904 resultados para teachers knowledge


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This paper describes a coupled knowledge-based system (KBS) for the design of liquid-retaining structures, which can handle both the symbolic knowledge processing based on engineering heuristics in the preliminary synthesis stage and the extensive numerical crunching involved in the detailed analysis stage. The prototype system is developed by employing blackboard architecture and a commercial shell VISUAL RULE STUDIO. Its present scope covers design of three types of liquid-retaining structures, namely, a rectangular shape with one compartment, a rectangular shape with two compartments and a circular shape. Through custom-built interactive graphical user interfaces, the user is directed throughout the design process, which includes preliminary design, load specification, model generation, finite element analysis, code compliance checking and member sizing optimization. It is also integrated with various relational databases that provide the system with sectional properties, moment and shear coefficients and final member details. This system can act as a consultant to assist novice designers in the design of liquid-retaining structures with increase in efficiency and optimization of design output and automated record keeping. The design of a typical example of the liquid-retaining structure is also illustrated. (C) 2003 Elsevier B.V All rights reserved.

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The People in Pain course was set up as a joint initiative of the Departments of Occupational Therapy and Physiotherapy within the School of Health and Rehabilitation Sciences at The University of Queensland. It was instigated in response to the publication of Pain Curricula for Occupational Therapy and Physiotherapy by the International Association for the Study of Pain (IASP) in 1994 (1). The first year it was offered, the "People in Pain" course comprised 14 h of lecture content. It was then expanded to encompass 28 h of lectures and seminar involvement. OBJECTIVES: To evaluate the impact of participation in a university pain course that meets the IASP pain curricula guidelines to increase health professional students' knowledge about pain. METHODS: Students who participated in the People in Pain course over the first three years were invited to complete the Revised Pain Knowledge and Attitudes Questionnaire (R-PKAQ) pre- and postcourse. Data obtained from 22 students in the short course formed a pilot project, and data from 22 students in the longer version of the course were used in the present study. RESULTS: Examination of the correlation matrix indicated substantial correlations between all R-PKAQ subscales except physiological basis of pain and pharmacological management of pain. In both the pilot project during the first year of the course and the expanded course in the following two years, significant improvement was found in the students' knowledge on five of the six subscales of the R-PKAQ: physiological basis of pain, psychological factors of pain perception, assessment and measurement of pain, cognitive-behavioural methods of pain relief, and pharmacological management of pain. Improvements in the developmental aspects of pain perception subscale failed to reach significance. CONCLUSIONS: An integrated pain course developed according to the pain curriculum guidelines developed by the IASP resulted in increased student knowledge regardless of the length of the program attended.

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Analisa como a questo do professor se apresenta na produo cientfica brasileira. Toma como base o discurso apresentado na SBPC, por, entre outros fatores, ser originrio de entidade que congrega cientistas de todas as reas de conhecimento e ser representativo da produo docente e discente de graduao e ps-graduao das vrias regies e instituies do pas. Usa como metodologia a abordagem histrico-documental. Utiliza como fontes os resumos publicados nos anais de 2001 e da dcada de 1980. Os resultados evidenciam: 1) um aumento extraordinrio do nmero de trabalhos sobre o professor, a permanncia da origem institucional (universidade pblica) e territorial (Sudeste); 2) alterao do predomnio do enfoque temtico, da formao do professor, em nvel superior e mdio, para a prtica pedaggica exercida no cotidiano escolar do ensino fundamental; 3) alterao no enfoque metodolgico, passando dos estudos exploratrio-descritivos para a pesquisa-ao crtica voltada para a interveno no cotidiano escolar do ensino fundamental. Conclui pela negao dos espaos/tempos da produo cientfica sobre o professor, visto que os espaos/tempos so aes de sujeitos histricos, que exibem operaes de troca, intercmbios, compartilhamentos coletivos e no a determinao do "lugar prprio" do pesquisador e/ou da "autoria marcada". Os discursos expressos pareceram, cada um, ocupar um "lugar prprio" e isolado, no permitindo a sua acepo como conjunto da obra sobre a questo do professor, no se vislumbrando uma tessitura temtica coletiva, com gnese nos espaos/tempos da academia em sua relao com a realidade educacional e social do Brasil.

