909 resultados para high-turbidity coastal environments


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A tartaruga da amazônia (Podocnemis expansa) corresponde a um recurso faunístico muito importante para as populações ribeirinhas da região amazônica, além de ser uma das principais espécies indicadas para produção em cativeiro. O consumo dessa espécie como alimento na região, gerou uma demanda de estudos quanto à questão sanitária e seu impacto na saúde pública. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar a microbiota intestinal de tartarugas da amazônia de vida livre e cativeiro, verificando a ocorrência de bactérias da Família Enterobacteriaceae no trato intestinal desses animais. Para isso, foram utilizadas 116 tartarugas adultas, de ambos os sexos, sendo que, 51 foram capturadas na Ilha de São Miguel, município de Santarém (PA), 50 animais pertenciam a um cativeiro comercial e 15 eram provenientes de um criadouro conservacionista, localizados na região metropolitana de Belém, Pará. De cada animal, foi colhida amostra de material biológico cloacal, utilizando-se swabs estéreis para em seguida serem acondicionados em tubos com meios de transporte e enviados ao laboratório para análises bacteriológicas. Todas as amostras foram imersas em caldos Selenito e BHI durante 24 horas e posteriormente semeadas em Agar Shigella-Salmonella e Agar Mac Conkey na temperatura de 37ºC por 24 horas. As UFCs (Unidades formadoras de colônia) foram semeadas em Agar Muller Hilton por mais 24 horas em estufa a 37ºC e identificadas pelo sistema Vitek® totalmente automatizado. Do total de 116 amostras foram obtidos 245 crescimentos bacterianos nos quais 83 (33,87%) eram provenientes dos animais de vida livre, com a identificação de 20 espécies bacterianas. Nos animais mantidos em cativeiro, foram obtidos 162 (65,72%) isolamentos, identificando-se 10 espécies de bactérias. Oito espécies foram encontradas em ambos os ambientes e 14 espécies em apenas um deles. A espécie Klebsiella pneumoniae foi a mais frequente, com 52 isolamentos, totalizando 21,22% dos crescimentos bacterianos, seguida de Enterobacter cloacae (35/14,29%), Serratia marcescens (29/11,84%) e Salmonella species (24/9,80%). Nos quelônios de vida livre, os microrganismos mais isolados constituiram-se dos genêros Enterobacter, Klebsiella, Citrobacter e Aeromonas. Klebsiella pneumoniae, Serratia marcescens, Enterobacter cloacae e Salmonella spp. apresentaram frequências elevadas naqueles animais cativos. Este resultado evidencia uma maior diversidade de microrganismos entre os animais de vida livre e uma contaminação elevada por amostra nos animais de cativeiro. As espécies Salmonella sp., E. coli e Acinetobacter ssp., tiveram sua frequência aumentada provavelmente devido a influência do cativeiro, sendo portanto, sugeridas como indicativas da qualidade sanitária de populações da tartaruga da Amazônia.

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Esta dissertação mostra a aplicação de métodos geofísicos na determinação das unidades sedimentares da Planície Costeira Bragantina, que estão sendo estudados no Programa de Manejo e Dinâmica de Manguezais-MADAM (Mangrove Dynamics and Management). A finalidade deste trabalho é testar a metodologia geofísica no ambiente costeiro, visando auxiliar o mapeamento geológico e o entendimento da evolução estratigráfica holocênica da Planície Costeira Bragantina. Na realização deste trabalho, foram aplicados em diferentes unidades morfoestratigráficas da área de estudo: (a) o método convencional da eletrorresistividade através de sondagens elétricas verticais, usando o arranjo Schlumberger e (b) o método eletromagnético slingram (Horizontal Loop Eletromagnetic), com oito freqüências. Com as sondagens elétricas verticais determinaram-se os valores de resistividade em subsuperfície para os diferentes horizontes, correlacionando-os sempre que possível com as informações geológicas disponíveis. Em geral, os resultados obtidos com as sondagens elétricas não foram muito satisfatórios em termos das profundidades investigadas pelo fato do ambiente estudado ser muito condutivo, dificultando a penetração de corrente elétrica e contribuindo para que a profundidade de investigação fosse baixa. A aplicação do método eletromagnético mostrou-se mais simples e rápido do que as sondagens elétricas. A interpretação dos dados obtidos com esse método, realizada através da análise de perfis de medidas e de sondagens eletromagnéticas, permitiu inferir contatos laterais e estabelecer assinaturas geofísicas para os depósitos da planície costeira.

