639 resultados para enraizamento de estacas


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O sucesso de técnicas biotecnológicas no melhoramento in vitro de Citrus depende diretamente do desenvolvimento de protocolos eficientes para regeneração de plantas. Objetivou-se avaliar o efeito de concentrações de 6-benzilaminopuria (BAP) na organogênese in vitro de limão-'Cravo' e laranja-'Pêra', bem como o efeito do seccionamento do explante em laranja-'Valência'. Para o limão-'Cravo', foram utilizados como explante, segmentos internodais de plântulas germinadas in vitro, cultivados em meio MT e variando-se as concentrações de BAP em 0; 2,5; 5; 7,5 e 10 mg.L-1. Nas laranjas-'Pêra' e 'Valência' os explantes foram segmentos do epicótilo de plântulas germinadas in vitro. Os explantes de laranja-'Pêra' foram cultivados em meio MT variando-se as concentrações de BAP em 0; 1; 2; 3 e 4 mg.L-1. Para a laranja-'Valência', metade dos explantes foram seccionados e cultivados em meio MT acrescido de 1,0 mg.L-1 de BAP. Todas as brotações obtidas foram alongadas no meio de cultura MT + 25 g.L-1 de sacarose + 1 mg.L-1 de ácido giberélico (GA3) e enraizadas no meio MT + 25 g.L-1 de sacarose + 0,5 g.L-1 de carvão ativado + 1 mg.L-1 de ácido naftaleno acético (ANA). O melhor resultado para o número de brotações adventícias foi obtido na concentração 2,5 mg.L-1 de BAP para limão-'Cravo', e nas concentrações 1,0 e 2,0 mg.L-1 de BAP para laranja-'Pêra'. O seccionamento dos explantes favoreceu a organogênese in vitro da laranja-'Valência', porém as brotações apresentaram menor índice de enraizamento.

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Objetivou-se, no presente trabalho, identificar a profundidade de dormência e a velocidade de brotação em gemas de pereira, submetidas a diferentes períodos de frio à temperatura de 4ºC ±1. O experimento foi conduzido na Embrapa-Clima Temperado, em Pelotas, em 1999. Em 1º de junho, foram coletados 50 ramos, na cultivar Carrick, com aproximadamente 30 cm de comprimento. Após, foram divididos em 5 lotes de 10 ramos, sendo 4 mantidos a 4ºC± 1, e um em condições ambiente, constituindo, assim, 5 tratamentos: 0 (Testemunha); 272; 544; 816 e 1088 horas de frio (HF). No final de cada tratamento, os ramos foram divididos em pequenas estacas, contendo apenas uma única gema, sendo, após, armazenados em câmara climática a 25ºC ± 1. Avaliou-se a brotação, considerando-se o estádio de ponta verde. A partir destes dados, calculou-se o tempo médio de brotação (TMB), bem como a percentagem de gemas brotadas, em cada um dos tratamentos. Utilizou-se o índice de velocidade de brotação (IVB), para determinar a eficiência da temperatura na brotação das gemas. A profundidade de dormência, das gemas terminais, diminuiu à medida que se aumentou o período de frio. As gemas axilares não foram influenciadas pelo tempo de exposição ao frio. Com base nos dados do IVB e dos coeficientes angulares, as gemas terminais da cv. Carrick necessitam de 800 horas de frio para completar a brotação, nas condições que foram conduzidos os experimentos.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento in vitro de plântulas de progênies de oito genótipos de bananeira obtidos a partir de cultura de embriões. Os genótipos foram as espécies selvagens Calcutta e Malaccensis (Musa acuminata-AA), Butuhan e França (M. balbisiana-BB) e os híbridos 0304-02, 1304-06, 4252-04 e 9379-09 (M. acuminata-AA). Os embriões foram extraídos de forma asséptica, sendo introduzidos em meio de cultura MS com 30 g L-1 agar, inicialmente em placas de Petri (40 dias) e depois em tubos de ensaio (45 dias). Verificou-se efeito do genótipo no desenvolvimento in vitro dos embriões. As progênies dos genótipos selvagens do grupo BB, seguidos das progênies dos híbridos AA apresentaram maior desenvolvimento para as variáveis estudadas. O protocolo utilizado foi adequado para a cultura de embriões das progênies dos oito genótipos, devendo, no entanto, o período de desenvolvimento in vitro ser reduzido para 30 dias a fim de que o enraizamento não seja muito acentuado.