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Este estudo teve como foco inicial de investigao o modo como livros didticos de alfabetizao propem o estudo das relaes entre sons e letras e letras e sons, e como essa dimenso se articula (ou no) a uma concepo de alfabetizao que toma o texto como unidade de ensino. Caracteriza-se como uma pesquisa de cunho documental, trazendo para estudo produes acadmico-cientficas acerca da temtica de investigao, tendncias tericas no estudo da alfabetizao, o processo histrico da poltica de avaliao de livros didticos no Brasil, o Guia de livros didticos PNLD 2010 letramento e alfabetizao lngua portuguesa 2009 e duas colees de livros didticos de alfabetizao, quais sejam: A Escola Nossa Letramento e Alfabetizao Lingustica; e Porta Aberta Letramento e Alfabetizao Lingustica, avaliadas e selecionadas pelo Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD), na edio de 2009, para o ano letivo de 2010. Assume a hiptese de que a proposta de trabalho com as relaes sons e letras e letras e sons trazida pelos livros didticos de alfabetizao, no contexto do letramento, por no tomar o texto como unidade de ensino, acaba por criar obstculos para a prpria compreenso dessas relaes pelos estudantes. Toma como princpios tericos e metodolgicos a abordagem bakhtiniana de linguagem, bem como a concepo de alfabetizao que baliza este estudo (GONTIJO; SCHWARTZ, 2009). Conclui que, ao no trazer os textos (gneros discursivos) como enunciados, indiferentes alternncia dos sujeitos do discurso, os livros analisados, no obstante as poucas diferenas existentes entre um e outro, que se referem mais especificamente a informaes que tangem lingustica, vo ao encontro de uma concepo de linguagem como um sistema de normas que devem ser anteriormente internalizadas pelo estudante para que este possa proceder leitura e escrita. Tratam, pois, a lngua materna como uma lngua estrangeira ou morta, como se esta fosse esttica, permanecendo imune evoluo histrica. O estudo corroborou a hiptese de investigao, uma vez que, desconsiderando e/ou desconhecendo o aspecto dialgico do enunciado, os livros analisados minimizam a possibilidade da instaurao de uma abordagem discursiva de linguagem, o que incide no tratamento das relaes sons e letras e letras e sons que acabam por apresentarem-se dicotomizadas do texto e seu contexto discursivo e, dessa forma, sua reflexo e sistematizao pelos estudantes distancia-se de um estudo dessas relaes no bojo dos aspectos scio-histricos, ideolgicos, lingusticos, estilsticos, dentre outros que perpassam seu ensino. Logo, por no propiciarem um tratamento discursivo da linguagem, pouco contribuem para um tratamento lingustico adequado, acabando por criar obstculos para a compreenso dessas relaes pelos estudantes. Entende que conhecimentos lingusticos, principalmente referentes s variedades lingusticas e dialetais, tornam-se importantes quando da abordagem dessas relaes, entretanto, estes por si ss no garantem sua apropriao. Ressalta o necessrio conhecimento por parte dos professores (e autores) acerca da abordagem lingustica tomada pelo livro didtico de alfabetizao e o resgate da autoria docente diante do ensino da lngua materna, instaurando um processo autoral-dialgico da produo de conhecimentos junto aos estudantes.

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Esta pesquisa teve como objetivo compreender as aes pedaggicas constitudas por uma unidade municipal de ensino de Vitria/ES, visando ao processo de incluso escolar de uma criana com Sndrome de Asperger no contexto da Educao Infantil. Contou com as contribuies tericas dos estudos da matriz histrico-cultural e de autores dedicados a estudar a infncia, como Kramer, Sarmento, Aries, dentre outros, bem como de pesquisadores interessados em investigar os pressupostos da Educao Especial em uma perspectiva inclusiva. Como aporte terico-metodolgico, apoiou-se no estudo de caso do tipo etnogrfico que advoga pela possibilidade de, por meio da pesquisa cientfica, produzir conhecimento sobre a realidade social. O trabalho de pesquisa foi realizado em uma unidade municipal de Educao Infantil de Vitria/ES, envolvendo uma criana com Sndrome de Asperger, professores, pedagogos, dirigente escolar e responsvel pelo estudante investigado. O processo de coleta de dados se efetivou no perodo de maro de 2013 a setembro de 2013. O pesquisador esteve de uma a duas vezes por semana no campo de pesquisa, participando das observaes em sala de aula, em espaos para planejamento e formao continuada e tambm observando momentos informais na entrada, recreio e sada dos alunos. Para a organizao do estudo, trabalhou com quatro eixos: a) aes implementadas em favor do processo de incluso escolar de alunos com Sndrome de Asperger no contexto da Educao Infantil; b) proposta pedaggica do CMEI Alegria da Cinderela: espaos de planejamento, formao e utilizao dos apoios pedaggicos para a incluso escolar; c) concepes dos profissionais envolvidos na pesquisa e da famlia sobre a incluso escolar da criana com Sndrome de Asperger; d) principais possibilidades e/ou dificuldades encontradas pela unidade de ensino mediante o processo de ensino-aprendizagem da criana com Sndrome de Asperger. Como resultados, a pesquisa aponta: a importncia de pensar nessas crianas como sujeitos de direitos e capazes de aprender; a necessidade de investimentos na formao inicial e continuada de professores para que os estudantes tenham maiores possibilidades de aprender; a urgncia de o professor assumir a incluso escolar como um movimento tico comprometido com a formao e com o reconhecimento da diversidade/diferena humana; a necessidade de reconhecer o cotidiano da Educao Infantil como um rico espao para todas as crianas se desenvolverem e produzirem conhecimentos com seus pares e por meio das mediaes pedaggicas dos professores.