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Imagens de radar de abertura sintética (SAR) vem sendo bem mais utilizadas do que antes nas aplicações de geociências em regiões tropicais úmidas. Nesta investigação, uma imagem RADARSAT-1, na banda C, polarização HH adquirida em 1998 foi usada para o mapeamento costeiro e avaliação da cobertura da terra na área de Bragança, norte do Brasil. Imagem do radar aerotransportado GEMS-1000, na banda X, polarização HH, adquirida em 1972 durante o projeto RADAM foi também utilizada para avaliar as variações costeiras ocorridas nas últimas três décadas. A pesquisa tem confirmado a utilidade da imagem RADARSAT-1 para o mapeamento geomorfológico e avaliação da cobertura da terra, particularmente em costas de manguezal de macromaré. Além disso, um novo método para estimar as variações da linha de costa baseado na superposição de vetores extraídos de diferentes imagens SAR, com alta acurácia geométrica, tem mostrado que a planície costeira de Bragança tem estado sujeita a severa erosão responsável pelo recuo de aproximadamente 32 km2 e acreção de 20 km2, resultando em uma perda de área de manguezal de aproximadamente 12 km2. Como perspectiva de aplicação, dados SAR orbitais e aerotransportados provaram ser uma importante fonte de informação tanto para o mapeamento geomorfológico, quando para o monitoramento de modificações costeiras em ambientes tropicais úmidos.

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O intervalo que compreende o final do Paleozóico e início do Mesozóico foi marcado por mudanças globais paleogeográficas e paleoclimáticas, em parte atribuídas a eventos catastróficos. A intensa continentalização do supercontinente Pangéia, com a implantação de extensos desertos, sucedeu os ambientes costeiros-plataformais do início do Permiano. Os registros desses eventos no norte do Brasil são encontrados nas bacias intracratônicas, particularmente na Bacia do Parnaíba, representados pela zona de contato entre as formações Motuca e Sambaíba. A Formação Motuca é constituída predominantemente por pelitos vermelhos laminados com lentes de gipsita, calcita e marga. Na porção leste da Bacia do Parnaíba, as fácies da Formação Motuca tornam-se mais arenosas com a ocorrência expressiva de arenitos com estratificação cruzada sigmoidal. A Formação Sambaíba consiste em arenitos de coloração creme alaranjada com estratificação plano-paralela e estratificação cruzada de médio a grande porte. Em geral, o contato entre as unidades é brusco, representado pela passagem de arenitos finos com laminação cruzada cavalgante e acamamento flaser/wavy da Formação Motuca para arenitos médios com falhas/microfalhas sinsedimentares e laminações convolutas da Formação Sambaíba. Foram individualizadas 14 fácies sedimentares, agrupadas em quatro associações: AF1 – Lacustre raso / Planície de lama (mudflat), AF2 – “Panela” salina (saline pan), AF3 – Lençol de areia e AF4 – Campo de dunas. A AF1 foi depositada dominantemente por processos de decantação em um extenso ambiente lacustre raso de baixa energia, influenciado por influxos esporádicos de areias oriundos de rios efêmeros. Este sistema lacustre foi, provavelmente, influenciado por períodos de contração e expansão, devido às variações das condições climáticas predominantemente áridas. Os mais expressivos períodos de contração ocorreram na porção oeste da Bacia do Parnaíba, representados pelo desenvolvimento de planícies de lama (mudflats) associadas a lagoas efêmeras saturadas em carbonatos e a “panelas” salinas (saline pans- AF2). Os lençóis de areia (AF3) são planícies arenosas extensas, localmente com área úmidas, intensamente retrabalhadas por processos eólicos. A AF4 é interpretada como parte de um erg composto por dunas/draas em zona saturada em areia, com interdunas secas subordinadas. Intervalos deformados lateralmente contínuos por centenas de quilômetros ocorrem na zona de contato entre as formações Motuca e Sambaíba. Pelitos com camadas contorcidas e brechadas (Formação Motuca) e arenitos com falhas/microfalhas sinsedimentares, laminação convoluta e diques de injeção preenchidos por argilitos (Formação Sambaíba) são interpretados como sismitos induzidos por terremotos de alta magnitude (>8 na escala Ritcher). Anomalias geoquímicas de elementos traços como Mn, Cr, Co, Cu e Ni na zona de contato entre as formações, juntamente com a presença de micropartículas de composição metálica na matriz argilosa dos sismitos, corroboram com impactos de meteoritos no limite c, possivelmente do astroblema Riachão.