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O trabalho teve como objetivo avaliar um sistema de micropropagação para a cultivar Prata-Anã, observando-se os principais fatores de eficiência e limitação no processo produtivo da muda. Os explantes foram estabelecidos em meio nutritivo MS, suplementado com 5mg/L de BAP (benzilaminopurina) e 30g/L de sacarose solidificado com 8g/L de ágar e pH ajustado em 5,7. A fase de multiplicação foi composta pelo mesmo meio de cultura e a de enraizamento constituída pela metade da concentração dos sais de MS e de sacarose, sem regulador de crescimento. Perdas por contaminação bacteriana foram maiores durante o estabelecimento in vitro e por fungos, nos dois últimos subcultivos. As maiores taxas de multiplicação ocorreram entre o 4º e o 5º subcultivos e, ao final do processo, observou-se maior proporção de brotos na classe entre 30 e 60mm. Com relação à eficiência da utilização da mão-de-obra no laboratório, observou-se que o processamento diário de frascos por operador foi baixo nas fases de estabelecimento, primeiro subcultivo e enraizamento, quando comparado com as fases de multiplicação exponencial dos explantes. Apesar de não terem sido constatadas perdas na fase de aclimatação, foi observada a ocorrência de 1% do total das plântulas com anomalias morfológicas.

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Com o objetivo de avaliar os efeitos da inoculação micorrízica e da poda de raízes sobre a parte aérea e sistema radicular do porta-enxerto Marubakaido, obtido in vitro, foi conduzido um estudo em câmara de crescimento. A base das plantas micropropagadas foi imersa em ácido indolbutírico e transferida para substrato à base de solo, a fim de ser enraizada ex vitro.Antes ou após a fase de enraizamento (21 dias), inoculou-se uma mistura de isolados de fungos micorrízicos arbusculares, e um terço das plantas sofreu poda de raízes. Após 51 dias, avaliaram-se colonização micorrízica, altura, massa da parte aérea e raízes, e número e comprimento de raízes de diferentes ordens. A porcentagem de colonização radicular foi maior no tratamento inoculado antes do enraizamento, que também teve os maiores valores de incremento em altura e de produção de biomassa da parte aérea. A poda de raízes causou reduções significativas na colonização micorrízica, no crescimento da parte aérea e no desenvolvimento radicular. O comprimento e a ramificação das raízes foram aumentados pela micorrização e diminuídos pela poda. Em conclusão, a poda de raízes é prejudicial e a inoculação micorrízica, antes do enraizamento, é benéfica para a produção de mudas micropropagadas do porta-enxerto Marubakaido.

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A macieira necessita de períodos de baixas temperaturas (4º a 10ºC) no outono e inverno, caso contrário a planta continuará em dormência ou apresentará uma brotação e floração irregular. Sem a ocorrência de baixas temperaturas no outono e inverno, as gemas da macieira continuam em dormência por um maior período. Para mensurar a quantidade de frio necessária para superar a dormência, o método utilizado foi o número de unidades de frio baseado no Modelo Carolina do Norte Modificado. Estacas de 20 a 25 cm de comprimento e estacas de nós isolados receberam zero, 530, 1060 e 1590 unidades de frio durante a dormência. As cultivares testadas foram 'Condessa', 'Baronesa', 'Daiane', 'Imperatriz', 'Gala' e 'Fuji'. As cultivares se diferenciaram quanto ao número de dias para a brotação das gemas, ocorrendo o menor tempo para a brotação quando receberam 1590 unidades de frio, para todas as cultivares, mostrando que há uma relação entre o tempo médio da brotação e a profundidade da dormência. A porcentagem de brotação das gemas foi maior quando as estacas foram submetidas a 1590 unidades de frio, sendo que a cultivar Condessa apresentou o maior percentual de brotação, confirmando as referências que indicam ser esta a cultivar de menor exigência em frio, dentre as estudadas.