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Este trabalho tem como objetivo problematizar a ecoformao de professoras e alunos em espaos de convivncia, potencializados com as experincias da IV Conferncia Nacional Infanto-juvenil de Meio Ambiente (CNIJMA), visitas monitoradas, aulas de campo e sadas. Ancorada na Poltica Estruturante de Educao Ambiental, entendo que esses espaos de convivncia expressam um processo educacional, permanente, continnum e transformador. Tendo como mediadora a COM-Vida (Comisso de Meio Ambiente e Qualidade de Vida) e o Tratado de Educao Ambiental para as Sociedades Sustentveis e Responsabilidade Global, a Educao Ambiental visa fortalecer a cidadania ambiental em movimento escola-comunidade-escola. Impregnada de sentidos e significados, busquei pesquisar a ecoformao dessa coletividade pelo vis do Paradigma da Complexidade, que me apresentou as incertezas como um processo potencializador da criatividade, da amizade e da solidariedade que tecem a rede de saberes e fazeres que envolvem esses sujeitos investigados, alm de evidenciar o cuidado de si com o outro e com o mundo. Ao trilhar os caminhos desta pesquisa, optei por abordagens qualitativas inspiradas na fenomenologia-existencial proposta por Martin Heidegger, Michle Sato e Paulo Freire e, dessa forma, pude investigar os saberes ambientais que atravessam as redes cotidianas da escola pesquisada, potencializando a cultura da sustentabilidade. Valendo-me da observao participante das prticas pedaggicas, encontrei nas narrativas das professoras e alunos a expressividade de um processo ecoformativo que instiga outras racionalidades comprometidas com a tica, a coletividade, a afetividade, a solidariedade, as transformaes sociais, a diversidade e a outridade.

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O universo que circunda a Educao de Jovens e Adultos nos sensibiliza e nos provoca. Observar que estes alunos e alunas esto em busca de conquistas e sonhos que no puderam se concretizar quando foram gerados nos impulsiona a conduzir esta pesquisa com seriedade e esperana. Este estudo investigou que conhecimentos matemticos utilizados por professores do Curso Tcnico em Metalurgia Integrado ao Ensino Mdio na modalidade de Educao de Jovens e Adultos. Influenciam dilogos entre matemtica e outras disciplinas do curso considerando a perspectiva da formao integral dos estudantes. Assim, nos propomos a analisar conhecimentos matemticos que esto presentes em aes e materiais didticos utilizados por professores em diferentes disciplinas do Curso Tcnico em Metalurgia Integrado ao Ensino Mdio na modalidade de Educao de Jovens e Adultos. No intuito de responder a questo proposta e alcanar os objetivos expostos, este estudo torna-se mais relevante por estar diretamente envolvido no processo de consolidao do Programa Nacional de Integrao da Educao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos PROEJA do Curso de Metalurgia ofertado pelo IFES/Vitria, pautado na idealizao de integrao do seu currculo. Portanto, discutir o projeto de integrao curricular que norteia o PROEJA tornou-se uma meta em movimento dessa investigao. Nesta direo, observamos o reflexo de como as prticas e materiais didticos utilizados por professores, que atuam nesta modalidade, puderam contribuir para discusses que nos ajudaram na compreenso do processo de ensino e aprendizagem dos educandos participantes, com vistas ao desenvolvimento no trabalho ou na formao profissional, como na constituio de conhecimentos cientficos, escolares/tecnolgicos e culturais. Optamos por direcionar a reflexo terica deste captulo em conceitos especficos. Assim, ao tratar da Educao de Jovens e Adultos seremos conduzidos pelos estudos e pesquisas de Paulo Freire (1996, 2000, 2005), Maria da Conceio Fonseca (2007) e Jane Paiva (2009); ao direcionarmos para a Teoria do Ensino Integrado e a Educao Profissional faremos uso dos estudos de Gaudncio Frigotto (2010) e Marise Ramos (2010); quanto s discusses que refletem acerca da Educao Matemtica Critica recorremos s ideias de Ole Skovsmose (2001, 2007).