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O intervalo que compreende o final do Paleozoico e início do Mesozoico foi marcado por mudanças globais paleogeográficas e paleoclimáticas, em parte atribuídas a eventos catastróficos. A intensa continentalização do supercontinente Pangeia, com a implantação de extensos desertos, sucedeu os ambientes costeiro-plataformais do início do Permiano. Os registros desses eventos no norte do Brasil são encontrados nas bacias intracratônicas, particularmente na sucessão Permotriássica da Bacia do Parnaíba. A análise de fácies e estratigráfica de afloramentos desta sucessão permitiu a individualização de 14 fácies sedimentares agrupadas em 4 associações de fácies (AF): AF1 e AF2, relacionadas aos depósitos da Formação Motuca, e AF3 e AF4, representativas da base da Formação Sambaíba. A AF1 - Lacustre raso/Mudflat consiste em pelitos vermelhos laminados com lentes de gipsita, calcita e marga, além de lobos de arenitos sigmoidais. A AF2 - Saline pan é constituída por corpos lenticulares de gipso laminado, gipso nodular e gipsarenito, sobrepostos por pelitos esverdeados com nódulos de dolomita e palygorskita. A AF3 - Lençol de areia e AF4 - Campo de dunas são formadas, respectivamente, por arenitos de coloração creme alaranjada com estratificação plano-paralela e estratificação cruzada de médio a grande porte. Destaca-se o registro de intervalos deformados lateralmente contínuos por centenas de quilômetros na zona de contato entre as formações Motuca e Sambaíba. Nestes, ocorrem pelitos com camadas contorcidas e brechadas (Formação Motuca) e arenitos com falhas/microfalhas sinsedimentares, laminação convoluta e diques de injeção preenchidos por argilitos (Formação Sambaíba), interpretados como sismitos induzidos por terremotos de alta magnitude (> 8 na escala Richter).

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The aim of this work is to present a new methodology, based on vector and geometrical techniques, for determining the position of an intruder in a residence (3D problem). Initially, modifications in the electromagnetic responses of the environment, caused by movements of the trespasser, are detected. It is worth mentioning that slight movements are detected by high frequency components of the used pulse. The differences between the signals (before and after any movement) are used to define a sphere and ellipsoids, which are used for estimating the position of the invader. In this work, multiple radars are used in a cooperative manner. The multiple estimates obtained are used to determine a mean position and its standard deviation, introducing the concept of sphere of estimates. The electromagnetic simulations were performed by using the FDTD method. Results were obtained for single and double floor residences.