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A produção de mudas de frutíferas perenes está baseada na multiplicação vegetativa por manter as características da planta de origem. No pessegueiro, as mudas são obtidas por enxertia de gema ativa. Como não existem relatos de utilização da alporquia na multiplicação do pessegueiro, este trabalho teve como objetivo avaliar sua eficiência na propagação desta frutífera. O experimento foi realizado na Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, nos meses de junho a setembro de 2001 com as cultivares Chirua e Maciel. A alporquia foi realizada em quatro épocas. As plantas, na época I (06-06), apresentavam-se dormentes. Nas demais épocas, apresentavam flores no estádio de balão ou abertas (épocas II e III - 26-06 e 16-07), enquanto, na época IV (08-08), possuíam brotações e frutos em desenvolvimento. Foi retirado um anel entre 1,0 e 1,5 centímetro de largura da casca de cada ramo com um canivete de enxertia. Em cada ferimento, foram colocadas quatro gotas do ácido indolbutírico (3000 mg.L-1). Houve 100% de enraizamento. Em todos os ramos das duas cultivares, ocorreu a formação de raízes vigorosas e em grande número. Nas alporquias realizadas na época I, as raízes apresentaram maior ramificação. Os resultados foram satisfatórios, indicando que o método pode ser utilizado com sucesso no pessegueiro, principalmente em trabalhos de pesquisa que necessitem de um pequeno número de plantas idênticas geneticamente.

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Em estudo que visou controlar a floração natural do abacaxizeiro 'Pérola' com fitorreguladores, nas plantas pulverizadas com 50 e 100 mg L-1 (3 aplicações) do ácido 2-(3-clorofenoxi) propiônico (ACP), foram observadas alterações internas e externas nas folhas. O limbo foliar apresentou ligeiro estrangulamento na porção mediana das folhas 'E' e 'F' e próximo ao ponto de inserção no caule nas C' e 'D'. A cerca de 5-10 cm desse ponto surgiram estruturas similares a calos, que originaram raízes adventícias. A roseta central das plantas apresentou-se torcida, com as folhas mais curtas e largas. Cortes anatômicos permitiram observar, sob microscópio óptico (40X), que as raízes adventícias foram formadas a partir de meristemas nos feixes vasculares (xilema e floema), e que a estrutura anatômica foliar nos pontos de estrangulamento do limbo não foi alterada. Parênquima assimilador formou-se no córtex dessas raízes adventícias, indicando a realização de fotossíntese nesse tecido. A localização das raízes adventícias nas folhas correspondeu às áreas de provável acúmulo do produto pulverizado sobre as plantas. Os efeitos causados pelo ACP neste trabalho sugerem o seu uso em estudos relacionados à indução de enraizamento na propagação vegetativa (convencional e micropropagação) e na formação de calos "in vitro". E servem, também, para orientar novos estudos sobre a inibição da floração natural e seu uso prático, a fim de se evitar danos às plantas.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a dinâmica da dormência de gemas de um ano de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e o inverno, cultivadas em região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em Porto Amazonas-PR, em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas à temperatura de 4 a 7° C. A avaliação da dormência foi realizada pelo teste biológico de estacas de nós isolados (temperatura de 25° C e fotoperíodo de 16 horas) por meio dos parâmetros: tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF), taxa de brotações vigorosas (TBV) e tempo médio para aparecimento de folhas abertas (TMFA). A dormência mais intensa das gemas de um ano ocorreu em 12 de julho. A aplicação de 1.440 horas de frio suplementar de 4 a 7° C foi efetivo para a redução do tempo médio de brotação das gemas. A utilização da variável TBV nos testes de estacas de nós isolados foi uma importante forma de avaliação da capacidade real de desenvolvimento da gema, diminuindo-se a interferência do corte da estaca como estimulador de início de desenvolvimento.