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Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender a proposta/ prtica curricular do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) enquanto funo complementar na educao da criana pequena com deficincia e Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Partimos das constataes de que, nas duas ltimas dcadas, documentos oficiais, assim como pesquisas na rea, apontam a necessidade de um trabalho pedaggico inclusivo, que atenda s demandas e caractersticas dos diferentes sujeitos matriculados. Questionamos se a proposta e prtica curricular complementar do AEE, por meio da SRM, tm contribudo para a incluso da criana pequena, pblico alvo da educao especial, nas prticas pedaggicas da sala de aula comum? Teoricamente buscamos as contribuies da Abordagem Histrico-Cultural para compreender o desenvolvimento e aprendizagem da criana com deficincia, assim como procuramos a interlocuo com os tericos do currculo, entre os quais Sacristn. Como metodologia, utilizamos a pesquisa-ao colaborativo-crtico. O lcus da pesquisa foi um Centro de Educao Infantil, situado em Vitria/ES, com uma sala de recurso multifuncional, modelo proposto pelo Ministrio da Educao (MEC). Os sujeitos participantes foram crianas de 3 a 7 anos matriculadas no Centro Municipal de Educao Infantil (CMEI) e encaminhadas para o AEE, na SRM (seis crianas surdas, sete crianas com manifestaes de TGD e uma criana com Sndrome de Down); dois professores de educao especial da SRM (uma professora da rea da rea de Deficincia Intelectual (DI), uma professora bilngue e um instrutor surdo); professores regentes do turno da manh CMEI e dois pedagogos. Como perspectiva terico-metodolgica, optamos pela rede significaes (Rossetti-Ferreira, 2004) que tem seus pressupostos fundamentados na teoria histrico-cultural, que compreende os processos de desenvolvimento humano como atos de significao constitudos por mltiplas interaes estabelecidas social e culturalmente pelos sujeitos durante toda a vida. A organizao e anlise dos dados ocorreram por meio dos movimentos, cenrios e atores; as prticas curriculares inclusivas na/da escola: a SRM e a sala de aula comum em seus encontros e desencontros; a preocupao com o desenvolvimento psicomotor da criana; o brincar versus a aquisio da leitura e escrita; o dilogo entre o currculo da SRM e a sala de aula comum e os encontros colaborativos com os professores de educao especial, com as pedagogas e com as professoras regentes do CMEI. Algumas consideraes importantes se destacam, entre as quais: a falta de formao e desconhecimento por parte dos professores de educao especial sobre a proposta curricular da educao infantil e prticas pedaggicas descontextualizadas e fragmentadas desenvolvidas na SRM, que dificultam a ao complementar ao trabalho da classe comum. Para as professoras das salas de atividades o AEE vivel na escola de educao infantil, mas no somente na SRM, concordam que deve haver o atendimento educacional especializado no turno em que a criana esteja matriculada; que ele pode ajudar na incluso da criana pblico alvo da educao especial, por meio de prticas sociais e culturais ldicas, lingusticas e intelectuais. Conclumos que as professoras desejam um AEE dinmico, interlocutor, que se movimente na escola como um todo.

