retomada de deposição de gordura corporal após esse período.
Resumo:
Utilizaram-se 32 bubalinos machos não-castrados, da raça Mediterrâneo, divididos aleatoriamente em cinco categorias. Os animais de uma categoria foram abatidos imediatamente, enquanto os demais foram alimentados, à vontade, com ração contendo 70% de concentrado (na matéria seca) e abatidos ao atingirem 450, 480, 510 ou 540 kg de peso corporal. Adotou-se a equação de regressão do logaritmo da quantidade corporal de carcaça e de seus tecidos (muscular, adiposo e ósseo) em função do logaritmo do peso de corpo vazio. A carcaça apresentou valor de alometria, o que indica desenvolvimento proporcionalmente igual ao do peso corporal vazio. Derivando as equações, obtiveram-se as equações de predição da participação dos componentes corporais no ganho de 1 kg de peso de corpo vazio. Na carcaça, o tecido adiposo teve maior impulso de crescimento em idade mais tardia, enquanto os tecidos ósseo e muscular tiveram maior impulso para crescimento em idade mais precoce.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Há evidências de que o ultrassom (US) de baixa intensidade pode acelerar a regeneração óssea. Este trabalho objetivou verificar a ação do US no defeito ósseo, criado experimentalmente em tíbias de ratos sob ausência de carga. Vinte Rattus novergicus albinus, Wistar adultos, divididos em: G1 (n=10), grupo experimental de 15 dias sem suspensão, e G2 (n=10), grupo experimental de 15 dias suspenso pela cauda, foram submetidos à osteotomia em ambas as tíbias e à aplicação do US, frequência de 1,5 MHz, ciclo de trabalho 1:4, 30 mW/cm², nas tíbias direitas por 12 sessões de 20 minutos. Após o sacrifício, as tíbias foram submetidas à análise da Densidade Mineral Óssea (DMO). Os resultados demonstraram DMO de 0,139±0,018 g/cm² para tíbia tratada; 0,131±0,009 g/cm² para tíbia controle no G1; e no G2 registrou-se 0,120±0,009 g/cm² para tíbia tratada e 0,106±0,017 g/cm² para tíbia controle. Houve diferença significante entre os grupos nos quais o G2 apresentou menor DMO, o que demonstra que a suspensão prejudica a manutenção das propriedades ósseas, e entre as tíbias tratadas e controles do G2, demonstrando que o US acelerou o processo de reparo, concluindo que a impossibilidade do estímulo mecânico causada pela não deambulação em um processo de reparo ósseo pode ser minimizada pela ação do US. No G1, a aplicação do US não teve influência significante no aumento da DMO, talvez pelo fato dos animais já terem estímulo mecânico suficiente à formação óssea.
Resumo:
Este trabalho descreve uma nova forma de ancoragem por meio de miniplacas denominada SAO®, Sistema de Apoio Ósseo para Mecânica Ortodôntica. Após a descrição do sistema, protocolos de tratamento para mordidas abertas esqueléticas são apresentados. A aplicação de cantiléveres e alças apoiadas diretamente nos tubos do sistema de ancoragem permite que associações de problemas verticais e sagitais (Classe II e III) sejam tratadas de formas distintas. A aplicação de forças leves e constantes e o controle tridimensional das forças aplicadas são o grande diferencial desse novo sistema.
Resumo:
FUNDAMENTOS - Adesivos teciduais têm sido muito usados para síntese de ferida, em função de ser um método indolor, rápido e de fácil execução. OBJETIVOS -Analisar e comparar compatibilidade dos adesivos, etil- cianoacrilato (Super Bonder) e butilcianoacrilato (Histoacryl), e a reparação de incisões em dorso de ratos entre o fio de sutura e os respectivos adesivos. MÉTODOS - Foram usados 15 ratos. Realizaram-se duas lojas cirúrgicas no dorso. em cada uma, foi implantado um tubo de polietileno (10mm x 1mm), os quais foram preenchidos com os adesivos Super Bonder (lado direito) e Histoacryl (lado esquerdo). As incisões, do lado esquerdo, foram coaptadas com Super Bonder, e as do lado direito, com Histoacryl. Uma incisão mediana, entre as duas incisões,foi realizada e suturada com fio de seda. Os animais foram mortos, depois de 7(sete), 35(trinta) e 120 (cento e vinte dia) dias. RESULTADOS: Os adesivos usados, no presente estudo, não promoveram reação inflamatória, quando usados para síntese das incisões. Porém, estes adesivos, quando implantados no subcutâneo, promoveram reação inflamatória até 120 (cento e vinte dia) dias, no entanto, a reação é mais intensa com Histoacryl. CONCLUSÕES: Super Bonder e Histoacryl permitem o processo cicatricial dos tecidos incisados; facilitam a sutura das incisões. Desta forma, estes podem ser utilizados para sínteses de feridas, lacerações ou incisões cutâneas.