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No Brasil, a falta de porta-enxertos para as Prunáceas, principalmente de origem clonal, tem incentivado a seleção de novas variedades e o uso de técnicas de cultura in vitro para a propagação. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de multiplicação in vitro do porta-enxerto 'Carelli' sob efeito de diferentes concentrações da citocinina 6-benzilaminopurina (BAP). Segmentos nodais com 0,5 cm de comprimento foram inoculados em meio de cultura de Lepoivre, suplementado com 0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg.L-1 BAP. Estes segmentos nodais são oriundos de plântulas preestabelecidas in vitro, após duas subculturas em meio de cultura de Lepoivre, suplementado com 0,5 mg.L-1 de BAP. As avaliações para número de brotos por explante e altura média das brotações foram realizadas após 21 dias de cultura in vitro. Os resultados mostraram que os tratamentos com BAP não apresentaram diferenças significativas entre si. A taxa média de multiplicação foi de 3,3 a 3,4 brotos por explante. O tratamento sem adição de BAP não apresentou a formação de brotações axilares, mas resultou em brotos com maior altura média (16,2 mm). O uso de BAP afetou significativamente a altura das brotações, e o acréscimo nas suas concentrações reduziu o comprimento das mesmas. Concentrações de BAP superiores a 1,0 mg.L-1de BAP reduziram o comprimento das brotações e promoveram hiperidricidade. O uso de 0,5 mg.L-1 de BAP promoveu a formação de 3,3 brotos por explante com 11,0 mm de altura média, em condições adequadas para o enraizamento.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a dinâmica da dormência de gemas em ramos de dois anos de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e inverno, cultivadas em Porto Amazonas - PR, região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas, à temperatura de 4 a 7° C. A avaliação da dormência foi realizada pelo teste biológico de estacas de nós isolados (temperatura de 25° C e fotoperíodo de 16 horas) por meio dos parâmetros: tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF), taxa de brotações vigorosas (TBV) e tempo médio para aparecimento de folhas abertas (TMFA). A dormência mais intensa de gemas de dois anos ocorre no final de maio, com oscilações até o início de agosto. A aplicação de 1.440 horas de frio suplementar de 4 a 7° C altera a dinâmica da dormência das gemas de dois anos, reduzindo o seu tempo médio de brotação. Uma vez propiciada a brotação de gemas não-dormentes de dois anos, as mesmas possuem boa capacidade para se desenvolver.

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Com objetivo de avaliar a capacidade de propagação vegetativa de Dovyalis sp. pelo método da alporquia, realizou-se o presente trabalho. Foram utilizados ramos com cerca de 50 centímetros, os quais receberam os tratamentos: 0; 1.000; 3.000; 5.000 e 7.000 mg/kg de ácido indolbutírico (AIB) diluídos em lanolina, em duas épocas do ano: outono e primavera. No outono, considerou-se como subparcelas as localizações dos alporques por toda a planta, analisando-as como alporques da parte superior e inferior da copa e das faces norte e sul da planta. Na primavera, por insuficiência de ramos, apenas foram consideradas as doses com AIB. Nas épocas estudadas, o outono foi a que demonstrou maior percentagem de enraizamento e número de raízes (93,93 e 10,26 %, respectivamente). Obteve-se que o enraizamento independe da posição do ramo na planta, para esta época. O maior comprimento de raízes foi obtido na primavera.