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Esta pesquisa analisou a resistncia ao currculo de Histria para o ensino mdio prescrito pela Secretaria de Estado da Educao do Estado do Esprito Santo (Sedu) em 2009, para ser desenvolvido em sua rede de ensino pelos professores dessa etapa da educao bsica. Seu objetivo foi investigar as causas de resistncias assentadas ao documento e identificar a que os professores resistem, por que os professores resistem e como os professores esto materializando sua resistncia a ele. Por resistncia entende-se o conjunto de prticas exercidas pelos professores que se anunciam sob a forma de oposio, na tentativa de barrar a dominao, de no perder sua identidade. Uma resistncia consciente que, apesar de rejeitar, no nega o currculo. Porm, a ele no se submete passivamente, numa posio de quem reivindica sua reelaborao, sua reinveno. Para fundamentao terica, ocorreram pesquisas e estudos de produes e conceitos sobre currculo, resistncia, ensino mdio e suas relaes com a educao. O trabalho encontra-se na rea de educao, na linha de pesquisa Cultura, Currculo e Formao de Educadores. A pesquisa de cunho qualitativo e amparou-se na abordagem narrativa. Como procedimentos metodolgicos, apoiou-se na anlise documental e bibliogrfica, questionrio pr-estruturado, observaes e conversas com quatro professoras de Histria de ensino mdio no municpio de Afonso Cludio, Estado do Esprito Santo. Com o cotejamento dos dados produzidos, o pressuposto apresentado neste trabalho foi confirmado. Como dimenses geradoras de resistncias, ficaram evidenciadas a prescrio, considerando que as professoras ajuzam ser essa uma atribuio delas, junto com a escola; a organizao dos contedos apresentada pela Sedu; a ausncia de linearidade dos acontecimentos histricos; a disposio dos saberes por eixos temticos; a orientao pelo trabalho interdisciplinar; a desvinculao dos contedos de cada srie/ano do livro didtico; a exigncia burocrtica com a implantao do currculo. A contribuio do trabalho para a Rede Estadual de Ensino foi a problematizao da resistncia ao currculo, artefato educacional que pode produzir estabilidades ou tenses entre os sujeitos que o envolvem, podendo ser til para discusses posteriores. Para as educadoras, o trabalho foi relevante por ter promovido espao de debates sobre o currculo de Histria do ensino mdio no decurso das conversas na escola.

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A pesquisa A Educao Ambiental nos encontros do Congo com os cotidianos escolares de uma Escola Municipal da Barra do Jucu, Vila Velha, ES se apoia na produo narrativa em Educao Ambiental com os cotidianos, com a inteno de problematizar os saberes e fazeres socioambientais produzidos nos encontros entre a produo cultural do congo com as prticas escolares cotidianas. Com as conversas e narrativas dos sujeitos da pesquisa, alunos(as), professores(as), congueiros(as), pais de alunos e outros representantes da comunidade escolar, problematizamos e mapeamos esses saberesfazeres socioambientais, bem como compreendemos suas diferentes tradues. Os cotidianos escolares so considerados espaos de burla s hierarquizaes culturais, ambientais, sociais e curriculares, por serem espaos privilegiados de prticas curriculares que vo alm das propostas institudas, e enfatizamos como o entorno da escola com suas especificidades locais se constituem potncias para a produo de saberes e a criao de currculos cotidianamente. As oficinas de congo que acontecem na Escola Municipal da Barra do Jucu foram acompanhadas e mostraram-se potentes para o desenvolvimento da Educao Ambiental numa perspectiva ps-colonial, que acredita na possibilidade de um pensamento que v alm da relao dicotmica cultura/natureza e da no homogeneizao cultural. As produes culturais desenvolvidas nas oficinas possibilitaram outras alternativas para a produo de subjetividades e para trocas de saberes socioambientais e culturais, baseados na solidariedade que potencializa prticas sociais sustentveis.