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Em ambientes de riacho, fatores relacionados à estrutura dos habitats e limnologia interagem regulando os padrões de transferência de energia e matéria, afetando a composição da comunidade de peixes. Em bacias costeiras do sudeste do Brasil as características limnológicas e estrutura dos habitats diferem entre riachos de águas claras e pretas. Os primeiros são compostos por uma variedade de tipos de substrato, possuem velocidades de corrente mais elevadas e baixa condutividade, enquanto os últimos apresentam substrato arenoso, baixas velocidades de corrente e águas escuras e ácidas. Neste trabalho analisamos a importância relativa da estrutura dos habitats e das variáveis limnológicas como preditores dos padrões de composição em comunidades de peixes de riachos. Oito riachos de primeira a terceira ordem foram amostrados na planície costeira da bacia do rio Itanhaém. Capturamos 34 espécies e verificamos que a composição das comunidades foi influenciada por fatores estruturais e limnológicos, sendo os primeiros mais importantes. Uma fração de variação que não pode ser totalmente decomposta, deve-se à influência conjunta da limnologia e estrutura dos habitats. Algumas das espécies restritas aos riachos de águas pretas provavelmente apresentam adaptações fisiológicas e comportamentais para lidar com os baixos níveis de pH. Quando foram examinados somente os riachos de águas claras, toda a variação explicada na composição da comunidade de peixes foi atribuída aos fatores estruturais, devido a preferências específicas por diferentes características de hábitats.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Notwithstanding the solar radiation is recognized as a detrimental factor to the thermal balance and responses of animals on the range in tropical conditions, studies on the amount of thermal radiation absorbed by goats therein associated with data on their production and heat exchange are still lacking. Metabolic heat production and the heat exchange of goats in the sun and in the shade were measured simultaneously, aiming to observe its thermal equilibrium. The results showed that black goats absorb twice as much as the white goats under intense solar radiation (higher than 800 W m(-2)). This observation leads to a higher surface temperature of black goats, but it must not be seen as a disadvantage, because they increase their sensible heat flow in the coat-air interface, especially the convection heat flow at high wind speeds. In the shade, no difference between the coat colours was observed and both presented a lower absorption of heat and a lower sensible heat flow gain. When solar radiation levels increases from 300 to 1000 W m(-2), we observed an increase of the heat losses through latent flow in both respiratory and cutaneous surface. Cutaneous evaporation was responsible for almost 90 % of the latent heat losses, independently of the coat colour. Goats decrease the metabolic heat production under solar radiation levels up to 800 W m(-2), and increase in levels higher than this, because there is an increase of the respiratory rate and of the respiratory flow, but the fractions of consumed oxygen and produced carbon dioxide are maintained stable. The respiratory rate of black goats was higher than the white ones, under 300 W m(-2) (55 and 45 resp min(-1)) and 1000 W m(-2) (120 and 95 resp min(-1), respectively). It was concluded that shade or any protection against solar radiation levels above 800 Wm(-2) is critical to guarantee goat's thermal equilibrium. Strategies concerning the grazing period in accordance with the time of the day alone are not appropriate, because the levels of radiation depend on the latitude of the location.

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Freshwater copepods were sampled in the La Plata River basin to identify the processes that affect beta diversity and to determine the main factors influencing their geographical distribution and patterns of endemism. Beta diversity patterns exhibited strong dissimilarity between locations; the turnover process was predominant and indicated a replacement of species along the basin. Redundancy analysis indicated the presence of two large sets of species separated geographically by a boundary zone, with several associated variables. Northern species were associated with water transparency and temperature, mean air temperature, mean air temperature during winter and minimum air temperature of coldest month, indicating that these species are not tolerant to low temperatures and are abundant in reservoirs that are common in the upper stretch of the Paraná River basin. Southern species were related with amplitude of air temperature, turbidity, total phosphorus and total suspended matter, indicating that these species are polythermic and have adapted to live in river stretches. From 20 environmental variables analyzed in our study, partial least squares analysis indicated four variables with increased retention of effects on copepod abundance: air temperature, minimum temperature of coldest month, turbidity and transparency. Because almost all of the species found in this study occurred across a wide range of habitat types, the cause of the separation between river and reservoir species could be considered to be more anthropogenic than natural, and it primarily affected species abundance. For certain members of the northern group of copepod species, distribution was dependent on high temperatures, whereas the distribution of the southern group indicated that the species were polythermic.