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O presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito da benzilaminopurina e do ácido giberélico, bem como a forma de aplicação destes, na produção de brotos laterais de mamoeiro. Foram utilizados mamoeiros 'Sunrise Solo' e os reguladores vegetais benzilaminopurina (BAP) e ácido giberélico (GA), na concentração de 500 mg.L-1. As formas de aplicação de BAP + GA estudadas foram: pulverização; pasta de lanolina; injeção; completo, que consistiu na utilização de todas as formas de aplicação, e o controle, constituído pela ausência de aplicação de reguladores. Foram realizadas três aplicações semanais dos reguladores em cada forma de aplicação, sendo eliminado o meristema apical de todas as plantas após a última aplicação. O comprimento e o diâmetro dos brotos laterais foram avaliados aos 30; 55 e 86 dias após a retirada da gema apical. O uso de reguladores favoreceu a produção de brotos laterais. A pulverização apresentou os melhores resultados tanto em relação ao número de brotos obtidos quanto à conformação das estacas, seguida pela injeção e pasta de lanolina.

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O sucesso de técnicas biotecnológicas no melhoramento in vitro de citros está condicionado à existência prévia de uma metodologia eficiente de regeneração de plantas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um sistema para regeneração de plantas in vitro, via organogênese de tangerina Cleópatra (Citrus reshni Hort. Ex Tan.). Experimentos avaliando concentrações de BAP (benzilaminopurina) e condições de cultivo, posição e polaridade do segmento de epicótilo, no meio de cultura, foram desenvolvidos para maximizar a regeneração. Para a indução das brotações, segmentos de epicótilo (1,0 cm de comprimento) foram cultivados em meio de cultura MT (Murashige & Tucker, 1969). Após 45 dias, foram avaliados: percentual de explantes responsivos e nº. de gemas/ explante responsivo. Para enraizamento, foram utilizados os meios MT e MT/2, com ou sem ANA (ácido naftalenoacético) na concentração 1,0 mg L-1. Após 60 dias, avaliou-se o percentual de brotos que emitiram raízes. A máxima proliferação de gemas foi obtida em condições de escuro, por 30 dias, utilizando-se da concentração 2,0 mg L-1 de BAP. Não houve efeito significativo da posição do explante na resposta organogenética. Os segmentos apicais e mediais mostraram-se mais eficientes que os basais. A concentração de 1,0 mg L-1 de BAP com o cultivo em condições de escuro, por 30 dias, na fase de indução de brotações combinada com ausência de auxina no meio MT/2, na fase de indução de raízes, assegurou melhor índice de enraizamento dos brotos regenerados.

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A micropropagação de anonáceas tem sido limitada pela abscisão foliar precoce nas brotações, o que dificulta a manutenção e o desenvolvimento das plantas in vitro. Esse fato se deve, principalmente, ao acúmulo de etileno nos tubos fechados e à relação etileno/citocinina nas folhas. Assim sendo, avaliaram-se o efeito de fontes de citocinina sobre o retardo da senescência foliar em brotações de Annona glabra L. e suas implicações sobre o seu desenvolvimento. Segmentos nodais foram cultivados em tubo de ensaio contendo 15 mL do meio WPM, suplementado com 30g L-1 de sacarose, 500mg L-1 de benomyl e 1g L-1 de carvão ativado. A esse meio adicionaram-se 6-benzilaminopurina, thidiazuron, cinetina e zeatina, todos na concentração de 1mg L-1. Decorridos 45 dias após a inoculação, plantas foram submetidas à senescência em ambiente escuro, por um período de 9 dias, coletando-se folhas a cada três dias para quantificação de clorofila "a", clorofila "b", carotenóides, proteínas e açúcares solúveis totais. No final das fases de multiplicação e enraizamento, quantificaram-se a matéria seca, a área foliar e o número de folhas que sofreram abscisão nas plantas que não foram submetidas à senescência. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, sendo que cada período de senescência constituiu um bloco, com quatro repetições por tratamento. Os resultados mostraram que cinetina e zeatina, seguidas de thidiazuron e 6-benzilaminopurina, preservam maior teor de clorofilas "a", "b" e de carotenóides durante todo o período de senescência induzida. 6-benzilaminopurina e cinetina promoveram maior retenção da área foliar durante as fases de multiplicação e enraizamento de Annona glabra L.