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O texto apresenta os percursos da investigao realizada numa escola pblica de ensino mdio do municpio de Santa Teresa, interior do Esprito Santo. Afirma que, nas aes e inventividades cotidianas dos sujeitos praticantes, so tecidos os processos curriculares que do movimento pesquisa, considerando esses praticantes como protagonistas das teoriasprticas curriculares. Problematiza os modos de ser jovem ao discutir os processos de singularizao que acontecem nas relaes cotidianas, defendendo uma perspectiva teoricoepistemolgica que considera os jovens como sujeitos hbridos que habitam entre-lugares culturais, impossibilitando sua localizao em identidades idealizadas ou fixas. Aposta nas relaes e criaes cotidianas, nos movimentos e tessituras dos currculos que se do em redes coletivas e compartilhadas de saberesfazessentidos, tecidas entre os jovenspraticantes, seus professores e demais habitantes dos cotidianos escolares para alm das uniformidades, padronizaes e hierarquias das polticas oficiais de currculos. Assume o processo de hibridao que acontece nessas relaes, nas discusses ligadas s teoriasprticas cotidianas e associa a educao e a produo curricular aos processos culturais mais amplos, reconhecendo os limites da criao de uma definio nica e precisa de currculo. Nesse sentido, defende o fazer curricular como produo de sentidos, argumentando a favor da criao de currculos hibridizados que se constituem em meio a prticas culturais hbridas, onde os movimentos, usos e negociaes devem ser considerados nos processos complexos que os constituem, em meio s criaes annimas que se proliferam nos cotidianos. Assume como opo teoricometodologicopoltica as pesquisas com os cotidianos, utilizando narrativastextuaisimagticas produzidas nos diferentes contextos da pesquisa pelos praticantes. Evidencia, ainda, que a criao da tese se faz no prprio movimento da escrita, num processo de fico, discutindo questes ligadas s juventudes, educao profissionalizante, ao ensino mdio, aos modos de pesquisa, s relaes cotidianas, s redes de singularidades, aos currculos, aos modelos de escola, s magensnarrativas desses processos, entre outras, sem, no entanto, definir os limites desses campos enunciativos, compondo-se, numa mistura intrigante e complexa de sons, gostos, fazeres, dizeres e calares dos percursos de conhecer, compreendendo a maior marca cotidiana do cotidiano.

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Este estudo analisa os processos de circulao e apropriao das representaes sobre os saberes da educao escolarizada difundidos pela Revista de Educao do Esprito Santo, entre os anos de 1934 e 1937. Como referencial terico baseamo- nos em Chartier (1990) acerca do conceito de representao, em Balandier (1982) em relao ao conceito de encenao de poder institudo que assume visibilidade quando circula na Revista, concedendo publicizao aos feitos polticos realizados por dado grupo social, e em Julia (2001), junto ao conceito de cultura escolar. A partir desse arcabouo terico, empreendemos metodologia de pesquisa a partir da anlise histrica da fonte, dialogando, para tanto, com diferentes documentos e registros que configuram uma srie de dados que constituem nossa fonte. Trata-se da anlise das representaes travadas no debate sobre a formao, divulgao e apropriao do conjunto de prticas e saberes pedaggicos dirigido aos professores, por parte de um grupo de intelectuais locais que se apresentava como portador do projeto de modernizao do Esprito Santo inserido no contexto nacional. A Revista de Educao/ES tinha entre seus principais objetivos o de (in)formar os professores, ou seja, enquadrar suas prticas s novas demandas educacionais. Deste modo, a Revista esteve atrelada a um projeto educacional em que os intelectuais corroboravam a ampla circulao de um conjunto de representaes sobre a modernidade, utilizando a Revista como suporte, visto que, desde as capas, so expostos monumentos de modernizao, como os prdios escolares e todo um complexo arranjo de artefatos simblicos, traduzidos muitas vezes em festas e rituais escolares que evocavam um novo tempo para a Educao do Estado, ou seja, fazendo da educao escolarizada um espetculo.

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Este trabalho resultado da investigao que teve como objetivo analisar o processo de construo dos Projetos Polticos Pedaggicos dos cursos do Proeja no contexto do Ifes campus Vitria. O problema de pesquisa buscou captar os movimentos e as experincias desencadeados nesse processo. No percurso metodolgico, com nfase na pesquisa qualitativa, foi necessrio entrelaar duas abordagens: a etnografia escolar e a pesquisa-ao em funo da atuao profissional da pesquisadora no lcus de estudo. Variados instrumentos foram utilizados para levantamento e a produo dos dados, dentre os quais: questionrios, entrevistas, dirio de campo das observaes, pesquisa bibliogrfica e documental. Participaram da pesquisa aproximadamente 80 pessoas, entre docentes, alunos e gestores, abordados em contextos especficos: o grupo de formao continuada, a comisso dos projetos, o encontros dos alunos, a reunio intermediria dentre outros. O referencial terico-metodolgico pautado na perspectiva do materialismo histrico dialtico embasou toda a trajetria investigativa, em coerncia com a base da produo das pesquisas sobre trabalho e educao e por se constituir a referncia que fundamenta os princpios estruturantes do currculo integrado na perspectiva da formao humana. Por meio da metfora dos observatrios, focamos nossas lentes sobre as questes que desafiaram a construo dos projetos polticos pedaggicos e sua coerncia com os princpios epistemolgicos, polticos e pedaggicos do Proeja. Nesse movimento, diversos olhares foram captados, possibilitando-nos levantar os seguintes resultados: o percurso de construo dos projetos foi marcado por contradies que perpassam todo o processo e que constituram um debate profcuo que tenciona a gesto pedaggica, administrativa e financeira do Ifes campus Vitria. O movimento se constituiu tambm em um processo de construo, partilha de saberes e experincias, impulsionado pela busca da apreenso dos sentidos da integrao, que contraditoriamente no alcanou seus objetivos, embora no se possa negar os resultados positivos do processo no interior da Instituio. Dessa forma, os desafios para efetivao da formao integrada no Ifes persistem. Ganha centralidade nessa discusso os sujeitos a quem o programa se volta e suas demandas de formao, bem como as condies materiais de oferta dos cursos e de forma especial as condies de envolvimento dos professores com o programa e as reflexes sobre suas prticas.