Resumo:
CONTEXTUALIZAÇÃO: O Ultrassom (US) é um dos recursos físicos amplamente utilizado e pesquisado nos tratamentos de fisioterapia. Sabe-se que diante de uma escassa literatura sobre efeitos do US em tecidos sadios, muitos profissionais fisioterapeutas acabam realizando aplicações infundadas de métodos e parâmetros. OBJETIVO: Avaliar possíveis alterações histológicas e morfométricas do tecido sadio in vivo de ratos Wistar irradiados com diferentes intensidades de US. MÉTODOS: Trinta ratos da linhagem Wistar, distribuídos aleatoriamente em cinco grupos de seis animais cada foram tratados na região dorsal do lado direito numa área de 4cm². O lado esquerdo serviu como controle. O tratamento foi feito durante quatro dias com 2 minutos de irradiação. Verificou-se a intensidade de saída com dosímetro de precisão antes das aplicações. Analisou-se a histologia e a morfometria por meio do software Image Tool. RESULTADOS: Observou-se um discreto infiltrado inflamatório e adelgaçamento das fibras da derme, principalmente dos grupos irradiados com 1.5 e 2W/cm². Notou-se também um aumento na espessura da epiderme nas amostras dos animais irradiados. Para avaliar os resultados quantitativos, utilizou-se como análise estatística ANOVA one way e o teste post hoc de Tukey. Na espessura da epiderme, obtiveram-se diferenças significativas entre grupo controle e os grupos irradiados com 1.0, 1.5 e 2.0W/cm². CONCLUSÃO: Sob ação do US nas doses maiores houve alterações na epiderme e derme, respectivamente, o aumento da espessura e proliferação com adelgaçamento das fibras colágenas, o que alerta para possíveis implicações do uso do US em estética.
Resumo:
Forensic entomology uses biological and ecological aspects of necrophagous insects to help in criminal investigations to estimate the post-mortem interval (PMI) or to determine the cause of death. Recent papers demonstrated that the presence of toxins in decomposing tissues may alter the insect developmental rate of insects exploiting such tissues as food. Thus, preliminary tests with artificial diets in laboratory are necessary to create a database to investigate and quantify the modifications that can occur with the collected insects from a criminal scene, avoiding any errors on the PMI estimates. The present study aimed to evaluate the developmental rate of Chrysomya albiceps (Wiedemann) reared on: a) artificial diets containing animal tissues: bovine liver (D1), raw muscle (D2), stomach (D3), and chicken heart (D4); b) artificial diet without animal tissue (D5); and c) a control group (C), which had only meat. The efficiency of each substrate was assessed by immature weight gain (mg), larval developmental time, larval and pupal survival, emergence interval and adult size. D1 to D4 diets did not restrict C. albiceps development; however, larvae reared on D1 and D2 diets presented a lower adult emergence rate. D3 and control group showed similarities regarding the efficiency parameters (rate and emergence interval). Thus, the use of diet D3, artificial diet with stomach, is the most recommended.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Nestes últimos anos, descobriu-se a complexidade dos mecanismos que influenciam a atividade óssea, e grande parte das pesquisas direcionou-se para o estudo de fatores capazes de modular as funções ósseas. Essa expansão da pesquisa deve-se, em parte, ao reconhecimento da osteoporose como importante problema na velhice. A osteoporose constitui uma das osteopatias mais comuns, caracterizando-se pela redução da massa óssea, determinada, por sua vez, pelo desequilíbrio entre reabsorção e neoformação. OBJETIVO: Apresentar uma revisão da literatura sobre os principais aspectos da remodelação e da reparação associados à deficiência estrogênica. Remodelação óssea: O osso apresenta processo contínuo de remodelação, entretanto anormalidades nesse processo ocorrem em algumas doenças, entre elas a osteoporose, sendo que a deficiência estrogênica parece ter o papel principal na sua gênese. Reparação óssea: Tal processo envolve uma cascata complexa de respostas biológicase, assim como a remodelação, é afetado por fatores locais e externos e regulado pela interação de diferentes mecanismos. Portanto, o aumento ou o decréscimo da capacidade de reparação óssea têm sido relacionados a alterações ocorridas na remodelação. Deficiência estrogênica e metabolismo ósseo: A maioria dos autores sugere uma redução na capacidade de remodelação e de reparação do tecido. DISCUSSÃO: Ainda não está determinado qual estágio da reparação é mais alterado, se a fase inicial de formação do calo ósseo, se a de mineralização ou se a fase tardia da reparação, a remodelação óssea. CONCLUSÃO: Como os mecanismos fisiológicos e a patogênese das alterações ósseas causadas pela deficiência estrogênica não estão completamente estabelecidos, novas pesquisas ainda são necessárias.