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Bovine tuberculosis (bovine TB), caused by Mycobacterium bovis, has reemerged in northern Michigan, USA, with detections in white-tailed deer (Odocoileus virginianus) in 1994 and in cattle in 1998. Since then, significant efforts have been directed toward reducing deer densities in the area in the hopes of reducing the bovine TB prevalence rate in deer and eliminating spillover of the disease into cattle. Despite the success of the efforts to reduce deer densities, additional cattle herds have become infected. Other mammals can be infected with M. bovis, and some carnivores and omnivores had been found to be infected with the disease in northern Michigan, USA. We conducted a multiyear surveillance effort to detect bovine TB in wild species of mammals in the Michigan, USA, outbreak area. From 2002 to 2004, tissue samples from 1,031 individual animals of 32 species were collected, processed, and cultured for M. bovis. Only 10 (1.0%) were culture-positive for M. bovis (five raccoons [Procyon lotor], four opossums [Didelphis virginiana], and one grey fox [Urocyon cinereoargenteus]). We also found two raccoons and four opossums to be positive for Mycobacterium avium. We collected 503 environmental samples from cattle farms recently identified as bovine TB positive; none yielded positive M. bovis culture results. Finally, we used infrared cameras to document wildlife use of four barns in the area. Many avian and mammalian species of wildlife were observed, with raccoons being the most commonly observed species. This surveillance study identified no new wildlife species that should be considered significant reservoirs of bovine TB in the outbreak area in northern Michigan, USA. However, the relatively high, apparent bovine TB prevalence rates in some carnivorous and omnivorous species, their relatively long life spans, and their frequent use of barns, suggests that removal of raccoons, opossums, foxes, and coyotes (Canis latrans) should be considered when a newly infected farm is depopulated of cattle.

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Alpine glaciers have receded substantially over the last century in many regions of the world. Resulting changes in glacial runoff not only affect the hydrological cycle, but can also alter the physical (i.e., turbidity from glacial flour) and biogeochemical properties of downstream ecosystems. Here we compare nutrient concentrations, transparency gradients, algal biomass, and fossil diatom species richness in two sets of high-elevation lakes: those fed by snowpack melt alone (SF lakes) and those fed by both glacial and snowpack meltwaters (GSF lakes). We found that nitrate (NO3-) concentrations in the GSF lakes were 1-2 orders of magnitude higher than in SF lakes. Although nitrogen (N) limitation is common in alpine lakes, algal biomass was lower in highly N-enriched GSF lakes than in the N-poor SF lakes. Contrary to expectations, GSF lakes were more transparent than SF lakes to ultraviolet and equally transparent to photosynthetically active radiation.Sediment diatom assemblages had lower taxonomic richness in the GSF lakes, a feature that has persisted over the last century. Our results demonstrate that the presence of glaciers on alpine watersheds more strongly influences NO3- concentrations in high-elevation lake ecosystems than any other geomorphic or biogeographic characteristic.

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Organic matter quality, expressed as the proportion of chlorophyll a (Chl a) to degraded organic material (i.e. phaeopigments), is known to influence the structure of benthic associations and plays an important role in the functioning of the ecosystem. This study investigates the vertical distribution of microbial biomass, meiofauna and macrofauna with respect to organic matter variation in Ubatuba, Brazil, a southeastern, subtropical coastal area. On three occasions, samples were collected in exposed and sheltered stations, at high and low hydrodynamic conditions. We hypothesize that benthic assemblages will have high meio- and macrofaunal densities and high microbial biomass at the sediment surface at the sheltered site, and lower and vertically homogeneous microbial biomass and densities of meio- and macrofauna are expected at the exposed site. The accumulation of fresh organic matter at the sediment surface was observed at both stations over the three sampling dates, which contributed to the higher densities of meiofauna in the first layers of the sediment column. Macrofauna followed the same trend only at the exposed station, but changes in the number of species, biodiversity and feeding groups were registered for both stations. Microbial biomass increased at the sheltered station over the three sampling dates, whereas at the exposed station, microbial biomass was nearly constant. Physical exposure did not influence organic matter loading at the sites and therefore did not affect overall structure of benthic assemblages, which negates our original hypothesis. Most of the benthic system components reacted to organic matter quality and quantity, but relationships between different-sized organisms (i.e. competition and/or predation) may explain the unchanged microbial profiles at the exposed site and homogeneous vertical distribution of macrofauna at the sheltered site. In conclusion, the high quality of organic matter was a crucial factor in sustaining and regulating the benthic system, but coupled results showed that interactions between micro-, meio- and macrofauna can be highly complex.