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Tem por proposta subversar a escrita linear acadmica ao (re)faz-la, vislumbrando as potncias e transgresses da literatura menor em seus agenciamentos coletivos, polticos, em seus gaguejos e balbucios, em suas possibilidades de subverso. Fabular a escrita acadmica e o currculo como ato poltico e coletivo, como reinveno da prpria lngua. Trata da metamorfose de Francis Tracart em sua busca por traar conceitos,conversaes, percepes e afeces. A metodologia se d por intermdio da pesquisa com os cotidianos e com a cartografia, buscando atentar-se a vozes, entrelinhas, efeitos, tenses, terico-prticas e saberesfazeres dos sujeitos praticantes dos cotidianos da escola em que se realiza a pesquisa em p de igualdade com os autores dos livros que permearam o processo de realizao do trabalho de pesquisa. Os sujeitos cotidianos, tais como bibliotecria, professoras e alunos de 5 e 6 Ano, orientador, professores e alunos de Ps- Graduao, que participaram do processo de pesquisa, bem como os autores dos livros lidos, se fazem presentes nas vozes, nas falas, nos afectos e nas conversaes com leituras, literaturas, currculos, cotidianos, redes de afeces, elementos ticos, estticos e polticos, espaostempos, com linhas de fuga, linhas molares e linhas moleculares, com os presentes politemporais,devires, conceitos, metamorfoses, com possveis e improvveis leituras, fugas e reinvenes do leitor.

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A tese afirma a vida por meio das biopotncias que se manifestam em movimentaes invisveis aos olhos acostumados a permitir o ver, o julgar e o falar. Foca o tempo presente, na comunicao em redes, traz em si a potncia de reatar a multido, com a capacidade de sondar possibilidades mostrando o que antes parecia opaco e impossvel. Perambular ligar nas redes quentes de um bairro com/no/do territrio ao privilegiar o movimento, o processo, sempre caminhando pelas vias e conexes abertas, aposta esttica-tica-poltica nos paradoxos sem superao e no hierarquizados. Toma como mtodo de pesquisa-interveno elementos de uma cartografia de movimentos e devires, traando um perambular rizomtico em que so problematizados a constituio do problema de pesquisa, que considera a construo do conhecimento diversificada, descentralizada e horizontalizada. Problematiza as prticas discursivas de si em suas relaes com a biopoltica, a governabilidade e a biopoltica das populaes. O que est(r) rolando nesse bairro, no que foi chamado de criana, adolescente, escola, compor para que as coisas apaream, junto com outros que vivem a loucura em duplas e trios. A tese a possibilidade da existncia de uma educao menor na periferia para as populaes marginalizadas, muulmanizadas. Educao menor, da sala de aula, do bairro, do cotidiano de professores, familiares e alunos. Educao que permite revolucionrios, na medida em que alguma revoluo ainda faz sentido na educao nesses dias. A educao menor constitui-se, assim, num empreendimento de militncia, de professores militantes. Plano das afeces em que no h unidades, apenas intensidade. A tese fala do processo, de como reproduzir, ou no, os modos de subjetividade dominante, no se trata de medidas - "menor" ou "pequeno". Nesse sentido, preciso considerar os efeitos de produo de subjetividade e a incorporao dos fatos prpria vida. A tese analisa movimentos instituintes buscando reconhec-los em sua natureza contestatria e transgressora e ter conhecimento de como se organiza na escola e muito alm dela. Discutindo a produtividade dessa coreografia do perambular, esboamos movimentos que denominamos: estradas que levam a nada, alm muro