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Neste estudo observamos a reação tecidual após implantação de próteses de silicone associadas à poliglactina 910. Telas de borracha de silicone com 1,5 x 1,5cm de diâmetro e 0,7mm de espessura, polifenestradas, foram implantadas no subcutâneo do dorso de ratos.Dois grupos foram observados, no primeiro apenas telas fenestradas eram implantadas, no segundo as fenestrações das telas eram preenchidas com fios de poliglactina 910. Os animais foram observados por 30, 60 e 90 dias quando eram sacrificados e as telas mais o tecido adjacente ressecados. Não se observou diferenças na quantidade de fibras colágenas entre os subgrupos de um mesmo grupo e ou quando comparados com os subgrupos do grupo em estudo. No grupo controle, onde se usou apenas as telas fenestradas de silicone houve uma diferença significante entre as fibras reticulares, em maior número nos grupos de 30 e 60 dias de observação, quando comparadas ao grupo de 90 dias. A poliglactina 910 associada ao silicone não alterou o número de fibras do tecido conjuntivo, contadas nas fenestrações das telas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Neste experimento, avaliou-se o efeito de sexo (macho e fêmea) e de quatro distintos pesos de abate (28, 32, 36, e 40 kg) sobre a morfometria da carcaça, os pesos dos cortes, a composição tecidual e os componentes não constituintes da carcaça, em cordeiros mestiços Ile de France x Corriedale, terminados em confinamento. Utilizaram-se 40 animais (20 machos e 20 fêmeas), desmamados aos 60 dias e alimentados, à vontade, com uma ração com 16,46% de PB e 67,63% de NDT. Foram divididos em quatro grupos de machos (G1M, G2M, G3M e G4M), sacrificados, respectivamente, com os pesos supracitados, e, da mesma forma, quatro grupos de fêmeas (G1F, G2F, G3F e G4F). Determinaram-se as medidas da carcaça e, de forma subjetiva, a condição corporal, o grau de conformação e o grau de gordura de cobertura. Calcularam-se os índices de compacidade da carcaça e da perna. Foram registrados os pesos e as porcentagens de sete cortes da meia carcaça, bem como as porcentagens de osso, músculo e tecido adiposo, avaliadas por meio de dissecção do lombo. A espessura da gordura de cobertura foi determinada na região lombar. O estudo morfométrico confirmou maior alongamento ósseo dos machos. de maneira geral, as carcaças apresentaram-se com bom acabamento, segundo os índices de compacidade verificados. Os cortes das carcaças das fêmeas foram mais pesados que os dos machos (exceto para o peso de 28 kg ao abate), principalmente em função dos maiores teores de gordura. Destaca-se a representabilidade dos pesos da pele e do conteúdo gastrintestinal na determinação do rendimento da carcaça. Pelos resultados obtidos, recomenda-se 28 kg como peso referência para sacrifício.
Resumo:
Utilizaram-se 64 machos não-castrados das raças Gir, Guzerá, Mocho de Tabapuã e Nelore. em cada raça, os animais foram divididos, aleatoriamente, em cinco categorias. Uma categoria foi abatida imediatamente, três receberam, em baias individuais, ração contendo 50% de concentrado na MS ad libitum (I, II e III) e uma recebeu a mesma ração, em quantidade restrita, suprindo níveis de proteína e energia 15% acima da mantença. Os animais I, II e III foram abatidos ao atingirem pesos vivos individuais de 405, 450 e 500 kg, respectivamente. Adotou-se a equação de regressão do logaritmo da quantidade corporal de carcaça e de seus tecidos (muscular, adiposo e ósseo), em função do logaritmo do peso de corpo vazio. Na carcaça, o tecido adiposo, ósseo e muscular tiveram maior impulso para crescimento em idade mais tardia, precoce e intermediário, respectivamente. A carcaça apresentou alometria positiva, refletindo o seu desenvolvimento proporcionalmente maior que o do peso corporal vazio.